Capítulo 40

Os dias foram passando. E a segunda-feira chegou. O primeiro dia de aula chegou. Mu e Kiki ainda estavam meio apreensivos. Não queriam ir para escola. Shion não quis saber. Fez com que os menores fossem para a mesma. A sorte foi que eles não ficariam sozinhos lá. Aiolia era da ronda escolar daquela escola. Ele e seu irmão, Aiolos.

Então só assim eles estariam bem.

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Um garoto em questão, não estava nem um pouco de fazer as coisas certas. Infelizmente, como estava foragido, teria que ficar longe da polícia. Ele só queria uma coisa: achar sua putinha preferida. Ainda teria Mu em seu poder mais uma vez.

Ele não se cabia de felicidade com essa expectativa.

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Genbu não perdeu a opotunidade de ver seu menino de uniforme escolar. Ele começou a tirar fotos e mais fotos. Os menores estavam diferentes com aquelas roupas. A sorte de Mu era que sua uniforme era... Preto! Apenas a camiseta era branca. Mas o restante era negro como ele gostava de se vestir. Ele acabou mandando uma foto de Mu para o loiro.

Shaka gostou de ver que começaria em uma escola. Só reclamou da cor da roupa do outro. A sorte dos menores é não tinha uma “boina” para usar. Se não estavam os dois com aquela coisa horrorosa na cabeça. O advogado não sabia qual bochecha que ele apertaria. Os dois estavam bonitinhos daquele jeito. Os menores estavam emburrados. Não queriam ir em lugar algum. Queriam ficar em casa e ter professores particulares, mas Shion queria isso. Então que seja feita a vontade do irmão mais velho.

Dohko não aguentava e ria da cara deles. Agora ele se sentia vingado pelas travessuras do pirralho menor... Quer dizer, do Kiki. Este último estava odiando tudo aquilo, mas o que podia fazer. Fez a mesma coisa que o lilás, pegou seu material e saiu junto dos outros. Hoje seria um dia chato e torturante para os dois.

Shi, porque não podemos ficar em casa e aprender aqui? Tenho certeza de que não vai bom lá.

Nós já conversamos sobre isso. E não quero birra. Dos dois!

Tá bom. - Kiki e Mu em coro.

Genbu e Dohko caíram na risada. Dava pra ver pequenas lágrimas nos olhos dos dois. Foi quando o celular do ruivo começa a tocar.

Ele começou a ficar sério demais. Parece que os irmãos teriam que depor sobre o que viram na casa e que foi achado por Mu lá. O próprio delegado que ligou. O ruivo disse que hoje não daria, pois os menores começariam na escola. Saga queria que fosse o mais rápido possível. Genbu informou que o avisaria quando fosse melhor para eles deporem e que depois voltaria a ligar. O gêmeo de Kanon pareceu aceitar meio a contragosto e disse que esperaria o retorno da ligação. E assim a ligaçaõ foi encerrada.

Shion o delegado acabou de ligar! Disse que quer que você e Mu vão depor. Eu fiquei de ligar para marcar um dia que seja bom para vocês irem.

O que ele quer agora?

Calma. Ele quer alguns dados do que foi visto e achado lá dentro da casa.

Tudo bem! Se der, pode ser nesse sábado?

Certo. Verei com ele. Bom eu realmente gostaria muito de lhes acompanhar até a escola, mas meu trabalho me chama.

Eu te falei para escolher um curso não tão complicado quando você passou na universidade. Mas você nunca ouve. Agora aguenta Genbu.

Primo, primo... Você sabe que eu amo minha profissão. Sempre quis ser advogado. E nunca reclamei do meu trabalho, mesmo que seja puxado. Tenham um bom dia e bom começo na escola, meninos. Tchau!

Ele se despediu e foi embora para seus afazeres na delegacia e no fórum. Os outro quatro, foram para seu destino. Deixar os menores na escola e irem cuidar de suas coisas.

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Depois de muito tempo com a cinzas de seu pai, Paradox resolveu atender ao pedido dele. Como ela ainda estava no mesmo país que sua irmã, ela a chamou para fazer isto juntas. Libertar seu pai como ele queria.

Harbinger levou as duas no mar mais próximo de onde estavam. Ao chegarem, as duas saem do carro e caminham juntas a beira-mar. Paradox abre a tampa da pequena ânfora. Ao retila-la, ela e sua irmã seguram juntas a ânfora e vão virando devagar para que as cinzas se misturarem nas água frias alemã. Agora as gêmeas estavam mais leves. Querendo ou não aquilo as consumiam de tal forma, que após liberarem as cinzas, foi como tirar o peso do mundo das costas.

- Agora sim estou mais leve.

Sinto o mesmo, minha irmã. Bom agora que já fizemos o desejo de nosso pai, posso ir embora. Fique tranquila que eu não volto mais a te atrapalhar.

