Wings of Freedom

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    Capítulos:

    Capítulo 8

    Cap 7 - Ano 848 Finalmente descobri...

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Bem pessoas lindas meu cap dessa semana ta aí... Mals por qlr erro ou algo assim. E o hentai é meio incompleto, mas no futuro isso muda emoticon

    Estávamos há dois dias em expedição e nenhuma perda foi delatada, mas agora estávamos cercados por 10 titãs de 12 a 15 metros.

    - Ei, fico com os três de 15 e vocês o resto.

    - Mas Lili é muito perigoso. Temos 10 homens para 10 titãs!

    - Eu dou conta, só não morra!

    Usei o próprio corpo dele para subir até a nuca e assim que ele abaixou para tentar me segurar girei com o impulso do DMT e pulei, abri um talho na nuca e outro, vinha me prendi em seus dedos e os usei como balanco para saltar 3 metros a cima dele e cortei sua nuca com facilidade e logo fui para o ultimo de 15 metros, quando ele me segurou entre os dedos eu os cortei me libertando e corri seu braço e quando cheguei na nuca cravei as espadas uma ao lado da outra e corri abrindo a carne e assim um corte em forma de concha se desprendeu da nuca e caiu e o titã logo depois.

    Meus músculos queimavam de excitação. Assim que ne virei vi uma cena que me deixaria sem dormir por meses, me deixando segurando os ouvidos com as mãos banhadas em sangue de gigante. Um titã de 12 metros deu um tapa de lado em Ekatherina e a jogou uns 80 metros longe, a fazendo cair de costas no chão num baque abafado só consegui me libertar do estupor e correr enquanto os outros matavam o ultimo. Me ajoelhei ao lado dela que já estava semi consciente quase desmaiando, sua morte já estava no ar a sua volta, seus braços estavam quebrados visivelmente e pernas sangrando ela tinha sangue lhe escorrendo pelos lábios.

    - Ekatherina… Você não podia morrer aqui! - ela segurou meu rosto com as mãos tremulas.

    - Ainda bem…

    - Que?

    - Nem… uma lagrima… Ainda bem que não derramou nenhuma delas…

    - Eu não quero que morra!

    - Não as derrame! Guarde pra aquele que você espera reencontrar! Deve ser difícil amar o soldado mais forte da humanidade.

    - Como você…?

    - Melhor amiga esqueceu…? Você disse dormindo. Ah você chorou tanto durante aquele sonho eu nunca tinha te visto chorar então me assusto…  Ah… - ela tossiu e fixou seus olhos no crepusculo bonito que fazia. Seu brilho se apagava aos poucos junto com o vermelho que já sujava meus joelhos e mãos.

    - Finalmente descobri… Um sobrenome que combinasse com a sua beleza, lealdade, força, frieza… Steel… Aço. Sempre forte quando precisamos, dura consigo e os outros, impiedosa, fria, sempre segura todo o peso que for necessário e forte, forte como ninguém. É perfeito em menos de seis meses sera conhecida como Capitã de aço. Capitã do esquadrão especial do norte, Steel Danchou. Diga ao capitão que vou na frente e irei esperar ele para sempre e que sinto por não chegar a tempo. Pelo visto nosso casamento foi cancelado. Haha.  - ela riu gentil. Ela então começou a falar muito baixo e tive de grudar o ouvido.

    Ela fixou seus olhos nas estrelas e aquilo foi a ultima coisa que eles viram perderam o brilho ela sorria como sempre, só parecia estar dormindo.

    Me levantei e pedi para Derek a levar e fui na frente. Ele era um amigo e parceiro.

    Assim que chegamos o capitão já parecia sentir algo errado. Eu me encarreguei de dar a ele a noticia que sua noiva estava morta.

    - Capitão Alex. Os soldados Jonh Hein, Lion Karvel e Ekatherina Hammet. Morreram cumprindo corajosamente seus deveres.

    Seus olhos não mostravam nada além da maior e pungente dor. Ele caiu de joelhos e chorou berrando o nome dela e socando a terra fofa. Sua dor tomou meu peito me fez sentir raiva. Raiva daqueles malditos monstros. Fechei o punho e trinquei os dentes ate que senti o abraço terno e gentil como sempre de Derek.

