O amor pode surgir nas mais diversas formas

Num certo dia, no Distrito Kabuki, uma jovem samurai vagueava esfomeada e perdida.

?Afinal, para que lado fica o Yorozuya?? Murmurou Mizuki desesperada. ?Eu sempre fui uma garota de aldeia, estas grandes cidades são muito confusas. Se eu ao menos tivesse saído ao mesmo tempo que o Shinpachi-kun, isto não teria acontecido. Mas por alguma razão, depois de eu ter comido do café-da-manhã que a Otae-chan preparou, fiquei completamente sem forças e perdi os sentidos. Agora percebo porque ele decidiu comer no Yorozuya. Droga, estou perdida e com fome!?

No meio das suas lamúrias, Mizuki encontrou um idoso deitado no chão e foi imediatamente ajuda-lo.

?Está bem, senhor?? Perguntou preocupada.

?Sim, obrigado.? Respondeu Musashi levantando-se e começando a correr como um maratonista profissional.

?Estranho.? Falou Mizuki enquanto observava o mendigo fugindo a alta velocidade. Até que finalmente se apercebeu de algo. ?Alto! Alguém pare aquele senhor! Ele roubou-me a carteira!?

Então Mizuki começou a perseguir Musashi, mas devido a fome que sentia não o conseguia alcançar. Por sorte, o mendigo foi parado por um soco no seu estômago que o fez cair imóvel no chão.

?Muito obrigado.? Agradeceu Mizuki, finalmente alcançando o seu assaltante, estafada.

?Não há problema, este é o meu trabalho.? Respondeu Hijikata.

Quando Mizuki reparou no rosto do seu salvador, começou a corar levemente e perguntou timidamente. ?H-há alguma coisa que eu possa fazer para agradecer??

?Não precisa, eu já disse que este é o meu trabalho.? Insistiu o vice-comandante do Shinsengumi, devolvendo-lhe a carteira. ?Mas neste distrito devias ter mais cuidado com quem confiar, pode ser bastante perigoso.?

?Sim, terei mais cuidado a partir de agora.? Falou Mizuki confiante, mas de repente a sua barriga começou a fazer um som constrangedor.

?Anda, eu pago-te uma refeição.? Suspirou Hijikata apagando o seu cigarro e dando a volta.

?Sério? Muito obrigado!? Respondeu Mizuki sorrindo e começando a seguir o seu salvador.

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Um pouco depois, num restaurante local, Hijikata e Mizuki sentaram-se no balcão enquanto Hijikata pedia.

?Aqui tem, Hijikata-san. Dois Hijikata Special.? Falou o senhor entregando a dita refeição aos seus dois clientes. ?Quem é esta jovem menina, é a sua namorada.?

?Não é nada disso, ela apenas estava perdida e achei que devia ajudar.? Respondeu Hijikata separando os seus hashis para começar a comer.

?Hijikata-san.? Chamou Mizuki um pouco nervosa. ?O que é isto??

?Hijikata Special, o prato dos deuses da maionese, nada se iguala ao seu sabor.? Respondeu o vice-comandante demoníaco.

?Acho que vou provar.? Falou Mizuki com um pouco de receio, enquanto o dono e todos os clientes habituais se espantavam com a valentia da jovem samurai. Então ela levou lentamente um pouco de Hijikata Special à sua boca e ficou alguns momentos sem reação. Depois começou a comer o resto com se não tivesse comido durante semanas, enquanto murmurava. ?Isto é extremamente bom, nunca comi algo tão delicioso!?

Todos no local, septo Hijikata, ficaram completamente chocados com a reação dela.

?Que sentimento é este?? Pensou Mizuki enquanto comia e observava Hijikata comer. ?É semelhante ao sentimento que tenho quando estou com o Onii-chan. Não, este parece ser um pouco mais forte. Eu nunca senti isto antes, será que é a isto que chamam se apaixonar. Não, impossível. Não tem como eu me apaixonar por alguém que acabei de conhecer. Apesar de ter sido incrível a maneira como ele salvou a minha carteira e ainda por cima ter-me pagado uma refeição deliciosa, além disso ele é bem bonito. Estou a ficar confusa.?

?Passa-se alguma coisa?? Perguntou Hijikata estranhando a maneira intensa com que Mizuki o observava bastante corada.

?Não, nada.? Respondeu Mizuki constrangida. ?Como sabes, eu sou nova aqui, portanto queria perguntar se me podias guiar pela cidade, algum dia??

