Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar.

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 15

    No apê do tio Itachi!

    Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Violência

    Yo/

    Voltando das cinzas aqui pra att a fic u.u

    Boa leitura!

    Câmera ligada:

    — Yo minna! Não, eu não sou quem vocês estão pensando! — advertiu com sua poker face. — Eu sou mais fofo, mais inteligente e muito mais sexy que ele, eu merecia ser o protagonista dessa história! — afirmou inexpressivo.

    — Ita-chibi! — gritou correndo em direção ao outro. — Eu já te disse que não é pra brincar com a minha câmera. Humpf! — tomou o aparelho das mãos do mais velho e pigarreou. — Oi pessoal! Dessa vez não é o Ita-chibi que tá na minha casa, eu é que estou na casa dele! Sim, hoje o Sasuke-kun teve de sair em missão com o time Taka e me mandou pra passar alguns dias na casa do tio Itachi! Portanto, não tenho atualizações sobre a minha missão... Sendo assim, até mais minna! — despediu-se sorridente.

    Desligou a câmera.

    (...)

    Algumas horas antes...

    O moreno escreveu um bilhete, amarrou ao pé da ave e enviou-a para o irmão, na cidade:

    — Né, Sasuke-kun... Pra que você escreveu aquilo, aliás, o que foi que você escreveu? — indagou curioso.

    — Aquela pequena carta foi um pedido meu ao nii-san... Preciso que ele fique com você por alguns dias, pois sairei em missão e não terei como cuidar de ti! — respondeu indiferente. — Só espero que não demore muito para a resposta dele chegar...

    — Hum... Engraçado, nós temos TV, câmera digital, eu já falei uma vez por telefone e vocês ainda insistem em mandar mensagens via pássaros... Vai entender... — olhou para o lado entediado.

    — Hum... Oh, o falcão já está retornando! — apontou pela janela, surpreso.

    — Ah... Ele me ignorou! — olhou irritado para o maior. — Mas né, esse pássaro não está voando rápido demais? Tipo, para uma ave atingir essa velocidade ela... — calou-se arregalando os olhos. Do rabo do falcão decrépito emanava uma forte luz amarelada.

    — É... Ele está vindo muito rápi... — foi interrompido pelo impacto.

    A ave a toda velocidade adentrou a janela atingindo em cheio o Uchiha que voou chocando-se de costas contra a parede.

    — Bom... Aqui está a resposta! — ele pegou o papel amarrado ao pé da ave e assoprou as penas do bichinho para apagar o fogo.

    O rapaz pôs-se de pé e caminhou até o canto da sala, colocando o pássaro sobre o poleiro e seguiu até o menor:

    — Sasuke-chi... Ele aceitou cuidar de você por alguns dias! Vamos, arrume suas coisas que daqui a pouco te levarei pra lá! — avisou saindo do cômodo.

    — Tá certo... — concordou se levantando e indo até o quarto apanhar seus pertences.

    Meia hora depois...

    — Monstrinho... Você já está pronto? — inquiriu impaciente.

    — Sim, já estou indo! — informou pegando sua pequena trouxa de roupas e correndo até perto do maior.

    — Ótimo, vamos! — pegou o alter ego e o colocou sobre o ombro e saiu da casa.

    Caminharam pela floresta por quase uma hora e finalmente chegaram na cidade. Ainda havia pouco movimento pelas ruas por causa do horário, afinal, ainda eram oito horas da manhã. Chegaram no prédio indicado no bilhete e adentraram o mesmo:

    — Vejamos... — o garoto abriu o papel amassado. — Apartamento número... Quarenta e sete! — observou procurando pelo corredor.

    Enquanto isso dentro do apê do Uchiha mais velho:

    — Filhote! Levanta, já são oito horas... — gritou o moreno caminhando pelo corredor, indo até a cozinha.

    — Nha... Só mais dez minutinhos... — o pequeno respondeu manhoso, dormindo outra vez.

    O jovem colocou o seu avental cor-de-rosa, seguiu até o fogão e começou preparar o café da manhã, o cheirinho do bacon caindo no óleo quente rapidamente espalhou por todo o apartamento:

    — Kyahhh! Já acordei! — avisou um baixinho rechonchudo se levantando correndo da cama e perseguindo o cheiro da comida até a cozinha.

    Itachi sorriu para o chibi que, ainda com os olhos inchados, os cabelos bagunçados, parado a sua frente, derramava litros de baba no chão. De repente ouviram bater na porta:

    — Devem ser eles... Filhote vá lá abrir a porta! — pediu quebrando os ovos ao lado do bacon, na frigideira.

    — Certo!

    O mini redondo foi correndo e capotou rolando no chão por alguns segundos e logo se pôs de pé outra vez. Subiu numa corda que ficava ao lado da porta, para que alcançasse a corrente do trinco. Abriu a porta e deu de cara com os mais novos:

    — Ohayou, tiozinho tolo e alter ego tolo do tiozinho tolo! — saudou ainda pendurado na corda.

    — Vish... Teve tolo demais nessa frase... — o pequeno olhou para o lado.

    — Eh... Ohayou rolha de poço! — retrucou o moreno entediado adentrando o apartamento.

    — Olá Sasuke, você chegou na hora certa... — comentou o primogênito organizando a mesa. — Tome café da manhã conosco, irmãozinho! — sugeriu sorridente.

    — Não posso! Estou com pressa... — pegou o chibi em seu ombro e o colocou sobre uma cadeira ao redor da mesa. — Comporte-se monstrinho... Obrigado por se responsabilizar pelo Sasuke-chi, nii-san! Assim que terminar, eu virei buscá-lo! — avisou correndo até a porta e saindo de lá.

