Escuridão

Tempo estimado de leitura: 12 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 39

    Capítulo 39

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    Olha eu aqui de novo o///

    só dei mesmo uma passada ^___^

    segue outro capítulo da fic...agora sim mais alguns dias sem postar por conta da facul :)

    mas no carnaval estarei aqui de novo postando mais capítulos ^___^

    fui people tenho facul já já uehueh tchau ;-;

    Camus estava chorando no quarto onde seu colega esteve esses dias. Ele

    se agarrava num travesseiro que ele mesmo tinha emprestado. Agora o

    cheiro do outro estava impregnado no mesmo.

    – Você tem um cheiro bom, Milo. Volta pra mim. Por favor!

    – Falando sozinho Camus? O que aconteceu para acontecer isto? Alguma

    coisa errada?

    – Todas as erradas possíveis. Eu... Eu me declarei ao Milo antes dele ir embora.

    – VOCÊ FEZ O QUÊ? E porque ele foi embora?

    – Eu acabei falando o que não devia. Ele se foi por causa do irmão

    também, mas ele quer recomeçar a vida dele.

    – Ele faz bem em querer recomeçar a vida do zero, mas porque não aqui conosco?

    – Não sei... Eu... Eu...

    – Eu, eu... Você errou em ter falado isso pra ele. Camus ele perdeu a

    namorada e o filho há alguns meses. Como você simplesmente chega e

    falar que o ama° Você é louco por acaso?

    – dégel para com isso. Eu estava me sentindo sufocar se não me abrisse

    para ele. Eu... Eu... O beijei. E foi tão bom mesmo que ele não tenha

    correspondido.

    – CAMUS VOCÊ FEZ O QUÊ? COMO ASSIM O BEIJOU E FOI BOM? QUE HSTÓRIA É

    ESSA? VOCÊ É MASOQUISTA POR ACASO?

    – Devo ser Dégel. É por isso que estou chorando aqui. Eu não sei mais

    o que fazer sem ele, Dégel. Eu preciso dele para minha vida ter

    sentido neste mundo!

    – Primo, primo... Isso é loucura! Você não pode amar tanto assim

    alguém ao ponto dele ser mais importante que sua vida.

    – MAS EU AMO! E MUITO! NADA NESSE MUNDO VAI ME FAZER DE DESISTIR DESSE

    AMOR QUE EU SINTO POR ELE.

    – Camus isso é... Isso é doentio. Esse amor ainda vai lhe fazer mal.

    Escute o que digo.

    – Não vou cometer o mesmo erro que você cometeu no passado com o irmão

    dele, Dégel. NÃO VOU!

    – Camus pensa bem... Eu já sofri e sofro com um amor parecido com o

    seu. Kardia não era tão fácil de lidar. Hoje em dia, ele me odeia. Se

    quer chega perto de mim para conversar. Você vai mesmo fazer isso? Vai

    correr atrás disso? Ainda quer chegar no fundo do poço como eu

    cheguei?

    – Já falei uma vez e torno a repetir. Não vou cometer o mesmo erro que

    você. Pode parecer estranho, mas eu sinto que Milo sente algo forte

    por mim.

    – Reze para que não seja ódio, Camus. Apenas reze.

    &&&

    Assim que Shaka chegou em casa, levou o menor até o consultório que o mesmo tinha ali. O local era bem limpo apesar de Shaka nunca ter usado para pequenas cirurgias. o garoto ficou admirado com um lugar tão...branco? não poderia ser outra cor? Branco lhe lembrava um manicômio. Não que estivesse em um em sua vida mas justo essa cor?

    – Branco? - Perguntou com desdém.

    – Branco sim. Porque? queria que fosse preto?

    – Seria melhor. Não is me fazer lembrar de certas coisas. Mas porque você me trouxe até aqui? Eu posso saber?

    – Vem aqui e sente-se na minha mesa enquanto eu procuro uma coisa.