?Bem, eu sou uma pessoa bastante ocupada.? Respondeu Hijikata terminando a sua refeição.

?Por favor, por favor, por favor! Seria de grande ajuda!? Implorou Mizuki fazendo olhos de cachorrinho faminto.

?Pronto.? Suspirou Hijikata. ?Amanhã é o meu dia de folga, portanto acho que te posso ajudar, mas será apenas amanhã.?

?Ok, fica combinado.? Respondeu Mizuki feliz.

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Mais tarde, no Yorozuya, Kagura estava mastigando sukonbu num sofá, Gintoki bebia calmamente um copo com leite de morango, enquanto disfrutava da sua Jump no outro e Shinpachi fazia as suas limpezas.

?Onii-chan! Tenho notícias incríveis!? Anunciou Mizuki com a sua chegada.

?O que foi agora?? Perguntou Gintoki desinteressado.

?Amanhã tenho um encontro.? Respondeu ela com um grande sorriso.

Então Gintoki cuspiu o seu leite de morango, surpreso e atingindo a cara de Shinpachi.

?Estás bem, Onii-chan?? Perguntou Mizuki preocupada.

?Sim.? Respondeu o samurai limpando a sua boca. ?Mas do que estavas a falar, mesmo??

?Hoje conheci um homem incrível e acho que gosto dele. Apesar de ele ainda não ver isto como um encontro.? Explicou Mizuki ficando corada. ?Por falar nisso, tenho de voltar para o dojo para a Otae-chan me ajudar a preparar. Então adeus.? E saiu rapidamente.

?Quem diria que a Mizuki-san conseguiria um encontro, apenas estando em Edo alguns dias?? Comentou Shinpachi limpando a sua cara. ?Ela tem bastante sorte.?

?Shinpachi, Kagura, vamos ter bastante trabalho amanhã.? Falou Gintoki apertando o seu copo com bastante força, quase quebrando-o. ?Vamos descobrir com quem ela se vai encontrar.?

?O Gin-chan está parecendo um irmão super protetor.? Comentou Kagura.

?Algo me diz que isto vai ser um problema.? Murmurou Shinpachi.

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No dia seguinte, no dojo dos Shimuras, Mizuki e Tae falavam.

?Desejo-te um bom encontro.? Falou Tae com o seu típico sorriso.

?Muito obrigado, estou um pouco nervosa.? Agradeceu Mizuki. ?É melhor eu ir agora, já está quase na hora.?

?Boa sorte.? Desejou Tae enquanto a sua amiga se ia embora.

?Daqui Queijo-chan e Macarrão-kun para Ramen-san.? Falou Kagura, que estava escondida atrás de um arbusto juntamente com Shinpachi, para um rádio. ?O alvo começou a mover-se.?

?Entendido, sigam-na com cuidado.? Respondeu Gintoki, que estava num arbusto ao lado.

?Gin-san? Nós não estaremos a exagerar?? Perguntou Shinpachi com uma gota de suor atrás da cabeça.

?É Ramen-san, temos de usar nomes de código para não sermos descobertos!? Explicou Gintoki que segurava uns binóculos.

?É melhor eu desistir de argumentar com eles.? Suspirou Shinpachi. ?Então, o que vamos fazer, Ramen-san, Queijo-chan??

?Gin-chan, é melhor irmos agora, se não vamos perde-la.? Falou Kagura.

?Tens razão, Kagura.? Respondeu Gintoki levantando-se juntamente com a jovem Yato.

?Ei! Vocês já nem estão a usar os nomes de código! É vergonhoso ser apenas eu a dizer!? Reclamou o samurai megane, enquanto os seus companheiros se afastavam.

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Mais tarde, no parque de Edo, o trio Yorozuya observava Mizuki que estava à espera do seu guia.

?Ele está atrasado!? Murmurou o samurai albino. ?Aquele maldito é um mal-educado.?

?Tenha calma, Danna.? Falou Sougo. ?Foram vocês que chegaram cedo.?

?Sim, talvez tenhas razão? Espera ai! O que vocês fazem aqui?? Perguntou Gintoki surpreso, apontando para Sougo e Kondo.

?O Toshi disse que hoje iria servir de guia para uma garota que insistiu imenso. E nós ficamos curiosos.? Respondeu o comandante Gorila.

?Desculpe se a fiz esperar, Nakayama-san.? Cumprimentou Hijikata aproximando-se de Mizuki.

?Não há problema, eu acabei de chegar.? Respondeu ela, ficando um pouco corada. ?E podes chamar-me apenas Mizuki.?

