Gintama!

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 18

    Festivais devem ser aproveitados até ao fim

    Álcool, Heterossexualidade, Spoiler

    Desculpem ter demorado um pouco mais.

    Mas aqui está a continuação de capítulo anterior.

    Assim que o quarteto Yorozuya, acompanhado por Tsukuyo, Sougo e os irmãos Sarutobi, desembarcou do cruzeiro, foi rececionado por um pequeno garoto que devia ter uns 10 anos, de olhos azuis e cabelo castanho, que usava uma camisa verde com detalhes laranjas, uns calções azuis e um grande chapéu verde que se parecia a uma cabeça de rã.

    ?Bem-vindos a Kamêbushi. O meu nome é Fujiwara Gekomaru e serei o vosso guia.? Apresentou-se o garoto.

    ?Cresceste tanto, Geko-chan.? Comentou Sa-chan.

    ?Vocês já se conhecem?? Perguntou Shinpachi.

    ?O Gekomaru é o irmão mais novo do Fujiwara-san.? Explicou Aki. ?Ele gostava de me ajudar nos meus treinos, quando eramos mais novos.?

    ?Sim, desde pequeno que admiro o Aki-san, ele é o segundo ninja mais incrível que eu já conheci. Claro que em primeiro está o meu irmão.? Falou Gekomaru orgulhoso.

    ?Ouviste isto, Kagura-chan? Eu sou incrível!? Disse Aki tentando aproximar-se de Kagura, mas esta ignorava-o enquanto falava com Sougo sobre o que iam fazer no festival.

    ?Mas porque vieste receber-nos?? Perguntou Sa-chan curiosa.

    ?Quase me esquecia! O meu irmão queria falar com os irmãos Sarutobi, no castelo.? Respondeu Gekomaru. ?Se quiserem, podem levar os vossos amigos.?

    Então todos assentiram e seguiram o pequeno garoto até ao castelo.

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    Mais tarde, no castelo, o octeto guiado por Gekomaru passava por um enorme e gigantesco corredor cheio de vasos chineses decorativos.

    ?Porque é que têm tantos vasos vazios, num corredor?? Perguntou Kagura.

    ?Não sejas idiota, China. Não são vasos normais.? Falou Sougo. ?É óbvio que são vasos para fazer malabarismo.?

    ?Não, eles fazem parte da coleção do meu irmão.? Explicou Gekomaru. ?Cada um deles tem cerca de uns mil anos e um valor quase imensurável. Portanto tenham cuidado, são extremamente frágeis e insubstituíveis.?

    ?Entendo. Não sabia que existiam vasos para fazer malabarismo.? Murmurou Kagura enquanto fazia malabarismo com dois vasos.

    ?Ei! Por acaso ouviste alguma coisa que eu disse?? Reclamou Gekomaru.

    ?A tua técnica ainda precisa de ser melhorada, China.? Falou Sougo com um ar convencido, enquanto fazia malabarismo com três vasos.

    ?Eu não vou perder.? Respondeu Kagura pegando em mais um vaso e começando a aumentar a velocidade.

    ?Por que não fazemos uma aposta.? Propôs o capitão da 1ª divisão.

    ?Pode ser.? Respondeu a jovem Yato confiante. ?Quem perder paga a próxima refeição.?

    ?Duvido que tenhas dinheiro para isso.? Comentou Sougo aumentando a velocidade.

    ?Lá estão eles outra vez.? Suspirou Gintoki.

    ?Tenho a sensação de que isto vai correr mal.? Comentou Shinpachi.

    ?Por que é que vocês estão aí parados sem fazer nada? Alguém tem de os parar!? Reclamou Gekomaru. ?Faça alguma coisa, Aki-san.?

    ?Não te preocupes.? Respondeu Aki com um ar sério. ?Kagura-chan! Derrota esse sádico maldito!?

    ?Não te metas!? Ordenaram Kagura e Sougo enquanto se concentravam no seu intenso duelo de malabarismo.

