#Partiu #Passeio escolar

Passeios escolares, uma das coisas mais intensas e divertidas já criada pelos colégios. Sair com sua turma para passeios, espiar o banho das garotas entre várias outras coisas. Não sei como as coisas acabaram deste jeito, era para ser tudo muito diferente.

Eu não sou gaaaay!

*FlashBack On*

– Ei Aki. – Chamou uma voz intensa vindo de trás de mim.

– Hum? – Eu ainda estava arrumando minha mochila para levar na viagem.

– Por que você está enchendo a mala de óculos? – Observou ele. – Sabe que não dá para vestir isso, certo?

– Você não entende Hiroomi? – Peguei um par de óculos e mostrei à ele. – Isso aqui é vida! Eu irei fazer a Kuriyama usar todos eles!

– Você realmente é um pervertido sem solução. – Suspirou ele.

– Não quero ouvir isso de alguém que tem fetiche pela própria irmã mais nova. – Rebati.

– Irmãzinhas são a melhor coisa que existe no mundo!

– Uhm-Hum. – Concordei sem muito interesse. – Hiroomi?

– O que foi Aki?

– Por que suas mãos estão dentro de mim?

– Ah! – Senti um calafrio por todo o corpo. – Estou esquentando as mãos.

– Esquentando as mãos??? – Me virei para ele e arranquei as mãos de dentro de mim. – Eu não sou um aquecedor!

– Aki, não seja tímido. – Disse ele me olhando com um sorrisinho malicioso. – Estava apenas desfrutando do seu belo corpo.

– Não fale estas coisas! – Estremeci. – As pessoas podem entender errado!

Hiroomi riu e se dirigiu a minha cama, sentou ali e começou a folhear um das minhas revistas sobre óculos.

– Você realmente tem problemas com óculos.

– Você tem por irmãzinhas.

Ficamos nos fitando para ver quem iria dar o braço a torcer primeiro mas após longos cinco minutos desistimos.

*FlashBack Off*

Duas horas mais tarde.

– Senpai? – Kuriyama me fitava.

– O que aconteceu Kuriyama-san?

– Sobre o que está lendo?

Nós já estávamos dentro do trem que iria direto para a casa de banhos a quase duas horas. Hiroomi estava sentado à minha frente e ao lado da Mitsuki. Kuriyama-san estava sentada ao meu lado.

– Estou apenas tentando espantar o tédio. – Comentei enquanto continuava a folhear um panfleto sobre as termas.

– Posso ler com você? – Kuriyama olhava agora para as próprias mãos um pouco sem jeito.

Corando de leve pela aproximação repentina da Kuriyama-san, concordei hesitante. Senti o olhar de alguém queimar sobre mim, então vi Hiroomi fazendo um sinal positivo de encorajamento e piscar.

Passamos mais uma meia hora dentro do trem quando enfim chegamos a casa de banhos.

– Finalmente. – Suspirou Mitsuki. – Não aguentava mais ficar aqui dentro.

A professora nos explicou tudo que devíamos ou não fazer durante nossa estádia e por fim pediu para que seguíssemos os funcionários que nos indicavam nossos respectivos quartos. Como era de se esperar as garotas ficaram de um lado e os garotos de outro. – o que me deixou profundamente chateado. – Acabei ficando no mesmo quarto que o Hiroomi mas isso já era esperado também.

– Ei Aki!

– O que foi Hiroomi? – Me deitei em um dos colchões que estava pronto ali.

Hiroomi se deitou ao meu lado.

– Que tal espiar o quarto das garotas? – Disse ele com um brilho nos olhos.

Minha atenção foi completamente presa por aquela pequena frase.

Sorrindo satisfeito por prender minha atenção Hiroomi continuou a explicar seu plano de ataque.

– Então vamos fazer isso mesmo? – Perguntei em dúvida.

– Claro. – Disse ele sorrindo confiante. – Tem alguma dúvida de que não dará certo?

– Não é isso. – Comentei. – Mas nós podemos ser pegos pelos professores.

– Vamos usar nossos poderes.

– Meu poderes são completamente inúteis neste quesito Hiroomi. – Comentei com uma sobrancelha alevantada.

– Vamos usar os meus poderes Aki. – Ele realmente estava confiante.

Depois que anoiteceu começamos a pôr em prática nosso plano de “ataque ao quarto das garotas.”

Hiroomi foi na frente nos protegendo com uma de suas barreiras, assim acabamos por ficar invisíveis aos olhos das pessoas comuns. Quando finalmente chegamos perto do quarto das garotas vi uma coisa brilhosa correndo para o lado oposto.

– Você viu aquilo Hiroomi? – Perguntei surpreso.

