Olá pessoas *.*
Estou aqui para postar a minha primeira fic (não autora baka nós nem percebemos isso), eu já posto ela em outros sites (nyah e animespirit), portanto não é plágio, bem eu espero que vocês gostem....
Boa leitura
Ja'ne
Lucy PVO
Já fazia seis semanas desde o fim dos Grandes Jogos Mágicos e a Fairy Tail ainda está em festa por ter voltado de volta ao topo.
Mas não foi graças a mim.
E desde que os Jogos acabaram a equipe Natsu não me chama mais para as missões, sempre estão com Lissana, talvez seja porque achem que eu sou fraca e patética, pois perdi para a Flare Corona, fui torturada pela Minerva e ainda precisei ser resgatada das prisões do Império. Sim, eu pareço uma donzela inútil.
Na verdade tenho sido esquecida por toda a guilda, ninguém parece me notar ou se importar comigo, tenho feito missões solo por todo esse tempo esse tempo para pagar o meu aluguel e até agora não tenho falado com ninguém da Mira, Wendy, Charlie e Levy – chan.
Talvez eu não seja nada além de uma substituição.
– Cuidado Bunny – Girl. – gritou alguém, virei e me deparei com uma mesa voando em minha direção, não pensei duas vezes, me joguei no chão.
Só ouvi o baque da mesa se chocando atrás do balcão, abri meus olhos e me deparei com três sinuetas em pé na minha frente.
– Oi pessoal. – disse sorrindo, finalmente Natsu, Gray e Erza vieram falar comigo. - Como estão?
–Lucy... – eles começaram
–Ah, não estranhem eu estar no chão, é que sabe uma mesa quase explodiu na minha cabeça – eu disse os interrompendo.
–Lucy! – Eles disseram mais rápido
– O que foi mina? – eu lhes perguntei começando a me levantar
–Lucy você está fora da nossa equipe. – exclamou Erza
–O-o- que? Por quê? – eu balbuciei
–Simples, para que a Lissana entre no seu lugar – disse Gray
Simples? Como assim simples? Eles estão me expulsando da equipe e dizem que é simples?
–Agora que já falamos, tchau Lucy. – disse Natsu, que parecia incomodado com a situação.
–Espere Natsu! – eu gritei
Ele hesitou por um instante e olhou para mim.
–Ainda somos nakamas certo?
Ele congelou, por um momento pareceu estar procurando a resposta, olhou para Erza e Gray que pareciam o estar incentivando me responder, por fim olhou para mim e disse:
–Claro Lucy.
Ele rapidamente se virou se virou e foi até onde Lissana estava, Gray e Erza o seguiram, e por um instante pude jurar que pareciam decepcionados. Deve ser apenas a minha imaginação.
Eles me expulsaram da equipe, quer dizer eu faço missões solo faz seis semanas, mas mesmo assim, é ruim ser expulsa pelos seus amigos. Pelo menos ainda somos nakamas.
-Você está bem bunny - girl? – perguntou Gajeel, que estava parado na minha frente.
-Ah sim, eu estou. – eu respondi me levantando.
Limpei a poeira da roupa, dei um sorriso ao Gajeel, e fui até a porta da guilda, afinal ele foi uma das poucas pessoas em seis semanas que perguntou se eu estava bem. Eu não sei o que é mas algo me diz que alguma coisa vai mudar.
No dia seguinte
O dia estava nublado, parecia que ia chover, mas tenho a sensação de que algo vai acontecer, e agora estou parada na frente da guilda, ouvindo o som das brigas e sentindo o cheiro do álcool.
Acho que já é hora de entrar, tenho que falar da Equipe Natsu, ontem eu meio que saí correndo da guilda, não quero que pensem que estou brava com eles por terem me expulsado da equipe.
Abri as portas da guilda, e quase fui atingida por uma mesa. Acho que eu tenho um imã para eles, isso já está virando rotina. Pelo menos alguma coisa me dá bom-dia.
-Lucy. – Mira grita acenando para mim, eu aceno de volta.
