Xeque-mate, a virada

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 31
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 9 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 31

    Trigésimo primeiro ato ? Fechando contrato

    Álcool, Estupro, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Trigésimo primeiro ato ? Fechando contrato

    Epílogo ? Parte III, final

    Lady Abel Oblivion Araghon

    ? O Miko caiu no choro, acordando a Maki. Foi uma loucura! Sua irmã só faltou matar o marido! Havia sido tão difícil fazer os dois pestinhas dormir! ? Lohanna gesticulava, contando sobre o dia em que os netos gêmeos não deixaram ninguém na mansão dormir.

    ? Mas o que fez ele chorar? ? Sephiroth questionou, levando a taça de champanhe aos lábios.

    ? A careta do pai dele! ? respondeu ela, rindo divertida. ? Foi só ele ver o pai que chorou.

    ? Também, depois de levar uma bronca da esposa, não duvido nada que estivesse com cara de bicho papão! ? zombou Ângelo, olhando para o genro, que virou o rosto. ? Aliás, sua irmã é igual a mãe.

    ? Não duvido nada! ? concordou Cloud, acompanhando o pai na gargalhada.

    ? Ei! ? brigou a Sparta. ? Não falem mal de mim na minha frente.

    Todos riram. A família Strife havia invadido três mesas do fundo, que estavam juntas. Ângelo e Lohanna estavam em uma, Sephiroth e Cloud estavam em outra e, na terceira, a irmã do rapaz estava com o marido, cada um com um filho nos braços.

    Quando Maki, uma ruivinha de olhos azuis, começou a chorar, a moça pediu licença, indo com a mãe para o banheiro do local para alimentar a criança.

    ? Você tem certeza de que quer passar por isso? ? Sephiroth perguntou no ouvido do rapaz. ? Quer dizer, eu não sei se tenho paciência com crianças...

    ? Eles são adoráveis, independente do trabalho que dão. ? Cloud respondeu dando de ombros. ? Só não sei se daria certo criar uma criança na base...

    Sephiroth não conseguiu evitar, gargalhando abertamente, um tom rouco que atraiu a atenção de algumas pessoas do recinto. Depois de agraciar Cloud com sua bela risada, beijou a bochecha do rapaz que estava disponível a si várias vezes, descendo para o pescoço, ouvindo a risadinha tímida dele.

    ? Nós podemos comprar uma casa perto da base ? palpitou o General, passando o braço pelas costas do rapaz e o puxando para encostar-se em si, já que estavam sentados um ao lado do outro.

    ? A mais perto da base é bem longe ? comentou Cloud com sarcasmo, mas, ao mesmo tempo, questionando o que o mais velho dissera.

    ? Bem, precisaríamos estar várias vezes na semana na base, então comprar uma casa no centro seria levar horas para chegar até o trabalho ? explicou Sephiroth.

    ? Mas podemos morar em uma casa? ? os olhos de Cloud brilharam quando fitaram os verdes do outro.

    ? Sim, contanto que isso não impedisse nossa presença no exército... ? respondeu o General dando de ombros.

    Cloud sorriu para si mesmo. Seria ótimo poder adotar uma criança, faria o relacionamento deles ficar ainda mais sério.

    ? Escuta, eu não queria te contar... ? Sephiroth começou a sussurrar no ouvido de Cloud. ? Todos estão olhando para nós, esperando o momento em que daremos um show a eles. Eu não vejo a hora de lhe agarrar e lhe beijar...

    ? Se-Sephiroth! ? o Sargento repreendeu. ? Aqui não é o melhor lugar para isso.

    ? Ótimo, era isso que eu queria ouvir! ? Sephiroth gracejou. ? Eu vou para a sacada do escritório de Markus fumar, ficarei lhe esperando lá. Preciso de um pouco de ar puro e de privacidade com o meu querido Sargento. Não demore ? e se levantou, colocando as mãos no bolso e caminhando até uma porta ao lado de uma escada grande que levava ao segundo andar.

    ? Ele é bem possessivo ? comentou Ângelo se sentando rapidamente ao lado do filho.

    ? Ele é um General, pai ? Cloud riu, vendo o pai fazer uma careta: o Marechal era igualmente possessivo com suas 'coisas'.