    - Eu quero cantar.

    Ele me abraçou por trás passando os braços por meu pescoço. Ele sempre estava me ajudando.  Ele sempre pediu para dormir comigo, mas nunca permiti. Só os beijos e contatos bastavam.

    - Você pode cantar… Você sempre pode cantar.

    - Como eu poderia cantar vendo algo assim?

    - Lili. Você era a melhor amiga dela. E a primeira vez que perde alguem tão próximo. Não te ver chorar ou sequer mudar a expressão, esta assustando os soldados. Cante pra eles. Você é muito boa.

    - Eu já perdi... Perdi alguem importante, mas parece que faz tanto tempo... Esta bem, seu abraço e muito confortável. Sinto muito não ter te dado o que tanto deseja nesses últimos anos. - ele desceu o abraço para a cintura me pressionando contra ele.

    - Cante… Falamos disso depois. - a musica como sempre apenas veio.

    "Life, it seems, will fade away (A vida parece desaparecer)

    Drifting further every day (Esvaindo-se todos os dias)

    Getting lost within myself (Me perdendo dentro de mim mesmo)

    Nothing matters, no one else (Nada importa, ninguém mais)

    "I have lost the will to live (Eu perdi a vontade de viver)

    Simply nothing more to give (Simplesmente nada mais a oferecer)

    There is nothing more for me (Não há nada mais para mim)

    I need the end to set me free" (Preciso do fim para me libertar)

    - EKATHERINA!! - era um grito de dor. Perder alguem amado era doloroso. Alex provava a dor que suportei na manhã que vi Levi se virando e me deixando nunca mais ver… Continuei.

    "Things not what they used to be (As coisas não são mais como costumavam ser)

    Missing one inside of me (Faltando alguém dentro de mim)

    Deathly lost, this can't be real (Mortalmente perdido, isso não pode ser real)

    Cannot stand this hell I feel" (Não posso suportar esse inferno que sinto)

    "Emptiness is filling me (O vazio está me preenchendo)

    To the point of agony (Ao ponto da agonia)

    Growing darkness taking dawn (As trevas crescem tomando a aurora)

    I was me, but now he's gone" (Eu era eu mesmo, mas agora se foi)

    A letra preenchia o silêncio e se propagava melancólico, mas minha dor era bem expressada em tal letra.

    "No one but me can save myself, but it's too late (Ninguém além de mim pode me salvar, mas já é tarde demais)

    Now I can't think, think why I should even try" (Agora eu não consigo pensar, pensar por que eu deveria tentar)

    "Yesterday seems as though it never existed (O ontem parece nunca ter existido)

    Death greets me warm, now I will just say goodbye" (A morte me recebe calorosamente, agora eu vou apenas dizer adeus)

    Ao fim da melodia um silêncio mortal se fez no patio e então abri os olhos e vi que todos estavam com as mãos sobre o peito e cabeças baixas, muitos choravam.  Usaram minha musica como base para uma despedida, todos pareciam arrasados. Derek me soltou aos poucos.

    Do nada senti um choque em meu pescoço e só me dei conta quando já estava sendo prensada na parede com força. Alex estava com o rosto vermelho de choro e os olhos queimavam de ódio. Ele precisava aliviar sua dor, culpar alguém.

    - Você prometeu. Prometeu que a protegeria! - Eu sei! Pensei com escarnio.

    - Ou eu sacrificava 2 ou 3, ou eu sacrificava 10! Usei meus 10 melhores pra matar 8 titãs de 12 metros. Eu matei 2 de 15 e um espécime raro… - um murmurinho impresionado me cortou. - Eramos um grupo e eu escolhi salvar 10 arriscando minha vida matando 3 titãs de 15 metros em um lugar quase descampado… Eu confiei em meu esquadrão!

    - Ekatherina era uma das melhores. Como?

