Gintama!

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    Capítulos:

    Capítulo 19

    Férias não são para se estar parado sem fazer nada

    Álcool, Heterossexualidade, Spoiler

    Aqui têm a continuação do capítulo anterior.

    Espero que gostem.

    Na manhã do dia seguinte, Sa-chan acordou com uma enorme ressaca, no quarto do hotel.

    ?Onee-san! Rápido, é uma emergência!? Gritou Aki, entrando apressado no quarto da sua irmã.

    ?O que se passa agora, Aki-chan?? Perguntou Sa-chan com uma voz sonolenta, enquanto colocava os seus óculos. ?A minha cabeça ainda dói imenso.?

    ?Não temos tempos para isso! Isto é horrível, o fim do meu mundo!? Reclamou o pequeno assassino com lágrimas nos olhos.

    ?O que foi?? Indagou a irmã mais velha ainda ensonada.

    ?O Okita e a Kagura-chan não estão nos seus quartos!? Gritou o jovem Sarutobi. ?Nada podia ser pior!?

    ?Não estarás a exagerar?? Perguntou Sa-chan com uma gota detrás de cabeça.

    ?O Sakata-san e a Tsukuyo-san também não estão nos seus quartos.?

    ?O quê? Não pode ser, o meu Gin-san não me trairia assim!? Gritou Sa-chan levantando-se por completo da cama, enquanto pensava. ?Será que eles foram??

    ?Será que eles foram?? Pensou Aki.

    ?Para um motel?!? Gritaram mentalmente os irmãos stalkers.

    ?Não percas a calma, Aki-chan.? Falou Sa-chan tentando-se acalmar. ?Talvez o Shinpachi-kun saiba para onde eles foram.?

    ?Boa ideia.? Concordou Aki saindo do quarto da sua irmã e entrando no quarto do Tsukkomi principal. ?Shimura-san, preciso perguntar-lhe uma coisa.?

    ?Então? Ele disse alguma coisa?? Perguntou Sa-chan já vestida com as suas roupas normais.

    ?Ele parece estar num estado de choque, além disso, o seu corpo está bastante frio e não sinto a sua pulsação.? Falou Aki preocupado, enquanto segurava um par de óculos.

    ?Isso parece grave, mas agora temos de nos focar em encontrar o Gin-san e os outros.? Falou Sa-chan determinada.

    ?Tens razão, Onee-san.? Concordou o jovem assassino atirando os óculos numa direção qualquer. ?Mas onde os vamos procurar??

    ?Em todos os motéis desta ilha, é claro!? Respondeu a assassina de aluguel rodeada por uma aura flamejante.

    ?Vamos a isso!? Gritou Aki animado.

    ?Irmãos Sarutobi, trago-vos um recado do Fujiwara-sama.? Anunciou um ninja vestido de preto, que cobria a sua cara, entrando de repente na habitação. ?Ele deseja encontrar-se convosco no castelo, por favor compareçam.? E desapareceu tão misteriosamente como aparecera.

    ?O que será que o Ken-san quer falar connosco?? Indagou Sa-chan.

    ?Não sei, mas é melhor irmos.? Respondeu Aki.

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    Nesse momento, na masmorra do castelo, Kagura e o resto do grupo acordaram confusos dentro de uma cela sombria.

    ?Finalmente acordaram.? Falou Sougo que estava com um tornozelo preso a uma parede, através de uma corrente.

    ?Sádico? O que fazes aqui? E por que é que estás preso?? Perguntou Kagura ainda ensonada. ?Não me digas que cometeste algum tipo de crime. Oh meu Deus, que mal é que eu fiz para que o meu namorado se tornasse num fora-da-lei? Diz-me Sádico, diz-me por que tomas-te esse caminho!?

    ?Não é nada disso! E por que raio estás a imitar o dorama que assistimos há uma semana atrás?? Gritou Sougo com uma pulsante veia na testa. ?Além disso, vocês também estão presos.?

