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OIIIII GENTE!! SOU EU E VOLTEI COM UM NOVO CAPÍTULO!! O/´
Kagami fechou os olhos. Estava a ser um cobarde, ver alguém que o salvou a ser machucado e não fazer nada. Já não era uma questão de palavra de honra a uma promessa, ele tinha de fazer alguma coisa. Contudo também medo marejava no seu estômago. Não queria voltar a ser preso. Não queria voltar a ser torturado. Não queria voltar a estar sozinho e ser tratado como escumalha. Mas para isso não acontecer estava a esconder-se atrás de paredes invisíveis e a iludir-se que não estava a ser um medroso.
Mais um gemido de dor do menor após sofrer mais outro pontapé...e mais outro soco.....e mais outro empurrão....e mais outra joelhada....
Não. Não se podia limitar a ouvir. Ele não era assim. Kuroko ajudou-o e ele agora vai ajudá-lo não interessa as consequências e isso é definitivo.
Abriu os seus olhos rubis e, com eles bem arregalados, levantou-se abruptamente, preparando-se para correr e derrubar os guardas que o fizeram endurar dor por tanto tempo.
? Kuro--!!
? Vocês ai! - uma voz do exterior interrompeu o grito de glória de Kagami. Porém este só se deixou ser interrompido porque reconhecia esta voz. E não era nada de bom. - O que estão a fazer com ele de novo? - O ruivo conseguiu apenas voltar a esconder-se de precaução. Não iria agir agora com um delespor perto. Só se tentassem magoar Kuroko.
? Quem é que pensas que?..Taishō-sama! N-não e-estávamos?a-apenas e-estávamos a? a patrulhar! E e-e-este g-garoto não tem cultivações p-p-para A-Akashi-sama e-então?
? Que eu me lembre o Kuroko-chan estava com produções mais que necessárias para a sua cota então porque não me explicam como elas, hm~, desapareceram~? - a boca dos guardas fechou-se, salientando a garganta trémula dos dois - E, que eu me lembre, simples guardas patrulhas não têm direito de agredir súbditos~. - o indivíduo que falava agora apareceu no campo de visão do ruivo e este engoliu em seco - os seus palpites estavam corretos sobre quem era aquela pessoa. Homem alto, que parecia ter perto de 1.90m, com um corpo magro escondido por trás de uma armadura forte e brilhante, que se distinguia doutras pelo número 6 encravado no local do ombro - prova de como este era um general - e uns cabelos negros que lhe davam um pouco antes dos ombros contrastavam os seus olhos pretos.
? M-m-mas Taishō-sama..! E-ele--
? Vá~ vá~ não vamos nos meter numa discussão né~~ - um sorriso psicopático surgiu na cara do moreno ao ver o medo presente nas caras e por momentos o ruivo sentiu que o olhar negro do outro se dirigiu no local onde se escondia. Decidiu apenas ignorar e tentar acalmar o seu coração acelerado. - Se os apanhar a fazer algo como isto ao Kuroko-chan de novo, vão ter que ir falar com o Akashi-sama~~ e acho que sabem o que acontece quando ele descobre que tocaram em algo que é seu~.
? S-s-sim senhor...
Kagami conseguiu apenas observar como os guardas aceleravam para longe do casebre de Kuroko. Servia-lhes bem por machucarem daquela maneira o azulado. Não havia razão para fazerem aquilo, era apenas abuso do pequeno poder que tinham. E ele próprio sabia o quanto uma ameaça de ir ver o imperador eram mais do que palavras. Muito mais.
Contudo por momentos não foram aqueles pensamentos, que encontravam-se constantemente na sua mente, que captaram a sua atenção por segundos. "tocar em algo que é seu", ele tinha a certeza que tinha ouvido essas palavras saírem da boca do outro. Porém não entendia a possessividade implícita na frase. E irritava-o pensar que aquele indivíduo que o salvou parecia ter muito por trás daquela máscara de inexpressividade.
