Wings of Freedom

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 7

    Cap 6 - Ano 845/846 Como previsto.

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Yooo mais um cap. Gente eu fiquei na grade no show do Metallica! Peguei palheta e uma bola q eles jogam na ultima musica! Bem boa leitura!

    Depois de semanas os feridos que estavam no castelos foram aos poucos voltando para os distritos populosos e o silêncio nos corredores, reinava, o que deixava minha mente trabalhar bem melhor do que com choros e lamurias de pessoas a beira da morte. O capitão me pôs como treinadora dos poucos novatos que vieram da muralha Rose, os melhores homens dele haviam sido convocados para as tropas principais e só os recrutas, uma mulher que não conheço o nome e eu havíamos ficado.

    - Você deve ser o prodígio que o Alex disse… Meu nome é Ekatherina Hammet, mas é muito longo e um pouco difícil de gravar. Me chame como preferir. E o seu? - era uma mulher de uns 20 anos no máximo com cabelos loiros bem claros e olhos azuis muito marcantes, era linda.

    -Meu nome é Lilith.

    - Que incomum, e sobrenome?

    - Não tenho um.

    - Ehh? Mesmo? Que estranho, seus pais não te deram um? 

    - Eu também não tenho pais. Sou da cidade subterrânea. - a expressão dela se tornou constrangida e fechada.

    - Sinto muito eu não sabia, mas isso não importa um dia eu penso em algum sobrenome pra te dar.

    - Eu não quero.

    - Que cruel. Quero ser sua amiga. Aceite!  

    - Não pode ser nada idiota. Porque você parece burra.- ela sorriu radiante e me abraçou.

    - Ei!! Vamos dar nosso melhor! 

    - Hum…

    Depois de algumas semanas muitos recrutas queriam desistir, pois em suas casas já corria as historias dobre a invasão a Shiganshina. Tomei a decisão de me por a frente deles mesmo sendo mais nova e menor que quase todos, mas a maioria respeitava minha força. Eles pareciam dez vezes mais cansados do que o normal.

    - Eu não pretendo treinar nenhum fraco que vai virar petisco de titã na primeira oportunidade. Meu plano nunca foi treinar ninguém porque eu odeio fracos e burros. Por isso eu daria a minga vida para proteger vocês e não suas famílias ociosas que vivem de agricultura colhendo e plantando a comida que nos sustenta, porque isso não vai ajudar a alimentar 100 mil bocas famintas com apenas ⅔  do território. Ouçam minhas palavras em mais ou menos um ano por volta de 20/25 mil pessoas serão mandadas para morte com a desculpa de recuperar o território e adivinhem quem vão ser os guias que iram levar essas pessoas a morte?! Os soldados da liberdade. Estarão dando suas vidas para salvar o resto da fome. Eu vou treinar vocês para serem a elite soldados que valem por 20, 30, 40! - eles pareciam estupefatos e confusos, mas decidos. Levantaram suas mãos e gritaram urros de guerra.

    Meses depois…

    -  A fome já começou a se tornar inevitável… Está indo exatamente como previ… Isso é mais estranho que pensava. Me pergunto o que o governo vai fazer… Ekatherina pare de cochilar, vamos sair em expedição de novo.

    - Sei disso… Seus alunos são ótimos ele estão muito, muito bons.

    - Temos poucos então quando saímos eles tem que ser bons para não perdemos nenhum.

    - Você já esta ganhando fama de soldado mais forte do norte… E nas tropas principais apareceu um soldado misterioso que parece ser a esperança da humanidade, não me deram o nome só o sobrenome… Rivaille… Deve ser tão bom quanto você!

    - Eu pareço uma esperança pra você?

    - Sim! Você deu vida a esse homens. Mesmo sendo um pouco sem tato e sem delicadeza deu pra ver que você falava a verdade.

    Os meses agitados haviam finalmente se acabado depois disso, os recrutas estavam tão bons que o orgulho antes desconhecido crescia em meu peito. O braço direito do capitão, Derek Hohner,  me chamou em meu quarto, ele devia ter a minha idade tinha os cabelos loiros escuros e olhos de cores diferentes um do outro um era verde e outro mel dourado, que sempre se prendiam por longo tempo aos meus.

    - Lili… Th - ele ruborizou.

