Xeque-mate, a virada

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 31
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 9 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 30

    Trigésimo ato ? Surpresa ('des')agradável

    Álcool, Estupro, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Trigésimo ato ? Surpresa (des)agradável

    Epílogo ? Parte II

    Lady Abel Oblivion Araghon

    ? Por que mesmo estamos aqui? ? Cloud perguntou olhando para fora.

    ? Porque os cinco de FF foram convidados para o aniversário do Presidente de Avalanche ? respondeu Sephiroth prontamente, pela terceira vez.

    ? Sim, mas eu não sou um dos cinco ? discordou o Sargento.

    ? Não, não é. ? concordou o General com um sorriso de lado. ? Mas é meu convidado. Kadaj também vai na festa ? contou.

    ? Ué, então por que ele não está aqui conosco? ? o rapaz virou o rosto na direção do líder, franzindo o cenho. Estavam apenas os dois no banco de trás do Mercedes.

    ? Viemos nós dois nesse carro, Vincent e Kadaj vieram em outro e Cid, Zack e Tifa vieram em um terceiro ? explicou Sephiroth rapidamente.

    ? Por que não veio todo mundo junto? ? o Strife indagou indignado, afinal, para que três carros?

    ? Porque tanto eu quanto Vincent queríamos ficar sozinhos com nossos amantes. Qual é o problema em querer lhe monopolizar? ? Sephiroth disse simplesmente, dando de ombros, sorrindo ao ver o rosto vermelho de seu amante.

    Depois disso o mais velho finalmente fez o que estava esperando há horas: puxou Cloud para o seu colo, deslizando os dedos lentamente pela nuca dele e aproximando os rostos, sentindo as respirações se misturarem.

    Rindo, o rapaz entrelaçou o pescoço do líder, fitando longamente seus olhos verdes e fazendo um bico, dando um selinho demorado no General.

    ? Isso não é um beijo ? resmungou Sephiroth quando Cloud se afastou dele.

    ? Shii, somos os próximos ? disse o rapaz, saindo do colo do líder no exato momento em que o carro parou e alguém abriu a porta.

    Cloud foi o primeiro a sair do automóvel, agradecendo ao homem que lhe abrira a porta e acenando para os vários repórteres que tiravam fotos dos convidados. Sephiroth saiu logo depois, dizendo ao motorista que ligaria para avisá-lo o horário em que ele deveria voltar para buscá-los antes de se postar ao lado do Sargento, entrelaçando seus dedos e beijando a dorso da mão dele, ouvindo seu riso alegre.

    Enquanto caminhavam até a porta de entrada da mansão, vários fotógrafos tiravam fotos e jornalistas faziam perguntas.

    ? Então é verdade que o Senhor prefere homens? ? questionou uma mulher loira, apontando o microfone para Sephiroth.

    ? Sim, atualmente estou com este rapaz ? respondeu o General sem parar de andar.

    ? Então o Senhor está namorando com esse rapaz? Qual é o nome dele? ? perguntou dessa vez um homem.

    ? Ele é o meu namorado, Cloud ? Sephiroth voltou a responder, apertando levemente a mão do rapaz.

    ? O Senhor o conheceu onde? ? perguntou outra mulher, mas Sephiroth não respondeu, afinal, já estavam longe demais da mulher.

    Subiram as escadas a passos lentos, sentindo a onda de flashes atrás deles. O enorme arco branco, que era a porta, logo apareceu diante deles, e quando ambos passaram por ele, dando em um longo corredor, Cloud suspirou aliviado.

    ? Que loucura! ? arfou o Sargento suspirando. ? Por que você não me contou?

    ? Sobre o assédio? ? questionou o líder fingindo inocência. ? Não é nada de mais. Apenas aproveite a festa e se esqueça que a entrada e a saída da mansão é um transtorno grave.

    ? Terá mais na saída? ? Cloud perguntou indignado, choramingando diante do aceno positivo do mais velho.

    Sephiroth riu, puxando o rapaz para um beijo rápido antes de continuarem a caminhar pelo corredor. Havia nas paredes vários quadros abstratos, e Cloud parou várias vezes para olhar mais de perto alguns. O General mostrou indiferença, dando de ombros quando o rapaz perguntou se ele não achava os trabalhos muito bons.

    Eles já estavam perto da porta que indicava o fim do corredor quando ouviram alguém chamá-los.

