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Vigésimo nono ato ? Quebra-cabeças resolvido
Epílogo ? parte I
Lady Abel Oblivion Araghon
? Sephiroth ? chamou Cloud entrando no quarto.
? Sim ? murmurou o General enquanto vestia sua camisa do uniforme.
? Eu queria lhe fazer uma pergunta ? disse o rapaz, caminhando lentamente na direção do líder, já totalmente vestido.
? O que está esperando para fazer? ? questionou ele ao se virar e indicar que o outro fechasse os botões de sua camisa.
Cloud não tardou em obedecê-lo, quer dizer, seria um prazer ajudar. Começou a abotoar de baixo para cima, aproveitando a deixa para colocar também a gravata azul-escuro nele.
? Ontem... depois que eu lhe contei tudo, nós fomos dormir. Você não esboçou reação. Eu queria saber o que você acha ? disse o rapaz incerto, seus olhos fixos em um botão da camisa branca do outro.
Sephiroth suspirou, imaginava que, em algum momento, Cloud quereria saber o que ele achava. Pensando bem, o líder chegou à conclusão de que devia ao amante sua opinião, porque ele reunira coragem para contar-lhe tudo, mesmo com ressentimento e receio.
Pegando o pulso do Strife, Cloud o puxou para o sofá, se sentando e o puxando para o seu colo. Beijou carinhosamente o rosto preocupado do rapaz e o abraçou pela cintura, descansando a cabeça em seu ombro.
? Eu tive todo tipo de sentimento e pensamento. Se eu encontrasse aquela garota ontem eu teria a matado lentamente, assim como o seu amante. Se eu pudesse teria lhe livrado de ir parar na mão daqueles traficantes e, acredite, eu descobrirei se eles ainda estão ativos e vou destruí-los com minhas próprias mãos ? dizia Sephiroth com a voz sombria.
Cloud acenava positivamente para o líder, mostrando que o escutava.
? Você ficou quanto tempo lá mesmo? ? questionou o General.
? Eu só consegui fazer as contas quando virei Sargento, e foi um pouco mais de dois anos ? contou Cloud.
? Você não tentou mesmo fugir? Você é tão forte, como não conseguiu vencê-lo? ? Sephiroth não conseguia entender.
? Eu nunca cogitei fugir nem lutar. Talvez tenha sido o choque da ocasião, de saber que eu havia sido vendido, sabe? E depois ser tratado como um brinquedo sexual... Não foi fácil, eu desisti da vida quando fui parar lá.
? E Mattheo? ? o líder perguntou hesitante.
? O que tem ele? ? Cloud não entendera a pergunta.
? Talvez ele queira voltar para lá... ? a voz de Sephiroth morria lentamente.
? Mattheo e eu somos a mesma pessoa, mas com mentes diferentes. Ele é do tipo que aceita tudo o que lhe for dado, seja bom ou ruim, enquanto eu não. Eu jamais aceitaria que me tratassem como um brinquedo ou um lixo ? disse Cloud trincando os dentes.
? Mas você aceitou quando viveu com aquele cara ? contradisse Sephiroth.
As palavras dele irritaram Cloud. Levantando-se do colo do líder, o Sargento ficou em pé diante dele, cruzou os braços e bateu o pé no chão.
? O que você está insinuando? ? a voz do Strife era fria e cortante.
? Não estou insinuando nada, só quero saber se haveria alguma possibilidade de você me abandonar ? respondeu Sephiroth encolhendo os ombros.
? Rufus está morto, Sephiroth. Para onde eu iria? ? a voz exaltada do rapaz fez o General coçar as têmporas.
? Encontrar alguém como ele não é difícil ? o líder explicou.
? Sephiroth! Escute a si mesmo! ? gritou o rapaz, andando em círculo. ? Eu entrei em colapso no navio e passei a aceitar tudo aquilo, mesmo não querendo. Mas eu não conseguia simplesmente desistir de tudo. Foi por isso que o Mattheo nasceu. Eu estava em desespero, não sabia o que fazer para superar aquilo, não conseguia fugir. Foi nas mãos de Barret que eu descobri que não conseguiria suportar, e aí, para sobreviver, minha mente isolou minha personalidade, criando uma outra capaz de suportar ? Cloud dizia tudo muito rapidamente.