    ?É verdade, o que aconteceu connosco?? Indagou Shinpachi.

    ?Só me lembro de ter comido a comida que o Gekomaru trouxe e depois cair no sono.? Falou Gintoki com algumas dores na cabeça.

    Kagura olhou melhor para o seu namorado e notou que o mesmo estava bastante ferido. ?O que te aconteceu, Sádico??

    ?Apanhei de um Yato bastante estranho.? Respondeu o capitão da 1ª divisão do Shinsengumi enquanto se movia com alguma dificuldade, devido às dores que sentia. ?E bem forte, por acaso.?

    ?Há outro Yato aqui!?? Exclamou Kagura espantada.

    ?Sim. E parecia que ele conhecia o Danna.? Falou Sougo olhando para o dito samurai que cutucava o nariz.

    ?Qual era o nome dele?? Perguntou Kagura bastante irritada enquanto agarrava Sougo pela gola da camisa e o abanava imenso.

    ?Acho que ele disse que se chamava Kamui.? Respondeu Sougo, que já estava a ficar com os olhos em espiral.

    ?Entendo, então ele está aqui.? Murmurou Kagura com o cabelo fazendo-lhe sombra nos olhos. Depois gritou cheia de fúria ?Aquele maldito bastardo inútil está aqui! Eu tenho de sair já daqui e dar uma lição naquele irmão desagradecido!?

    ?Calma, Kagura-chan. Não piores a nossa situação.? Falou Shinpachi enquanto segurava a dita Yato, juntamente com Gintoki.

    ?O que se passa com ela?? Perguntou Sougo recuperando-se das suas tonturas.

    ?A Kagura-chan fica sempre assim quando ouve algo sobre o seu irmão mais velho.? Explicou Shinpachi levando um murro de Kagura que tentava libertar-se das correntes e partir as grades.

    ?Aquele cara é o irmão mais velho da China Girl?? Pensou Sougo admirado. Ele realmente os tinha achado um pouco parecidos, mas nunca suspeitara que eles eram irmãos e por alguma razão, isso o deixou bastante furioso.

    ?Já agora, onde está a Tsukuyo?? Indagou Gintoki libertando Kagura, que já estava um pouco mais calma.

    ?Pois é, ela não está aqui.? Reparou Mizuki.

    ?Ela foi levada.? Explicou Gekomaru com um ar triste, sentando-se perto das grades da cela. ?Eu realmente sinto muito, pessoal!?

    ?O que está acontecendo nesta ilha?? Perguntou Gintoki com um ar sério.

    ?É tudo culpa do meu irmão e do seu plano.? Respondeu Gekomaru soltando algumas lágrimas.

    ?Explique-nos melhor, por favor.? Pediu Shinpachi.

    ?Tudo começou quando o Oniwabanshuu foi desfeito.? Começou a explicar Gekomaru, limpando as suas lágrimas. ?O Oniwabanshuu era praticamente tudo para o meu irmão, portanto ficou completamente revoltado quando isso aconteceu, de tal forma que passou a odiar os Amanto e o Bakufu. Foi por isso que ele convidou tantos ninjas habilidosos para este suposto festival, ele planeia reviver o Oniwabanshuu como um grande exército, derrubar o Bakufu e tomar o controle de todo o país.?

    ?Isso é ridículo.? Comentou Sougo. ?A única coisa que ele está a fazer é criar uma nova fação Jouishishi radicalista. E é impossível que todos o sigam cegamente.?

    ?Sim, realmente algo assim seria impossível em casos normais.? Concordou Gekomaru. ?Mas o problema é que o meu irmão andou a negociar com outra fação chamada Kiheitai e conseguiu uma espécie de protótipo de soro controlador da mente para nos testarmos. E esse tal Yato foi mandado para aqui como negociador.?

    ?Um soro controlador da mente? Isso é mesmo possível?? Indagou Shinpachi incrédulo.