    – Que coisa?

    – Mas como é curioso! Sente-se que já te mostro.

    O menino sentou onde o mais lhe informou e esperou que ele voltasse com

    sabe-se lá o que. Quando Shaka achou o que procurava, levou ate o menor, um dos manequim e depois voltou para buscar o outro. O lilás só observava aquilo meio estranho. O que ele ia fazer com aqueles manequins de médico?

    – Shaka...o que é isso? Vou fazer o que com eles?

    –Desmonte-os. Mas vai observando as peças existentes em cada um deles.

    – Mas... Isso são...

    – Réplicas de corpos humanos feito com plástico. Sim eu Sei. Pode parecer estúpido na primeira vez, mas eu já te explico o por que de eu estar fazendo isso. Pode começar a desmontar.

    No começo, Mu apenas observava os "corpos" de plásticos resistente à sua frente. Só depois de uma tempo, o garoto começou a mexer nas peças desmontáveis do manequim feminino. Mesmo por ser só de plásticos, ele não queria mexer. O médico fingia não prestar atenção no menor para que ele pudesse se sentir mais a vontade de mexer na "anatomia humana" que ele tinha em casa. Mu era muito reparador. Ele tirava cada peça do lugar mas sempre guardando na memória onde que ficava cada coisa.

    O problema foi para desmontar o manequim masculino. Suas mãos começaram a tremer. Mas ele iria até o final. Mas ainda não entendia o porque disso tudo. Shaka apenas olhava para ele de um jeito que Mu não se sentisse observado. O indiano se aproximou do menor e segurou suas mãos levando sem medo ao manequim masculino. O loiro fez com que o outro retirasse todas as peças o deixando oco como o outro.

    Mu estava perdido. Não esperava o médico atrás de si. Ele sentia a respiração do mais velho em seu pescoço. O menino só olhava para frente onde o policial lhe guiava a mão o fazendo tirar peça por peça do "boneco de anatomia". Assim que o mais velho terminou de ajudar, ele se afastou do garoto ficando de costas enquanto falava sua real ideia disso.

    – Achei que fazendo isso, te ajudaria um pouco com seu "trauma" nas pessoas. Principalmente com as pessoas do mesmo sexo. Mas vi estava errado. Mas você precisa deixar esse medo de lado e viver o agora. Ainda mais que você vai voltar a frequentar uma escola junto de Kiki. Se bem que ele já superou coisas até demais. O problema vai ser você! Vai ficar sozinho num sala mista e terá que conviver com outro meninos ou melhor... Com outros adolescentes. A policia não vai poder ficar nos corredores, no banheiro, na quadra ou em qualquer lugar de lá. Terá apenas a ronda escolar, mas eles ficam do lado de fora. Depois vão embora fazer a ronda nas redondezas da escola. Você realmente vai precisar superar de jeito ou de outro.

    – Você me ajuda a superar? Eu sei que preciso contar com a ajuda de meus irmãos mas... Mas é que eu...

    – Prefere que eu te ajude é isso? - Fala Shaka se sentando num divã ali perto.

    O garoto pareceu esquecer seus medos e traumas e se jogou nos braços do mais velho, sentando-se no colo do mesmo. Mu acabou chorando um pouco mais ali, no colo do loiro. Shaka o ajeitou melhor colocando uma perna de cada vez do guri envolta de seus quadris. Mu se quer notou o que o loiro fazia, só queria ficar ali para sempre.

    – Me mostra então.

    – Te mostrar o que Mu? Já mostrei tudo o que podia da casa.

    – Não da casa. Mas do sentimento que diz ter por mim. Talvez só assim eu consiga me recuperar um pouco que seja.

    – Mu vamos com calma. Eu não preciso dizer o que sinto. Você já sabe! - Disse levando uma das mãos do menor ao peito, onde fica o seu coração.