Nesse momento vislumbro um borrão de cabelos escarlates, eu o sigo, até que encontro a nova equipe Natsu sentada, eles estavam rindo.
-Oi pessoal. Posso me juntar a vocês? – eu perguntei, eles pararam de rir e me olharam, a ex-companheira de equipe, parada atrás deles com um grande sorriso no rosto, pedindo para sentar com eles.
- Claro Lucy. Sente- se do meu lado. - disse Lissana
Eu sentei na cadeira ao lado esquerdo de Lissana, Natsu, Gray e Erza e olhavam com expressões indecifráveis, eu apenas sorri e disse:
-Então sobre o que falavam?
-É sobre uma missão, foi muito engraçada, nós destruímos a cidade, faz umas duas semanas. Lissana, mas a sua voz ficou triste na última parte.
-Eu imaginei, podem me contar?
-É claro. – respondeu Lissana sorrindo – Foi assim...
~*~
Foi uma tarde divertida, eu e Lissana conversamos o tempo todo, eu descobri o porquê dela parecer triste, ela se sente culpada por eu ter saído da equipe, eu disse a ela que não precisava se preocupar.
Quando começou a trovejar eu me despedi de Lissana e fui embora.
O céu estava negro, parecia que o mundo iria cair, quando a tempestade começar, demorara a passar.
Toquei meu pulso procurando pelo reconfortante metal frio da minha pulseira, olhei para o local, estava sem o brilho prata.
Xinguei baixinho, eu a comprei semana passada, me apaixonei pelo Sol e a Lua com pequenos brilhos que enfeitavam a corrente prata.
“Ela pode definir o seu destino”, dissera a vendedora, um tanto doida, mas a pulseira era linda.
Dei a volta, fazendo todo o caminho de volta e não a encontrei, parei na frente da guilda, e nenhum sinal, tinha uma parte oculta pelas sombras, fui até lá, havia um buraco no chão do tamanho da minha mão, abaixei tentando enxergar dentro. Nesse momento a porta da guilda se abriu num rompante, eu me assustei, meu corpo foi ao chão, e minha mão entrou no buraco, estava presa.
-Como é que ela tem coragem? – disse uma voz masculina
-Nunca pensei que fosse tão descarada. – disse outra voz
-Mesmo expulsa da equipe continua a nos perseguir. – disse uma mulher
Espera, eu conheço essa voz, é a voz da E-E-Erza? Agora eu consigo ver, os cabelos escarlates, armadura, ao lado de dois garotos. Era isso mesmo, Natsu, Gray e Erza as pessoas que me chamaram de amiga falavam sobre mim.
-Eu achei que expulsa-la da equipe adiantaria. – disse Natsu
-Talvez, se você não tivesse dito que a considerava sua amiga! – exclamou Gray
-Ah, o que você queria que eu dissesse? Ah Lucy, não somos amigos, nunca fomos, você era apenas uma substituta para a Lissana, na verdade eu te acho uma vadia, chata, escandalosa, convencida, fraca, ridícula, que se acha muito bonita sendo que na verdade não é nada, eu estou quase vomitando só de ter que olhar para a sua cara feia, e de ter que ouvir sua voz nojenta. – ele disse ironicamente - Não sei se você percebeu, mas estávamos na guilda, não posso dizer isso para ela na frente dos outros, se bem que eu acho que eles pensam a mesma coisa.
Os três deram um risinho pelo o que Natsu disse, e a essa altura as lágrimas já rolavam por toda a minha face, tentei desesperadamente tirar a minha mão do buraco.
-Sim tem razão, iria sair mal para nós, mas ela é mesmo patética. –disse Gray
Solte, eu não quero mais ouvir.
-Também acho, Lucy é patética, fraca e inútil, eu daria tudo para ver o rosto dela se nós falássemos a verdade a ela. – disse Erza
Parem eu não quero mais ouvir.
Minha cabeça estava girando, meu coração estava se desfazendo, eu queria gritar que parassem de falar, mas a voz não saia, eu estava desesperada tentando soltar minha mão, correr para minha casa e ficar trancada lá.
