hey haney rsrs
olha eu aqui trazendo outro capítulo de Escuridão...e aproveitem bem este que pode ser o último antes que minhas aulas começem pq depois vai ser foda postar essa fic e outras...e tbm de ler =/
acabou a mamata meu povo...agora só mais pra frente mesmo... uehueh
bom fui o/
ahh e não vão achar que eu desisti da fic mas é que vai começar a minha facul aí já viu né ^__^
Antes:
Mu percebeu a seriedade daquele clima que se formou n sala assim que entraram. Ele desejou uma ?boa noite? aos mais velhos e se retirou para o banheiro. Iria escovar os dentes e deitar logo em seguida. Ele estava mais calmo. Porém estava tomando um remédio para conseguir dormir um pouco. Não uma dose cavalar o suficiente para acordar no outro dia mais disposto e tem dado resultados satisfatórios. Dohko que administrava a medicação então não tinha erro. Ele apenas deixa o que era preciso do medicamento para que o lilás tomasse. Os outros comprimidos eram guardados noutro local longe do menor.
Assim que om menos desapareceu pelo corredor, o libriano logo quis saber o que era aquilo que seu primo tinha dito àquela hora. E Shion só revelou o básico.
- Meu pai era procurado por aqueles matadores. Mas eu também não sei de mais detalhes. Eu era muito novo quando descobri que ele começou a dever horrores devido não sei o que. E minha mãe era sua cumplice. Mas diferente do meu pai, ela sempre dizia que me amava e do independente do que acontecer ela ainda iria me amar. Mu era muito pequeno. Ele nem deve se lembrar dessa época. Só do ocorrido das mortes deles. Por muito pouco, nós não sobreviveríamos. Kiki estava num morre não morre horrível. Quando ele finalmente pareceu lutar para continuar vivo, eu tive que sumir do mapa com ele, mas é claro que eu o esperei recuperar um pouco. Mu não saia do coma. Era mais difícil fugir com ele assim. Então optei a levar o Kiki, mesmo do jeito que estava. Como o Mu também estava morre não morre eu fiz amizade com a Saori Kido. Ela estava lá por conta de uma gravidez de risco. Mas a criança infelizmente nasceu morta, então ela se apegou ao meu irmão. Eu não entrei em muitos detalhes do que me acontecia, eu pedi para que ela cuidasse de Mu até que eu pudesse voltar em segurança com Kiki. Eu realmente me arrependo muito de ter deixado meu irmãozinho para trás. Mas agora é tarde. E não adianta chorar pelo leite derramado.
Dohko apenas escutava seus lamentos e nada ditava. Apenas enxugava seu pranto com os dedos das mãos e fazendo carinho nas longas madeixas esverdeadas de Shion.
Agora:
No dia seguinte, Shion foi para a delegacia acompanhado pelo namorado e o advogado. Saga o esperava em sua sala. Assim que o gêmeo de Kanon viu aqueles três entrando, só permitiu que o ariano e o advogado entrassem. Dohko teria que esperar um pouco do lado de fora. Os menores ficaram em casa sozinhos com os gatos. Shaka disse que iria pra lá o mais rápido possível para a casa do colega médico.
Saga fazia as perguntas e Shion respondia a todas elas. Ele até falou sobre o contou para Dohko. Saga ficará chocado. Nunca imaginou que os pais deles estivessem metidos em ?trambiques? por aí. O delegado achou melhor mostrar de vez o envelope com o conteúdo que o mesmo continha. O ariano realmente não sabia o que continha ali. Aqueles papéis lhe eram muito estranhos. Shion leu aquela papelada toda e perdeu a voz. Seu próprio pai fazia parte da máfia que acabou matando aos dois. Sua mãe sabia de tudo isso e na época não fez nada para impedir. Ele queria era matar seus próprios filhos. Porém o tiro saiu pela culatra. O ariando mais velho e seus irmãos sobreviveram a isso. Agora a questão é: porque ele queria matar seus herdeiros naquele dia junto de si? Ou isso era verdade ou tinha muito mais por trás disso tudo.
Shaka já estava na casa de seu colega há algum tempo. Sorte ele estar de folga do hospital. Mas teria que ir para a delegacia mais tarde. Folga num lugar, mas no outro teria que trabalhar. Descanso mesmo só tinha em companhia de suas bolas de pelo ou perto do lilás.
Após um tempo, ele escuta um barulho na porta. Por ela entram Dohko, Genbu e Shion mais acabado do que quando saiu de casa. Seus irmãos que viram a cena antes e agora, deduziram que aconteceu algo grave.