    ? Vocês chegaram bem mais rápido do que nós ? comentou Kadaj ao aproximar-se dos dois.

    O Subtenente vestia um smoking preto, com a gravata borboleta vermelha, enquanto Vincent, ao seu lado, vestia o mesmo tipo de roupa, apenas sua gravata era diferente ? branca. Na verdade, por ser uma festa formal, todos estavam vestindo roupas elegantes. Por exemplo, Sephiroth, que vestia um smoking totalmente normal, de gravata preta.

    Já Cloud escolhera ir todo de branco, até mesmo a gravata era branca. Ele parecia um anjo moderno, com aqueles cabelos loiros e olhos azuis como o céu. Sem dúvida era como um ser celestial.

    E foi aquela imagem que fez todos olharem para os quatro recém-chegados quando eles pararam no alto da escada, depois de saírem do corredor. O enorme salão estava cheio, o que fez o Sargento apertar a mão do líder, aflito.

    Afinal, Cloud não sabia o que esperar daquela festa. Fazia anos que não aparecia em público, muito menos diante de centenas de pessoas que viviam em Avalanche. Será que alguém ali reconhecê-lo-ia? Aqueles olhos, ora interessados, ora curiosos, deixaram o rapaz aflito. Há tempos não convivia com pessoas da Elite, e embora ainda possuísse bons modos, que recebera desde pequeno, ainda assim temia pelos observadores de plantão.

    Notando como Cloud estava tenso, Sephiroth acariciou a palma dele carinhosamente, olhando para o homem que cortava a multidão com interesse. Foram poucos minutos até que ele estivesse diante da escada, chamando os recém-chegados com a mão, sorrindo alegre.

    O primeiro a descer foi Vincent, as mãos nos bolsos, os cabelos soltos. Kadaj foi logo atrás dele, ouvindo com atenção tudo o que o mais velho dizia ? nomes, cargos, micos, enfim, tudo sobre as pessoas no salão. O General, dando um pequeno incentivo ao amante, logo descia a escada ao lado de Cloud, as mãos ainda entrelaçadas, os olhos verdes e sagazes olhando tudo.

    Só no que Cloud conseguia se concentrar era em não cair da escada.

    ? Sephiroth, há quanto tempo não nos vemos! ? comentou o Senhor, de bigode e cabelo grisalho, abraçando fortemente o General.

    ? Faz bastante tempo mesmo, Markus. Como vai sua esposa e filha? ? perguntou Sephiroth, sorrindo divertido para o mais velho.

    ? Oh, Belinda está muito bem. E Claire! Irá fazer uma cena quando lhe ver ? Markus riu, um som que arranhou sua garganta.

    ? Eu posso dar um abraço nesse belo homem, papai? ? a voz suave soou atrás do Presidente, e logo ele dava um passo para o lado, deixando que a bela moça, de olhos lilases, cabelos loiros e um belo vestido vermelho, se aproximasse do General, o abraçando e beijando carinhosamente suas bochechas.

    Sephiroth beijou o dorso da mão dela quando foi solto, comentando que a cada vez que a via ela estava mais bonita. Claire riu suavemente, mas sua risada foi diminuindo até sumir quando ela fitou o ser parado ao lado do General.

    Cloud olhava para pai e filha com curiosidade, se mantendo quieto. Diante do silêncio Markus olhou para os companheiros do General.

    ? Vincent e Kadaj, é muito bom revê-los. ? cumprimentou com um aceno de cabeça, sendo retribuído pelos dois. ? E esse belo jovem, posso saber quem é?

    ? Cloud, esses são Markus e Claire Fligg, o Presidente de Avalanche e sua filha. ? apresentou Sephiroth, ela deu um sorriso forçado ao rapaz, enquanto o Presidente sorria abertamente. ? Markus, Claire, este é o meu namorado, Cloud Strife.

    Foram minutos de silêncio. Aliás, todos ao redor deles também se calaram. Kadaj, que fitava Claire com interesse, não conseguiu conter o sorriso ao ver a expressão dela de espanto.

    Claire Fligg sempre deixara evidente seu interesse pelo General de Final Fantasy, e ela guardava em si esperanças de que poderia ser a namorada dele, já que seu pai e Sephiroth eram bons amigos. Kadaj assumia que a moça era bonita, mas entre eles, sabia, nunca daria certo.

    ? Seu namorado? ? quem se pronunciou foi a moça, não conseguindo tirar os olhos da figura angelical diante de si. Ele era um rapaz lindo, mas... estava com Sephiroth.

