Heróis também podem sangrar.

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 22

    O abismo que nos separa.

    Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Hello o/

    Mais um capítulo *O* As coisas estão começando a esquentar xD

    Boa leitura ;3

    A solidão nem sempre é causada pela ausência de pessoas ao seu redor, às vezes ela é sentenciada pela ausência dos próprios sentimentos de quem a sente para com as pessoas que estão a sua volta!

    (...)

    tempo passou; as férias, o reencontro do time sete, a pousada, tudo havia ficado no passado. A guerra felizmente, também já havia se tornado apenas uma amarga lembrança na mente de todos. Sim, a união shinobi, mesmo que por pouco, havia saído vitoriosa. Uma vitória almejada, suada e cheia de perdas, que muitas das terríveis cenas do campo de batalha, eles levariam cravadas em suas mentes pelo resto de suas vidas.

    Talvez, agora quem sabe teriam um descanso, mesmo que momentâneo, afinal, sonhar com um pouco de paz não é lá algo ruim, muito pelo contrário, é um sonho maravilhoso, ainda mais para aqueles que, há muito não podiam se dar ao luxo de tê-la para si.

    O mundo ninja estava realmente agitado. As vilas shinobis, após alguns dias, voltavam a todo vapor para o batente, especialmente Konohagakure que, ainda se recuperava de tudo, porém, tinha bons motivos para estar otimista. A Hokage, felizmente havia sobrevivido, assim como todos os outros Kages. No fim, tudo aos poucos estava voltando a ser como era antes, porém, como na vida nem tudo são flores, a tristeza ainda pesava sobre os ombros daqueles que ficaram e ainda havia muitas pessoas no centro médico da vila.

    A luz daquela manhã, tímida, adentrava pelas vidraças, iluminando um pouco o lugar. A morena de olhos perolados, com algumas flores em mãos, descalça, caminhava a passos lentos pelo corredor do segundo andar do hospital de Konoha. Assim que chegou ao térreo, encontrou Sakura que estava na recepção, com sua expressão vazia, que havia se tornado rotineira para ela:

    — Sakura-chan?! — inquiriu baixo, com medo de ecoar sua voz pelo local tão silencioso.

    — Hum? — a rosada deixou de escrever na prancheta que tinha em mãos e olhou para a outra.

    — Eu queria ver o Naruto-kun! Soube que ele melhorou... — ela disse acanhada.

    — Nossa, vejo que você também já está melhor! — observou a amiga dos pés a cabeça, ainda haviam alguns curativos espalhados pelo corpo dela. — Tudo bem, Hina! Toma o número do quarto dele — entregou um pequeno papel para Hinata. — Pode ir lá! — sorriu.

    — Obrigada! Er... Sakura, você realmente está bem para trabalhar? — indagou, preocupada com a amiga que assim como ela, também estava cheia de hematomas e curativos pelo corpo.

    — Fique tranquila! Eu sou de ferro! — brincou, num tom divertido arrancando uma gargalhada da morena, que conteve rapidamente, envergonhada.

    — B-Bom! Eu já vou indo! — gaguejou, dando as costas à outra e seguindo novamente para o segundo andar.

    A rosada assentiu e voltou a escrever. Hinata, ansiosa pelo reencontro, a cada passo sentia o coração acelerar cada vez mais.

    Antes do começo daquela guerra, ela havia sido obrigada a se distanciar dele, pois o mesmo estava sendo protegido pela Hokage que o mandou para a ilha da tartaruga. Honestamente, entre os dois não era mais como antes, depois que voltaram da pousada, tudo havia voltado a ser como na infância. Ambos não se tratavam mais como namorados, e a morena, tímida, não tinha coragem de perguntar absolutamente nada, apenas se conformava com aquilo. No entanto, no meio da guerra, quando o loiro segurou sua mão, foi o necessário para lhe dar força, força o suficiente para encará-lo e perguntar-lhe todos os porquês que sondavam a sua mente. Sim, para que não travasse na hora, entraria de uma vez e vomitaria todas as suas dúvidas sobre o rapaz.