    ? Você parece feliz, filho ? o Senhor Strife observou, olhando para o rapaz com olhos atentos.

    ? Eu estou sim, pai, muito. Sephiroth é a melhor coisa que poderia me acontecer. Ele é seguro, companheiro e calmo; depois de tudo o que eu passei, nada melhor do que estabilidade e confiança ? disse Cloud olhando na direção que o General havia ido.

    ? Fico feliz por você. Não é de todo convencional, quer dizer, ele é um homem, e tem uma posição profissional relativamente melhor do que a sua, e é Sephiroth! Quem não conhece ele? Sabe que as pessoas dirão coisas incômodas e até mesmo preconceituosas, não? ? Ângelo dizia tudo de forma rápida, gesticulando afoitamente.

    ? Eu sei de tudo isso, pai. Mas ele me aceitou como eu sou. Quer dizer, muito acima de quem eu era ou do meu passado. Ele aceitou Cloud, um rapaz que ele havia achado perdido no mundo ? carinho e ternura transbordava dos olhos azuis.

    ? Como assim? ? o Ministro questionou franzindo o cenho.

    ? Sephiroth, quando começou a cuidar de mim, não sabia quem eu era, nem sobre o meu passado. Eu contei para ele faz pouco tempo sobre a Aerith ? explicou Cloud, olhando para o pai com olhos sinceros.

    ? Entendo. Você fez com ele o que sua mãe fez comigo, né? ? perguntou Ângelo rindo. Ao ver a confusão no rosto do filho, tratou de explicar: ? Esses olhos azuis são capazes de encantar o mundo, Cloud. E os poderes dos Spartas são uma coisa de outro mundo. Você é digno como ela é de carregar os poderes de tal clan nos ombros.

    ? Como assim? ? indagou o rapaz confuso.

    ? As mulheres de Sparta têm o poder de ver, nas crianças, seus elos com o misticismo. Quando você nasceu sua mãe soube de cara, já sua irmã não. Mesmo tendo os olhos azuis, ela não possuí o sobrenome dos spartanos porque não nasceu um ? disse o Ministro observando o genro com o filho mais velho nos braços.

    ? Mas isso é porque eu sou o mais velho ? Cloud comentou olhando na mesma direção que o pai.

    ? Não, não é. O sangue dos Sparta escolhe seus descendentes. Sua irmã não tem poderes, eu não tenho, Miko e Maki também não têm, mas o bebê que sua irmã carrega no ventre tem ? contou o mais velho.

    ? Tem? A mãe viu? ? perguntou, vendo o pai confirmar com a cabeça.

    Depois disso os dois se mantiveram quietos, logo vendo Lohanna e a filha se aproximarem da mesa. Quando elas chegaram Cloud pediu licença, se levantando e se aproximando do Presidente, que o encarou sorridente e solícito.

    ? Err... O Sephiroth me pediu para encontrá-lo na sacada de um escritório... Ele entrou pela porta ao lado da escada ? Cloud contou apontando para a porta citada.

    ? Ele fugiu, foi? ? questionou Markus rindo, achando graça do rosto corado do rapaz.

    ? E-Ele foi fumar ? Cloud tentou desconversar.

    ? Eu sei, eu sei. ? o homem ria, colocando a mão nos ombros de Cloud. ? Pode entrar naquela porta, é o meu escritório, e seguir reto. Há realmente uma sacada lá, que dá para o meu jardim privado. Sephiroth sempre gostou de lá, e o barulho não incomoda porque a porta é a prova de som ? ele guiou o convidado até o local e abriu a porta, deixando que Cloud entrasse.

    O ambiente era neutro e agradável. Havia quadros de paisagens, outro enorme com a família de Markus e móveis cor tabaco, uma sala para uma situação que exigia responsabilidade e calma.

    Cloud observou tudo de modo rápido e se pôs a andar, atravessando o tapete amarronzado e chegando às portas abertas, vendo Sephiroth apoiado no muro que envolvia a sacada, com um cigarro na mão e assoprando a fumaça.

    ? Você demorou ? comentou o General sem olhar para trás.