    ? Oh, parabéns, Sephiroth! Eu sabia que um dia você encontraria alguém e sossegaria. Ele é realmente muito bonito e delicado. ? o Presidente dizia, se divertindo com a situação. ? Mas me diga algo: você disse Cloud Strife?

    ? Eu disse Cloud Strife ? Sephiroth confirmou, franzindo o cenho em estranheza.

    ? Cloud? É você mesmo? ? perguntou uma voz feminina atrás do Presidente, que, novamente, precisou dar um passo para o lado.

    Diante deles estava uma bela mulher, de cabelos negros presos em um penteado de luxo e olhos azuis como o céu. Sua pele era branca como a neve, destacando o vestido preto e longo, e de seus olhos lágrimas escorriam.

    ? Meu... filho? ? ela voltou a perguntar, parando diante dele.

    Todos no local começaram a sussurrar ao mesmo tempo. "O que está havendo?", "Ele disse Cloud Strife?", "Por que a esposa do Ministro está chamando aquele rapaz de filho?", "Cloud, o neto do Marechal que sumiu há dois anos?", "Impossível!, ele não estava morto?"

    Kadaj abraçou Vincent, lágrimas de emoção escorriam de seus olhos quando Sephiroth soltou a mão de seu amante, o vendo abraçar a mulher fortemente, ambos chorando juntos. Um homem loiro apareceu ao lado dos dois, ele arfava e observava a cena com emoção.

    ? Cloud, meu filho, você está vivo! ? bradou, abraçando a esposa e o filho, beijando a cabeça dele várias vezes.

    Todos ao redor estavam emocionados, e Sephiroth não entendia nada. Mas ao ouvir um risinho vindo de Kadaj, entendeu tudo.

    ? Vocês fizeram isso! ? acusou semicerrando os olhos.

    ? Quem teve a ideia foi Kadaj ? contou Vincent sorridente.

    ? Mas quem conseguiu com que Cloud e sua família estivessem aqui foi o Vincent ? completou o Subtenente feliz.

    ? O que aconteceu com você, Cloud? ? questionou Ângelo curioso, seus olhos negros vasculhando a situação física do rapaz como uma águia.

    ? Eu fui vendido para um homem como prostituto. ? contou Cloud baixinho, vendo o espanto no rosto dos pais. ? Mas agora eu estou bem. Sephiroth me ajudou e me salvou, estou feliz e satisfeito ao lado dele ? disse o rapaz, virando a cabeça para olhar para o líder.

    Ao sentir que era observado, Sephiroth virou o rosto, vendo os olhos azuis de seu amado sobre si. Cloud o chamou com a mão, pedindo que se aproximasse e, hesitante, mas querendo conhecer os pais dele, foi, o segurando pelos ombros.

    ? Olá, sou Sephiroth ? o mais velho se apresentou, acenando com a cabeça para o casal diante de si.

    ? O grande General de FF ? brincou Ângelo, sorrindo caloroso para o genro.

    ? Obrigada por salvar nosso filho. ? agradeceu Lohanna Sparta Strife, mãe de Cloud. ? Nós o procuramos durante muito tempo, até hoje temos detetives em Avalanche o procurando.

    ? Eu não estava em Avalanche, mãe ? Cloud comentou.

    ? Não? ? Lohanna perguntou surpresa.

    ? Eu estava em Tempestade. Fui encontrado na fronteira por soldados de FF e passei praticamente o último mês lá, me recuperando ? contou o rapaz.

    ? Você estava no meu país, filho? Mas por que lá? ? a mulher não sabia o que dizer.

    ? Eles sabiam que se eu ficasse em Avalanche seria encontrado ? respondeu ele simplesmente.

    ? Se me permitem dizer, Cloud é um rapaz muito especial. Ele já é Sargento em FF, não tardará em subir de cargo! ? gracejou Sephiroth orgulhoso.

    ? Ora, não seja exagerado! ? discordou Cloud rindo.

    ? É muito bom ver que você está bem e feliz, meu filho ? disse a Senhora Strife aliviada, sendo abraçada pelo esposo, que concordou.

    ? E que encontrou alguém para amar! Você merece tudo de bom ? completou Ângelo.

    ? E o vovô? Onde ele está? ? perguntou o rapaz, procurando o Senhor com os olhos.