    ?Ok.? Respondeu Aki deprimido.

    ?Não tenhas outra recaída, Aki-chan!? Falou Sa-chan enquanto abanava o seu irmão.

    ?Não creio que ele se anime dessa forma.? Comentou Tsukuyo com uma gota na parte traseira da cabeça.

    ?Alguém salve os vasos do meu irmão, por favor.? Pediu Gekomaru bastante preocupado.

    Então Kagura tropeçou e caiu em cima de Sougo, fazendo com que os vasos fossem atirados para o ar, mas antes de caírem, Gekomaru conseguiu rapidamente apanha-los a todos, empilhando-os nas suas mãos e cabeça.

    ?Bons reflexos.? Aplaudiu Mizuki.

    ?O que estás a fazer com os meus vasos de coleção, Geko?? Perguntou o Fujiwara mais velho aparecendo atrás do irmão.

    ?Sinto muito, Kentaro-nii-san. Vou já arruma-los.? Falou Gekomaru nervoso enquanto colocava cada vaso no seu respetivo lugar.

    ?Estava à vossa espera. Eu sou o vosso anfitrião, Fujiwara Kentaro.? Apresentou-se cortesmente. ?E é um prazer voltar a encontrar-vos, irmãos Sarutobi.?

    ?Então, por que é que nos mandaste chamar?? Perguntou Aki recuperando-se da sua breve depressão.

    ?Ele recuperou-se depressa.? Comentou Kagura com uma gota de suor atrás da cabeça.

    ?China, não é que odeie, mas podias sair de cima de mim?? Perguntou Sougo. E foi aí que Kagura percebeu que estava sentada em cima da cintura do dito sádico, então começou a ficar vermelha e saiu rapidamente.

    ?Queria ver como o meu melhor discípulo tinha crescido.? Respondeu Kentaro. ?E também queria certificar-me de que aproveitavam este festival até ao fim.?

    ?Primeiro queria saber uma coisa.? Falou Gintoki com um ar bastante sério. ?É verdade que a comida e bebida do banquete final é completamente gratuita??

    ?Sim, não se preocupe.? Respondeu Kentaro. ?Você é o samurai que derrotou Jiraya, o aranha, não é??

    ?Sou. Como sábia?? Perguntou Gintoki desconfiado.

    ?Eu faço sempre o meu trabalho de casa, Sakata-san.? Respondeu Kentaro com um ar calmo e superior. ?Gosto de reunir todo o tipo de informação à minha volta, esse foi uma das razões por eu me tornar um dos maiores ninjas que já estiveram no Oniwabanshuu. Também sei que as pessoas que te acompanham são a perigosa cortesã da morte, o temível capitão da 1ª divisão do Shinsengumi, uma Yato bastante forte e a samurai que já foi conhecida pelo nome de Rosa Espinhosa durante a guerra Jouishishi.?

    ?Incrível, ele sabe coisas sobre mim que ainda não foram reveladas na fic.? Falou Mizuki admirada.

    ?Ele esqueceu-se de mim, não foi?? Murmurou Shinpachi desanimado.

    ?Bem, tenho de retirar-me.? Falou Kentaro indo-se embora. ?Geko, mostra-lhes a cidade. O festival está prestes a começar.?

    ?Este cara parece ser bastante convencido.? Comentou Tsukuyo.

    ?O Ken-san é mesmo assim. Sempre gostou de demonstrar o seu conhecimento e rebaixar os outros.? Explicou Sa-chan. ?Ele só não fazia isso com o Aki-chan e o Geko-chan.?

    ?Bem pessoal, vou mostrar-vos a cidade toda, portanto sigam-me.? Falou Gekomaru animado assumindo a liderança, enquanto todos o seguiam para fora do castelo.

    ?Não vens, Sádico?? Perguntou Kagura ao ver que o seu namorado não os seguia.

    ?Desde que entrei neste castelo, que tenho um mau pressentimento. Portanto acho que vou investigar um pouco.? Respondeu Sougo. ?Só mais uma coisa, China.?