?Pelo menos é alguém que nós conhecemos.? Comentou Shinpachi. ?Assim não deve haver problema.?

?De todos os homens que vivem em Edo, porque tinha de ser logo ele?? Murmurou Gintoki coberto por uma aura assassina.

?Afinal acho que a situação piorou.? Falou Shinpachi com uma gota de suor detrás da cabeça.

?Ela é conhecida vossa?? Perguntou o Gorila.

?Ela é género a irmã mais nova do Gin-chan ou algo assim.? Respondeu Kagura cutucando o nariz.

?Entendo.? Falou Kondo cruzando os braços. ?Então é um caso de irmão super protetor.?

?Eu vou mata-lo agora mesmo.? Disse o ?irmão mais velho? levando a mão até à sua bokuto.

?Danna, eu estarei sempre disponível para ajuda-lo.? Falou Sougo confiante.

?Estarei a contar contigo, Soichiro-kun.? Respondeu Gintoki enquanto uma aura de pura amizade e sadismo começava a cobrir os dois sádicos.

?É Sougo, Danna.? Corrigiu ele, ainda com a mesma expressão.

Hijikata de repente sentiu arrepio por toda a espinha e pensou. ?Estranho, sinto-me como se uma aliança duplamente sádica se tivesse formado para me matar.?

?Passa-se alguma coisa, Toshi-kun?? Perguntou Mizuki.

?Não, nada. Então, onde queres ir primeiro??

?Disseram que abriu uma gelataria nova e que é bem popular, mas não sei como chegar lá.? Respondeu Mizuki pensativa.

?Ok. Vamos lá, se bem me lembro, ela fica nesta direção.? Falou Hijikata acendendo um cigarro e começando a caminhar.

?Eu não suporto a ideia de que ele fique com ela. Eu me recuso a chama-lo de cunhado!? Continuava Gintoki a reclamar atrás dos arbustos.

?Tenha calma, Gin-san.? Falou Shinpachi. ?Provavelmente o Hijikata-san nem pensa nisto como um encontro, só está a ajudar uma garota perdida na cidade.?

?Estamos quase a perde-los.? Avisou Kagura levantando-se. ?Vamos.?

E o resto do quinteto levantou-se e, sorrateiramente, começou a seguir o ?casalinho?.

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Mais tarde, na geladaria, Hijikata e Mizuki estavam sentados numa mesa ao ar livre comendo, cada um, um sorvete coberto de maionese, enquanto o quinteto os observava atrás de alguns arbustos.

?Aquele maldito infeto-a com o vírus da maionese!? Reclamou Gintoki. ?Não preciso de mais razões, vou mata-lo.?

?Já estou pronto.? Falou Sougo apontando a sua bazuca para Hijikata.

?Não sejas precipitado.? Falou o samurai batendo na cabeça do capitão da 1ª divisão do Shinsengumi.

?Afinal o Gin-san tem bom senso.? Comentou Shinpachi.

?Se atirares com essa bazuca, vão perceber que fomos nós.? Explicou Gintoki. ?Temos de fazer com que pareça um acidente.?

?Essa é que era a tua razão?!? Gritou Shinpachi fazendo o seu trabalho de Tsukkomi.

?O sorvete daqui é muito bom.? Comentou Kagura comendo uma taça de sorvete. ?Nós temos que vir cá algum dia, Sádico.?

?Kagura-chan? Onde arranjas-te isso?? Perguntou Shinpachi com uma gota de suor na parte traseira da cabeça.

?Foi comprar ali.? Respondeu ela calmamente. ?Fazer este tipo de coisa, faz-me ficar com fome.?

?Afinal, quando é que não tens fome? O teu apetite é igual ao de um monstro.? Provocou Sougo.

?Queres briga, é? Ai! O meu cérebro congelou!? Queixou-se Kagura levando a mão à cabeça.?

?Desde quanto é que tens cérebro? Quantas mais coisas me andas a ocultar, China.? Perguntou Sougo sarcasticamente.

?Está mesmo a pedi-las.? Falou Kagura encarando o seu namorado enquanto faísca cruzavam o olhar de ambos.

?Pronto, parem. Se continuarem a discutir, vamos ser descobertos.? Falou Shinpachi tentando acalmar o casal. ?Já teve alguma ideia, Gin-san.?

?Gin-san? Quem é esse?? Perguntou Gintoki enquanto usava uns óculos de sol e apontava uma sniper para a cabeça de Hijikata. ?O meu nome é Sugar Lover 13.?