    Aproximando-se da porta, ela respirou fundo e levou a mão à maçaneta, quando ao girá-la, topou cara a cara com Naruto que estava atrás da porta com sua mão, também na maçaneta:

    Ela corou na hora, arregalou os olhos, sentiu os lábios secarem, faltou-lhe a voz, faltou-lhe o ar. O suor gelado escorreu pelo seu rosto seguindo até o pescoço, as pernas, trêmulas, não mais suportaram o seu peso, cedendo e levando-a ao chão, sentando-se. Sem saber o que improvisar, sem escapatórias, sentindo-se um animalzinho indefeso e encurralado, ela não teve outra opção, do nada, pôs-se a chorar!

    O loiro, pasmo, confuso, agachou-se frente a ela, e levou suas mãos ao rosto delicado, limpando suas lágrimas. Cabisbaixa, ela teve seu rosto erguido delicadamente pelo rapaz, fitando profundamente naqueles olhos azuis, que penetrantes, invadiam os seus próprios:

    — O que aconteceu Hina? — indagou sério.

    — E-Eu, e-eu fiz alguma c-coisa ruim pra v-você... N-Naruto-kun?! — inquiriu entre soluços.

    — C-Como assim Hinata? Eu não... — olhava transtornado para a garota, sentia um nó em sua mente.

    — V-Você não gosta mais de mim? — perguntou engolindo o choro.

    — Porque você tá me perguntando isso?

    — Depois daquela vez que saímos de férias, eu e você... Você não parece... Não somos mais namo... namo... — o rosto ruborizou ainda mais. — Não estamos mais juntos? O que é esse abismo entre nós?

    — Hãn?! — o loiro também ficou vermelho. — S-Sabe Hina, é que... Bom! Sei lá, eu fiquei meio que... Eh... Como eu posso dizer... — ele tentava reunir palavras.

    — Envergonhado?! — ela inquiriu sugerindo a palavra.

    — N-Não é isso! Bem, é que, sei lá, depois de tudo aquilo, eu... — suspirou pesadamente e se sentou no chão, abaixando a cabeça. — Hina, você merece coisa melhor que eu! Eu havia jurado à Neji que te protegeria e acabei deixando que te machucassem daquela vez e para que não bastasse, no meio da guerra também, você arriscou sua vida por mim e eu... Eu não sei o que teria feito se você tivesse morrido. No fim o seu primo acabou te protegendo como sempre fez e eu não consegui...

    — Naruto-kun! Bem ou mal, eu sei me cuidar sozinha! O que importa é que eu estou bem! Neji nii-san sempre esteve zelando por mim e eu sempre irei me lembrar do que ele fez por mim! — ela disse com o olhar entristecido, se recordando do moreno. — Sabe... O meu a-amor por você não depende de proteção! Ele depende apenas de sua reciprocidade, do seu coração!

    — H-Hinata! — os olhos encheram-se de lágrimas. — Me desculpa!

    Ele a abraçou, ela o acolheu em seus braços. Ambos assim, sentados no chão, próximo a soleira da porta daquele quarto de hospital, permaneceram por algum tempo.

    (...)

    Na praça, a caixa de areia vazia, ainda era muito cedo e as crianças ainda não haviam acordado para brincar. No balanço, sentada, solitária, a garota de coques fitava o nada com os pensamentos distantes dali. O garoto, caminhando com os braços em plena manhã, passava por perto e a avistou:

    — Tenten! — chamou se aproximando.

    — Hum? Lee?! — ela o olhou inexpressiva.

    — Vamos! Antes precisamos passar na floricultura da família Yamanaka! — ele passou a caminhar normalmente.

    — Sim... — ela se levantou do balanço e seguiu até o amigo. — Vamos! — passou a andar ao lado dele.