Cerrou os dentes quando viu um olhar de menosprezo vindo do moreno a ser lançado ao azulado. Depois de toda a conversa a proteger o Kuroko, ele era como os outros - aquele não iria fazer nada para ajudar o menor mesmo no seu estado de sofrimento.
Não hesitou em levantar-se e ir direto ao outro magoado quando viu que o general já tinha partido e não parecia fazer qualquer intenção de voltar.
? Kuroko! - Kagami dirigiu-se para próximo do outro e avançou uma mão para ajudá-lo. Esta recuou quando viu os ferimentos abertos do outro - ele precisava de atenção médica e rapidamente. - Kuroko! Consegues-me ouvir bem?! Como estás?!
? Não grites Kagami-kun. - a voz ressoou irritada mesmo que a pessoa que as falou apresentava uma cara de agonia. - Já não é a primeira vez, não te preocupes...eu fico bem.
Se aquelas palavras eram uma tentativa para deixar de preocupar Kagami, então falhou desastrosamente, sendo que a cara do ruivo se contorceu numa de maior raiva e desassossego.
? Tu precisas de ajuda! Tenho que levar-te a alguma lado!--N-não...se saires de casa talvez os guardas te apanhem e voltem a fazer-te isto...m-mas eu posso proteger-te! M-mas se f-fizesse isso podia... - pingas de suor já se formavam na testa do maior ao se forçar a pensar em soluções para ajudar o outro e o pânico aumentava mais.
? Kagami-kun.
? Hm? - um soco forte foi a única coisa que o ruivo sentiu ao arregalar os olhos e um estranho silêncio instalou-se na sala por uns segundos. - PARA QUE FOI ISSO, SEU BAIXOTE?!! - o maior apertou a cabeça do outro e arregaçou o punho, obviamente enraivecido.
? O Kagami-kun fica muito barulhento quando está em pânico. É incomodativo.
? Como te atreves a dizer isso?!! - quase que se conseguia ver veias a saltar na testa de Kagami e a mesma cara inexpressiva de Kuroko não ajudou para que o ruivo se acalmasse. Este apenas parou de apertar a cabeça do outro e afastou-se um pouco quando o azulado gemeu um pouco de dor. Por momentos até se tinha esquecido o quão ferido este estava.
? Não precisas de te preocupar Kagami-kun. Eu conheço alguém que me pode ajudar agora. - Kagami apenas arqueou uma sobrancelha quando viu os olhos azuis frios demonstrarem emoção. Parecia alegria? Ou conforto talvez...?
? Tch, então não percas tempo, vamos. - o ruivo ajudou o outro a andar mas mesmo assim mantendo uma distância aceitável. Afinal, mal tinha conhecido este individuo e mais que tudo era um homem. Demasiada proximidade era simplesmente estranha.
?X-
? Irasshaimase*!
? Desculpe o incómodo mas.. preciso da tua ajuda de novo... - os ombros largos do rececionista da loja em que os dois entraram ficaram mais tensos ao ouvir a voz arrastada do azulado e este logo se virou com intenções de ir ajudar o outro.
? Não é nenhum incómodo, tu sabes como o impe? - o rececionista de cabelos castanhos quebrou a sua fala ao olhar para quem acompanhava Kuroko. O pequeno até pensou que o amigo poderia simplesmente achar estranha a proximidade que estava a ter com o ruivo (coisa que ao pensar nisso o fazia sentir embaraçado e obrigava-o a combater qualquer rubro que rastejasse para as suas bochechas) contudo ao sentir a mão forte que o impedia de cair no chão apertar-se mais em volta do seu corpo persentiu que algo de estranho se passava entre os dois.
? Hyuuga-senpai, passa-se algo? - as feições do outro aguçaram quando olharam para o estado do azulado mas este tentou esconder a sua raiva ao concertar os óculos que usava e que estavam a lentamente escorregar-lhe pelo nariz.
? Foram os guardas de novo, Kuroko? - O homem moreno avançou para perto de Kuroko e tirou-o dos braços do maior deixando o menor apoiar-se nos seus braços fortes mas não muito definidos no seu corpo moderadamente alto e magro. Apenas um olhar de relance como permissão para entrar foi lançado ao ruivo. - Ou foi diretamente o cabrão do imperador? Eu juro-lhe que se apanhasse aquele filho da puta desprevenido....!