    ?O que foi?? Perguntou Kagura, mas recebeu como resposta um demorado e intenso beijo. Depois de se separarem para recuperar o ar, Kagura voltou à razão, notou que estavam a ser encarados por todos e gritou bastante corada. ?Pa-pa-para que foi isso??

    ?O que foi? Não gostaste, China? Isso parte-me o coração.? Falou Sougo sarcasticamente. ?Na verdade fiz isto, caso seja a ultima vez que nos vemos.?

    ?Idiota! Se querias fazer isso, podia-mos pelo menos fazê-lo num lugar mais privado.? Reclamou Kagura corada. ?Além disso, eu tenho a certeza de que tu vais voltar, afinal tu não consegues viver sem mim.?

    ?Não será o contrário?? Falou Sougo provocante.

    ?Não fiques demasiado convencido.? Respondeu Kagura encarando-o.

    ?Acho que eles se esqueceram por completo de nós.? Falou Gintoki.

    ?Por que é que eles entraram de repente num momento romântico?? Indagou Shinpachi.

    ?O amor é uma coisa tão bonita.? Comentou Mizuki com um olhar sonhador.

    ?Okita, seu maldito.? Murmurou Aki rangendo os dentes, coberto por uma aura negra e dando um murro numa parede, rachando a mesma.

    ?É a primeira vez que vejo o Aki-san assim tão assustador.? Pensou Gekomaru com uma gota de suor atrás da cabeça.

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    Já na entrada do castelo, Gekomaru falava de todos os pontos interessantes da cidade rural de Kamêbushi.

    ?E naquela direção, fica o concurso de quem consegue comer mais takoyaki.? Explicou Gekomaru apontando para a sua direção.

    ?Então vamos já para lá!? Disse Kagura animada.

    ?Parece divertido, eu também vou.? Falou Mizuki. ?E tu, Tsukki??

    ?Pode ser.? Respondeu Tsukuyo.

    ?Vocês podem ir.? Falou Sa-chan agarrando-se a Gintoki. ?Eu ficarei aqui com o meu querido Gin-san.?

    ?Tu vens connosco.? Falou Tsukuyo arrastando Sa-chan consigo, enquanto se ia embora com o resto das garotas.

    ?E para onde vamos nós?? Perguntou Gintoki.

    ?Vou mostrar-vos o resto da cidade, sigam-me.? Respondeu Gekomaru.

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    Mais tarde, no concurso de quem come mais takoyaki, Kagura estava completamente ultrajada.

    ?Como assim, não têm mais takoyaki?? Gritou Kagura enquanto abanava o responsável do concurso.

    ?Já lhe disse menina, um jovem que usava roupas chinesas comeu tudo o que tinha-mos.? Respondeu o responsável.

    ?Parece que tiveste azar, Kagura-chan.? Falou Sa-chan.

    ?Não! Eu quero comer takoyaki!? Gritou Kagura bastante irritada.

    ?Calma, Kagura-chan.? Falou Mizuki. ?Acho que vi um quiosque de takoyaki aqui perto, podemos ir lá.?

    ?Do que estamos à espera? Vamos!? Gritou Kagura animada.

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    Enquanto isso, o outro grupo passava pelas bancas de venda, quando um senhor idoso começou a chama-los.

    ?Venham jovens e comprem um amuleto contra os espíritos malignos.? Falou o senhor mostrando-lhes, na sua banca, vários colares com uma pena de corvo.

    ?Penas de corvo para dar boa sorte? Isso é mesmo invulgar.? Comentou Shinpachi.

    ?Ouvi dizer que é um costume desta ilha.? Falou Aki.

    ?Sim, é verdade.? Confirmou Gekomaru. ?Pelo que eu ouvi falar, há muito tempo atrás, esta ilha era governada por um oficial do Shogun que gostava de abusar do seu poder para oprimir a população, mas um dia chegou um samurai que usava um colar com uma pena de corvo e derrotou esse oficial, tornando-se o salvador de Kamêbushi, ouvi dizer que esse samurai também era conhecido pelo nome de Corvo da Ruína. Por isso os cidadãos passaram a colocar penas de corvo para dar boa sorte e proteger dos maus espíritos.?