Longe de tudo, longe de todos.
-Seria realmente muito engraçado. – disse Natsu rindo sendo seguido por Gray
-Mas agora não é hora para isso, nós temos que proteger Lissana dela. – disse Erza voltando a ficar séria.
Parei de tentar me soltar, o que eles estavam pensando? Que eu machucaria Lissana? Ela é como uma irmã para mim. Eu nunca faria isso, tentei gritar, mas minha voz estava congelada, morta.
O vento parecia entender minha dor, pois ele soprava forte, e gritava, querendo que ouvissem sua dor seu desespero.
-Você ouviu a Lissana pedindo desculpas para aquela vadia? – disse Natsu sombriamente, Erza e Gray balançaram a cabeça positivamente – Ela vai pagar se fizer algo a Lissana.
-Com certeza. Ela nunca gostou de Lissana, desde que voltou. Talvez saiba que Lissana é melhor que ela. Mas se ela fizer ela vai realmente se arrepender. – disse Gray
Fazer algo a Lissana? Eu nunca seria capaz! Ela é como uma irmã para mim, eu daria a minha vida por ela. Esses eram as pessoas que eu confiei?
-Falando em arrependimentos. O meu pior arrependimento é tê-la trazido à Fairy Tail! –Falou Natsu com o timbre cheio de arrependimentos
-Todos cometemos erros Natsu. Mas não se preocupe você vai arrumar as coisas, salvando Lissana dela. – disse Gray colocando a mão em seu ombro para consolar Natsu.
-Gray tem razão, essa é a sua chance, nós vamos fazer o seguinte: Vamos a uma missão de longa duração de um ou dois meses, quando voltarmos ela deverá se afastar, mas se não se afastar tomaremos medidas drásticas. Lissana não deve saber disso, pois está certa de ela é sua amiga. Concordam com o plano? – perguntou lhes Erza
Gary e Natsu concordaram, e Erza completou:
-Vamos proteger nossa preciosa nakama e companheira de equipe.
-Hai. – os dois gritaram
Nesse momento começou a chover uma chuva fraca que se misturava as minhas lágrimas.
-Vamos, vamos voltar a Lissana. – disse Erza indo até a porta da guilda e entrando, sendo seguida por Natsu e Gray.
Fiquei estática, então era isso o que eles pensavam de mim? Todo esse tempo eu era isso para eles? Uma vadia, inútil, que não merece um simples olhar? Tentei me levantar, mas minha mão ainda estava presa, ou melhor...
Ela não estava mais, quase instantaneamente ela soltara. Agora eu estava em pé, com a chuva caindo sobre mim, olhando para a mão que a pouco estava presa, que agora se encontrava com o punho fechado. Tinha medo de abri-lo, o que haveria lá dentro.
A chuva caiu mais forte, como se nunca fosse acabar, para mim o céu estava chorando igual a mim, chorando como se nunca fosse parar, como se as lágrimas nunca fossem ter fim.
Quase roboticamente andei até a minha casa, sem me preocupar com a chuva que me deixara encharcada, sem pensar no aluguel do mês que vem.
Apenas eu e minha dor.
Quando cheguei até o meu apartamento, ignorei os olhares da proprietária, abri a porta e adentrei o imóvel, e lentamente fui até o meu quarto, onde me deixei cair na cama, não me importando com o fato de estar encharcada, apenas deixei as lágrimas cair, elas jorravam livremente dos meus olhos, enquanto o flashback daquela tarde passava, e tudo o que eles disseram ecoavam pelos meus ouvidos.
Nunca fomos amigos. Substituta. Fraca. Inútil. Patética. Ridícula...
Eu não estava mais ali. Estava perdida, e não encontrava o caminho de volta para casa. Parecia que estava morta, as únicas coisas que me provavam o contrário era as vozes que ressoavam em minha cabeça, e a dor que sentia no meu peito. Apenas isso.