? Tu acabavas morto, Hyuuga-senpai, e sabes disso. - o azulado foi apenas respondido por um "tch" da parte do moreno que o pousava cuidadosamente num banco de madeira. - O....A-Akashi-sama não é alguém que alguma vez está desprevenido....e se alguma vez estivesse duvido muito que se deixaria morrer sem luta. E, por favor, não fales tão alto, alguém de fora pode ouvir e depois podes ser enforcado.
Uma aura pesada instalou-se na pequena loja de espadas e dentro de um silêncio sombrio apenas se ouvia os irregulares e baixos gemidos que Kuroko deitava quando Hyuuga o magoava enquanto este fazia um curativo às feridas do azulado.
? E-então.. - o ruivo coçou a nuca, expressando um óbvio desconforto ao estar presente numa aura tão densa. Mas contrária há sua voz levemente trémula a sua cara mantinha-se austera e impenetrável, os olhos seguiam qualquer movimento feito pelo moreno. - Kuroko, porque é que os guardas te trataram tão mal...?
Os músculos de Kuroko flexionaram e a cara dele ficou mais fria e fechada, um grande incómodo a passar-lhe pelo corpo.
? Não consegues ver que ele não quer falar? Especialmente sobre isso? - a voz de Hyuuga transbordava de acidez quando falava com o ruivo e este não deixou de se sentir enraivado por não saber o que se passava.
? Peço desculpa por estar curioso! Só quero saber o que se passa e tentar ajudar!
? Tch, não se pode fazer nada, são ordens do imperador e o que ele lhe faz é um completo dogma. - o moreno suspirou e olhou para o azulado mas no que não reparou por trás daquela máscara de inexpressividade foi um completo nervosismo presente no menor. - Mas também, não é que possamos combater contra ele para tentar mudar...é inútil..
? Nunca é inútil! - a recém-descoberta irritação na voz do ruivo surpreendeu os dois, especialmente o Kuroko, que com a cabeça baixa a olhar para o chão, arregalou os seus olhos índigo. - Só os cobardes é que desistem antes de começar a batalha e contra um tirano como o Akashi temos que manter a esperança..
? Talvez esse método resultaria contra outro... - agora era a voz de Hyuuga que se encontrava infestada de raiva, esta que era sendo disfarçada por pequenos risos falsos um tanto..tristes - Mas não contra ele. Não te esqueças, ele é um da Geração dos Milagres..contra eles nem vale a pena lutar. - os punhos pequenos de Kuroko cerraram-se com força e o seu lábio inferior foi mordido. Era frustrante como ele sabia que Hyuuga tinha razão, e admirava-se muito como Kagami, mesmo acabado de ter sido libertado de um inferno provocado por Akashi, ainda não tivesse perdido qualquer pedaço de fé. Talvez fosse apenas o desejo de vingança a borbulhar por dentro dele - ele próprio já sentiu como era tentador ambicionar a miséria do imperador - mas no fim, tal como Hyuuga disse, tudo era inútil.
Ele conseguia-se lembrar muito bem daquele tempo; o tempo em que os seus olhos azuis inocentes iriam olhar para aqueles rapazes milagrosos de longe. E todos os dias, ouvia sempre rumores novos sobre os 5 guerreiros mais novos e habilidosos do grande e poderoso reino da Teiko. Sendo conhecidos pelos seus talentos exuberantes e peculiares, eles destacavam-se por entre a armada do reino mesmo que ainda fossem muito jovens e possuíam dons que só eram vistos de década em década.
Na altura, lembra-se ele bem, os seus sorrisos ingénuos ainda estavam presentes nas caras dos milagres e a emoção de um desafio era algo entusiasmante para todos os eles. Mas o tempo passou e eles todos mudaram. E nada podia alterar isso. Tal como nada podia alterar o facto de que o Akashi era absoluto, e o seu reinado de terror iria continuar por muito tempo. E mesmo que ainda houvesse uma pequena chama de esperança a ferver dentro de Kagami, tal como ocorreu nele antigamente, esta acabaria por se apagar.
