Wings of Freedom

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    Capítulos:

    Capítulo 4

    Cap 3 - Ano 844 - Perguntas

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Gente mais um desculpem a demora. Carnaval viajei e acabei sem postar, mas vejo se ainda hoje vejo o proximo! Vlw qlr coisa avisem.

    O sol estava tão quente que mal consegui levantar sem destruir a casa e o resto da cidade. Estava animada pela vinda do Levi para nós treinarmos isso me deixava sempre ansiosa e sem controle de tão animada, faziam 3 meses que eu mal me movia ainda mais lutar corpo a corpo com ele, que nunca tinha piedade, sempre pegava pesado.

    Batidas na porta me tiraram da cama, o calor era o pior! Me sentia derretendo a blusa de linho grande que eu costumava usar, colava em minhas costas.

    - Sim? - e abri a porta, era Izabel sorrindo segurando uma bebida.

    - O que quer a essa hora?! -

    - Quero beber! Levi e Farlan foram duros comigo hoje!

    - Levi… Volte para casa e durma e não volte!

    - Que cruel Lili, sou sua única amiga! -

    - Não tenho algo como isso! Sabe bem disso Izabel. Levi vai vir treinar hoje e vai desconfiar se me ver com você. Eu nunca lhe tratei com nada além de indiferença, pode pensar algo sobre sua ida para as tropas secundárias e descobrir que quem lhe deu essa ideia fui eu.

    - Uau, como esperado de você. Chiiiiiiii, acho que vou então, amanhã venho dormir aqui! Esses peitos são travesseiros incríveis!  

    - Eii como… ?

    - Eu me apoiei neles enquanto dormia e não quero dividi-los com alguém frio como Levi, mas pensando bem a quentura deles pode ater amolecer o mais frio dos… -

    - SAIA!!!! - A chutei e ela rolou escada a baixo se levantou dizendo " Cruel, só fiz um elogio a preciosidades raras."

        Tipico dela fazer idiotices. Tomei um banho gelado pus uma blusa fresca de mangas, até o cotovelo, que ia a um palmo aberto abaixo do quadril e pus um short velho de couro que tinha o mesmo cumprimento da blusa, era antigo e não limitava em nada meus movimentos de perna, era o mais fresco também, por ultimo uma bota que tinha um palmo de cano e era larga sem cardaço eu sempre ficava descalça no fim.  Arrumei a cama e depois me sentei em frente a porta esperando o tempo passar. perceber acabei adormecendo com.um livro de historia do mundo antigo aberto.

    - Mas o que?! - Levi resmungou me vendo sentada dormindo no corredor.

    - Bom dia? -

    - Claro que não! Boa tarde! Levanta logo dai e vamos para um bosque um pouco depois do portão da muralha rose.

    - No portão interno de Shiganshina? Te encontro la ou vamos juntos?

    - Vou na frente e deixar tudo pronto, coma algo e vá.

    - Hum. Anão maldito. Com que tipo de vadiadinha pensa que esta falando?

    - Tch. Fria e afiada como aço ne? Cala logo a boca.-

    -  Te vejo lá. - ele se virou e saiu.

    Depois de comer ovo e arroz velho girei nos calcanhares e sai com pressa trancando bem a casa afinal meus livros eram roubados do castelo de campo do rei. Valiam mais que o prédio inteiro, os espalhei por diversos lugares na cidade subterrânea para não arriscar de perder todos. Só precisei vender um porque o inverno fora devastador e Levi pediu para comprar remédio a Izabel e Farlan que ficaram a beira da morte eu não queria, mas Levi parecia abatido e senti que se não entregasse o livro a ele, ele o pegaria a força.

    Uma forte trombada me derrubou com tudo de cara no chão. A dor no nariz era horrível e a posição dele no meu rosto pior ainda. Era a terceira vez.

    - Doeu! Muito! - puxei o ele voltou ao normal mas o sangue não parou e nem o faria tao cedo.

    - Eren se desculpe… - uma voz de menino com um tom de repreensão.