    Sephiroth foi o primeiro a ver o brilho de tristeza nos olhos de seus sogros, apertando os ombros de Cloud, mostrando que estava ali com ele. Quando o rapaz parou de procurar o avô e fitou os pais, logo entendeu o que havia acontecido.

    ? Ele se culpou muito, dizendo que você havia fugido de casa para não ter que se casar, mas quando descobrimos que alguém havia lhe levado para fora da cidade à força ele entendeu a situação ? Ângelo começou a explicar como seu pai havia ficado mal.

    ? Seu avô faleceu ano passado devido ao estresse do seu sumiço. Ele não descansou enquanto não lhe encontrou. Você era o neto preferido dele, Cloud, foi muito difícil para todos nós, mas mais ainda para ele ? Lohanna comentou ao ver o filho chorar silenciosamente.

    ? Ele está em um lugar melhor agora, Cloud ? Sephiroth sussurrou para o rapaz, vendo com satisfação ele acenar positivamente.

    Ângelo e Lohanna Strife não demoraram em colocar o filho a par de tudo, e aos poucos as pessoas se focaram em suas próprias conversas. Cloud contou como estava bem com o namorado, e o quanto adorava viver em FF. Seus pais disseram que o avô teria orgulho de vê-lo em um exército.

    Tudo estava indo muito bem, bem demais.

    ? Cloud, é você mesmo? ? a voz suave e simpática se fez soar, atraindo a atenção dos quatro.

    ? Aerith Gainsborough? ? questionou Ângelo surpreso, fazia meses que não a via.

    ? Como vai, querida? ? indagou Lohanna sorrindo simpática.

    ? Aerith? ? Sephiroth rugiu, trincando os dentes e sendo segurado por Cloud. ? Não tente me impedir, Cloud. Eu disse que a mataria se ela aparece diante de mim! ? vociferou, atraindo a atenção de todos no local para si.

    ? Acalme-se Sephiroth! ? pediu Cloud, temendo que o mais velho fizesse uma cena diante de todos.

    ? Markus! Tire essa mulher daqui ou eu irei matá-la na frente dos seus convidados! ? ameaçou Sephiroth, se virando na direção do amigo, que engoliu em seco, preocupado.

    ? O que houve, Sephiroth? Por que está assim? O que Aerith fez? ? Lohanna questionou ao genro, suas sobrancelhas franzidas.

    Lohanna era a filha mais velha do clan Sparta, um dos clans mais antigos e tradicionais de Tempestade. Diziam que os poderes dos spartanos eram um mistério. Mas era evidente o quão talentosos e perspicazes eram. Fora assim que Lohanna conquistara Ângelo em uma de suas visitas às terras de Tempestade.

    ? Essa vadia, é tudo culpa dela! ? grunhiu, pronto para avançar sobre a moça, mas foi surpreendido quando a mãe de seu namorado se aproximou de si e tocou em sua testa, fazendo seu corpo... paralisar.

    ? Fique quietinho e deixe que Cloud nos conte o que houve ? pediu baixinho, olhando logo em seguida para o filho.

    ? Obrigado mãe, eu não queria ter que sedá-lo ? Cloud agradeceu, olhando feio para o namorado.

    ? Seu poderes já... ? ela começou, sorrindo satisfeita.

    ? Sim, já despertaram ? concordou, os dois riram da situação.

    ? Muito bem, parem com os segredinhos ou Cloud não nos contará o que está havendo ? Ângelo disse sério.

    ? Se você não contar, eu conto. E será pior ? Sephiroth sussurrou, encurralando o rapaz.

    ? Eu vou contar. ? falou Cloud em alto e bom som. Suspirando, fitou Aerith firmemente, vendo o medo passar por segundos pelos olhos dela. Hesitou por um momento, mas ao sentir os olhos de sua mãe sobre si e as mãos de Sephiroth em seu braço, soube que ambos o forçariam a falar. ? No dia em que eu sumi eu havia ido me encontrar com a Aerith, por causa do casamento arranjado. Ao chegar lá ela e seu amante me abordaram e, bem... me venderam para traficantes de seres humanos ? sussurrou a última frase, ouvindo o som de surpresa feito pelas pessoas.

    Lohanna deu um passo na direção da moça, no mesmo instante em que Ângelo, incrédulo, se afastou de Aerith. Só deu tempo de piscar, pois logo a mão da Strife ia contra o rosto da garota, a surpreendendo.