? Um dia ainda vou derrotá-los a todos... - não sabia porquê mas naquele momento só ouviu o sussurro de Kagami. - Eu prometo que um dia vou parar o Akashi com as minhas próprias mãos... - Kuroko até sorriu pela persistência de Kagami - ele sabia o quão escusadas eram todas as palavras que ele estava a dizer - contudo surpreendeu-se que em vez de ver qualquer ponta de hesitação, viu uma seriedade implacável demonstrada nos olhos vermelhos e uma determinação incandescente a ser emitida.
Não compreendeu porque sentiu o coração aquecer mas apercebeu-se.? Talvez aquela chama fosse muito maior do que pensava.
? Eu vou te parar...Akashi...
?X-
O som de uma pequena peça de madeira a embater com uma tábua retangular do mesmo material ecoou pelo salão grande onde o ruivo se encontrava.
? Então... - a voz apresentava-se cautelosa mas, para qualquer um que o conhecesse, sabia que o terror por trás dela era enorme. - Tu, plebeu, estás me a dizer que não podes pagar a cota mensal? Mesmo depois de eu ter sido tão generoso e conceder-te mais 2 dias após o limite?
? P-p-por f-favor A-A-Akashi-sama--! E-eu tt-tenho u-uma m-mulher e família p-para cuidar! - os olhos esbugalhados do aldeão demonstravam um puro desespero que faziam um curto sorriso formar-se na cara de Akashi.
? Pensasses nisso melhor antes de me falhares. Além disso, se essa família é um estorvo tão grande podemos tratar disso, não é? - Desta vez o ruivo olhou, com um sorriso malvado e um brilho pavoroso nos olhos, para o pobre atormentado.
? A-Akashi-sama!! - os olhos encheram-se de lágrimas e o corpo fraco levantou-se de fúria mas foi surpreendido por uma adaga que se espetou no seu ombro e fê-lo cair de novo no chão a gemer de dor.
? Não te atrevas a falar comigo assim, vassalo. Devias ter vergonha de desrespeitares-me e estares a sujar o meu chão com o teu sangue sujo.? Akashi ergueu-se no trono onde se sentava e, com uma expressão rígida, andou lentamente até ao súbdito que já tremia horrorizado.
? Sua majestade. - Akashi, já em frente do homem, desviou o olhar para a figura alta que tinha entrado no salão. - Voltei da vigilância e encontrei problemas naquele lugar, de novo.
? O que se passou? - o homem pobre, que havia soltado um leve suspiro aliviado por ver o imperador distraído, assustou-se ao receber um chuto no queixo.
? Guardas, eles estavam a vandalizar o Kuroko. - Antes que o imperador o ordenasse com um "Mate-os" evitou que este respondesse. - Mas o que cativou a minha atenção, sua alteza, foi um homem que estava escondido dentro da casa do Kuroko.
? Homem? - Akashi ergueu uma sobrancelha enquanto pisava na cara do homem fraco. - Quem é ele? O que é que ele estava a fazer lá?
? Infelizmente não tenho essa informação disponível Akashi-sama. Mas ele parecia bem irritado com a situação do Kuroko.
"Um homem, hã? Tch, interessante. Finalmente algo para me animar a vida" ? Reo, trata desta coisa - apontava para o homem que finalmente deixava de ser pisado - e fecha as horas de atendimento, tenho problemas para tratar e não quero ser interrompido. - deu as costas ao general que suspirou ao ver a situação do outro desesperado.
? Sim, Akashi-sama.
" Enfim vais fazer o teu primeiro movimento, ne, Tetsuya?" Um sorriso malicioso surgiu na cara do ruivo. " Eu vou estar à espera."