Hiroomi estava muito concentrado no que estava fazendo então apenas deu de ombros e me ignorou.

– Hiroomi? – Balancei seu ombro tentando fazer ele me olhar.

– Shhh. – Disse ele irritado. – Elas podem nos ouvir.

– Mas.. – Ele pôs uma das mãos em minha boca. – Hmmm.. hmmm. Hmmm!

– Quieto Aki! – Xingou ele.

– Hmmmm! – Tentei falar.

Hiroomi já irritado com minha insistência me carregou até um quarto vazio e tirou a mão da minha boca.

– O que foi Aki!? – Perguntou ele irritado.

– Você não viu? – Disse igualmente irritado agora. – Tinha um Youkai vagando por ai!

– Por que não me disse antes? – Praguejou ele.

– Você não me deu chance! – Rebati.

Ambos bufamos e então saímos em disparada pelos corredores. Não demorou muito para avistar o Youkai pequeno e brilhante perto de uma das termas do lado de fora. Aparentemente ele era inofensivo mas quando nos aproximamos ele pulou em cima do Hiroomi e virou fumaça.

– Hiroomi? – Balancei ele durante alguns minutos mas seu olhar estava vazio. – Ei!

Hiroomi então focou o olhar em mim, mas ainda assim não parecia ele.

– A..Aki? – Gaguejou ele.

– Sim... Sou eu. – Tentei soar o mais calmo que pude.

Hiroomi passou uma das mãos pelo meu rosto delicadamente. Um gesto que eu realmente achei estranho.

– Hiroomi? – Hesitei. – Você está bem?

Ele não respondeu nada apenas se aproximou mais de mim e passou as mãos pelos meus braços.

– O que está fazendo? – Hesitei indo para trás.

Ele se aproximou calmamente e pousou as mãos suavemente em meu pescoço, estremeci ao toque dele e isso me apavorou mais ainda.

– Hi...hiroomi? – Gaguejei nervoso.

Nossos rostos já estavam muito próximos e eu conseguia sentir a sua respiração quente batendo em meu pescoço. Estremeci involuntariamente.

– Hi...roo...mi.. – Gaguejei quando senti ele descendo uma das mãos do meu pescoço até minhas calças. O pavor estava tomando conta do meu corpo junto com um novo sentimento desconhecido.

– Pa...pare... – Tentei segurar a mão que estava descendo mas ele usou a mão que estava em meu pescoço para segurar meus pulsos a cima da minha cabeça. Com os pulsos presos, acabei por desabar no chão das termas.

– Ai! – Choraminguei.

– A...Aki! – Chamou ele suavemente.

Olhei para seu rosto mas era um misto de emoções e eu não consegui lê-lo.

– Pare com isso Hiroomi! – Praguejei. – Reaja a este youkai!

Seu olhar desviou dos meus olhos para a minha boca e eu estremeci de pavor novamente.

– Não! – Guinchei. – Não ouse!

Seu olhar não vacilou. Ele começou a se aproximar da minha boca lentamente e eu tentei soltar meus pulsos, mas Hiroomi adquiriu uma força sobre-humana e me impediu sem muito esforço.

– Hiroomi! – Tentei novamente, mas desta vez com a voz vacilante. – Você realmente não quer fazer isso!

Ele me ignorou.

Seus lábios colaram nos meus com certa agressividade, me esforcei ao máximo para não abrir passagem mas ele forçou a perna sobre o meu membro inferior e eu abri a boca no susto.

O beijo foi intenso, nossas línguas se entrelaçaram várias vezes até que o ar começasse a faltar e ele me deixasse respirar novamente. Quando começou a se afastar um pouco de mim, senti que ele havia me lambido no lábio superior, voltei meu olhar para ele incrédulo no que havia acontecido e vi um Hiroomi malicioso e confiante me encarando de volta.

Meu rosto começou a esquentar e meu membro inferior a dar sinais de vida. Me recusei a admitir qualquer coisa então virei o rosto para as termas atrás de mim.

– Aki... – Chamou ele suavemente.

Realmente parecia o Hiroomi de sempre, mas eu sabia que era apenas o Youkai o controlando.

– Você é tão fofo Aki. – Sussurrou ele em meu ouvido.

Estremeci ao sentir seu hálito quente em meu ouvido.

– Cale..a..boca! – Gaguejei nervoso.

Ele sorriu satisfeito e eu senti o cinto das minhas calças sendo afrouxado.

– Não! – Tentei chutar ele mas foi em vão.

– Não resista Aki. – Sussurrou ele.

Meu cinto foi jogado longe e sua mão agora batalhava contra o botão da minha calça. Quando finalmente conseguiu abrir o botão da calça ele voltou o olhar para mim e me beijou novamente.