Mu saiu puxando o irmão mais novo para outro cômodo da casa. Agora a conversa seria dos mais velhos. E isso incluía o médico loiro e o ruivo. Os quatro viram a cena. O ariano menor se debatia tentando soltar seu braço, mas o outro não deixava. Demorou para Kiki entender o que acontecia ali. Ele queria ficar jogando videogame e se desse ficar provocando o ruivo mas seu irmão Mu era estragas prazeres. O menor só entendeu depois de olhar para dohko suplicante para ficar mas este só balançou a cabeça e disse que agora era melhor os dois se recolherem. Assim os mais jovens pegaram os gatos e se mandaram para o quarto.
- Certo agora que eles se foram, que tal vocês começarem a falar o que aconteceu?
- Shion tudo bem se eu falar por você?
Ele não disse nada. O que aconteceu naquela delegacia ainda estava sendo vivido pela mente do homem de cabelos verdes. Mas o lemuriano ouviu a pergunta e fez um sinal de afirmação com a cabeça e Genbu começou a falar tudo o que ocorreu lá.
- Dohko e Shaka... Aconteceu foi que o delegado começou a fazer as perguntas e o meu cliente ficou respondendo a todas, mas numa determinada hora ele nos mostrou um envelope pardo com alguns papéis dentro. Shion começou a ler e ficou nesse estado de ?transe? eu tomei os documentos e li, reli li mais uma vez. Parece que os pais deles estavam tentando matar a todos e que o pai do seu namorado, fazia parte da quadrilha. O que não está encaixando no quebra-cabeça é por que dos dois terem feito aquilo. Aquele crime está com cara de encomendado, mas é essa a chave que não consigo achar. Shion você vai ter que ser forte, mas é bem capaz que vocês três voltem a cena do crime de anos atrás. Aquela casa é a chave para tudo isso fora os meliantes.
- Como assim? Terão que voltar para a cena do crime? Mu e Kiki não superaram isso e...
- Calma loiro. De fato aquela casa está caindo aos pedaços e que os meninos vão ficar se remoendo mais agora é com toda a certeza. Os três terão que ir lá. É claro que Kiki não vai se lembrar de nada. Mas o Mu sim. Escute Shion, eu sei que é difícil mas agora vocês dois teram que se esforçarem para lembrar de tudo o que viram lá. Pessoas estranhas, conhecidos, vizinhos. Tudo é importante para a investigação de agora em diente. Mas é bem provável que apenas você poderá entrar na casa. Não poderá mexer em nada e o mais importante se mexer coloque uma luva para não deixar impressões digitais na cena do crime. Ma s eu preciso mesmo que a partir de agora você e Mu tentem puxar as suas memórias daquela época. Qualquer coisa que seja. Um presente que vocês ganharam de seus pais, de estranhos e até mesmo de conhecidos e vizinhos. Será complicado para vocês mas eu garanto que não estarão sozinhos nisso.
Mu que conseguiu fazer o irmãozinho dormir um pouco ouviu a conversa por detrás da porta de seu quarto. Eles conversavam bem baixo mais dava pra entender algumas palavras como entrar na casa; colocar luvas para não danificar a cena do crime dentre outras.
Se antes ele já estava com medo tremendo, e agora só de saber que seria possível ele e Shion entrarem naquela casa o deixou apavorado. Agora todos os seus fantasmas apareceriam de uma vez. Sua sorte é que ele não ouviu certas coisas sobre seus pais.
Três meses se passaram. E nada de nenhuma lembrança daquela época. Infelizmente havia chegado o momento de ambos entrarem na casa. Saga estava junto deles e seu irmão fazia as últimas inspeções ao redor e dentro do local. Nada e nem ninguém para atrapalhar auqela investigação. Genbu ficou na casa do primo junto de Kiki. O menor queria por que queria ir ao local onde morou nos seus primeiros anos de vida. Dohko não permitiu que ele saísse e levou todas as chaves possíveis, deixando o casal ?preso? no apartamento. Genbu tinha a chave mas ele não ia entregar assim tão fácil. Então eles ficaram jogando, conversando, namorando um pouco, mas com respeito ao seu primo. Não faria certas coisas pois não estava em sua própria casa.
No lugar onde aconteceu aquele crime, Mu estava choroso. Não queria entrar nem que o irmão entrasse. Cada um deles entrariam separados, mas com um grande reforço policial.
O primeiro a entrar foi o ariano mais velho. Para não correrem o risco de um desabamento, foram colocadas estruturas de ferro por onde ficariam. Mas mesmo assim um pequeno desabamento era provável. Dohko ficou na viatura junto de Mu e shaka.