Eu estava parada na frente da guilda e as palavras deles repetiram mil vezes em minha mente. Quem eram eles? Eu não lembrava, apenas a dor provava que os conheci.
Lucy PVO
Já fazia seis semanas desde o fim dos Grandes Jogos Mágicos e a Fairy Tail ainda está em festa por ter voltado de volta ao topo.
Mas não foi graças a mim.
E desde que os Jogos acabaram a equipe Natsu não me chama mais para as missões, sempre estão com Lissana, talvez seja porque achem que eu sou fraca e patética, pois perdi para a Flare Corona, fui torturada pela Minerva e ainda precisei ser resgatada das prisões do Império. Sim, eu pareço uma donzela inútil.
Na verdade tenho sido esquecida por toda a guilda, ninguém parece me notar ou se importar comigo, tenho feito missões solo por todo esse tempo esse tempo para pagar o meu aluguel e até agora não tenho falado com ninguém da Mira, Wendy, Charlie e Levy – chan.
Talvez eu não seja nada além de uma substituição.
– Cuidado Bunny – Girl. – gritou alguém, virei e me deparei com uma mesa voando em minha direção, não pensei duas vezes, me joguei no chão.
Só ouvi o baque da mesa se chocando atrás do balcão, abri meus olhos e me deparei com três sinuetas em pé na minha frente.
– Oi pessoal. – disse sorrindo, finalmente Natsu, Gray e Erza vieram falar comigo. - Como estão?
–Lucy... – eles começaram
–Ah, não estranhem eu estar no chão, é que sabe uma mesa quase explodiu na minha cabeça – eu disse os interrompendo.
–Lucy! – Eles disseram mais rápido
– O que foi mina? – eu lhes perguntei começando a me levantar
–Lucy você está fora da nossa equipe. – exclamou Erza
–O-o- que? Por quê? – eu balbuciei
–Simples, para que a Lissana entre no seu lugar – disse Gray
Simples? Como assim simples? Eles estão me expulsando da equipe e dizem que é simples?
–Agora que já falamos, tchau Lucy. – disse Natsu, que parecia incomodado com a situação.
–Espere Natsu! – eu gritei
Ele hesitou por um instante e olhou para mim.
–Ainda somos nakamas certo?
Ele congelou, por um momento pareceu estar procurando a resposta, olhou para Erza e Gray que pareciam o estar incentivando me responder, por fim olhou para mim e disse:
–Claro Lucy.
Ele rapidamente se virou se virou e foi até onde Lissana estava, Gray e Erza o seguiram, e por um instante pude jurar que pareciam decepcionados. Deve ser apenas a minha imaginação.
Eles me expulsaram da equipe, quer dizer eu faço missões solo faz seis semanas, mas mesmo assim, é ruim ser expulsa pelos seus amigos. Pelo menos ainda somos nakamas.
-Você está bem bunny - girl? – perguntou Gajeel, que estava parado na minha frente.
-Ah sim, eu estou. – eu respondi me levantando.
Limpei a poeira da roupa, dei um sorriso ao Gajeel, e fui até a porta da guilda, afinal ele foi uma das poucas pessoas em seis semanas que perguntou se eu estava bem. Eu não sei o que é mas algo me diz que alguma coisa vai mudar.
No dia seguinte
O dia estava nublado, parecia que ia chover, mas tenho a sensação de que algo vai acontecer, e agora estou parada na frente da guilda, ouvindo o som das brigas e sentindo o cheiro do álcool.
Acho que já é hora de entrar, tenho que falar da Equipe Natsu, ontem eu meio que saí correndo da guilda, não quero que pensem que estou brava com eles por terem me expulsado da equipe.
Abri as portas da guilda, e quase fui atingida por uma mesa. Acho que eu tenho um imã para eles, isso já está virando rotina. Pelo menos alguma coisa me dá bom-dia.
-Lucy. – Mira grita acenando para mim, eu aceno de volta.
Nesse momento vislumbro um borrão de cabelos escarlates, eu o sigo, até que encontro a nova equipe Natsu sentada, eles estavam rindo.