    — É... Hoje a Akatsuki não me solicitou em nenhuma missão... Então seremos apenas eu e os alter egos! — sentou-se à mesa. — Enfim, vamos comer! — serviu para os dois menores. — Itadakimasu! — bateu as mãos e começou a comer sendo imitado pelos pequeninos.

    Após o café...

    — Filhote e Sasuke-chi... Vão escovar os dentes! — ordenou se levantando e começando a retirar a mesa.

    — Certo! — acataram ambos os mini em uníssono.

    Mais tarde naquele dia...

    Itachi estava cochilando, deitado sobre o sofá da sala, enquanto os tampinhas desenhavam numa grande folha de papel, sobre a mesinha de centro:

    — Né, Ita-chibi... Essa é a primeira vez que eu venho na sua casa! Você tem amigos pela vizinhança? — indagou curioso.

    — Ah... Mais ou menos! — contou com sua cara de tédio costumeira.

    — Que legal... Eu moro naquela casa isolada no meio da floresta, por isso vivo tendo de brincar sozinho, mas me conta... Quem são os seus amigos? — perguntou com os olhinhos brilhando.

    — Olha só... Você não vai querer conhecê-los, eles são... Esquisitos! — comentou olhando para o lado.

    — Kyah... Eu quero conhecê-los sim! Apresente-me para eles! — pediu com carinha de cão abandonado.

    — Ai, ai... Tá certo então, mas depois não venha me dizer que eu não te avisei! — advertiu desistente.

    — Yoshi! Vamos lá... — se levantou e desceu da mesa.

    — PAIÊ! — berrou o menor assustando o maior.

    — O quê? Quando? Onde tá pegando fogo? — indagou com os olhos arregalados e vermelhos.

    — Relaxa pai, é só o seu filhote sedução aqui que está te chamando... — avisou com um olhar sexy.

    — Ufa... — suspirou levando a mão ao coração acelerado. — Pois então, diga gorduchinho sedutor! — sugeriu rindo da expressão do chibi.

    — Nha... Só queria te avisar que vamos brincar lá fora, irei apresentar o Sasuke-chi aos colegas da vizinhança! — informou descendo da mesa também.

    — Vish... Né, Filhote! A turminha daqui do prédio é meio intensa, será que o alter ego do meu irmãozinho irá se dar bem com eles? — inquiriu preocupado.

    — Ora, como vou saber? Eu lá tenho bola de cristal por acaso, pai? — indagou com sua poker face. — Se ele vai se dar bem ou não, só Deus sabe... Mas isso é problema dele, afinal, ele que tá insistindo!

    — Ai, ai... Olha lá, hein? Se começarem a judiar dele é pra você vir me chamar, certo? — perguntou sério.

    — Tá certo! Vamos Sasuke-chi, papai deixou! — seguiu até o outro.

    — Kyahhh! Vai ser muito divertido, né? — indagou com brilho nos olhos.

    — Ah... Claro, claro... Vai ser MUITO divertido! Ou pelo menos eu espero que seja! — comentou desinteressado, olhando para o lado.

    Os pequenos saíram do apê e começaram a caminhar pelo corredor. Alguns minutos depois, ao passarem em frente à uma das portas de outros apartamentos escutaram um estrondo, parecido com o barulho de uma explosão. Segundos depois a porta se abriu e junto com muita fumaça, de dentro saiu um certo chibi loirinho tossindo:

    — Cof... Cof... PORRA PAI... — aos berros o pequeno se virou para a porta. — Tu explodiu essa cozinha de novo, seu MERDA! — ralhou enfurecido.

    — Ah... Cale essa boca seu nojentinho, vá passear por aí enquanto eu arrumo as coisas aqui, hum! — ordenou batendo a porta na cara do menor.

    — DESGRAÇADO! Você me paga, seu filho da puta! — xingou vermelho de raiva, porém, logo deu de costas. — Droga... Quem esse cara pensa que é? Eu explodo as coisas também, mas não causo todo esse caos! — olhou para o lado irritado.

    — Vish... Lá vem o primeiro meliante! — falou o redondinho entediado.

    — Qual é? — indagou o alter ego exasperado, fazendo cara de mau.

    — Bom! Deixa eu te apresentar então, né... Sasuke-chi, Deidei-chi... Deidei-chi, Sasuke-chi! Porra, isso é muito “chi”! — apresentou os dois.

    — Ah... Eu o conheço da escola! — lembrou o moreninho apontando para o loirinho.

    — Essa parada aê! — confirmou o explosivo.

    — É... De fato, você já deve ter visto todos os “coleguinhas” aqui do prédio lá na escola, afinal, a maior parte dos moradores daqui são membros da Akatsuki! — anunciou com sua poker face.

    — Que tenso... Todos da Akatsuki? — engoliu a seco.

    — É... Foi por isso que te disse que não iria querer conhecê-los, tá vendo só como são esquisitos? E olha que encontramos apenas o primeiro! — advertiu entediado.

    — Hey, não falem como se eu não estivesse aqui! Seu balofo! Tu também é membro da Akatsuki, esqueceu? Seu esquisitão! — vociferou o pequeno com as veias saltitando na pele.

    — Báh! Que seja... Hoje será um longo dia! — suspirou amargamente o pequeno mais velho.

    Apesar dos apesares, Sasuke-chi queria ser apresentado a todos os amiguinhos do Ita-chibi, porém, mal ele sabia que estava prestes a cair em maus lençóis nesta missão!

    Continua...


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