Olimpo em Guerra

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    Chapter 1: Emily

    Primeiro Capítulo: Introdução à personagem principal.

    Chapter 1: Emily

    Era um dia chuvoso. Emily estava sozinha em casa. A tempestade tomava conta da cidade e, seu pai, que é policial estava trabalhando nos momentos agitados daquele fim de tarde de novembro. Ela sentou-se ao sofá, virada para a janela, olhando a chuva e admirada com os poderosos raios que caiam e estouravam ao encontrarem os enormes prédios da cidade de Nova Iorque.

                Ao se assustar com o raio que acabara de estourar ao tocar a cobertura do prédio vizinho, lembrou-se do aviso de seu pai: Não fique próxima de janelas e portas no momento da tempestade, pode ser perigoso quando começar a caírem os raios. Contudo, ela não se importou com a advertência e permaneceu ali. Logo seu pai, preocupado, liga para o celular de Emi para saber como ela está e certificar-se de que ela não está perto de janelas e portas.

                Ela o tranqüiliza e o garante que está bem longe dos locais “restritos”. Ao desligar o telefone, Emi repara que o céu escureceu ainda mais, um poderoso estrondo ecoa, ela olha rapidamente pela janela e, então, vê um magnífico raio cair e ‘explodir’ em cima do Empire State que, segundo seu pai, era o “pára-raios” gigante da cidade. O estouro foi tão alto e forte que Emi sentiu a estrutura do seu prédio tremer. Assustada, ela se inclina sobre a janela tentando ver melhor, então vê um apagão tomar conta do centro da cidade e, um a um, os prédios foram se apagando até chegar ao seu. Emi foi tomada pelo medo, agora, sozinha e no escuro.

                Emi se reclina sobre o sofá, fecha os olhos e respira fundo. Alguns minutos se passam e, então, ela se levanta e vai para o quarto para procurar uma lanterna. Quando ela a encontra nota que a tempestade se intensificou, ela fica preocupada com seu pai. Apreensiva esperando a próxima ligação dele. Não demorou muito e o seu celular começou a tocar, e rapidamente ela o atendeu: “Alô?” “Oi, Emi!?” “Sim, papai. Sou eu!” “Emi, as coisas estão um pouco fora de controle, as ruas estão um caos, as pessoas estão desesperadas e creio que não poderei voltar para casa ainda hoje ou, pelo menos, não tão cedo.” “Ahn, ok! Mas você vai se cuidar?” “Claro, querida, sempre faço isso. Cuide-se também, fique bem longe de portas e janelas, jante e vá cedo para a cama.” “Está bem.” “Não haverá aula amanhã, mas você precisa estar descansada pois será um dia difícil.” “Pode deixar, pai.” “Tenho que ir agora, precisam de mim. Boa noite, cuide-se.” “Boa noite, eu te amo.” “Eu também.”

                 Ela desliga o telefone e passa a se sentir completamente sozinha, um vazio toma conta de todo o apartamento. A garota fica por mais alguns minutos sentada no sofá observando a tempestade dominar a cidade. Ela não sabe o que fazer, até que resolve tomar um banho, se levanta e caminha até o corredor onde o banheiro fica, de repente ela pára e fica pensativa, então se recorda de que não há energia e que a água estaria fria e desagradável. Desiste da ideia e volta para a sala. Já eram quase 22h00 quando ela resolveu jantar. Preparou uns sanduíches e deitou no sofá para comer enquanto olhava as luzes dos raios reluzirem refletidamente no teto da sala. De certo modo ela se acalmava com isso.

                Parecia um show de luzes particular, os estrondos majestosos regozijavam de forma sincronizada ao jogo de luzes. Emily acabou adormecendo admirando as cenas. Já era madrugada quando ela sente que algo está fazendo-a sacudir, ela acorda assustada. Era seu pai, tinha chego em casa e se deparado com a filha adormecida no sofá. “Vá para a cama” – disse ele docemente. “Já estou indo” – Emily murmurou em meio de bocejos e com a voz enfraquecida pelo sono. Ela nem tinha se dado conta de que seu pai estava em casa, estava com o pensamento atrasado por conta das horas de sono que passara no sofá.


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