? E com você sabe dessas coisas? ? o General perguntou num ímpeto, se arrependendo logo em seguida ao ver a expressão de ódio no rosto do rapaz.
Indignado, o Strife andou até a porta, saindo e a batendo. Surpreso pelo ato dele, Sephiroth foi pego de surpresa e teve que correr até o rapaz, não sem antes pegar seu paletó e bater a porta.
Enquanto tentava andar rapidamente até Cloud, o General vestia como podia suas roupas, praguejando o momento em que havia dito aquela bobagem.
Não importava os detalhes técnicos da história. Entendia o que Cloud queria ouvir, sabia o que devia dizer, mas havia querido dizer outra coisa e estragara tudo.
O rapaz, andando alguns passos à frente dele, repentinamente parou, o que obrigou Sephiroth a parar. Estavam na recepção da mansão, diante deles estavam Vincent e Kadaj conversando sobre alguns papéis.
? Eu vou ir resolver algo, Senhor ? murmurou Cloud formalmente, se preparando para andar, mas o General segurou seu antebraço fortemente.
? Espere ? ordenou sem fôlego, parando alguns segundos para respirar.
? Estou com pressa, Senhor ? disse Cloud puxando levemente o braço, mas isso apenas fez o aperto ser maior.
? Pare de ser infantil, Cloud! ? gritou Sephiroth, atraindo a atenção de um Cloud com os dentes cerrados e olhos lacrimejantes. ? Vamos conversar como pessoas civilizadas ? pediu, afrouxando o aperto no braço dele.
? O que você quer falar? Perguntar se eu corri até a cidade enquanto você dormia para procurar um abusador repugnante ou um médico para loucos? ? sua voz beirava o ódio, e não demorou para lágrimas escorrerem por seu rosto.
? Não! Cloud, entenda, eu só quero o seu bem. Não me importo com o seu passado, com Rufus, médico ou problemas. Eu só quero você aqui comigo, e para sempre ao meu lado. É tão difícil assim entender? ? questionou o General decepcionado consigo mesmo.
? Você é maravilhoso, Sephiroth, e esse é o problema! ? comentou Cloud exaltado, se debatendo nos braços do líder.
? Cloud, se acalma! Cloud! Ei! ? o mais velho gritou, segurando os ombros do rapaz e beijando seus lábios fortemente, tencionando calá-lo.
O choro compulsivo do rapaz fazia seu corpo tremer em espasmos violentos, assim como soluçava contra os lábios de Sephiroth. O que estava acontecendo ali? Sephiroth não entendia, mas jamais aceitaria ver seu amado daquela forma.
? Vamos, Cloud, fale comigo ? pediu o General gentilmente, abraçando o mais novo e apoiando sua cabeça em seu ombro, o aconchegando a si.
? Eu... Eu... Não acho que mereça você. Quer dizer, olhe só para você, um General forte, decidido e temido. E olhe só para mim? Sou o resto do que sobrou de um homem. Fui usado e... ? Cloud dizia amargurado, mas Sephiroth o cortou:
? Chega! ? o grunhido assustou o Strife. ? Só para, tá ok? Eu não sou tudo isso, e nem você é só isso. Nós somos o que somos, carregando nosso passado, nossas feridas e traumas. Se alguém não lhe aceita como você é, então ela não merece lhe ter por perto. Você é perfeito como é e merece toda a felicidade do mundo, comigo ou não. ? Sephiroth dizia tudo muito sério e sereno, mas sua voz alcançava o rapaz de modo gentil e carinhoso. ? Agora pare de falar besteiras e me dê um beijo de bom serviço.
Cloud não conseguiu conter o riso enquanto entrelaçava seus braços no pescoço do General e ficava na ponta dos pés, deslizando a língua pelos lábios levemente abertos de Sephiroth.
Ele riu travesso, enquanto seus dedos se entrelaçavam nos fios albinos, sua língua invadindo a boca do General e as mãos firmes e grandes dele entrelaçando sua cintura, o puxando para o lado, encurralando o corpo miúdo entre o seu e a parede.