-Oi pessoal. Posso me juntar a vocês? – eu perguntei, eles pararam de rir e me olharam, a ex-companheira de equipe, parada atrás deles com um grande sorriso no rosto, pedindo para sentar com eles.
- Claro Lucy. Sente- se do meu lado. - disse Lissana
Eu sentei na cadeira ao lado esquerdo de Lissana, Natsu, Gray e Erza e olhavam com expressões indecifráveis, eu apenas sorri e disse:
-Então sobre o que falavam?
-É sobre uma missão, foi muito engraçada, nós destruímos a cidade, faz umas duas semanas. Lissana, mas a sua voz ficou triste na última parte.
-Eu imaginei, podem me contar?
-É claro. – respondeu Lissana sorrindo – Foi assim...
~*~
Foi uma tarde divertida, eu e Lissana conversamos o tempo todo, eu descobri o porquê dela parecer triste, ela se sente culpada por eu ter saído da equipe, eu disse a ela que não precisava se preocupar.
Quando começou a trovejar eu me despedi de Lissana e fui embora.
O céu estava negro, parecia que o mundo iria cair, quando a tempestade começar, demorara a passar.
Toquei meu pulso procurando pelo reconfortante metal frio da minha pulseira, olhei para o local, estava sem o brilho prata.
Xinguei baixinho, eu a comprei semana passada, me apaixonei pelo Sol e a Lua com pequenos brilhos que enfeitavam a corrente prata.
“Ela pode definir o seu destino”, dissera a vendedora, um tanto doida, mas a pulseira era linda.
Dei a volta, fazendo todo o caminho de volta e não a encontrei, parei na frente da guilda, e nenhum sinal, tinha uma parte oculta pelas sombras, fui até lá, havia um buraco no chão do tamanho da minha mão, abaixei tentando enxergar dentro. Nesse momento a porta da guilda se abriu num rompante, eu me assustei, meu corpo foi ao chão, e minha mão entrou no buraco, estava presa.
-Como é que ela tem coragem? – disse uma voz masculina
-Nunca pensei que fosse tão descarada. – disse outra voz
-Mesmo expulsa da equipe continua a nos perseguir. – disse uma mulher
Espera, eu conheço essa voz, é a voz da E-E-Erza? Agora eu consigo ver, os cabelos escarlates, armadura, ao lado de dois garotos. Era isso mesmo, Natsu, Gray e Erza as pessoas que me chamaram de amiga falavam sobre mim.
-Eu achei que expulsa-la da equipe adiantaria. – disse Natsu
-Talvez, se você não tivesse dito que a considerava sua amiga! – exclamou Gray
-Ah, o que você queria que eu dissesse? Ah Lucy, não somos amigos, nunca fomos, você era apenas uma substituta para a Lissana, na verdade eu te acho uma vadia, chata, escandalosa, convencida, fraca, ridícula, que se acha muito bonita sendo que na verdade não é nada, eu estou quase vomitando só de ter que olhar para a sua cara feia, e de ter que ouvir sua voz nojenta. – ele disse ironicamente - Não sei se você percebeu, mas estávamos na guilda, não posso dizer isso para ela na frente dos outros, se bem que eu acho que eles pensam a mesma coisa.
Os três deram um risinho pelo o que Natsu disse, e a essa altura as lágrimas já rolavam por toda a minha face, tentei desesperadamente tirar a minha mão do buraco.
-Sim tem razão, iria sair mal para nós, mas ela é mesmo patética. –disse Gray
Solte, eu não quero mais ouvir.
-Também acho, Lucy é patética, fraca e inútil, eu daria tudo para ver o rosto dela se nós falássemos a verdade a ela. – disse Erza
Parem eu não quero mais ouvir.
Minha cabeça estava girando, meu coração estava se desfazendo, eu queria gritar que parassem de falar, mas a voz não saia, eu estava desesperada tentando soltar minha mão, correr para minha casa e ficar trancada lá.
Longe de tudo, longe de todos.