    - O sangue dela esta em minhas mãos. Eu sacrifiquei alguns para salvar o resto. Se não os matássemos ali eles passariam pelo portão seria bem pior. Acho que prefiro sacrificar alguns de meus amigos a perder todos. Você devia aprender mais sobre sacrifício. Alex Danchou. - ele me soltou e andei com o peso de olhares desaprovando, admirando e julgando.

    - Lilith Heichou… - o cortei

    - Ela me deu algo antes de morrer. Agora por favor me chame de Steel Heichou. Mais uma coisa. " … Vou na frente e irei esperar para sempre, sinto por não chegar a tempo. Pelo visto nosso casamento foi cancelado.", " Nenhum titã pode apagar os sentimentos que ficam. Os meus ficam em você." - ele entendeu automaticamente e sorriu para as mãos. Me virei e fui deixando todos para trás.

    Depois de dormir quase dois dias seguidos por exaustão fui ver Derek que ficou encarregado do relatório.

    - Bom dia. - ele estava em seu quarto como sempre escrevendo.

    - Boa tarde né? Steel.

    - Estranho me chamar assim. - ele levantou e agarrou firme minha cintura por trás. Era físico, o que eu sentia por ele era totalmente físico.

    - Prefere. Lili… - ele disse mordendo minha orelha.

    - Sim. - ele sentou na cama me deixando em seu colo, mas entre suas pernas e me abraçando em baixo dos seios.

    - Definitivamente pesam mais do que 3 anos atrás, quando começamos isso, acho que pesam muito mais, são deliciosos. O que temos e bem mais divertido do que o ato em si e tem mais, essas mulheres cadetes, não são tão difíceis assim.

    - Quantas?

    - Hum… 13 até hoje… Algumas repetidas.

    - Pelo visto. A idiota sou eu.

    - Não. Você é a mais bonita e gostosa mesmo, sua áurea de poder assusta os outros  caras. Na verdade nenhum deles negou de que queria te comer.

    - Poderiam gastar essas horas pra treinar e viverem. Você é muito vulgar.

    - Você é a inocente e pura donzela que só deu pra um cara!

    - Você é muito vulgar… Como todas elas querem você? Ah é… Você é realmente muito bonito. - ele ficou vermelho e pôs o rosto no meu ombro e apertou mais o abraço.

    - Não diria isso se soubesse o quanto quero te rasgar toda. - fiquei envergonhada.

    - Você e realmente vulgar, não diga essas coisas…  Eu sou só mais uma , esqueceu? Você tem outras com quem fazer isso.

    - Não. Nenhuma vontade se compara com a que eu tenho com você. Você nunca vai ser mais uma vai ser sempre "Meu Desejo". Como pode dizer que e mais uma com tanta indiferença?

    - Eu comecei isso porque sentia saudades dos beijos "Dele" e você porque me achava linda. O que eu discordo, pra mim sou normal.

    - Ok. Ok. Você ganhou hoje. Levi… Rivaille Heichou hããã…  Imagino que tipo de cara ele deve ser pra ter você assim.

    - Do pior tipo. Péssimo. Horrível, mas nunca fez nada pior do que eu fazia.

    - Matar e a pior coisa a ser feita não acha?! - dei um sorriso psicótico.

    - Não…  Definitivamente não! O que vem antes da morte e o pior. Você pode ser mais velho que eu, mas não passou pelo pior. Nunca ouviu uma voz implorando pelo morte.

    - E tortura? Sofreu.?

    - Não…- ele pareceu relaxar. - Eu fazia a tortura. Tudo vale para conseguir as informações. Não vou dizer que me sentia culpada. Até hoje não sinto remorso ou culpa. Eram uns porcos nojentos. Um em especial me marcou. Nunca senti tanto prazer sádico. Foi um traficante de bebes e crianças, eu queria saber e ele não abria o bico então Levi me deu carta branca e no fim o fiz dizer tudo.

    - E depois o soltou?

    - Não. Matei e joguei no esgoto. Ele me disse o que fazia com as meninas que conseguia, Levi ouviu e depois me deixou fazer o que queria.

    - Não sei como reagir.

    - Nojo. E como costumam reagir. Vou embora.

    - Não, dorme aqui. Seu cheiro saiu do quarto. Eu jamais teria nojo de você.

    - Ok.