Um beijo suave e cheio de significado, não consegui mais conter o meu corpo que gritava em resposta aos toques dele. Afrouxei a força dos meus pulsos e ele sentiu que eu havia sucumbido. Com seus lábios colados nos meus senti um sorriso se formando, a mão que segurava meus pulsos agora ia para baixo da minha camisa e a tirava. Poucos minutos depois minha camiseta havia voado longe junto com a calça.

A mão dele ia confiante explorando todas as partes do meu corpo, continuamos nos beijando enquanto ele brincava com meu corpo – como sempre fez de uma forma ou de outra. – mas eu não sabia onde pôr as mãos.

– Aki.. – Disse ele pegando minhas mãos tremulas e pousando em seu pescoço e cabelo. – Coloque as mãos onde quiser, pode explorar o que tiver vontade.

Agarrei seu cabelo com força e isso só o fez sorrir mais. Achei injusto apenas eu ficar naquela situação de nudez, então arranquei sua camisa e calça. Assim ficamos iguais.

– Ousado você Aki. – Disse ele malicioso.

– Cale a boca! – Rebati entre arfadas.

Hiroomi massageou meu membro por sobre a cueca, não conseguia conter os gemidos então ele teve que me beijar para abafar os sons. Depois de me provocar várias vezes, ele decidiu arrancar a cueca. Fiquei apavorado.

– Não tenha medo Aki. – Sussurrou ele. – Não irei te machucar.

Ele agarrou meu membro e fez movimentos suaves e repetitivos, meus gemidos ficaram cada vez mais altos, o que aparentemente o deixava mais satisfeito ainda. Hiroomi continuava a me masturbar quando viu que eu já estava no meu limite colocou dois dedos dentro para preparar o “terreno”. Soltei um gemido alto e ele não conseguiu conter com o beijo.

Antes que eu pudesse me dar conta ele já havia enfiado todo o seu membro dentro de mim e com um gemido enorme eu arqueei as costas de prazer.

– A...Aki.. – Ele me chamava entre arfadas.

Naquela noite nós dois nos unimos em um só e eu realmente não conseguia acreditar no que havia feito. Fui acordado com uma claridade enorme, senti um calafrio eu me lembrar da noite anterior e ao imaginar que ainda estava nas termas nu e onde qualquer um podia nos ver. Mas para a minha surpresa eu estava deitado em meu quarto nas termas – Nu.- e com o Hiroomi deitado ao meu lado.

– Hmm..hmmm.. – Resmungou Hiroomi ao meu lado.

– Hiroomi? – Tentei chama-lo.

Ele abriu um olho e focalizou meu rosto.

– Bom dia Aki. – Disse ele sorrindo.

– Por que eu estou nu, Hiroomi? – Perguntei com uma sobrancelha alevantada desconfiado.

– Hm? – Disse ele inocentemente. – Não sei do que está falando.

– Sabe sim! – Briguei.

Ele então se levantou e eu vi que vestia uma yukata meio aberta, corei ao vislumbrar seu corpo vestido daquele jeito.

– O que foi Aki? – Disse ele malicioso.

– Na...nada. – Virei o rosto para a janela tentando esconder qualquer vestígio de vergonha.

Senti uma mão pousar em meu queixo e puxar ele suavemente.

– Você é realmente muito fofo Aki. – Sussurrou ele.

Corei violentamente.

Hiroomi então me deu um selinho e passou uma das mãos por meu pescoço massageando ele suavemente.

– O que aconteceu com o Youkai? – Perguntei depois que ele se afastou e sentou ao meu lado.

– Que youkai?

– O que havia te possuído. – Disse incrédulo por ele não se lembrar de pelo menos isso.

– Nunca existiu um youkai Aki. – Comentou ele sorrindo.

– Como assim???

– Você apenas viu uma ilusão.

– Então... – Agora as coisas começaram a fazer sentido. – Você me enganou!

– Mais ou menos isso. – Falou enquanto brincava com meu cabelo. – De que outra forma eu faria você se entregar a mim? Duvido que se eu pedisse você viria.

– Eu..Isso..Bem.. – Gaguejei.

– Aki, eu realmente te amo. – Quase senti que meus olhos iam sair da cabeça, Hiroomi apenas riu e continuou. – Precisava apenas de um teatrinho para fazer você notar que sente o mesmo.

Fiquei muito atônito com tudo aquilo.

Ele então pousou as duas mãos em meus ombros e me fez deitar, subiu em cima de mim e passou uma das mãos por minha bochecha fazendo um carinho suave.

– Vamos nos divertir durante os próximos três dias de estádia nestas termas Aki. – Disse ele maliciosamente e eu senti que não teria muito tempo para desfrutar as termas.