?X-
O sol já se punha por trás de uma cortina de nuvens que vagueavam pelo céu alaranjado. Contudo, dois rapazes adolescentes não pareciam ter a mínima intenção de parar o trabalho que faziam: entre lavrar o terreno queimado, semear novas plantas e limpar os campos agrícolas, o trabalho ainda estava longe de ser acabado. E no meio de um sossego confortável que se encontrava presente entre os dois, uma pergunta já há muito presente na cabeça do ruivo decidiu ser mencionada.
? Kuroko - apenas uma espécie de grunhido afirmou que ele estava a ouvir - Se eu enfrentasse algum dos da Geração dos Milagres agora, como achas que eu me iria sair?
? N-não que eu saiba como eles são mas...seria morto instantaneamente.
? Não precisas de dizer nessa maneira cruel! - Kagami chegou a corar de raiva pela resposta do menor.
? Porque poria de outra forma? Ias acabar morto de qualquer maneira. Mesmo que fosse um duelo amigável, piedade não é o ponto mais forte da Geração dos Milagres. - de novo o ruivo conseguiu ver sentimentos mistos nos olhos azuis de Kuroko e não os compreendia.
? Falas como se os conhecesses.. - disse num suspiro. Após essa curta fala um silêncio instalou-se, porém este muito descômodo.
? Kagami-kun, eu estive a pensar sobre as palavras que disseste quando estivemos com o Hyuuga-san e......eu também não quero mais sofrer. Eu também vou lutar contra o Akashi-kun, custe o que custar.
Os olhos de Kagami arregalaram-se como argolas mas quando este interiorizou o significado das palavras sorriu bastante. Sentia satisfação dentro dele por mais inexplicável que parecesse. Afinal, não tinha submetido quaisquer expectativas no azulado.
? Óptimo! Então, eu decidi-me! Eu vou acabar com a tirania do Akashi e libertar todas as pessoas da Rakuzan das garras deles. T-tu...apenas não te ponhas à frente no meu caminho, pode ser perigoso. - desviou-o olhar. Agora que pensava duas vezes, o azulado parecia ser extremamente fraco com aquele corpo magro e pequeno. Aliás, será que ele era mesmo um guerreiro?
? Descansa, isso não vai acontecer. Eu vou estar sempre atrás de ti...porque eu sou uma sombra. - de uma maneira os olhos índigo suavizaram com aquelas palavras e decidiu prosseguir na explicação depois de ver a cara confusa do outro. - Tu não vais conseguir derrotar o Akashi por ti mesmo. E é por isso que eu me decidi. Eu serei a sombra para a tua luz. E quanto mais brilhar a luz mais escura será a sombra. E assim vou fazer de ti o guerreiro que vai vencer contra o imperador.
? ........Hm... interessante. - o ruivo não conseguia controlar o sorriso que vinha para o seu rosto. - Faz o que quiseres... - tentou concentrar-se no trabalho para não sorrir mais.
? Eu vou me esforçar, Kagami-kun. - e por momentos viu de novo um sorriso pequeno na cara do menor.
? Ah, mas Kuroko.... Como estás a planear fazer isto?..
? Isto? - os olhos azuis ficaram realmente confusos.
? Derrotar o Akashi. Chegar até ao pé do castelo já é um desafio..
? Hmm... - Kuroko pousou o saco de adubo que trazia no chão e levou a mão ao queixo. - Tentar combater agora contra o Akashi-k?sama seria um desperdício de esforço e grande risco às nossas vidas. Estamos em pequeno número, cansados e fracos. Não teríamos hipóteses. Nós não vamos conseguir lutar contra o Akashi tão sozinhos--
? Eu sei, eu já tenho pessoas em mente que nos podem ajudar nisto. - a cara do ruivo voltou a séria.
? E não podemos fazê-lo aqui.
? ....Como assim "não podemos fazer aqui"?
? A Rakuzan está a ser constantemente vigiada por guardas de elite e membros do exército disfarçados para evitar qualquer traição a ser cometida. É muito perigoso planear algo aqui dentro.
? Estás a dizer que...? - os olhos do ruivo abriram-se muito quando este finalmente se apercebeu.
? Sim.
Nós temos que escapar da Rakuzan.