O menino que imaginava

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    O bonde passou, as semideusas observou... não, pera.

    Oi pessoinhas. A única coisa que quero falar é que eu tenho vontades momentâneas, eu posso estar querendo fazer essa fic agora e amanhã não poder estar mais, então... [continuação nas notas finais] [LEIA A FIC ANTES]

    Que momento adorável na vida de Olívia, realmente magnfíco. Qual era o problema? Estava na hora certa para a escola, o problema: ela queria se atrasar. 

    Para o teste de matemática? Para a educação física? Não, ela queria se atrasar para o dia da foto. Aquele típico clichê, uma garota com auto-estima baixa que, segundo a mesma, sempre saía feia em fotos do tipo. Normal.  Mas entenda meu caro leitor, ela queria se atrasar, e não faltar a aula. Ela não perderia sua, estranhamente amada, aula de física por causa do puro capricho do colégio em querer tirar fotos a cada 6 meses. Então, tinha bolado, na noite anterior, um plano perfeito. Ela iria se atrasar para o primeiro horário, o da foto, e só então entraria para a sala quando o sinal tocasse. Um plano simples...

    ... Não para quem nunca tinha feito nada de errado na vida. Olívia tinha se esquecido que o horário da escola era 7:15 e não 6:30- o horário do qual ela chegava- e acabou entrando na sala de aula bem a tempo de tirar sua temida foto. O único problema de sempre chegar adiantada: você pode se confundir com os horários caso você seja uma garota que não acredita na própria beleza e acabe chegando na hora certa enquanto quer chegar na hora errada.

    Só que eu estou enrolando muito, vamos contar a trágica história de sua vida. Olívia não conhecia a mãe, e o pai tinha se matado pouco antes dela nascer. Por isso, vivia em um orfanato desde sempre. Mas ela não reclamava e nem pagava de "rebelde sem causa", ao contrário de muitos, tinha aceitado tudo isso. Se seus pais tinham a abandonado, que eles que sofressem, ela não sairia por ai tacando "foda-se" em quem nem merecia. Muito lógico isso, não? Porém esse era seu maior problema, ela era lógica demais. Inteligente demais. E isso não era demais (n/a: desculpe o jogo com palavras. Sei que ele é tosco demais) (uehuehheueuh) 

    Por causa desse seu "perfeitismo logístico" ela não tinha ninguém que a entendesse, que compartilhasse da mesma mania com ela. De acordo com os olhos de seus professores, ela era brilhante, tinha um futuro brilhante, prometia uma vida brilhante. Mas de acordo com o seus colega, ela era brilhantemente idiota, seu futuro era brilhantemente idiota, e sua vida era brilhantemente não-ligável. É, a vida tem dessas coisas. 

    -Hey, Olívia!- O fotográfo, que por acaso era seu professor de geografia, a chamou assim que viu-a passar pelo corredor.

    -Hum.. sim, Mr.Olliver? Quero dizer, Dean- Corrigiu, depois de receber o olhar "odeio meu sobrenome" do tal professor/fotográfo.

    -Você chegou bem a tempo de tirar a foto, por poucos minutos!

    -Malditos sejam esses minutos- sussurrou.

    -O quê?

    -O que?- Se fez de desententida, após perceber que seu professor tinha escutado.

    - O que você falou a um segundo?

    -Eu disse "o que".

    -Não não, antes disso.

    -Eu não disse nada.

    -Sério? Nadinha?

    -Nada.

    -Que estranho, pensei que tinha ouvido algo.

    -Então você deve estar escutando coisas, Dean.- E deu uma risada super estranha. Aquelas em que você não sabe se ta rindo, tossindo, ou tendo um ataque epilético. Ainda bem que seu professor não sabia diferenciar nenhum dos três. 

                                       Depois de tirar sua foto- totalmente horrível, de acordo com ela- Teve sua amada aula de física. Aula da qual não vou descrever aqui, a não ser que você seja uma Olívia da vida. 

    [...]

    Estava indo para o orfanato, passando por um beco escuro, quando, de repente, ela ouve algo. Teria ignorando este fato se não visse um sombra enorme passado detrás do lixo. Seu coração quase parou; os olhos arregalaram; sua vida passou diante de seus olhos, para descobrir que...

    PAM!

    Era só o gato da vizinha.

    -Senhor Fuffles, isso é muito feio!

    -Senhor Fuffles, não tinha um nome melhor, não?- Ouviu uma voz. Virou-se para encontrar, ninguém mais, ninguém menos que...

    -Um garoto magricela com cabelos enrolados? Sério?- Reclamou

    -E o que você esperava?- Falou, com um sorrisinho de canto.  

    -Não esperava ninguém, na verdade. Mas se vou ser assaltada por um ladrão que tem um estranho interesse em conversar com suas vítimas, que seja pelo menos no nível "Sam Winchester"

                           A cara de indignação do garoto era impagável. Pena que durou poucos segundos.

    -Eu ficaria ofendido, se soubesse quem essa cara é.

    -Você não sabe que ele é? Aonde você vive?

    -Acampamento meio-sangue. E, a próposito, não sou ladrão. 

    -Não? Então quem é?

    -Sua passagem para o céu, babe- Okay, aquela voz sensual que ele estava fazendo também não ajudava muito.

    Olívia estava pronta para correr, quando um garoto loiro e um de cabelos pretos- ambos de olhos azuis- entraram no diálogo também.

    -Não exagere, Léo.- O loiro falou.

    -É, e nem assuste a garota- Foi a vez do outro. Todos olharam para Olívia, que no instante seguinte gritou.

    -OKAY, MAS QUE RAIOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

    -Nenhum, na verdade, nem está chovendo- O moreno de novo. Eu eim, que carinha lerdo.

    -Viemos aqui, Olívia- O loirinho deixou bem claro que sabia o nome da moça, fato que a assustou- Para tratar de assuntos... especiais.

    -Sobre?

    -Pais desaparecidos- E foi a vez do moreno, que ao tentar galantear, colocou a mão na parede que não estava lá, por isso, o garoto tinha caído.

    O que Olívia tinha feito para merecer isso, mesmo? 


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