Enquanto o lemuriano entrava na casa, acompanhado de alguns policiais e de Saga. O lilás ficou em pânico assim que o outro sumiu casa adentro. Ele também teria que entrar mas ele preferia se jogar de um precipício a entrar ali.
Assim que Shion sumiu ali dentro, sua garganta começou a se fechar. O desespero daquela época lhe bateu. Ali ele via todo o sofrimento de quando foi estuprado. O delegado estava bem atrás de si observando tudo e a todos. E também a todos os movimentos do outro homem.
Shion viu tudo com certo escárnio. Então ele viu as marcas de sangue escuro. Bem secos pela ação do tempo. Viu bem o lugar ele ficou caído com seu sangue escorrendo pelo carpete. Mais adiante, viu onde Kiki e Mu ficaram. As marcas de sangue ali eram bem grandes. Um pouco mais ao lado, onde seus pais ficaram. As cadeiras estavam nos mesmos lugares. Poças e mais poças secas de sangue pelo caminho.
Shion sentia cada vez mais vontade de vomitar ao adentrar a casa que jurou nunca mais colocar os pés ali. Ele ia puxando as memórias para ver se podia ajudar em algo. Foi quando seus olhos pousaram num brinquedo que havia ali. Era um simples carneiro branco. Como ele estava de luvas ele foi andando para se aproximar do inocente carneirinho que ficava no berço de Kiki quando este ainda era só um bebê de quase um ano de vida.
O homem tentava se lembrar de quem ele havia ganhado. Foi quando ele teve alguns fleches de memória. Aquele carneirinho que estava agora em suas mãos foi ganho de um homem estranho. Muito estranho por sinal. Mas seu nome... Ele não conseguia se lembrar do nome.
Saga e os demais policiais que estavam no recinto, não tiravam os olhos daquele homem. O ariano estava andando por tudo ou quase tudo. Algumas partes da casa estavam com uma fita amarela. Limitando o local a ser andando e investigado pela perícia. Milo estava naquele lugar. Ele estava de braços cruzados parado perto da porta. Aquela cena lembra quando ele fez a mesma coisa em sua casa. Só que a mesma não havia sido queimada.
Kanon estava lá também. Observando a todo. Realmente era difícil ver aquele homem com uma pelúcia nas mãos quase chorando.
O policial francês estava do lado de fora da casa. Ele tinha ficado para tentar acalmar o lilás junto de Shaka e Dohko.
Não estava dando muito certo. O menino estava se machucando muito. O estresse era visto em suas feições. Ele queria ir embora dali, mas não sem o seu irmão.
Se ele fosse entrar era capaz de ter que algemado para não dar crises e acabar com com a investigação. Meia hora depois, Shion saiu da casa carregando nos braços uma pelúcia de carneiro. Por fora ele aparentava estar calmo, mas por dentro... Ele estava a mil por hora. E infelizmente ainda não poderia sair de lá antes de o garoto entrar.
- Mu agora é a sua vez. Vamos?
- Eu vou junto com você meu pequeno. Vem!
O menor saiu do carro e tentou correr para longe da casa, mas foi impedido por outros policiais. Shaka conseguiu ir até o menor e o segurou pela mão tentando passar confiança. No começo pareceu dar certo, porém ele conseguiu escapar mais uma vez. Camus não pensou duas vezes e algemou o braço dele ao do loiro. De um jeito ou de outro ele entraria ali para ajudar em alguma coisa.
Três meses atrás eles conversaram com o ariano na possível tentativa de entrar na antiga casa para que ele pudesse ajudar na investigação. Ele acabou concordando, pois não havia outro jeito. E hoje ele tentou fugir duas vezes. O medo que ele tinha era muito.
Mas com o médico loiro ao seu lado e sendo puxado pelo mesmo ele não teve escolhas a não ser seguir o mais velho. Camus foi até a porta de entrada e continuou ali mesmo depois que Shaka e Mu entraram.
Shion assitiu ao desespero de Mu ao entrar na casa. Ele queria ir atrás, mas o libriano não deixou. Se o menor quisesse se recuperar de seus fantasmas do passado e de seu medo o melhor jeito era esse. Entrar na casa onde tudo começou.
O menino assim que entrou pareceu um burro quando empaca. Não saiu do lugar vendo as poças de sangue secas. Para ele aquelas poças estavam bem úmidas. Ao menos em suas memórias. Ele podia ouvir os gritos de todos. E logo voltou a vivenciar tudo mais uma vez.