    ?Historia bastante interessante, não é, Gin-san?? Falou Shinpachi.

    ?E-Eu não acredito nessas coisas co-como fa-fantasmas e maus espíritos.? Respondeu Gintoki enquanto encarava os colares. ?Mas talvez devêssemos comprar alguns, só pela graça.?

    ?Ter medo de tais coisas, realmente és uma vergonha como samurai.? Falou Aki. ?Ainda não sei como a minha Onee-san se foi apaixonar por você.?

    ?Cala-te, seu moleque stalker e siscon (n/a: ?Sister Complex?, complexo de irmã)!? Gritou Gintoki.

    ?Eu não sou um siscon! Só me preocupo com o bem-estar da minha Onee-san. No mínimo sou um lolicon ou um Kaguracon!? Respondeu Aki. ?Além disso, tu é que obrigas uma garota, que nem é tua irmã, a chamar-te Onii-chan!?

    ?Eu não a obrigo a fazer isso!? Reclamou Gintoki.

    ?Pronto, tenham calma.? Falou Gekomaru.

    ?Sim, vocês estão a discutir coisas sem sentido.? Concordou Shinpachi.

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    Mais tarde, num banco perto do quiosque de takoyaki, as garotas estavam a comer porções normais de takoyaki, tirando Kagura que comia uma montanha deles.

    ?Mizuki, queria fazer-te uma pergunta.? Falou Tsukuyo. ?Por que é que tratas o Gintoki como se fosse o teu irmão mais velho??

    Então Mizuki engasgou-se com um takoyaki e perguntou. ?Por quê essa pergunta, assim tão de repente??

    ?Aposto que ela faz isso para se aproximar do Gin-san e assim roubar o seu coração.? Falou Sa-chan com um ar superior. ?Mas que truque sujo.?

    ?Não é nada disso, eu já disse que a única coisa que sinto pelo Onii-san é amor fraternal.? Respondeu Mizuki com firmeza. ?Além disso, eu já amo o Toshi-kun!?

    ?Então por que o tratas como um irmão?? Perguntou Sa-chan.

    ?Agora também estou curiosa, conta de uma vez.? Falou Kagura terminando a montanha de takoyaki.

    ?Ok, eu conto.? Respondeu Mizuki derrotada. ?O Onii-san sempre esteve ao meu lado.?

    ------------------------------------------(Flashback On)-------------------------------------------

    Há vários anos atrás, na escola de Shouyou, Mizuki comia sozinha, sentada num banco de pátio, enquanto duas garotas falavam sobre ela.

    ?Aquela não é a Nakayama?? Sussurrou uma das garotas.

    ?Sim, ela sempre almoça sozinha porque ninguém quer ficar com aquela garota violenta.? Respondeu a outra garota.

    ?Ouvi dizer que até os garotos têm medo de ficar com ela.?

    ?Sinceramente, no que o Shouyou-sensei estava a pensar quando a trouxe??

    Mizuki, que conseguia ouvir a conversa das garotas, continuava a comer os seus onigiris calmamente, quando um certo garoto de cabelo prateado se sentou ao lado dela e pegou um onigiri do seu bento.

    ?O que estás a fazer, Gintoki?? Perguntou Mizuki surpreendida.

    ?Esqueci-me de trazer almoço, portanto tu podes partilhar o teu comigo.? Respondeu Gintoki. ?Porque estás a comer sozinha? Estás com gases??

    ?Não, é que todos têm medo de mim, por ser demasiado violenta.? Respondeu Mizuki. ?É melhor não andares comigo, se não os outros também vão começar a evitar-te.?

    ?Eu já estou habituado a que as pessoas tenham medo de mim.? Falou Gintoki pegando outro onigiri. ?E o porque não estás com o Zura? Ele é teu amigo, não é??