    - Pode me chamar de Lili… Ela já espalhou a todos esse apelido, o estranho é você parecer acostumado a usa-lo.

    - Não… Eu não. Quero te pedir algo mas…

    - Diga.

    - É muito constrangedor…

    - Se não consegue dizer não posso ajudar! -  ele estava desconfortável me virei para ir, mas ele segurou firme meu pulso.

    - Soube que estava em Shiganshina. Eu perdi alguém importante lá. Você deve saber que eu… Sou irmão do capitão, nós perdemos alguém especial lá, era uma menina que era nossa amiga de infância, amávamos ela até prometemos lutar para ver quem se casaria com ela, mas tínhamos 13 anos… Coisa boba de criança. Como foi?

    - Não deveria perguntar pra mim. Eu só corri pra achar uns pirralhos, mas nem isso Consegui… Uma completa inútil, eu não me lembrava do sentimento de impotência. O que quer me mostrar?

    - Feche os olhos…

    - Porque?

    - Só dessa vez tente confiar.

    - Te conheci hoje. Não confio.

    - Nina me disse que você era desconfiada, mas se deixe confiar só dessa vez. Abra a porta pra mim e decida se no futuro vai abrir novamente. - Hesitei e encarei ele seria.

    Ele segurou meu pulso e me arrastou até os cavalos nos montamos e saímos do castelo. Nem dez minutos depois ele desmontou e me ajudou a descer já que era muito. Alto. Pra. Mim.

     Fechei os olhos ele segurou minha mão e me guiou seguindo por uma trilha ingrime e com obstáculos, seu toque era gentil e acolhedor, por fim parou e pude sentir a brisa gelada.

    - Pode abrir.

     Assim que abri os olhos perdi o folêgo, de onde estávamos dava pra ver as muralhas cortando o horizonte dava pra ver a cidade do rei os distritos da muralha Sina e dois da muralha Rose as florestas, fazendas, tudo! Era lindo. A brisa fria era maravilhosa e o cheiro gostoso de mato mais ainda.

    Derek pov’s on

        Ela estava com os olhos antes sem emoção, agora brilhavam de admiração pela vista inacreditável daquela colina, por um momento pensei que ela fosse sorrir, mas era pedir demais, ela estava maravilhada.

    - É incrível… Ver essa vista, só reforça minha vontade de ver como é o mundo lá fora!

    - Que surpresa ouvir isso… Depois de ver o que viu em Shiganshina ainda tem coragem de enfrentar eles?

    - Claro. Eu não vou usar a imagem daquele monte de cadáveres pra me esconder como uma fracassada!

    - Você é incrível! - ela pareceu assustada com o elogio e ficou um pouco vermelha. Depois disso resolvemos voltar e descançar para a 3° expedição do mês, mas assim que chegamos Ekatherina veio correndo e parou a nossa frente ganhando folego.

    - O-O capitão quer falar conosco e agora!

    - Ok.

    Derek pov’s off

        Corremos como loucos até a sala do Alex. Assim que chegamos vi o rosto grave que ele fazia, algo ruim estava pra vir.

    - Recebi uma carta do comendante das 3 tropas e… Não é bom, nada bom, é um problema do reino todo. Lilith o que você me disse estava certo. - sorri de canto. Eles iriam mesmo fazer.

    - Chegou a hora não é? O sacrifício pelo bem de todos… Quantos serão?

    - 25 mil. Nós teremos que guia-los. No total de 100 guardas da tropa de exploração, devemos mandar quantos sem ficar em desfalque?

    - Mande todos! - os três arregalaram os olhos.

    - Como assim Lili? Eles vão morrer! Muitos!

    - Não brinque comigo Ekatherina, eu treinei eles um por um! Vão voltar todos! E se só os nossos voltarem teremos uma boa vista do rei e não passaremos mais fome, nem necessidades, porque teremos a desculpa de ter os soldados mais fortes da tropa pra alimentar.

    - É uma tática suja!

    - Não, é uma tática justa pra nós. E se for suja e daí?

    - Tem pessoas piores que nós, com fome! Pessoas que trabalham nos campos!

    - Eu não me importo. Não quero que meus homens passem fome!

    - Já chega vocês duas! Eu vou confiar em você Lilith se eles morrerem o peso sera seu! O sangue deles tudo, vai ter que segurar tudo. 

    - Sim!


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