-Seria realmente muito engraçado. – disse Natsu rindo sendo seguido por Gray
-Mas agora não é hora para isso, nós temos que proteger Lissana dela. – disse Erza voltando a ficar séria.
Parei de tentar me soltar, o que eles estavam pensando? Que eu machucaria Lissana? Ela é como uma irmã para mim. Eu nunca faria isso, tentei gritar, mas minha voz estava congelada, morta.
O vento parecia entender minha dor, pois ele soprava forte, e gritava, querendo que ouvissem sua dor seu desespero.
-Você ouviu a Lissana pedindo desculpas para aquela vadia? – disse Natsu sombriamente, Erza e Gray balançaram a cabeça positivamente – Ela vai pagar se fizer algo a Lissana.
-Com certeza. Ela nunca gostou de Lissana, desde que voltou. Talvez saiba que Lissana é melhor que ela. Mas se ela fizer ela vai realmente se arrepender. – disse Gray
Fazer algo a Lissana? Eu nunca seria capaz! Ela é como uma irmã para mim, eu daria a minha vida por ela. Esses eram as pessoas que eu confiei?
-Falando em arrependimentos. O meu pior arrependimento é tê-la trazido à Fairy Tail! –Falou Natsu com o timbre cheio de arrependimentos
-Todos cometemos erros Natsu. Mas não se preocupe você vai arrumar as coisas, salvando Lissana dela. – disse Gray colocando a mão em seu ombro para consolar Natsu.
-Gray tem razão, essa é a sua chance, nós vamos fazer o seguinte: Vamos a uma missão de longa duração de um ou dois meses, quando voltarmos ela deverá se afastar, mas se não se afastar tomaremos medidas drásticas. Lissana não deve saber disso, pois está certa de ela é sua amiga. Concordam com o plano? – perguntou lhes Erza
Gary e Natsu concordaram, e Erza completou:
-Vamos proteger nossa preciosa nakama e companheira de equipe.
-Hai. – os dois gritaram
Nesse momento começou a chover uma chuva fraca que se misturava as minhas lágrimas.
-Vamos, vamos voltar a Lissana. – disse Erza indo até a porta da guilda e entrando, sendo seguida por Natsu e Gray.
Fiquei estática, então era isso o que eles pensavam de mim? Todo esse tempo eu era isso para eles? Uma vadia, inútil, que não merece um simples olhar? Tentei me levantar, mas minha mão ainda estava presa, ou melhor...
Ela não estava mais, quase instantaneamente ela soltara. Agora eu estava em pé, com a chuva caindo sobre mim, olhando para a mão que a pouco estava presa, que agora se encontrava com o punho fechado. Tinha medo de abri-lo, o que haveria lá dentro.
A chuva caiu mais forte, como se nunca fosse acabar, para mim o céu estava chorando igual a mim, chorando como se nunca fosse parar, como se as lágrimas nunca fossem ter fim.
Quase roboticamente andei até a minha casa, sem me preocupar com a chuva que me deixara encharcada, sem pensar no aluguel do mês que vem.
Apenas eu e minha dor.
Quando cheguei até o meu apartamento, ignorei os olhares da proprietária, abri a porta e adentrei o imóvel, e lentamente fui até o meu quarto, onde me deixei cair na cama, não me importando com o fato de estar encharcada, apenas deixei as lágrimas cair, elas jorravam livremente dos meus olhos, enquanto o flashback daquela tarde passava, e tudo o que eles disseram ecoavam pelos meus ouvidos.
Nunca fomos amigos. Substituta. Fraca. Inútil. Patética. Ridícula...
Eu não estava mais ali. Estava perdida, e não encontrava o caminho de volta para casa. Parecia que estava morta, as únicas coisas que me provavam o contrário era as vozes que ressoavam em minha cabeça, e a dor que sentia no meu peito. Apenas isso.
Eu estava parada na frente da guilda e as palavras deles repetiram mil vezes em minha mente. Quem eram eles? Eu não lembrava, apenas a dor provava que os conheci.