    ? Meu pai aproveitou que o meu namorado possessivo saiu por um momento para ir conversar com o filho que não viu durante dois anos ? retorquiu o rapaz sarcasticamente, caminhando lentamente até o líder e parando ao seu lado.

    ? Possessivo? ? questionou Sephiroth erguendo uma sobrancelha.

    ? Palavras dele ? respondeu Cloud levantando as mãos em sinal de inocência.

    ? Entendo. ? resmungou o General sorrindo de lado. ? E vou lhe perdoar por causa do seu pai, mas da próxima vez não terá perdão ? disse tragando o cigarro.

    ? Como? ? Cloud riu diante da fala do amante.

    ? Você não sabe o quão inquieto eu estive enquanto lhe esperava ? sussurrou Sephiroth, assoprando a fumaça e jogando o cigarro para o lado, encurralando Cloud contra o muro usando seu corpo.

    O rapaz encarou o líder com seriedade, admirando as belas esferas verdes que brilhavam de desejo. Sephiroth abraçou o Sargento pela cintura, curvando o corpo na direção dele e sendo abraçado pelos ombros por Cloud.

    Os lábios se tocaram com fúria. O beijo mal começara e as línguas já deslizavam uma sobre a outra sensualmente, os dedos de Cloud se enroscaram nos fios albinos da nuca do General, puxando a cabeça dele mais para si.

    Sephiroth gemeu contra os lábios do rapaz, esfregando sua ereção no corpo do outro, mostrando o quão excitado já estava.

    ? Ei, você já tá desse jeito? ? Cloud riu ao sentir que o líder se esfregava em si.

    ? Eu estou me segurando desde que cheguei aqui ? contou Sephiroth com safadeza.

    ? Mas quando nós chegamos... ? o rapaz ia dizer algo, mas foi cortado.

    ? Eu fiquei excitado com aquela situação ? murmurou o General entredentes, fazendo os olhos do rapaz se arregalarem.

    ? Sephiroth! ? brigou o Sargento rindo. ? E agora?

    ? Que tal fazermos agora? ? questionou colocando a mão na cintura do amante, tencionando livrá-lo de suas calças.

    ? Aqui? Agora? Você é louco! ? Cloud gargalhou, segurando a mão do líder. ? Podemos dar um jeito em você, mas fazer aqui não.

    ? Hum... Esqueci que você é do tipo romântico ? brincou Sephiroth, soltando o rapaz e se encostando no muro, esperando.

    Cloud suspirou, esperava que ele desistisse da ideia de sexo, mas parecia que o feitiço havia ido contra o feiticeiro. Sem ter outra escolha, Cloud se agachou diante do líder e abriu sua calça, tirando o membro sexual excitado de dentro da cueca e acariciando de cima a baixo lentamente, não tardando em lamber a glande.

    A língua experiente deslizou em círculo pelo local, logo descendo pela extensão em lambidas lânguidas e lentas. Sephiroth suspirou, se apoiando no muro e deixando que o amante fizesse o trabalho.

    E que trabalho! O General rangiu os dentes quando seu órgão sexual foi posto entre os lábios macios do Sargento, e logo ele iniciava um vai e vem forte e rápido, enquanto acariciava seus testículos.

    Sephiroth gemeu, jogando a cabeça para trás e impulsionando a cintura para frente, estocando na boca do rapaz.

    O que eles faziam era uma loucura. Estavam na casa do Presidente, na maior festa do ano, fazendo algo obscenos. Qualquer um podia abrir aquela porta e flagrá-los naquela posição, o que causaria imenso tumulto.

    Mas nenhum dos dois pareciam se importar. Cloud continuou os movimentos rápidos até Sephiroth murmurar que gozaria, não demorando muito em se desmanchar na boca do rapaz, que engasgou e se levantou, fazendo o General rir.

    ? Aqui. ? Sephiroth entregou ao rapaz um lenço, para que limpasse a boca e o rosto, enquanto fechava o zíper de sua calça. ? Quando chegarmos em casa eu irei lhe recompensar por isso ? comentou malicioso, vendo o rapaz corar.

    ? Eu espero que sim ? concordou Cloud.