Vai para onde? Porque não fique aqui conosco? Será bem vinda em minha casa. Ela é grande dá para morarmos os três numa boa.

Desculpa. Mas já fiz minha escolha. E além do mais, não quero ser um fardo para você e seu marido.

Não será um fardo para mim, muito pelo contrario. Será bom tê-la conosco. Agora sou eu que pelo para ficar. Saia daquele hotel e fique lá em casa.

Obrigada pelo convite, mas acho que já atrapalhei demais a vida da Íntegra. Não quero ser um fardo.

Paradox, você está proibida de ir embora. Eu quero que você fique lá com a gente.

Então está certo! Você fica conosco em nossa casa. Será bem vinda lá.

Eu não tenho escolha certo?

Não – Coro.

Bom se é assim... então eu fico!

Ótimo. Eu vou gostar muito de morar com você de novo minha irmã.

Digo o mesmo, irmãzinha.

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Fudou não acreditava no que seu lhe contou. Aquele cara que quase matou seu tio de susto a 11.000 de altura dentro do avião o tinha o beijado? Mas como? O mais novo só olhava pra cara do mais velho abismado. O menor tinha os olhos arregalados de surpreso com tudo isso. Agora ele provavelmente teria que tomar conta da casa, sustentar seu tio, arrumar um emprego pra poder sustentar alguém e a si mesmo e dentre outras coisas que se passava na cabeça do garoto e por isso nem ouvia direito seu tio que lhe pedia um conselho sincero sobre isso. Asmita percebeu que o outro estava viajando para longe e saiu de perto antes que cometesse alguma coisa com o menor.

O virginiano mais novo só pensava que teria que fazer outras coisas que garotos na idade dele não faziam, ainda. Ele teria que vender o seu almoço para comprar a janta. E era só nessas besteiras que Fudou estava pensando. Nem percebeu quando seu tio chegou perto dele com um esborrifador de água. Então Asmita começou a esborrifar a água na cara do menor. Agora sim ele pareceu acordar.

O de cabelos verdes-claro “acordou” de transe. Bom na verdade ele parecia que iria se afogar a qualquer momento. Odiava quando o loiro mais velho fazia aquilo para lhe trazer de volta a realidade.

TIO ASMITA? Para com isso! Sabe que eu não gosto disso.

Então para de viajar para sei lá onde e me ouvir? Eu só lhe contei tudo isso para te pedir um conselho. Mas se é tão difícil assim manter seu cabeça aqui me ouvindo eu peço ao Shaka ou ao Shijima.

O Tio Shijima tá longe para lhe falar alguma coisa. E o tio Shaka tá ocupado demais com dois empregos. Não sei como ele não enlouqueceu com isso. Mas se quer minha opinião... Dê uma chance de ser feliz ao lado desse cara terrorista do avião. Pelo menos pela cara que você fazia lá dentro, parecia que ele era um homem-bomba ao seu lado.

Você fez uma ótimo colocação sobre o Defteros. Ele é e sempre será um “homem-bomba” em minha vida. Sempre que penso em alguma coisa boa vindo dele, ele explode em outras coisas estranhas que lhe acontecem. Não sei se daria certo eu e ele juntos.

Por isso eu disse para você dar um chance a ele. A vocês. Eu sempre soube que você gostava dele. Tio Shijima que me contou alguma coisa a respeito disso. E que quando ele foi dado morto, você não sabia o que fazer.

Quando foi que meu irmão lhe contou isso, Fudou?

Ahh... faz tempo. Nós ainda morávamos na Índia.

Eu mato o Shijima. Quantas vezes eu pedi para ele não lhe conta certas coisas... Ahh mas quando eu colocar as minhas mãos naquele ruivo desgraçado, eu vou...

Tio... Olha a boca! Ficar aí xingando o tio Shijima não vai adiantar!

Vcoê está certo. Mas deixa ele vim aqui ou nós irmos para lá pra ele ver só uma coisa!

TIO! Bom nõ dá para conversar com o senhor nesse estado de nervos. Mas eu ainda penso que seria melhor se vocês se acertassem logo. Antes que a idade chegue e vocês não terem força para levar um relacionamento pra frente.

Você está muito espertinho para essas coisas não é mesmo?

Ora tio... Eu sou homem e sei de algumas coisas.

Eu não acredito. Meu sobrinho já namorou e não é mais virgem. Você ainda é virgem não é?

TIO ASMITA...! E-eu só beijei uma menina se é o que quer saber. Não fiz mais nada com ele.

Acho bom mesmo. Sou novo demais para ser tio-avô de alguma criança em um ventre.

TIO! Para com isso.

É nós precisamos ter uma conversa daquelas. Vou me lembrar de chamar o Shaka para essa conversa.

