Ha muito tempo não me lembro de conseguir dormi, os dias passam e ainda consigo sentir o vazio de uma partida, será que o destino brinca de Deus ou Deus brinca com o destino....
- Sejam bem vindos! hoje iremos anunciar o tema da peça de inauguração do novo patio externo. - Hinata
- Bom como todos sabem a diretoria da escola Etoile , reformou o espaço do chafariz abandonado, e nos pediu que fizéssemos uma apresentação, pensando nisso escolhemos a turma do segundo e do terceiro para isso - Ritsu
Olha só mais uma das sugres, elas não se cansam torna algo simples em algo teatral.
- Mii você irá participar? - Tomoyo
- Acho que não.
O tempo tinha passado rápido, uma semana se foi, faço de tudo para evitar ficar no mesmo lugar que a Rey. Já a Haruno, bom ela simplismente esta agindo normalmente, o que de alguma forma me deixa mais aflita do que nunca.
Bom será melhor assim não poderia mesmo escolher...
- Bom, para termina o tema da peça será Amores ao Vento. - Ritsu
- Acho que todos conhece, pois já foi apresentado aqui em Takayama, pois bem o nome e o papel de cada um, dos quais foram sorteados estarão no mural principal - Hinata
Fugindo do vento gélido da manhã, caminho ate a biblioteca.
Enquanto caminho sinto uma mão me puxar para trás da pilastra.
-O que é i-isso?
Com um súbito e assustador relance, me vejo aos braços de Rey, nunca tinha a visto assim, seus olhos profundos me arremetiam medo, seus braços quase me partindo ao meio, e sua palavras que quase não saia era secas e grave.
-Me explica porque!, porque você não sai da minha cabeça, porque você foge de mim? - Rey
- me largue! como você se atreve?
Num movimento quase de pesar, ela me solta.
- me perdoe! - Rey
Então para minha surpresa, ela se senta ao chão, pasma, sem me dizer mais nada.
Ali parada, fico sem saber o que fazer, se caio em seus braços e a beijo ou fujo e não olho mais para trás.
Foi os piores vinte segundos da minha vida, até se surpreendida novamente pela Rey.
- É verdade, eu sei que é! -Rey
- o que?
- E-eu não queria magoa-la, não queria ter feito o que fiz, e novamente me encontro na dúvida, no escuro. - Rey
Aquilo não fez nenhum sentido para mim, mas não tive tempo para pensar, caio ao chão. Sua boca se aproximava ainda mais e por fim me entrego ao meu maior medo, meu corpo já não me obedecia mais, e naqueles braços sinto pela primeira vez o que é desejo.
-Vamos Tomoyo, ainda não peguei o livro de matemática - Haruno
-Calma Haruno! mi -mi-minha saia! Tomoyo
Logo somos paradas pelo barulho de uma porta sendo fechada, minha cabeça ainda rodava, meu coração ainda descontrolado e por fim os calafrios, tudo se esvaia ao ouvir a voz da Haruno.
Levanto e sem pensar entro na biblioteca, procuro um lugar para me recompor.
- por favor venha comigo Mysuki. -Rey
- Eu não posso, não devo!
Minha voz incomoda os leitores, o que chama a tenção de Tomoyo e Haruno, que ali também estavam.
- Oi Tomoyo e Hruno.- Rey
Os olhos de Haruno não paravam de me repreender, Rey parecia gostar daquela situação, eu já não queria mais me sentir assim, como se o mundo fosse abrir aos meus pés, e uma dor,que jamais senti me consome, e começo achorar.
- O que foi Mii? - Tomoyo preocupada
-Eu não aguento mais! chega!
- EU NÃO POSSO ESCOLHER!
Meus gritos ecoaram, e minha reação como sempre foi fugir...