    - Não Armim ela é estranha. -

    - Eren, Jeagar-sensei disse que você tinha de se desculpar quando fizesse algo errado…

    - Até você Mikasa? Eu não vou discutir com você, não faz nem três  meses que te acolhemos, ainda é… - eles murmuravam, mas não perceberam que eu ouvia tudo, ele parou de falar assim que viu os olhos da menina perderem o brilho aos poucos. Eu conhecia tais olhos como nada no mundo.

    - Eren você fez ela ficar mal! - acusou o loiro para o moreno.

    - Ahh Armim me deixe! - me levantei e me virei para ir embora antes que perdesse todo o sangue do corpo. Que por sinal não parava de sair do nariz.

    - Anoooo… - ótimo! Criança mal educada e violenta.

    - Sim?

    - Desculpe por ter te derrubado moça.

    - Não ligue pra isso só vá embora - ele pareceu surpreso.

    - Viu Armim não disse que era uma estranha. E o livro dos seus pais? Eu quero muito ver tudo lá fora! Eu nasci nesse mundo e quero ve-lo fora dos muros - disse assim que chegou nos amigos ele falava baixo ou tentava.

    - Eren, Armim, ela pode nos ouvir. E já o fez desdo começo. - me virei e os 2 me encaravam perplexos eu estava relativamente longe, mas era o desejo do moreno que me fez ouvir, ele tinha algo dentro dele que me fez fixar e olha-lo com intensidade, era como se ele seus olhos não pudessem ser engaiolados ou controlados. Eu gostei dele. Ele tinha algo diferente. O ar em volta dele e dos outros não era como o das pessoas das cidades. Desde criança eu sempre sentia a cor e uma certa aurea que emanava das pessoas. Haviam poucas que o ar em volta se destacavam ou a cor era diferente, mas a cor  em volta deles eram as três de cores diferentes, costumavam todos terem a mesma cor, mas o mais estranho era o Erwin… Ele não tinha nada. Completamente fora do comum.

    - Ei menino… Qual seu nome? -

    - Eren Jaegar. - olhei para a menina que entendeu.

    - Mikasa Ackerman.

    - Armim Arlet e você? Não tem sotaque de Shiganshina…

    - Menino esperto, meu nome é… Segredo. Bem, vou indo.  - me virei e corri  -Jaegar, Jaegar, Jaegar… Eu não sei. Esse nome me lembra alguem - sussurrei para mim e voltei a correr absorta em pensamentos. Por algum motivo meu o sangue não havia sujado minha roupa. Um milagre.

    - O que deseja no interior das muralhas?

    - Visitar um bosque.

    - A segunda aqui com esse objetivo o outro era um baixinho emburrado. - olhei com frieza mortal.

    - P-pode passar.

    Passei caminhando com vontade de matar a todos, mas estava desarmada.

    Quando cheguei Levi estava sentado limpando uma adaga de prata muito bonita diferente da faca velha que eu estava acostumada, ele parecia distante e pensativo a brisa fazia seus cabelos oscilarem, ele havia comentado que iria ter de raspar em baixo, o que não me agradou em nada.

    - Aquela faca meia boca evoluiu…

    - É. Farlan me deu essa. Pelo menos fica limpa mais tempo…

    - Viciado em limpeza. Até pra matar você usava um paninho… Devia parar com isso, serio.

    - Tch… Tome a faca antiga. Como pode falar em matar tao facilmente? Matamos muitos e torturamos, mas não é como se eu gostasse disso… Era necessário, mas nunca agradável.

    - Não sou hipócrita eu matei e mataria novamente! Eles ou eu, eu não escolheria eles então lutei e sobrevivi! Combate armado? - ele pareceu pensativo e me olhou como se tomasse minhas palavras.

    - Sem desafios não tem graça, Garota. - me jogou a faca de prata antiga com o cabo de couro e madeira.

    - Essas roupas não são incomuns? Mulheres costumam usar saias longas e não coisas curtas…

    - Humpf. Não ligo pra isso… Esses inúteis só engordam e reclamam nesses muros. Falam mal da tropa, da policia e da estacionarias, mas não levantam os traseiros da cadeira. Queria mata-los! A todos! Assim como na cidade subterrânea, mas encontrei um menino diferente hoje. Gostei dele! Mas esqueci o nome dele Erin, Rein, Niren… Não consigo.

    - Você não costuma gostar de ninguém, muito pelo contrario, sempre e grossa e idiota. Pirralha irritante vamos.  