    Depois disso os dois ficaram em silêncio. Sephiroth puxou Cloud para seus braços, o abraçando por trás e observando a linda paisagem diante deles. O rapaz encostou a cabeça no ombro do líder, se aconchegando a ele e suspirando, deliciado com a sensação de conforto que o acometia.

    ? Nós vamos ficar quanto tempo aqui? ? questionou Cloud repentinamente.

    ? Só precisamos que Cid e Zack consigam conversar com uma pessoa e nós iremos embora ? respondeu Sephiroth prontamente.

    ? Eles vieram a trabalho? ? perguntou Cloud virando o rosto e olhando confuso para o amante.

    ? Os dois sim, o reto de nós não. Como na minha agenda havia esse evento, e o Secretário do Presidente estaria aqui, resolvemos simplificar e facilitar as coisas ? Sephiroth contou dando de ombros.

    ? Por isso que eu não os vi no salão? ? indagou a si mesmo.

    ? Não? Bem, eu não sei de nada. Só juntei os três aqui. ? murmurou Sephiroth desinteressado. ? Mas não é só isso. Você sabe que Cornélius fez o teste de FF ontem, né?

    ? Sei, eu estou muito curioso em saber se ele passou! ? Cloud murmurou animado. ? Mas o resultado só sai amanhã...

    ? Eu já tenho o resultado ? Sephiroth contou, vendo o rapaz virar-se em sua direção.

    ? E você vai me contar? ? questionou Cloud fazendo manha.

    ? Vou contar por causa do que vem depois ? murmurou misteriosamente, fazendo Cloud engolir em seco.

    ? O que vem depois? ? indagou o rapaz hesitante.

    ? Cornélius passou na prova, Cloud, e foi graças a você. ? contou o General, vendo o amante festejar com um grunhido. ? Mas essa é uma informação que você não podia saber ? diante da fala dele Cloud ficou sério.

    ? Como assim? ? questionou o Sargento.

    ? Na escala hierárquica de cargos, apenas até o Capitão essa informação é liberada, tirando quem cuida dos testes, que é o Kadaj ? explicou o General ficando sério.

    ? E o que isso significa? ? indagou Cloud temeroso.

    ? Significa que você não vai poder correr quando eu te oferecer o cargo de Tenente-coronel ? disse o General, sorrindo sapeca.

    O silêncio que se estendeu entre eles tornou evidente a surpresa de Cloud. Como? Aquele não era o cargo do...

    ? Mas era o cargo do Reno! ? discordou alarmado, pensando que aquilo não podia acontecer.

    ? Sim, e o Reno está morto. Você provou várias vezes ser digno de ter tal cargo. Terá mais responsabilidades, mais trabalho, mas você estará mais próximo de mim, será o meu braço direito. Nada menos digno do meu amante, e do neto do Marechal Strife ? comentou orgulhoso, vendo com divertimento a expressão de hesitação do Sargento.

    ? Eu não sei se estou pronto... ? o rapaz murmurou.

    ? Não há como saber quem está apto, Cloud. Olhe bem para Reno: quem diria que ele não serviria para o serviço? E você tem o Vincent, o Kadaj e eu para te ajudar, sanar suas dúvidas e auxiliá-lo. Se você quiser, pode ficar um mês como teste, se não gostar sai ? propôs Sephiroth acariciando o rosto do amante.

    ? Sair do quê? ? perguntou uma voz feminina atrás deles.

    ? Eu estou oferecendo a ele o cargo de Tenente-coronel, não é ótimo? ? perguntou Sephiroth fingindo alegria, virando o corpo e vendo a mãe de seu amante.

    ? Tenente-coronel não é o braço direito do General? ? indagou Ângelo aparecendo atrás da mulher.

    ? Oh, sinto o cheiro de promoção! ? brincou Markus aparecendo também.

    ? Achei que você nunca contaria, Sephiroth ? comentou Kadaj entrando na sacada, acompanhado de Vincent.

    ? Ah, mas o nosso Cloud vai aceitar o cargo sim, não, filho? Seu avô ficaria tão orgulhoso de você! ? gracejou Lohanna se aproximando do filho e o abraçando ? Cloud batia nos ombros da mãe.

    ? Eu estou pensando, mãe ? murmurou o loiro emburrado.