Saga mais uma vez entrou junto. Ele queria ter certeza de que conseguiria alguma coisa com o menor. Shaka começou a abrir as algemas do menor. Assim que se sentiu livre sua vontade era de sair correndo. Mas algo o impedia de ir. Ele então começou a andar pela casa e onde não estava demarcado com as faixas amarelas.
O menor andava em tudo como se estive em transe. Seus olhos perderam o brilho por algum tempo. Ele também estava de luvas para não deixa suas impressões digitais. Ele vasculhou tudo com calma e ansiedade de sair logo de lá. O cheiro era horrível. O lugar parecia mal assombrado. E antes era bem aconchegante ficar naquela sala. Janelas caindo, móveis queimados, as cadeiras nos lugares de onde estava quando fora estuprado. Outras já não tinham quase nada. E mais e mais lixo ia aparecendo de lá. O que antes eram quadros, mobília tudo queimado ou quase. Seus olhos já cheios d?água se fixaram num lugar que passou despercebido da perícia ou dos olhos do irmão.
O quadro já não existia mais. Mas o cofre ainda estava lá. Num buraco na parede escondido por um quadro que devia ser bem grande. O menino parecia estar possuído por algum espírito ou coisa parecida, pois ele andava ao encontro daquele quadro que por sinal estava bem escondido mesmo sem o quadro para tampa-lo.
Os policiais que estavam lá foram atrás do garoto. Ao que parecia ele sabia das combinações do cofre. Só que ele era muito pequeno quando seus pais mexiam nele. Shion poderia ter a combinação ou quem sabe escondida ali em algum lugar da casa.
Como a maioria das estantes e livros tinham ido para o saco, só restava Shion para saber da combinação do cofre ou então arrombar a porta do mesmo e ver que tem ali dentro.
Mu continuou mexendo nas coisas tentando achar sabe Deus lá o que ali no meio dos escombros. E por sorte não se sabe como, ele encontrou um livro de capa dura com um fundo falso. Ele só sabia dessas coisas por que adorava brincar de mexer nos livros de seus pais. E aquele em especial, ele havia escondi dias antes de acontecer o que aconteceu naquela família.
Kanon olhava tudo aquilo meio abobado. Ele revirou a casa ou ao menos aquele cômodo da mesma atrás de tudo o que poderia ser alguma pista para aquilo tudo e um simples adolescente o tinha passado a perna agora, não só nele mais como nos outros peritos.
O garoto estava sentindo um calor horrível. Como se as chamas que destruíram aquela casa lhe invadisse o corpo de uma hora pra outra. Era uma sensação horrível. Assim que ele abriu o livro, Saga que estava mais perto viu alguma coisa ali dentro. Parecia uma chave ou uma senha de cofre. Mu apenas entregou isso ao mais velho e olhou de volta para Shaka pedindo para sair de lá.
Shaka retirou o menor de lá o mais rápido possível. Ele já estava desesperado de ver o gari=oto agindo daquela maneira estranha. Assim que saiu da casa com o lilás, ele desmaiou nos braços do loiro. A sorte é que tinha uma ambulância ali caso alguém passasse mal. Shion e Dohko quando viram que o pequeno desmaiara saíram correndo para ver o que aconteceu de fato com ele. A sorte é que foi um desmaio não muito longo. Em uns quinze minutos o ariano voltou a si dentro da ambulância e se quer viu a hora em que fora carregado.
Afrodite tinha acabado de chegar à Grécia. Assim que fechou seu comércio onde estava, ele ficou um tempo em casa. Mas é claro que tudo que ele havia encomendado tinha chegado. Sua nova floricultura era no centro de Esparta. Ainda não era onde queria ficar mas aquilo já estava de bom tamanho até se mudar definitivamente para Athenas.
Dias depois, Aspros e Defteros tinham ido procurar Asmita. É claro que Aspros não ia atrás do seu gêmeo na conversa. Mas ele bem que queria saber se o loiro indiano perdoou o seu irmão que fora dado como morto.
Defteros queria saber se podia voltar as boas com o loiro e ter de volta ao menos a amizade que tinham antes dele ser sequestrado e dado como morto.
Os gêmeos não esperaram que um menino de cabelos verdes e olhos ?coloridos? viesse atender a porta.
Ele reconheceu os dois do dia em que chegara na Grécia e que seu tio Shaka viera busca-los no aeroporto.
Fudou disse algo que poderiam entrar e que seu tio logo chegaria. Ele estava num outro cômodo da casa.
Assim que Asmita ouviu vozes na sala, tratou de descer para ver quem tinha chegado. Não se surpreendeu ao ver que se tratava dos gêmeos. Ele pediu ao adolescente sair que a conversa seria séria. Mais séria do que aquela que ele teve a sós com o geminiano moreno.