    ?Sim, mas ele sempre aproveita esta hora para estudar e treinar.? Respondeu Mizuki com um olhar triste. ?Na verdade, acho que ele também me quer evitar.?

    ?Não seja idiota. Tenho a certeza de que ele também te considera uma amiga.? Falou Gintoki enquanto comia. ?Foste tu que preparaste isto??

    ?Sim, fui.? Respondeu Mizuki mais animada pelas palavras do seu colega.

    ?São bastante bons. Se continuar a trazer comida assim tão boa, acho que vou almoçar sempre contigo.? Falou Gintoki pegando em mais um onigiri.

    Aquelas palavras encheram de felicidade Mizuki, que respondeu sorrindo. ?Claro, irei esforçar-me para preparar refeições deliciosas todos os dias.?

    -----------------------------------------(Flashback Off)--------------------------------------------

    ?Desde esse dia, sempre que alguém implicava comigo ou falava mal de mim, o Onii-chan defendia-me como um verdadeiro irmão mais velho.?

    ?Não me digas que t-tu foste a primeira paixão do Gin-san!? Gritou Sa-chan coberta por uma aura de inveja.

    ?Ela não disse nada disso.? Falaram Kagura e Tsukuyo com gotas de suor atrás das suas cabeças.

    ?Já está na hora de nos reunirmos com eles, é melhor irmos agora.? Falou Mizuki levantando-se.

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    Nesse momento, no castelo, Sougo caminhava por um piso subterrando com uma iluminação fraca, quando de repente começou a ver imensos cadáveres de ninjas, espalhados pelo chão e pelas paredes.

    ?O que terá acontecido aqui?? Indagou Sougo enquanto observava os corpos.

    ?Não é óbvio? Fui eu que os matei.? Respondeu Kamui aparecendo das sombras, com as mãos cobertas de sangue.

    ?Quem és tu?? Perguntou Sougo levando mão até à pega da sua katana, enquanto pensava. ?Este cara parece perigoso e por aquele guarda-chuva que ele leva à cintura, deve ser um Yato como a China Girl.?

    ?Oh, então tu és um samurai!? Exclamou o sanguinário Yato com o seu típico sorriso e lambendo a mão ensanguentada. ?Depois de comer, apeteceu-me fazer um pouco de exercício, mas este castelo está cheio de gente fraca e entediante. Portanto espero que sejas tão interessante com aquele samurai de cabelo prateado.?

    ?Ele está a falar do Danna, não está?? Pensou Sougo desembainhando a sua espada. ?Eu perguntei quem és tu.?

    Mas o seu adversário desapareceu de repente da sua vista, depois sentiu uma presença assassina atrás dele e alguém sussurrando perto do seu ouvido. ?Podes chamar-me Kamui.? Então o dito Yato chutou o seu abdómen, projetando-o contra a parede e fazendo-o cuspir sangue.

    ?Ele é forte.? Murmurou Sougo levantando-se com dificuldade, pois sentia-se com se tivesse quebrado varias costelas.

    ?Já estás cansado, Samurai-kun? Pensei que me entretivesses mais, mas parece que me enganei.? Falou Kamui lançando-se sobre o seu adversário.

    Sougo tentou defender-se com a sua espada, mas foi vão, pois Kamui quebrou-a como se não fosse nada e pegou na cabeça do dito sádico, jogando-o de novo contra uma parede.

    ?Droga, não me consigo mexer.? Pensou Sougo no meio das enormes dores que sentia. ?Parece que não vou poder mesmo voltar a ver a China Girl.?

    Kamui preparou-se para dar o golpe final, mas quando estava prestes a atingir Sougo, o mesmo parou a mão do Yato, perfurando-a com a lâmina quebrada da sua katana, depois chutou-lhe o estômago, obrigando-o a afastar-se.

    ?Foi mal, mas eu não posso morrer ainda.? Falou Sougo levantando-se com um olhar determinado.