    ? Não há nada a pensar, ele vai aceitar sim, Sephiroth ? disse Ângelo firme.

    ? Fico feliz pela decisão dele ? respondeu o General satisfeito.

    ? Ei, quem toma decisões sobre a minha vida sou eu! ? resmungou Cloud, mas a mãe o calou ao enfiar o rosto do filho entre seus seios fartos, fazendo todos rirem.

    Kadaj e Vincent se aproximaram do General, atraindo a atenção de todos.

    ? General, Cid e Zack terminaram o que estavam fazendo ? avisaram, Sephiroth fitou Markus, recebendo um aceno afirmativo.

    ? O que isso significa? ? indagou Lohanna ao genro.

    ? Significa que podemos ir embora agora, mãe ? respondeu Cloud ao conseguir ' se desafogar' dos seios dela.

    ? Ah, mas já? Está tão cedo! Fiquem um pouco mais! Faz tempo que o General não se diverte e eu preciso matar a saudade do meu filho ? Lohanna choramingou para o General.

    ? Eu não sei, Senhora Strife ? Sephiroth começou, mas foi cortado por Vincent.

    ? Podemos ficar mais um pouquinho. Se sairmos muito tarde chegaremos tarde na base ? explicou simpático.

    ? Daqui vocês vão direto para o Sul? Não é muito longe? Por que não se hospedam em algum hotel ou ficam na nossa casa? ? sugeriu Ângelo cordial.

    ? Não, nós temos serviço amanhã. Sephiroth nem queria vir, mas conseguimos trazê-lo com a ajuda de Cloud ? Kadaj comentou, recebendo uma olhada feia do General.

    ? Oh, vocês estão aqui, mesmo tendo trabalho a fazer. Bem, então serei boazinha e deixá-los-ei ir, mas só se vocês prometerem que irão me visitar assim que puderem ? Lohanna falou olhando para o filho e para o genro.

    ? Depende do Sephiroth ? Cloud murmurou olhado para o amante.

    ? Depende do General. ? contou Kadaj. ? Se o General liberar, podemos sair.

    ? Bem, então todos estão convidados a virem até a minha casa, com a permissão do General ? murmurou Lohanna sapeca, piscando para Sephiroth, que revirou os olhos.

    ? Se vocês estão indo, antes precisam se despedir dos conhecidos. ? Markus interveio puxando Sephiroth para a porta. ? Venha Cloud, Kadaj, Lohanna. Minha esposa quer falar com vocês. Claire está louca para reencontrar Zack. E eu preciso apresentar você, nosso grande General, a algumas pessoas.

    Logo todos estavam de volta ao salão principal. Vincent e Kadaj foram atrás de Zack e Cid para que ele fosse ver a prima, Claire Fligg ? o Subtenente fez bico, não gostava daquela garota vulgar e mimada. Lohanna agarrou o braço do filho e o levou para onde estava a esposa do Presidente, onde eles conversaram e riram bastante, enquanto Markus, Ângelo e Sephiroth foram até uma mesa no canto, onde grande parte dos membros do gabinete presidencial estavam.

    Tendo todos se espalhado pelo salão, demorou um pouco para finalmente eles saírem do local. Cloud se despediu da família com lágrimas nos olhos e garantiu que não voltaria a sumir por tanto tempo, fazendo todo rirem. Ângelo deu tapinhas no ombro do genro, pedindo que ele cuidasse bem de seu filho e que fosse razoável com o rapaz, liberando sua ida até a casa dos pais com frequência.

    Cloud e Sephiroth foram os primeiros a passar pela porta da mansão, encontrando os fotógrafos, jornalistas e paparazzis. Não disseram nada ao saírem, mas ambos sabiam que uma notícia bombástica faria o dia seguinte ser único.

    Uma nova página na vida deles estava sendo aberta. Era tempo de mudanças, o vento soprava a favor daqueles que eram bons. A Mãe Natureza sorria para os dois, planejando como usá-los para o bem da sociedade.

    Afinal, ela havia levado Cloud até as mãos de Rufus para que, um dia, o adorável rapaz encontrasse Sephiroth, aquele que lhe fora prometido por ela em seu nascimento.

    Afinal, Cloud era seu querido menino, o prometido.


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