    ?Sim, mas ao que parece, ainda não é perfeito e o seu tempo de duração é limitado.? Respondeu o Fujiwara mais novo. ?Mas quando estiver completo, o meu irmão irá invadir Edo.?

    ?Então deve ser por isso que eles levaram a Tsukki.? Supôs Mizuki pensativa.

    ?Vocês trabalham num Yorozuya, não é?? Falou Gekomaru com um olhar determinado. ?Eu tenho um pedido para vos fazer.?

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    ?Fujiwara-sama, as suas visitas já chegaram.? Anunciou um ninja vestido de preto, enquanto os irmãos Sarutobi entravam num enorme jardim e observavam o seu anfitrião sentando numa cadeira de jardim, bebendo chá.

    ?Estava a vossa espera.? Afirmou Kentaro pousando a sua chávena na mesa de jardim.

    ?Então, o que queres desta vez?? Perguntou Aki com um ar sério.

    ?Queria fazer-vos uma proposta.? Respondeu Kentaro. ?Vocês estariam interessados em reviver o Oniwabanshuu??

    ?Com que fim?? Perguntou Aki desconfiado.

    ?Vejo que continuas bastante cauteloso.? Comentou o ex-Oniwabanshuu. ?O meu objetivo é tomar o controle de Edo e depois de todo o país. Estão interessados??

    ?Esse tipo de coisas não nos interessa. Agora, se nos permite, vamos procurar os nossos amigos.? Respondeu Aki bastante sério e dando meia volta com a sua irmã, prontos para saírem, quando de repente foram rodeados por imensos ninjas armados.

    ?Perdoem-me, esqueci-me de dizer que era uma proposta irrecusável.? Falou Kentaro confiante.

    ?Parece que não temos escapatória.? Falou Sa-chan pegando em algumas kunais.

    ?Sim, vamos ter de lutar.? Completou Aki fazendo o mesmo que a sua irmã.

    ?Vocês disseram que estavam à procura dos vossos amigos, não é?? Indagou Kentaro. ?A verdade é que eles estão presos neste castelo e podem ser executados a qualquer momento.?

    ?Pensei que você fosse mais inteligente, Fujiwara-san.? Falou Aki com um sorriso confiante.

    ?O que queres dizer com isso?? Perguntou Kentaro.

    ?As pessoas que vieram connosco não devem ser subestimadas.? Respondeu o jovem Sarutobi com um olhar desafiante.

    De repente começaram a ouvir o barulho de imensa confusão vinda do interior do castelo e um ninja entrou bastante ferido. ?Fujiwara-sama, os prisioneiros escaparam e agora estão a correr pelo castelo, derrotando todos os guardas.?

    ?O quê? Porque é que ainda não os detiveram?? Perguntou Kentaro irritado.

    ?Eles pegaram o Gekomaru-sama como refém.? Respondeu o guarda.

    ?Não pode ser.? Murmurou Kentaro prevendo futuras ameaças para o seu grande plano.

    ?Eu avisei.? Troçou Aki colocando a língua de fora.

    ?Realmente não os devia ter subestimado, mas isso agora não é importante.? Falou Kentaro recuperando a calma. ?Agora vou adicionar dois novos ninjas para a minha coleção.?

    ?Aki-chan, vai ajudar os outros, eu ficarei aqui a ganhar tempo.? Sussurrou Sa-chan colocando-se numa posição de ataque.

    ?Eu não te posso deixar aqui sozinha.? Falou Aki preocupado.

    ?Não te preocupes, eu sei o que faço.? Respondeu Sa-chan confiante.

    ?É melhor voltares viva, o jantar de hoje é natto!? Falou Aki derrubando dois ninjas que estavam no seu caminho e retirando-se.

    ?É claro que vou voltar.? Murmurou Sa-chan enquanto impedia que os outros ninjas perseguissem o seu irmão. ?É só isto que tens, Ken-san??

    ?Realmente melhoraste bastante, desde a última vez que nos vimos.? Falou Kentaro. ?Acho que vou ter de usar a minha nova aquisição.?