Chamar o tio Shaka? Ficou louco tio? Ele pra que?

Shaka é médico. Pode lhe explicar algumas coisas para se evitar futuramente uma gravidez indesejada em alguma menina.

TIO ASMITA..!!! Não preciso de aula de sexo.

Você já teve aulas assim? Mas em que mundo estamos.

Tio...deixa de ser careta. Eu já li a respeito. Só isso. Não quero fazer nada disso com ninguém. E olha que o assunto era sobre o seu amigo Defteros.

Certo, certo. Não quero mais saber desse assunto. E vou pensar no que me disse.

Ótimo. Menos um coroa pra me preocupar e agora eu vou...

Coroa? Você me chamou de coroa? Ahh moleque você me paga. Eu não sou tão velho assim.

Sei... Posse me retirar ou vai me passar mais algum sermão?

Dá o fora daqui, Fudou!

Xiiii...agora fedeu aqui.

Xispa moleque chato.

Credo. Tchau. Fui para o meu quarto. Se precisar de mim é só chamar.

Asmita ficou pensando nas palavras do menor. Agora ele estava num tremenda dúvida. Dava a chance para o moremo ou ficava do jeito que sempre esteve sem ele? Agora só lhe bastava pensar sobre isso.

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Shaka estava com Aiolia e seu irmão na porta da escola só aguardando a chegada dos quatro ali. Aiolos estava dentro da viatura fazendo algumas anotações.

Assim que viram o carra de Dohko chegando, Shaka já se prepavara para dar as últimas intruções aos menores antes de começarem as aulas daquele dia letivo. Quando o médico moreno estacionou o carro, shion desceu junto dos irmãos menores. O loiro teve que se segurar um pouco. Ele quase ria das caras que outros dois faziam. Eles estavam emburrados. Aiolia acabou por apertar as bochechas dos dois. Ele não resistia a cara de birra das crianças de hoje em sia. Eram fofas fazendo aquela cara. Aiolos também saiu do carro para saber um pouco mais dos novos alunos. Ele estava louco para conhece-los um pouco mais.

Preciso que vocês fiquem de olhos bem abertos para qualquer coisa suspeita de agora em diante. A segurança deles em primeiro lugar. Mas não se esqueçam dos demais alunos.

Claro Shaka. Fica tranquilo vamos cuidar da segurança de todos da escola.

Acho bom Aiolia. Bom eu preciso ir. Só dei uuma passada para passar essas últimas instruções que Saga me pediu para lhes dar. Agora vou para meu plantão no hospital.

Shaka, amigo isso ainda vai te matar. Ter dois empregos é complicado.

Pode até ser Aiolos, mas eu amo o que faço. Apeser de preferir muito mais clinicar no hospital.

Bom depois dessa eu fico quieto. Eu gosto do meu emprego de policial. Afinal é com esse salário que eu pago minhas contas haha.

Bom eu vou indo. E quanto a vocês dois... Juízo. - Disse olhando para os menores.

Vamos ter. Até mais.

Até. - Disse o loiro indo para seu carro. Deu a partida e foi para sei dia de trabalho no hospital.

Bom meninos agora é com a gente. Comportence hein. Qualquer coisa, peçam para me ligr e virei correndo. Fiquem bem!

Certo vamos fazer como querem.

Bom garotos eu sinto muito, ams vocês teram que entrar. Daqui a pouco toca o sinal e vocês ainda vão ter que achar suas salas. Mas eu posso ajudar por enquanto. Ao menos como ajudar a procurar a suas salas.

Obrigado pela ajuda policial. Seria bom sua ajuda nisso. Shion, acho que já podem ir. Nós ficaremos bem.

Assim espero Mu. Bom vocês já sabem qualquer coisa, peçam para me ligar e virei correndo. Amo vocês. Fiquem bem!

Também amamos vocês. Agora nós precisamos entrar.

Ahh.. Claro. Até mais meninos.

Até! - Coro.

Assim que Dohko deu a partida, Aiolia entrava com os garotos na escola para ajudar a localizar suas salas de aulas. O policial foi prestativo até último minuto. Deixou os dois em segurança em suas salas. Agora era saber se eles se dariam bem naquela turma em que ficaiam até o final do ano.

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Shion estava preocupado com os irmãos. Era a primeira vez em anos. Que os dois voltariam pra a escola. Mu quando estava no orfanato, quem o ensinava era a Saori, ou Pandora ou até mesmo Sasha. No caso do castanho, era apenas o Shion.

Dohko percebeu isso e para acalmar um pouco o outro, colocou sua mão direita na mãe esquerda de Shion. Ele olhou para o lado e viu que Dohko não tirava os olhos da estrada, ma com um belo sorriso no rosto. Aquilo foi reconfortante que não foi preciso a troca de palavras entre eles. O ariano mais velho entendeu tudo só com aquilo.