Lembranças

Eu me lembro, daquele inverno, o maior de todos os tempos, eu me lembro de como tudo começou.

Lá estava eu uma garotinha de 08 anos andando pela ruas da cidade com meu pai e minha mãe, quando nós entramos na velha loja de doces em uma Londres de 1917.

" Papai! Eu quero esse porfavor é o meu favorito" Eu disse com minha voz doce e delicada que eu tinha na época.

O meu pai o Sr. Diggory, Pedro Diggory, erá um homem alto de 1.87, forte, de cabelos ruivos  olhos castanhos, com a barba feita, um homem bondoso e muito respeitado na sociedade.

"Claro, querida! Senhor vou querer 10 desse ai por favor" Disse ele com sua voz grave e sedosa.

"Não papai! Mais, eu quero mais" Eu disse puxando seu casaco.

 "Não, Mirian! Já chega! Seu pai já até pediu muito, desse jeito você vai acabar passando mal, mocinha" Está é minha mãe. Uma mulher baixa de 1.60, olhos verdes como esmeraldas, cabelos cacheados e castanhos. pele delicada, clara como a neve, dona de uma voz forte e dominante. Uma mulher respeitada por todos, muito inteligente, a Sra. Diggory, Natascha Diggory.

"Que isso querida, deixa, ela merece" Disse meu pai, passando sua mão direita em meus cabelos como os de minha mãe, rindo da cara séria que ela fazia.

"É mãe! Por favor!" Como eu implorava por simples doces.

"Ok, Ok! Depois, se passar mal, ném vou dizer que avisei"  Disse ela.

Assim que saimos houve um estrondo, um grande clarão, eu me lembro de toda a correria, parecia que o céu estava caindo, eu era carregada pelo meu pai em seu colo e ele e minha mãe de mãos dadas, corriam e gritavam para todos ouvirem "Fujam, se escondam, o mal está vindo!" 

Eu não entendia, estava abismada, chorava e chorava.

Nós entramos em uma outra loja, mais assim que entramos fomos para uma passagem secreta embaixo do assoalho, passamos por um tunel escuro e úmido. Eu perguntava para meus pais o que estava acontecendo e eles diziam " Vai ficar tudo bem Miri, você estara a salvo".

Bem no final do tunel eu pude ver, uma porta grande e redonda de metal com um dragão esculpido enorme na porta, não sei ao certo como meus pais abriram aquela porta, mais passamos por ela e ntramos em um grande salão com varias portas, sem nenhuma janela, havia varios simbolos espalhado pelas paredes e portas, no chão o desenho de uma grande estrela dentro de um circulo (Um pentagrama!) com varios simbolos desconhecidos.

Meus pais me colocaram dentro dele.

"Mãe! Pai! O que houve? Porque estamos aqui? Que lugar é esse? Ele me assusta!" Eu disse chorando com muito medo, enquanto eles andavam de lá para cá dizendo palavras estranhas.

"Shh...Querida, vai ficar tudo bem" Disse minha mãe me abraçando e continuou "Querida, quero que fique com isso" Disse minha mãe me entregando seu medalhão.

Papai se juntara a nós naquele abraço "Eu te amo querida, lembre-se sempre disso, não confie em ninguém, apenas em seus instintos, eu te amo, por favor siga as estrelas elas lhe ajudarão" Ele disse olhando bem em meus olhos e depois me apertando forte.

Então minha mãe veio até mim.

"Querida, minha pequena, lembre-se de tudo o que seu pai lhe disse, eu também amo você, sempre vou te amar, sempre e para todo o sempre. Eu te amo." Ela terminou me abraçando e me beijando.

Eles se levantaram e se afastaram de mim, se abraçaram e se beijaram e disseram um para o outro "Sempre e para todo o Sempre Juntos!".

Mais um estrondo e em seguida um clarão.