    O caminho manteve-se silencioso, pelas ruas desertas daquele horário, dava para se ouvir o som do vento dançando com as folhas secas do chão e balançando as das árvores.

    Chegando à floricultura, a loira, ainda com alguns curativos pelo corpo e rosto, os olhos vermelhos e inchados, certamente de tanto chorar, pela morte de seu pai, arrumava alguns ramalhetes e preparava algumas coroas para os vários funerais que aconteceriam naquele dia:

    — Ohayou Ino-chan?! — saudou a amiga que até então não tinha percebido a sua presença.

    — Hãn? Bom dia Tenten, Lee! — olhou brevemente para a amiga, voltando em seguida sua atenção para o que fazia. — Vocês vieram buscar as flores, certo? Elas estão aí em cima do balcão! — ela informou.

    — Ah, obrigada! — a morena virou-se para o lado, pegou as singelas flores brancas e colocou o dinheiro sobre o balcão. — Até mais! — despediu-se, deixando o local. — Vamos Lee!

    — Certo!

    Os dois chegaram ao centro médico de Konoha e se aproximaram da recepção. Observaram que não havia ninguém ali, então se sentaram nas cadeiras disponíveis da sala de espera. Passou-se alguns minutos e finalmente escutaram passos se aproximando dali, provavelmente algum funcionário do local:

    — Hãn?! Tenten? Lee-san? Bom dia! — saudou a rosada que carregava uma caixa de papelão com alguns frascos vazios dentro da mesma, deixando-a sobre uma cadeira atrás do balcão da recepção. — Vocês vieram... — foi interrompida.

    — Não Sakura-san! Dessa vez as flores não são para você! — disse Lee.

    — Hãn?! — a rosada o olhou com um ponto de interrogação em sua mente.

    — Aff, Lee, fica quieto aí! Nós viemos visitá-lo! Ele agora já pode receber visitas, certo? — indagou inexpressiva.

    — Ah, sim! — ela procurou por um papel sobre a mesa. — Aqui! Pegue, esse é o número do quarto! — entregou para a outra.

    — Obrigada Sakura! Vamos lá então! Até! — despediu-se da amiga. — Venha você também Lee! — puxou o outro pela gola da camisa.

    — Até mais, Sakura-san! — despediu-se acenando para ela.

    — Tenten! — chamou a outra, que se virou para trás, interrompendo seus passos.

    — Diga, Sakura!

    — Desculpa! Foi o máximo que nós pudemos fazer por ele! — abaixou a cabeça.

    — Não foi sua culpa! Nós agradecemos por tudo o que vocês fizeram! — ela curvou-se em sinal de gratidão sendo seguida pelo outro.

    — É isso mesmo que ela disse, Sakura-san! Estamos realmente gratos por isso! — reforçou o rapaz.

    A rosada então sorriu, vendo os dois dar as costas e seguirem até as escadas, logo voltando a seus afazeres.

    Eles caminharam pelo corredor e finalmente chegaram até a porta, Tenten levou a mão à maçaneta, abrindo a mesma. O silêncio daquele quarto era quebrado apenas pelo som dos batimentos cardíacos sendo marcados pelo aparelho. Aproximaram-se do leito, o moreno de olhos fechados e expressão vazia, parecia apenas dormir, porém, de fato, não era isso. Salvo da morte graças aos esforços de Tsunade, auxiliada por Shizune e Sakura, que começaram o procedimento a tempo de ressuscitá-lo, ainda no meio do campo de batalha, no entanto, da morte, ele havia sido levado para um coma. Um coma que não se sabia quando iria despertar. Poderia ser hoje, amanhã, ou até demorar semanas, dias, meses e até anos. No entanto, a esperança ainda pairava ao redor de seus amigos e companheiros devotados.

    A morena se aproximou da cama sentando-se na beirada da mesma. Levou uma de suas mãos até o rosto do garoto, retirando alguns fios de cabelos sobre a face do mesmo e colocando-os atrás de sua orelha:

    — Neji?! Quando você irá acordar para irmos treinar novamente? — perguntou engolindo o choro.