    ?Desiste, Sarutobi.? Aconselhou uma voz familiar vinda das costas da assassina de aluguel.

    ?Esta voz.? Falou Sa-chan virando-se para confirmar as suas suspeitas.

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    ?Saiam da frente, nós temos um refém!? Gritou Kagura enquanto ia derrubando todos os guardas que apareciam à sua frente e o resto do grupo avançava com Sougo prendendo Gekomaru com um braço.

    ?É melhor não tentarem nada, se não o moleque perde a cabeça.? Falou Sougo com um olhar ameaçador, enquanto segurava a lâmina de uma katana bem perto do pescoço do garoto.

    ?Socorro, alguém me salve!? Gritava Gekomaru aterrorizado.

    ?Droga, não podemos fazer nada.? Comentou um dos guardas que começavam recuar.

    ?Isto vai mesmo funcionar?? Sussurrou Gekomaru com algumas dúvidas.

    ?Não te preocupes, não é a primeira vez que fazemos isto.? Respondeu Gintoki.

    ?Por alguma razão, isso não me tranquiliza.? Murmurou Gekomaru com uma gota de suor atrás da cabeça.

    ?Kamui! Onde te meteste? Ganha coragem e aparece de uma vez!? Gritava Kagura irritada batendo nos guardas e avançando.

    Apôs o grupo ter continuado a correr durante mais algum tempo, chegou a uma parte onde o caminho se dividia em três.

    ?Agora por onde vamos?? Perguntou Mizuki.

    ?Nós temos de encontrar a vossa amiga, destruir a produção do soro e parar o meu irmão, portanto acho melhor separar-nos.

    Então todos assentiram e dividiram-se pelos três caminhos, Shinpachi, Mizuki e Gekomaru foram por um, Kagura e Sougo foram por outro e Gintoki seguiu pelo que restou.

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    Nesse momento, no topo do castelo, Kamui estava deitado à sombra do seu guarda-chuva, observando a paisagem, quando recebeu um telefonema.

    ?Oi, Taka-kun! Como vai tudo?? Cumprimentou o Yato atendendo o celular. ?Então já está na hora de voltar. Sim, eu sei o que tenho de fazer. Eliminar todas as evidências e testemunhas.?

    ?Isto vai ser bastante divertido.? Falou ele desligando o celular, com um olhar de puro desejo de carnificina.

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    Nesse momento, Gintoki percorria um enorme corredor sem fim, quando varias kunais se intrometeram no seu caminho.

    ?Parece que não vou poder fazer isto da maneira fácil.? Murmurou o samurai preguiçoso virando-se para ver quem seria o seu futuro adversário. Mas ficou completamente surpreendido quando descobriu que as lançadoras de kunais eram precisamente Sa-chan e Tsukuyo.

    ?Tu não darás nem mais um passo.? Falaram as duas pegando em mais kunais.

    ?Devem estar a brincar comigo!? Gritou Gintoki mentalmente, enquanto observava as duas kunoichis prontas para mata-lo.

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    ?Se não me engano, ficava por aqui.? Falou Kamui entrando numa sala cheia de todo o tipo de máquinas.

    ?O que está a fazer aqui, Kamui-san?? Perguntou o único guarda que se encontrava no local.

    Mas o pobre só recebeu como resposta a mão do dito Yato trespassando-lhe o peito, matando-o.

    ?Não tenho tempo a perder com fracos.? Falou Kamui lambendo a mão ensanguentada. ?Agora tenho trabalho para fazer.?

    Então ele começou a carregar em alguns botões no teclado de um monitor gigante e o mesmo começou a emitir um alarme bastante ruidoso e a dizer com uma voz robótica. ?Iniciando processo de autodestruição do castelo de Kamêbushi, tem cerca de 30 minutos para evacuar o lugar. Avisamos também que durante este processo podem ocorrer algumas explosões e desabamentos por todo o castelo, tenha cuidado para sair.?