    ?Parece que ainda tens forças.? Comentou Kamui com o seu típico sorriso, com se o ferimento na sua mão e o chute de Sougo não lhe tivessem causado algum dano. ?Fico bastante feliz.?

    ?Acho que ouvi barulhos estranhos vindos daqui.? Falou um guarda do castelo que se aproximava do local da luta.

    ?Vamos verificar.? Respondeu outro guarda que o acompanhava.

    ?Sabes, acho que te vou deixar vivo por agora.? Falou Kamui lambendo o ferimento da sua mão. ?Tenho o pressentimento de que isto se pode tornar mais divertido se isso acontecer.?

    ?O que foi? Estás com medo?? Indagou Sougo confiante, mas de repente perdeu por completo as suas forças e desmaiou.

    ?O que aconteceu aqui, Kamui-san?? Perguntou um dos guardas, finalmente chegando ao local.

    ?Este samurai enlouqueceu e matou todos estes guardas.? Respondeu Kamui. ?É melhor prenderem-no no calabouço.?

    ?Sim senhor.? Falaram os dois guardas fazendo continência e levando Sougo inconsciente.

    ?Parece que esta ilha não é assim tão entediante.? Murmurou Kamui sorrindo e indo na direção contrária.

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    Mais tarde, já de noite, as garotas finalmente encontraram o resto grupo.

    ?Vocês estão atrasadas.? Afirmou Gintoki enquanto bebia sakê e olhava para o céu estrelado.

    ?Ficamos perdidas.? Explicou Tsukuyo encarando, juntamente com as outras garotas, Mizuki.

    ?O sentido de orientação da Mizuki-nee é pior do que o de um marimo.? Falou Kagura.

    ?Pelo menos chegaram a tempo dos fogos-de-artifício.? Comentou Shinpachi.

    ?Vamos assistir aos fogos juntos, Gin-san.? Falou Sa-chan sentando-se ao lado de Gintoki e agarrando-se ao seu braço, enquanto este a ignorava e Tsukuyo revirava os olhos um pouco irritada.

    ?O Sádico não está com vocês?? Perguntou Kagura olhando em volta.

    ?Não, nós pensávamos que estava com vocês.? Respondeu Shinpachi.

    ?Ainda bem, Aki-san.? Falou Gekomaru. ?Afinal o Okita-san e a Kagura-chan não estavam a fazer coisas indecentes como tu pensaste.

    ?Esta é a minha oportunidade.? Pensou Aki aproximando-se de Kagura. ?Não te precisas preocupar com o Okita. Se quiseres, podes ver os fogos comigo, Kagura-chan.? Quando terminou de falar, percebeu que Kagura não estava mais ao seu lado.

    ?Um algodão-doce, por favor.? Pediu Kagura a um vendedor que passou perto deles e depois falou, enquanto comia o algodão-doce. ?O que será que terá acontecido com ele? Estou a começar a ficar preocupada.?

    ?O Soichiro-kun deve estar bem.? Falou Gintoki conseguindo livrar-se da sua stalker. ?Parece que os fogos vão começar.?

    Então todos ficaram a assistir aos fogos-de-artifício, enquanto os adulto bebiam, incluindo, infelizmente para Gintoki, Tsukuyo que bateu nele algumas vezes, especialmente quando Sa-chan se aproximava demais. Ficaram lá durante horas, mas Aki teve de levar a sua irmã de volta para o hotel, pois a mesma tinha bebido demais. Continuaram a aproveitar o festival durante mais algum tempo até que Gekomaru apareceu com alguns pratos.

    ?Pessoal, trouxe-vos um pouco de comida do banquete principal.? Falou ele. ?Provem, é bastante bom.?

    Então todos provaram um pouco, mas de repente começaram a ficar sonolentos e desmaiaram todos.

    ?Missão cumprida. Podem vir busca-los.? Avisou Gekomaru através de um celular verde com o desenho de uma rã e depois desligando-o. ?Peço desculpa, pessoal.?


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