    ? Lohanna! ? gritou Ângelo, segurando a esposa para que ela se afastasse de Aerith.

    ? Como você pôde? O que Cloud fez para você ter feito isso a ele? ? a Sparta dizia entredentes, lutando nos braços do esposo para se soltar.

    ? Eu não queria casar... Eu... Eu me arrependo até hoje do que fiz. ? ela dizia para Lohanna, mas virou o rosto e fitou Cloud. ? Eu não espero que você me perdoe ou me entenda, mas eu quero pedir desculpas. Não sei o que você passou, porém posso imaginar que foi horrível...

    ? Cale-se! ? Sephiroth grunhiu, assustando a moça. ? Não dirija a palavra a ele.

    ? Acalme-se Sephiroth. ? pediu Cloud, virando o rosto e beijando carinhosamente o General, que até tentou aprofundar o beijo, mas o Sargento riu o impedindo. ? Aerith, escute. O que está feito, está feito. Não posso dizer que quero ser seu amigo, mas posso garantir que não te culpo por completo.

    ? Não vai adiantar tentar me desculpar, né? ? ela questionou, dando um passo na direção do rapaz, mas foi detida pela mão de Sephiroth, indicando que se mantivesse parada.

    ? Você está horrível! O que houve com você e o seu amante? ? o General questionou sarcástico.

    ? Ele terminou comigo para ficar só com a sua mulher. Eu... queria tanto me casar com você ? comentou ela sorrindo insinuante para o Sargento.

    ? Casar com esse fiapo que sobrou de você? ? Sephiroth questionou rolando os olhos. ? Você está péssima. Parece uma puta da alta sociedade.

    ? Sephiroth ? Cloud chamou, tentando detê-lo, mas o General tirou o rapaz de sua frente e caminhou até Aerith, parando diante dela.

    ? Ele é o neto do principal Marechal de nosso país, um homem que será lembrado eternamente. Filho de uma família tradicional de Tempestade e de um Ministro de Avalanche. Quem é você? ? o homem estava realmente sério.

    ? Eu sou... filha de uma família tradicional... ? ela foi interrompida.

    ? Você é uma moça que rejeitou o casamento com um membro da família Strife. A sua família é uma piada. ? Sephiroth disse cruelmente. ? Ele está comigo.

    ? E quem é você? ? Aerith desafiou inflando o peito.

    ? Sou o General de Final Fantasy. ? Sephiroth disse inicialmente, fazendo os ombros dela se encolherem. ? Minha mãe é a terceira filha de um Duque de Cascatas e meu pai é um General aposentado do Exército de Avalanche, atualmente é o Ministro da Segurança ? os olhos dele estavam cerrados na direção dela.

    Aerith desviou os olhos para Cloud, mordendo os lábios repletos de batom vermelho. Não havia como vencer de alguém filho de um pai da Elite de Avalanche e de uma mãe nobre de Cascatas, o país das pedras preciosas e do ouro.

    ? Você precisa de uma esposa, Cloud. Você precisa de herdeiros, os Strifes não podem acabar. Um homem não pode te dar uma família ? Aerith apelou para seu último recurso: o relacionamento 'sem futuro' entre os dois.

    ? Você está errada, Aerith. FF é minha família. E Sephiroth já comentou que adotássemos um recém-nascido. Eu estou bem como estou ? ele disse, abraçando o General pela cintura.

    ? Cloud não precisa ter filhos, eu os tenho por ele ? uma voz suave e fina soou atrás dele, e ao virar-se o Sargento pôde ver a irmã com dois bebês no colo, gêmeos, e uma imensa barriga.

    Surpreso, Cloud correu na direção da irmã, a beijando nas bochechas e pegando os bebês nos braços. Lohanna olhou com emoção para a cena dos filhos, novamente, juntos.

    ? Só queremos que Cloud seja feliz ? Ângelo sussurrou para Sephiroth.

    ? E para isso essa vadia será retirada daqui ? Sephiroth murmurou para Markus, indicando que Vincent levasse a moça para fora da festa.

    Cloud estava tão distraído com os sobrinhos que não viu Kadaj e Vincent escoltando Aerith para fora da festa por uma porta lateral.

    Lohanna e Ângelo se puseram ao lado do General, fazendo perguntas sobre o filho e convidando o genro a ir até sua mansão, arrastando o filho deles para um jantar em família ? palavras da Senhora Strife ?, fazendo Sephiroth rir.


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