    ?Bem, é melhor apressar-me.? Falou o Yato com o seu típico sorriso. ?Não deve faltar muito para o Abuto chegar.?

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    ?Que alarme é este?? Indagou Shinpachi preocupado.

    ?Alguém ganhou o sorteio?? Perguntou Mizuki confusa.

    ?Não, este é o alarme da autodestruição.? Corrigiu Gekomaru.

    ?Oh, então é isso.? Falou Mizuki bastante calma.

    ?Não é hora para ficar assim tão calma.? Reclamou o típico Tsukkomi. ?Quanto tempo temos??

    ?Cerca de meia hora.? Respondeu Gekomaru com um ar sério. ?Temos de ir para a sala das máquinas e parar a autodestruição, rápido!?

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    Gintoki tentava se desviar com bastante dificuldade das várias kunais que eram arremessadas à sua pessoa.

    ?Ei, vamos ter calma. Podemos resolver isto falando. O que acham?? Sugeriu o albino bastante nervoso, mas recebeu como resposta uma kunai passando-lhe bastante perto da cara.

    O samurai continuava a fugir das kunais, já que não podia ferir as suas adversárias. Mas a sua sorte acabou quando Sa-chan o apanhou desprevenido e lhe prendeu os braços.

    ?Agora, Tsukki!? Avisou a kunoichi de cabelos purpura.

    ?Muito bem, Sarutobi. Vou apontar bem no meio das pernas.? Respondeu Tsukuyo pegando em mais uma kunai.

    ?Vocês estão mesmo a ser controladas?? Perguntou Gintoki suando frio.

    Tsukuyo preparou-se para atirar, mas de repente uma pequena explosão ocorreu numa das paredes perto de si, distraindo-a e fazendo com que a sua kunai passasse perigosamente perto das partes baixas do albino e atingisse o chão.

    ?Foi por pouco.? Suspirou Gintoki de alívio, depois conseguiu libertar-se da sua stalker, chutando-a como sempre. ?Tenho de pensar num plano para as deter.?

    ?És melhor do que pensávamos, mas não vais conseguir sair daqui com vida.? Falou a loira determinada, enquanto Sa-chan se levantava.

    ?Maldição. Preciso de um golpe de sorte agora mesmo!? Pensou Gintoki, que começava a ficar sem escolhas. ?Por favor, Deus, se me ajudares agora, vou tentar passar menos tempo no Pachinko e te darei 300 yens!?

    De repente, como se os céus o tivessem ouvido, uma outra explosão abriu um enorme buraco por baixo das kunoichis, fazendo com que estas caíssem, mas quando pensavam que seria o seu fim, um certo samurai de cabelo prateado agarrou as mãos delas, impedindo que continuassem a sua queda.

    ?Droga, vocês só me dão trabalho.? Falou Gintoki que tentava aguentar o peso das duas kunoichis e se agarrava com os pés à uma parte da parede destruída.

    ?Gintoki?? Murmurou Tsukuyo começando a voltar a si. ?O que está acontecendo??

    ?O Gin-san salvou a minha vida! Realmente não podes viver sem mim, não é?? Gritou Sa-chan animada, também voltando ao normal.

    ?Finalmente acordaram.? Falou o samurai de permanente sorrindo. ?Vocês as duas são mesmo umas idiotas. Como puderam ser tão desleixadas ao ponto de se deixarem apanhar pelo inimigo?? Assim que ele terminou de falar, a parte de parede a que ele estava preso partiu-se, provocando a queda do trio.

    ?O idiota aqui és tu!? Gritou Tsukuyo enquanto caía juntamente com Sa-chan, que já estava a abraçar Gintoki.

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    Nesse momento Kagura e Sougo estavam a enfrentar um monte de ninjas vestidos de preto, que bloqueavam o seu caminho.

    ?Parece que não têm fim.? Comentou Kagura enquanto arremessava alguns ninjas como se fossem bolas de beisebol com o seu guarda-chuva.