    - A menina tinha um cor como a nossa… E a cor de seus cabelos não eram marrons e sim negros… Ela parecia forte. -

        Ele levantou me encarando e se pôs em posição de luta. Em meia hora de treino estava com um inchaço pequeno na testa, marcas de botas na barriga e gosto de sangue na boca, Levi estava segurando a costela esquerda e um corte na testa feito a faca e um na sobrancelha com um chute que acertei na cara dele, mas meu braço também havia sido cortada um pouco acima do cotovelo esquerdo. Ambos estavam indo com tudo, mas eu estava três meses atrás dele. Por isso já estava cansada demais.

        Ele segurou a faca na mão direita e veio segurou meu braço com força na altura da testa me pressionando contra uma arvore e aproximou quando o fez soltei a faca da mão direita que estava imobilizada e a segurei com esquerda que afastava o abdômen definido dele do meu, mas ao sentir a perna dele se encaixando entre as minhas me fez estremecer de vergonha. Ele estava mordendo o lábio inferior com concentração e um olhar luxurioso para a blusa com 3 botões abertos, mas ver os peitorais dele também não a ajudavam, queria toca-los, mas era impossível. Pressionei a faca em seu abdômen e ele afrouxou o aperto.

    - Bom truque e bom reflexo de pegar ele no ar.

    - E… E…  Claro ahn obrigado.

    - o que tem de errado?

    - Anh? Nada só estou cansada e sangrando, mas percebi uma coisa…  

    - Sim?

    - Você não mirou nada no meu rosto a cotovelada que inchou foi sem querer não é? - ele encarava a arvore com um interesse grande.

    - Não sei do que está falando.  

    - Mentiroso! Porque está pegando leve?! E você mente muito mal.- ele estava de costas se virou e me encarou com uma intensidade desconcertante. Ele agarrou minhas bochechas com uma mão e apertou as fazendo criar um bico e colou a boca em minha orelha.

    - Não quero seu rosto machucado nem com cicatrizes… Como vai explicar isso a seu futuro marido? Queria devorar sua boca aqui, mas acho um pouco desnecessário. E um pouco fora de contexto. Se  perder não terá o direito de reclamar de nada que eu fizer… - meus lábios entre abertos mostravam o desejo e confusão mistos. Eu o quero já!

            Uma estranha brisa me fez olhar em direção aos muros, a cada dia que se passava que eu estava dentro das muralhas o ar que circulava dentro do distrito parecia cada vez mais estranho como se aos poucos estivesse ficando parado e sufocante. Izabel sempre me assustou dizendo que eu podia sentir o futuro ou algo ruim que estava para vir, mas o sentimento de inquietude de agora não se compara a nada do que senti antes, como se um desastre fosse acontecer se eu não reparasse nas mudanças, algo ruim pairava no ar e as vezes quando acordava estava com as palmas das mãos vermelhas e as vezes sangravam de tão forte que eu apertava os punhos durante o sono, mas nunca consegui me lembrar do sonho ou nada parecido.

    - Levi… Você sentiu alguma coisa aqui ? Não sei como se… Algo ruim fosse rolar a qualquer segundo .

    -Não que me lembre, espera… Você esta tendo aquela coisa esquisita de novo não é? Aqueles sentimentos que sempre estão certos. Não é? - ele disse frio e autoritário, apesar de saber que não me faria mal, mas aquele tom e olhar sempre me fazia encolher os ombros. Era intenso demais e eu não gostava de ser encarada por tal frieza ele aos poucos ele veio em minha direção e afagou frio meus cabelos.

    - Comece.

    - Hã?

    - Comece seus cálculos e probabilidades, sempre faz isso quando esta nervosa. O que acha que vai acontecer? Eu adoro te testar.

    - Não faço ideia, mas algo me diz que vai ser algo sem precedentes… - ele recostou na arvore encarando o céu.

    - Uma pergunta diferente quero ver o quão longe vai essa sua habilidade. O que aconteceria se os titãs invadissem a muralha Maria, qual seria o primeiro passo? Sera que o governo e as tropas tem um plano pra isso? - sorri com escarnio um pergunta dessas era patética.