O rapaz se deixou levar, sua língua se entrelaçando com a do mais velho, seus dentes se batendo em alguns momentos. Sentiu quando as mãos dele foram até suas nádegas, se enchendo com elas, e ele esfregou seu membro sexual excitado em Cloud, mostrando-lhe toda a sua glória e fazendo o rapaz rir levemente, deixando que os lábios se roçassem devagar.
Aquilo se chamava relacionamento. Em um momento brigas e desentendimentos, no outro reconciliação e carinho. Quando o Sargento cessou o beijo, sendo lentamente colocado no chão, deixando que seu corpo deslizasse por completo contra o do mais velho, tudo não passou de dois momentos. O compartilhar de intimidade voltou a reinar quando o mais novo se pôs a ajeitar o paletó colocado às pressas por Sephiroth.
? Você está todo deselegante. ? comentou Cloud beijando o maxilar do General. ? O que seria de você sem mim? ? questionou retoricamente.
? Eu não seria nada. Minto: seria só um corpo sem alma, sem sentimentos e sem razão de viver ? respondeu Sephiroth sério, fazendo um sorriso lindo formar-se nos lábios de Cloud.
? Você é um amor, quando quer. ? murmurou o Sargento divertido, terminando de arrumar a aparência do amante e o agarrando pela gravata, puxando seu rosto para perto do seu. ? É o meu amor, meu General. Estarei lhe esperando hoje à noite, na minha cama, só de cueca ? sussurrou lenta e sensualmente, atiçando o outro.
? Vou ter que esperar até lá? Que tal uma rapidinha no meio da tarde? ? indagou seriamente, recebendo como resposta uma cara feia e um tapa no braço. ? Tá, tá, já entendi: não seja indiscreto. Mas por que de cueca? Não prefere nu?
? Você fica sexy com essa cueca branca ? respondeu Cloud em um sussurro, colocando a mão sobre a braguilha da calça do General, o surpreendendo.
? Tá ok, eu vou indo antes que desista, lhe pegue no colo e volte para o quarto ? disse beijando a testa do secretário e caminhando na direção oposta à que haviam vindo, saindo da mansão.
Cloud sorriu para si mesmo, satisfeito, e se encostou na parede, absorvendo tudo o que havia acontecido naquele dia. Sentia que estava ainda mais próximo de seu amado. É, talvez contar tudo a ele tenha sido uma ótima ideia. E a sensação de finalmente ter dividido aquilo com alguém o deixava nas nuvens.
? Cloud?
E lá estava ele, não ficando nem um segundo nas nuvens, já que alguém o puxara para a Terra tão rápido quanto a luz.
? Sim, Kadaj, aconteceu algo? ? questionou virando o rosto na direção do rapaz tão parecido com o General, mas tão diferente.
? Talvez a pessoa mais indicada a dizer isso seja eu: o que houve? ? perguntou preocupado, em sua mão uma prancheta se situava.
? Nada... eu acho. Por quê? ? Cloud não entendia nada e isso fez Kadaj suspirar.
? Você e o General estava brigando antes de... se reconciliarem. ? o Subtenente foi direto ao ponto, deixando o rapaz envergonhado. ? Vincent e eu ouvimos tudo ? emendou deixando o Strife ainda mais corado.
? O-Ouviram? ? indagou hesitante.
? Não foi de propósito, claro. Estávamos discutindo na porta sobre um assunto da cidade, antes do encontro dele com o Sephiroth, onde eles irão até a mesma, quando vocês chegaram. Eu quis sair, mas o Coronel insistiu que não precisávamos sair porque havíamos chegado primeiro. Babaca curioso ? murmurou o mais velho e rolou os olhos em descrença.
? Err... Desculpe-nos por aquilo, estávamos conversando... ? Cloud começou a falar, mas foi cortado pelo Subtenente.
? Brigando ? disse Kadaj.
? Perdão? ? Cloud indagou perdido.
? Vocês estavam brigando, e pelas poucas palavras que vocês trocaram aqui seria por que... você contou quem você é para ele? ? as palavras de Kadaj eram incertas.
? Você... Do que... Como? ? o rapaz estava estupefato.
? Pelo visto eu acertei. ? murmurou Kadaj para si mesmo. ? E você contou tudo?