    ?Quantos ninjas têm neste castelo?? Indagou Sougo cortando todos os ninjas que apareciam à sua frente.

    Estiveram a enfrentar ninjas sem parar durante algum tempo, mas isso não era o suficiente para os cansar. Um ninja bastante rápido preparava-se para atacar Kagura pelas costas, quando foi rapidamente atingido por uma kunai na testa e caiu.

    ?É assim que proteges a Kagura-chan, Okita? Estou desiludido.? Falou Aki aparecendo por entre os ninjas inimigos.

    ?O que fazes aqui, macaco?? Perguntou Sougo ficando de costas para Aki, que fazia o mesmo, assim protegendo a retaguarda de cada um.

    ?Onde a Kagura-chan precisar, eu estarei lá!? Respondeu Aki determinado, enquanto eliminava mais alguns ninjas com as suas kunais.

    ?És mesmo persistente.? Comentou Kagura juntando-se a eles.

    ?Aposto que consigo acabar com mais ninjas que vocês os dois.? Falou Sougo confiante.

    ?Deves estar a alucinar, porque sou eu quem vai derrotar mais.? Respondeu o jovem Sarutobi com um olhar desafiante.

    ?Desculpem rapazes, mas ninguém vai derrotar mais ninjas que eu!? Falou Kagura animada já começado a bater em todos os ninjas que estavam perto dela.

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    Num pequeno bote de madeira, que navegava perto de Kamêbushi, um certo Taiyo acordava do seu cochilo.

    ?Parece que aconteceram coisas bastante interessantes, quando eu estava a pescar.? Falou Tokegawa enquanto observava nuvens de fumo saírem do castelo da ilha. Depois começou a farejar o ar e sorriu ao aperceber-se de algo. ?Oh, então ele está aqui. Há bastante tempo que eu não tenho uma ?conversa? com a criança problemática do Umi-kun.?

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    Depois de vários e intensivos combates, todos os ninjas que rodeavam Kagura, Sougo e Aki estavam fora de combate. Tanto o sádico como o assassino caíram exaustos no chão.

    ?O que foi, macaco? Já estás cansado?? Provocou Sougo.

    ?Do que está a falar? Esta é a minha pose de vitória.? Mentiu Aki com a cara espalmada no chão.

    ?Essa é a posse de vitória mais idiota que alguma vez vi.? Respondeu Sougo tossindo um pouco.

    ?Mas parece que tu estás exausto.? Reparou Aki.

    ?Do que está a falar? É assim que eu reflito sobre a minha vida.? Mentiu Sougo começando a recuperar o folgo.

    ?Essa é a forma de refletir mais idiota que alguma vez vi.? Respondeu Aki virando-se.

    ?Mas o mais importante?? Falou Sougo.

    ??É que?? Continuou Aki.

    ??Eu ganhei!? Completaram os dois ao mesmo tempo e depois olharam-se com raiva. ?Do que estás a falar? Fui eu que ganhei! Não, eu! Para de me imitar.?

    ?Na verdade, fui eu que ganhei!? Falou Kagura cheia de energia, em cima de um monte de ninjas derrotados, enquanto Sougo e Aki a observavam e viam que de facto era verdade.

    Mas o trio nem desconfiava que estava a ser observado por Kentaro que se ocultava nas sombras.

    ?Não esperava que o Kamui acionasse a autodestruição. Mas isso não vai interferir no meu plano. Ainda bem que guardei uma amostra do soro, assim vou poder recria-lo mais tarde.? Murmurou Kentaro contemplando um tubo de ensaio com um líquido translucido. ?Agora é melhor eu eliminar alguns destes empecilhos.?

    Então Kentaro pegou numa kunai e jogou-a na direção de Kagura. Mas Aki pressentiu o perigo e foi rapidamente na mesma direção, sento atingido pela kunai no peito e caindo inconsciente no chão.

    ?Aki!? Gritaram Sougo e Kagura enquanto observavam tal cena.


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