    - Um plano? Você acha que ociosos que passaram 100 anos fazendo nada, fizeram um plano contra invasões? Você ficou burro de repente?! Hum… Primeiro passo… Acho que recuar todos uma muralha… Sim acho seriam todos nos distritos e vilarejos  mandados para muralha Rose.  -

    - Mas perderíamos… ⅓ do território não? Pessoas demais para um lugar como a muralha Rose… - ele parecia tenso com ideia.

    - Você sabe o que viria depois… -

    - Fome. Como sair de algo como isso? -

    - Ou todos, incluindo quem já vivia dentro de Rose, pagariam passando fome talvez para sempre transformando tudo em caos, sujeira, violência, doença por gente demais compartilhando pouco espaço… Ou um modo de matar todos ou metade dos sem terras.

    - Como fariam isso sem se acusar publicamente de Genocídio? Quantas pessoas teriam de ser mortas pra outras isso? - calculei mais ou menos.

    - São se não me engano por volta 100 mil pessoas vivem na muralha Maria, Pelo menos de 25 a 35 mil teriam de ser sacrificadas. Isso desafogaria o sistema, mas muitos ainda passariam dificuldades, mas ninguém morreria de fome.  

    - Como acha que o governo cobriria isso. Como enganar uma população inteira? E ainda matar 30 mil pessoas? - sorri de modo sádico.

    - Essa é bem fácil, com um território tomado por exterminadores de seres humanos o mais fácil era mandar todos direto paro o território inimigo apenas para morrerem. E quem ficasse dentro jamais reclamaria, estaria a salvo, não teriam como contestar.

    - Isso é…

    - Sacrifício. Dar 30 mil para salvar 200 mil. - Ele sentou pensativo fitando as muralhas atrás de nós.

    - E uma hipótese bem desesperadora. Não haveria pra onde correr.

    -  Sempre pensando em como livrar sua pele né? Estou me baseando em seres humanos nojentos e que sempre repetem a historia não importa quanto tempo passe. E bem provável que assassinatos por causa de preconceito fossem acontecer também. Enfim, vamos? Ainda quer matar o Erwin?

    - Claro que quero. Depois de conseguir alguns papeis importantes e só matar ele e fugir.  Vamos ganhar um bom dinheiro pelo papel da formação que ele inventou.

    - Eu duvido que vá fazer isso depois de sair em expedição. Um laço vai ser feito, mesmo sem querer. Serão seus parceiros de morte. Você não gosta de abandonar os outros foi assim comigo, Izabel e Farlan. Por isso somos seus parceiros. Você como sempre é gentil demais…

    - Eu não te considero um parceiro… Izabel me chama de mano. Parceiro não se beijam Lilith. - Corei e virei de costas, mas pouco depois pude sentir os dedos apertarem minha cintura me virando, eu era um dedo mais baixa que ele, isso me deprimiu momentaneamente. Mas caia muito bem nele os músculos a pegada forte sempre que me tocava, sempre me fazia vibrar e arrepiar até a raiz dos cabelos. Um vento sussurrante me despertou, no mesmo segundo Levi agarrou meu prendedor e o arrancou do cabelo os fazendo cair nos ombros, agarrou um punhado e puxou para trás então senti a arvore atrás de mim ele pôs uma das pernas entre as minhas e pressionou seu peito contra os meus me fazendo arfar. Era um tipo novo de contato não apenas beijos sem nada mais, tinha malicia e fome, que tenho a certeza que apenas beijos não o saciariam. Ele mordeu meu pescoço forte me fazendo gemer e mexia sua perna entra as minhas em vai e vem me deixando excitada e quente. Os sinos de abertura do portão tocam nos assustando Levi olha para trás e revira os olhos.

    - Tsch, malditos me interrompendo na melhor parte. - se afastou me deixando com um gemido desaprovado abafado, minhas pernas estavam tremulas recostei na arvore e escorreguei até me sentar.

    - Já vai?

    - Sim, não aguento mais aqueles quartos empoeirados…

    - Isso ainda vai te matar. Sabe disso.

    - Vamos, vou te deixar em casa e me devolva a faca.

    - É minha agora. Não quero que me leve. Até amanhã. - me levantei e fui lentamente para minha casa temporária.


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