    O lilás sentiu as batidas fortes do coração do outro sob sua mão. Ele não aguentou mais e se jogou mais uma vez nos braços do médico e ali ficou um pouco.

    – Sabe... Talvez eu passa te ajudar no que me pediu. - Levantou a cabeça de Mu que estava em seu ombro e o segurou pelo queixo selando os lábios do menor. O guri fechou os olhos e entreabriu os lábios. Shaka que não é burro nem nada, tratou de enfiar a língua na boca do outro o sentindo corresponder ao seu beijo. O loiro aproveitou da posição em que o menino estava para colocar uma de suas mão dentro da roupa do menor. Este levou um susto que pulou no colo outro. Shaka já sentia que uma parte de seu corpo estava crescendo rápido demais, mas não ligou muito para as reações de seu corpo e sim para as reações do corpo sobre ele. O loiro passava a mão por toda a pele das costas do outro. Foi quando achou o que parecia uma cicatriz razoavelmente grande ali.

    O garoto não gostou muito daquilo. Mas o loiro não o soltava para que pudesse se afastar dele e tirar a mão de sua cicatriz. Ele começou a ficar com medo do que o outro poderia lhe fazer. Mas só se acalmou quando percebeu a verdadeira intenção do loiro. Lhe acalmar com uma leve carícia naquela cicatriz horrenda. Shaka só o liberou do beijo quando percebeu que o ar começava a falta para o lilás. Quando se separaram, um fio de saliva inda ligava ambas as bocas depois do ósculo.

    – Eu só quero te ajudar. Não farei nada do que você não quiser. Só farei algo quando se sentir preparado para tal. Eu amo muito você pra força-lo a algo que não queira. Eu posso esperar.

    – Shaka... Obrigado. Por tudo.

    &&&

    Por ter irritado o Tio Dohko... Quer dizer... Dohko, Kiki foi passar o resto do dia no apartamento de Genbu. O "pacote" foi entregue pelo próprio Dohko alegando que o pirralho... Digo, que Kiki o irritou o chamando de TIO. Genbu olhou para o menor, olhou de novo para seu primo e não aguentou. Riu muito daquela conversa que o outro lhe contou. O castanho ficou puto da vida e virou de costas se retirando do recinto. O advogado é claro não aguentou e mexeu mais ainda com o primo. Disse que ele podia namorar a tarde toda com Shion e que aquele ar rabugento do outro era falta de sexo. Dohko se virou depois da provocação de seu primo e lhe mostrou o dedo do meio.

    Kiki se segurava para não rir da situação. Ele estava abraçado ao ruivo e escondia o rosto e se segurava de jeito ou de outro para não gargalhar. Mas estava impossível. O chinês mais velho soltou um palavrão em sua língua natal apenas para o outro entender. o ruivo é claro, devolveu o belo palavreado na mesma língua. Dohko se irritou mais um pouco e voltou para dentro da casa.

    Genbu entrou para a sua também puxando o menor com ele. Assim que entraram, ele quis saber o que foi o outro fez fez para deixa o castanho tão bravo.

    – ... E foi isso. Eu só o chamei de tio Dohko e ele ficou assim. Mas eu não tenho culpa.

    – Não tem culpa? Ele é seu cunhado. Não seu tio. Você quis irrita-lo não é mesmo? Eu te conheço, meu lindo.

    – Tá... Um pouco foi sim para irrita-lo. Mas ele mais meu tio que meu cunhado.

    – Tá certo. Vamos mudar de assunto. E Mu como está?

    – Mu foi pra casa do Dr. Shaka. Mas ele não entrou em mais detalhes.

    – Hmmm... Então deixe que Shaka cuide dele. E o que você acha de nós matarmos a saudade? - Malicioso.

    – Seria bom. Estou morrendo de saudades de você. - No mesmo tom de voz de Genbu.

    – Ótimo! Vem comigo então. - E foram para o quarto matar quem estava os matando.


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