    — Tenten! Neji é um cara forte! Acredite nele! — pediu o outro tomando as flores dela e colocando-as no vaso sobre uma pequena mesa que havia ali, ao lado do leito hospitalar, escondendo suas próprias lágrimas.

    — É... Você está certo, Lee! — ela depositou um terno beijo sobre a testa do rapaz.

    (...)

    O dia parecia tão longo, as horas demoravam a passar. Várias pessoas nos funerais, despedindo-se de amigos e familiares, enquanto outros já haviam voltado ao trabalho.

    Sakura apenas pensava em ajudar a todos ao máximo possível, no entanto, não havia mais o que fazer. Todos os pacientes já estavam estabilizados, fora que os que estavam em estado mais crítico dispunham de algumas “enfermeiras” que cuidavam deles. Assim a rosada estava ficando mais na recepção, que por sua vez estava sem recepcionista naquele momento.

    Tentava distrair-se com outras coisas, mesmo que insignificantes. Buscava olvidar-se daquela pessoa. Sim! Aquele que detinha em sua posse o sentimento mais forte e profundo que ela fora capaz de sentir por alguém em toda a sua vida.

    Na guerra, ele e, por incrível que pareça, Orochimaru que havia ressuscitado os antigos Hokages, haviam se aliado à aliança shinobi e ajudado a vencer aquela guerra. No entanto, mesmo que tudo tivesse no fim, de certa forma acabado bem, ele ainda tinha mágoas para com a sua vila natal e a escuridão Uchiha ainda assombrava o seu confuso coração. Mesmo após conversar com Hashirama, não estava disposto a voltar e ser submetido a julgamento por aqueles que no passado lhe tiraram tudo e que mesmo assim, andavam tranquilamente sob a luz do sol.

    Todavia, certamente, era o seu orgulho que estava pesando em seus ombros acima de tudo. Deixando a ex-companheira de time a par de tudo isso, ele havia sumido e Sakura, mais uma vez, deteria apenas as suas lembranças, no entanto, dessa vez doía mais. Afinal, não mais era por vingança, tampouco por ódio. Agora o que o impedia de voltar para o aconchego de seu velho lar, era o seu orgulho, o que despedaçou ainda mais o pouquinho de esperança que a garota ainda cultivava em seu coração para com uma reciprocidade de carinho e afeto por parte de Sasuke.

    Sim! Não podia se dar ao luxo de reclamar. No fim das contas, preocupada, a única coisa que podia fazer era mantê-lo em sua mente, mesmo que tentasse não pensar nele. Para que ele, por todo o sempre, pudesse ter um lugar para aonde voltar.

    A noite finalmente havia chegado, seu turno havia acabado. Shizune, que passaria o turno da noite na recepção, adentrou o local e seguiu até o balcão:

    — Sakura! Obrigada pelo trabalho. Você já está dispensada! — deixou suas coisas sobre a mesa, puxando a cadeira para se sentar.

    — Wakatta, Shizune-senpai! — obedeceu, a rosada que já estava com suas coisas arrumadas. — Deixo o resto com você! Tenha um bom trabalho! — ela saiu dali.

    À noite, assim como a manhã, estava silenciosa, o som do vento dançando com as folhas, que mais cedo era tranquilizador, à noite tornava-se assustador. A passos lentos, caminhava pelas ruas vazias da vila. Em sua residência, provavelmente, seus pais já estavam dormindo. Tinha em mente, que em breves minutos adentraria a sua casa sem fazer barulho, pegaria a sua janta no forno e guardaria na geladeira por conta de sua falta de apetite, iria para o seu quarto e ficaria escrevendo ou lendo alguma coisa horas a fio esperando o sono vir. Porém, mal ela sabia que o que realmente aconteceria nos próximos minutos fosse tão diferente do que ela imaginava.