? Sim, contei tudo ? respondeu Cloud automaticamente, se arrependendo segundos depois.
? Desde Rufus e o navio até Aerith e sua família? ? questionou o Subtenente, surpreso pela confiança entre eles estar daquele modo.
? Sim, não, quer dizer... ? Cloud ia responder, mas parou ao notar o que o outro havia dito, ficando sério no mesmo instante. ? Como você sabe sobre Aerith? Eu nunca mencionei ela para ninguém, a não ser para... ? os punhos de Cloud se fecharam firmemente quando ele pensou no General.
? Não, não é o que você está pensando! ? Kadaj interveio rapidamente, temendo causar uma confusão entre o líder e seu amante.
? E o que é então? ? o Sargento questionou rapidamente, seu coração dando um salto no peito.
? Sephiroth não me contou nada. ? comentou o mais velho, vendo com alívio quando os ombros do Strife se abaixaram diante do suspiro de refrigério dele. ? Ele mandou que eu pesquisasse tudo sobre você.
Houve um longo momento de silêncio no ambiente, e quando os olhos de Cloud se encontraram com os de Kadaj, eles brilhavam em um azul magoado e decepcionado. O coração do Subtenente pulou em seu peito, repleto de compaixão, mas não aguentaria esconder do inocente rapaz por muito tempo.
? Venha comigo buscar uma água e eu lhe contarei tudo ? Kadaj propôs, colocando a prancheta em uma mesa ao seu lado.
? Não, eu preciso... ? Cloud começou, mas foi cortado pelo outro:
? Você virá comigo, quer queira quer não. Eu não gosto de deixar as coisas pela metade. Comecei o assunto, irei terminá-lo. Então seja bonzinho e me acompanhe ? pediu ele, sorrindo levemente diante do aceno positivo do Sargento.
Os dois logo caminhavam até uma porta lateral da recepção, de mogno polido e com entalhes em ouro. Kadaj foi primeiro, abrindo a porta para o amante do General passar e o seguindo, os levando pelo caminho até a cozinha, que tinha certeza, estaria vazia naquele momento.
E ela, de fato, estava, o que fez Cloud admirar os conhecimentos de Kadaj sobre a rotina da base. O rapaz até comentou isso para o outro, fazendo ele rir.
? Eles estão nos exames médicos mensais, você não sabia porque não tem um mês aqui ? explicou o Subtenente enquanto abria a geladeira e pegava uma garrafa de água gelada.
? E por que não estamos fazendo também? ? perguntou Cloud curioso, acompanhando com o olhos quando o outro secretário foi até o armário, pegando dois copos de vidro.
? Bom, os meus estão marcados para de tarde porque sou amante do Vincent, deve acontecer o mesmo com você por causa do Sephiroth ? murmurou dando de ombros, caminhando até a mesa e se sentando, chamando Cloud para se sentar também.
? De tarde? ? questionou franzindo o cenho.
? Sim, todos os soldados são avaliados de manhã e até o início da tarde, até umas duas da tarde, sendo mais preciso. Os cinco e quem eles desejarem são avaliados depois das cinco da tarde, com os principais médicos da equipe e com menos pressa ? explicou enquanto enchia seu copo, logo levando o conteúdo à boca.
? Entendi. Bem, então, o que você precisa me dizer? Creio que, se teremos exames hoje, então precisarei adiantar meu serviço ? considerou Cloud, preocupado com suas tarefas.
? Não creio, já que você terá que parar o trabalho por uma força maior, mas vamos ao assunto... ? começou Kadaj pensativo.
Cloud conseguia ouvir o barulho de seu coração batendo, tão ansioso e temeroso pelo que ouviria estava. Sua boca estava seca e suas mãos suavam, e, sem tardar, encheu seu copo e bebeu todo o líquido de uma vez, esperando impacientemente que o Subtenente começasse a falar.
? Sephiroth me ordenou que fosse pesquisar sobre você na cidade. Naqueles vários dias em que eu fiquei longe foi por causa dessa pesquisa, que me rendeu muito trabalho, mas que foi bem intrigante. Toda e qualquer informação descoberta, possível de ser vista por outras pessoas, foi queimada. Tudo o que sobrou foi o que está no meu cérebro ? começou dizendo, apontando para sua própria cabeça.