    Meio segundo depois já estava grudada nele. Seu cheiro era cítrico e forte, masculino como sempre.

    Mordi o lábio inferior e ele enlouqueceu tomando minha boca e me tirando do chão, enlacei sua cintura e ele me deu apoio com as mãos na bunda. Quanto mais eu puxava seu cabelo e arranhava seus ombros, mais sua ereção se mostrava. Desci e o sentei na cama e tirei as fivelas, cintos, botas, blusa e calça. Fiquei só de calcinha e sutiã e ele fez o mesmo. Seus músculos estavam convidativos e sexys, eu via sua excitação na cueca. Me sentei em seu colo e ele logo soltou o sutiã e apertou minha cintura deixando marcas de dedos. Segurou minhas nádegas e as moveu em vai e vem sobre seu membro agora exposto me fazendo gemer. Aquela calcinha ela é a linha entre me entregar aquilo ou não. Ele colou a boca em minha orelha.

    - Não precisa se forçar. Eu vou trabalhar você ainda.

    Ele amentou o ritmo e me pôs de joelhos, seu membro estava encaixado entre minhas pernas, mas me fazendo sentir em minha intimidade. Ele parou e me empurrou me deitando tirou a calcinha e me tomou com a boca, mas não lambeu mordeu o clitolis me fazendo gemer entre gritos. Um dedo não  era o bastante.

    - Mais… Po… Mais

    Ele pôs o segundo girando. Meu ápice veio em seguida. Ele levantou e me ajoelhei e pus seu membro entre meus seios. Ele me olhou intrigado.

    - Você nunca fez isso antes. Tem certez…

    - Calado. O que quero não são palavras e sim gemidos sexy.

    O apertei entre os seios e ele agarrou meus cabelos puxando para mais perto. Estava conseguindo arrancar os gemidos roucos e grossos que tanto desejava, aquela voz em êxtase me exitava muito. O movimento e senti-lo daquela maneira era único. O rosto suado e vermelho, o olho parecia ouro derretido, lindo.

    - Pára! - ele estava prestes a gozar e me parou forçada. Segurou meus ombros e olhou no fundo dos meus olhos, sempre me poupava dessa parte.

    - Chega por hoje né.

    - Eu não termi…

    - Não me faça perder o controle. Vai. - beijou minha testa e foi pro banheiro. Não gosto de dever a ninguém! - Ah mais um coisa Lili, você não me deve nada. Nossa relação e mutua. - Me vesti e fui tomar o meu banho.

    O resto do dia foi tranquilo. Derek era um cara intrigante e safado, mais do que aparentava, mas no fim era sempre gentil e eu nunca retribuía.

        Com o tempo passando os soldados do norte estavam se tornando famosos por toda a tropa, conhecidos com soldados de ferro comandados por um capitão de aço. E por dentro nada alem de solidão tomava meus pensamentos, os dias e noites se passavam com certa rapidez menos quando eu estava com Derek, ele sempre conversava coisas interessantes e me agarrava, mesmo não passando disso era bom demais ter ele.

    No ano de 449 algo começou a ficar agitado, minha mente não parava um segundo sequer, como se ela estivesse trabalhando em mil coisas ao mesmo tempo.

    Estava escuro meus olhos estavam abertos, mas não havia nada além de escuridão me rondando, toquei o chão de leve, mas era liso como um tecido não tinha nada lá.

    - Contamos com você Grisha, ela fugiu, mas a mantenha viva. - eu podia ouvir as vozes estranhas em minha mente.

    - Eu sei disso! Sou medico, mas não sei onde ela esta! Como deixaram alguem joga-la fora assim?

    - A empregada maldita não gostava da garota e a jogou no esgoto e ainda com um livro raro.

    - Incompetentes. Vão embora ou vão acordar a Karla e o pequeno Eren!

        Acordei com a dor nas palmas das mãos e a mão de Derek em meu ombro. Eu tinha cochilado durante alguma leitura.

    - Olha o que fez com suas mãos Lili. As unhas furaram. Sobre o que sonhou?

    - Eu… Eu… Não me lembro. Era importante, mas não me lembro.


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