    Ao virar numa esquina, faltando apenas duas quadras para chegar em casa, veio a sensação estranha. Um arrepio lhe subiu pela espinha e o vento que começava a ganhar força bagunçava todo o seu cabelo, que vez ou outra bloqueava-lhe a visão. Aquela presença, aquela aura, era tão familiar, podia até mesmo reconhecer o som dos passos que se aproximavam por detrás de si. No entanto, incrédula consigo mesma, tinha em mente que aquela era mais uma das peças que sua própria mente a pregava. Entretanto, ao ouvir o som daqueles passos cessarem, a curiosidade, mesmo que considerasse aquilo tão bobo, lhe forçou a virar-se para trás.

    O coração acelerou, os olhos arregalaram, a boca entreaberta secou. Sacudiu a cabeça achando que era mentira, mas não saia dali, não se mexia, apenas a olhava. O dono daqueles olhos que rubros, brilhavam respondendo à luz da lua, fitavam-na, logo voltando a serem negros outra vez. Sim, era aquela pessoa que estava parada no meio da rua naquela hora da noite. Tinha que ser! Não podia a sua mente está-la enganando de tal forma que a fizesse ver coisas irreais. No entanto, com medo de que ao proferir alguma palavra, aquela imagem se dissolvesse como num sonho, ela não conseguia ter reação alguma. Apenas olhava-o, calada e então veio a surpresa.

    Ele se aproximou um pouco mais, no entanto manteve-se um pouco longe da garota:

    — Você... — ela disse pasma. — O que... — foi interrompida.

    — Shhh! — ele levou o dedo indicador aos lábios, pedindo pelo silêncio dela. — Eu vim apenas para ver você! — o rapaz então cruzou os braços e deu de costas. — Vejo que está bem... Que bom!

    — Você já vai? Porque não se aproximou um pouco mais? — ela indagou entristecida.

    O rapaz então virou-se novamente para a garota :

    — Está vendo Sakura?! — ele gesticulou com a mão, mostrando o espaço. — Essa distância é como o abismo que nos separa! Ou talvez, seja como a enorme montanha que há entre nós dois — ele esclareceu com sarcasmo, virando-se novamente e começando a caminhar a passos lentos.

    — Hey, shiboni! — ela chamou alto, evitando pronunciar o nome do moreno. Ele parou, no entanto, permaneceu de costas para ela. — Sabia que, se eu acumular chakra em meus punhos, sou capaz de partir uma montanha ao meio? — ela provocou.

    O rapaz riu internamente, deixando escapar apenas um sorriso no canto dos lábios, entretanto, a ignorou e prosseguiu seu caminho, logo diluindo-se em fumaça e sumindo do campo de vista da garota.

    O pobre coração que sofria de amor não correspondido, aos poucos se acalmava, voltando ao seu ritmo normal. A expressão que antes, estava vazia, agora não conseguia se desfazer do enorme sorriso que estampava. Talvez fosse aquele pouquinho de esperança que ela achava que tinha se despedaçado, que, no entanto, agora havia voltado a cultivar com muito amor e dedicação.

    Naquele momento, ao contrário de alguns minutos atrás, tinha em mente que; em breves minutos adentraria a sua casa sem fazer barulho, nem se lembraria da janta no forno, iria rapidamente para o seu quarto, jogaria todos os seus livros em um canto qualquer, se jogaria sobre sua cama e fitando o teto, sonharia acordada a noite toda. O que ela sabia que lhe faria muito mal, pois no dia seguinte, após uma noite inteira sem pregar os olhos, teria de ir trabalhar no hospital, mesmo que estivesse dormindo em pé, do contrário sofreria à fúria de Tsunade-sama. Porém, isso não importava mais, uma vez que, ela nem estava pensando nisso, na realidade, ela não conseguia pensar em mais nada que não fosse aquela doce lembrança do encontro que tivera há poucos minutos.

    Pobre garota apaixonada! Mal ela sabia o que o futuro lhe aguardava!


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