? Sephiroth... mandou você pesquisar sobre mim? ? Cloud indagou surpreso.
? Sim, ele queria que eu descobrisse tudo o que conseguisse, e estava com pressa. Bem, eu descobri bastante coisa... ? Kadaj parou de falar ao fitar o Sargento e ver como ele estava quieto e em choque, seus olhos estavam muito abertos e ele tremia violentamente. ? Cloud?
? Então... ele mentiu. ? sussurrou o rapaz para si mesmo. ? Mentiu para mim. Ele sabia de tudo. Eu... Eu... ? ele gaguejava.
? O que ele mentiu? ? Kadaj perguntou, tentando entendê-lo.
? Ele disse que esperaria eu contar, que me daria tempo. E agora... ele estava mentindo ao agir como se o meu passado não fosse um problema... ? o Sargento murmurava desconexamente para si mesmo.
? Cloud! Cloud, me escute! ? Kadaj chamou, segurando o rosto do rapaz com suas mãos e o obrigando a fitá-lo. ? Eu não sei do que você está falando, mas escute tudo o que eu tenho a dizer primeiro antes de tirar conclusões precipitadas, ok? ? pediu o Subtenente, recebendo um aceno positivo de Cloud.
Ele o soltou, suspirando e coçando a cabeça, calculando suas palavras. Não podia deixar que algo dito por si estragasse o relacionamento dos dois.
? Prosseguindo: eu descobri muita coisa sobre você, desde o que aconteceu com Rufus e CI até sobre Aerith, sobre sua família e sua 'antiga' vida. De início eu duvidei de tudo, porque era... intrigante, mas quando voltei e observei você, tive certeza de que era tudo verdade ? Kadaj dizia tudo olhando fixamente para Cloud, procurando qualquer sinal de negação, mas não houve.
O que veio a seguir foi um suspiro profundo. Cloud passou a mão no rosto, respirando fortemente e recuperando sua pose de Strife, algo que havia provado para o Subtenente que o rapaz, sem dúvida, havia sido criado em uma classe social superior à de grande parte da população.
? Bem, se todos já sabem, não há motivos para não confirmar. Eu sou Cloud Strife, filho do Ministro da Saúde de Avalanche e neto do Marechal do Exército de Avalanche, sou da Elite de Avalanche ? contou o rapaz, firme e sério, vendo com alívio Kadaj sorrir.
? É ótimo saber que tudo o que eu descobri era realmente verdade, embora não tenha sido muito útil ? comentou ele suspirando, bebendo mais um gole de sua água.
? Como assim não foi útil? O General não descobriu... ? o Sargento estava para perguntar algo, mas foi cortado pelo mais velho.
? Sephiroth não quis saber de nada. ? os olhos de Cloud cresceram diante da revelação. ? Eu fiquei puto. Ele me mandou para longe, por vários dias, e quando eu cheguei ele não quis saber. Disse que esperaria você contar, mas se você não cedesse ele te chantagearia a contar falando sobre a pesquisa ? o Subtenente deu de ombros.
? Sephiroth... não quis saber? ? Cloud estava tão surpreso quanto Kadaj ficara quando o General dissera não querer saber.
? Não quis. Eu também fiquei chocado. Ele gosta realmente de você, Cloud. Sephiroth é do tipo que preza pelo respeito acima de qualquer coisa. Jamais te desrespeitaria indo contra a sua vontade ? o Subtenente sorriu para Cloud, venho como ele estava aliviado por saber que fora ele a contar tudo ao líder, e não Kadaj através de uma pesquisa.
? Eu-Eu o amo, Kadaj. Seria capaz de matar e morrer por ele ? Cloud confessou, sorrindo tímido e corando.
? E já disse isso a ele? ? o rapaz acenou negativamente como resposta. ? O que você está esperando? Não deixe a sua chance escapar ? aconselhou Kadaj.
Assentindo, Cloud mostrou que entendia que precisava demonstrar com palavras seus sentimentos. E assim aquele assunto foi encerrado, e logo eles falavam sobre a reunião que Vincent e Sephiroth fariam ou faziam naquele momento.