?Okita-san, Kagura-chan, me ajudem a por algum juízo no Gin-san.? Pediu o samurai megane.

?Okita-san? Quem é esse?? Perguntou Sougo fazendo o mesmo que Gintoki. ?O meu nome é Sougo assassino 13.?

?Kagura-chan? Quem é essa?? Perguntou Kagura fazendo o mesmo que o combo sádico. ?O meu nome é China assassina 13.?

?Vocês também?! E afinal o que significa o 13?? Gritou Shinpachi. ?Espera ai! Esta cena já não aconteceu antes??

?Tenha calma, Shinpachi-kun.? Falou Kondo. ?Se continuares a gritar dessa forma, vamos mesmo ser descobertos.?

?Agora só precisamos do Megane assassino 13.? Murmurou Gintoki.

?Quem é esse?? Voltou a gritar Shinpachi.

?Megane assassina 13 pronta para matar.? Falou Sa-chan aparecendo de repente, também usando óculos escuros e uma sniper.

?O que fazes aqui?? Perguntou o samurai de permanente desinteressadamente.

?Eu estarei sempre pronta para ajudar o meu amado Gin-san.? Respondeu a kunoichi enquanto apontava a sua sniper para a cabeça de Mizuki.

?Pelo menos mira no Mayora!? Reclamou Gintoki batendo na cabeça da sua stalker.

?E onde está aquele rapaz macaco que está sempre stalkeando a China Girl?? Perguntou Sougo desconfiado.

?É verdade, há muito tempo que não o vejo.? Percebeu Kagura.

?Ele disse que preferia ficar em casa hoje.? Respondeu Sa-chan. ?Ele tem agido de um jeito estranho ultimamente.?

?Deve ser apenas a puberdade.? Falou o samurai albino cutucando o nariz.

De repente, enquanto estavam distraídos falando, ouviram gritos e tiros. Então voltaram a prestar atenção na geladaria e repararam que esta estava a ser assaltada por um bando de Yakuzas e que Hijikata e Mizuki estavam entre os reféns, presos no interior da loja.

?Temos que ajuda-los.? Falou Kondo levantando-se.

?Acho que devíamos ficar aqui.? Aconselhou Gintoki com um ar assustado.

?Não é hora para ter medo daqueles bandidos, Gin-san.? Falou Shinpachi com um ar sério.

?Eu não estou com medo deles.? Respondeu o albino também com um olhar sério. ?Na verdade até estou com pena deles.?

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Nesse momento, no interior da geladaria, os Yakuza agruparam os reféns num canto com dois deles a guarda-los, enquanto outros três roubavam a máquina-registadora. Algumas das crianças que estavam reféns começaram a chorar e a agarrar-se aos pais.

?Se vocês todos se comportarem, talvez ninguém saia ferido.? Falou o Yakuza que tinha aparência de líder.

?Droga, não trouxe a minha espada.? Murmurou Hijikata levando a mão à cintura.

?Peçam desculpa.? Falou Mizuki levantando-se e com o cabelo fazendo-lhe sombra nos olhos.

?Ei, o que está a fazer?? Perguntou Hijikata tentando agarra-la mas não conseguiu a tempo.

?Hã? Disseste alguma coisa, mocinha?? Perguntou um dos Yakuza que estavam a guardar os reféns.

?Peçam desculpas por terem estragado o meu encontro e por terem assustado todas estas pessoas inocentes.? Ordenou ela, com um olhar frio e sem compaixão, levando a mão até a sua espada.

?Parece que temos aqui uma garota atrevida.? Ironizou o outro guarda.

Então, Mizuki, com a sua espada ainda embainhada, golpeou o primeiro guarda no estômago, com tanta força que o fez cair de joelhos e desmaiar. Depois o segundo guarda retirou a sua arma, mas Mizuki sutou-a rapidamente e deixou o seu usuário inconsciente com um golpe na nuca.

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?Nunca vi a Mizuki-san agir assim.? Comentou Shinpachi que, juntamente com os outros, observava o que acontecia dentro da gelataria com um par de binóculos.

?Ela sempre teve uma personalidade violenta.? Explicou Gintoki. ?Era por isso que nem rapazes nem garotas queriam estar com ela, eu e o Zura eramos das poucas pessoas com quem ela se dava. E quando ela conseguia um encontro, o rapaz sempre acabava por fugir com medo. Então ela tenta sempre ter uma personalidade mais calma, mas é incapaz de ficar parada quando vê uma criança a chorar e a sofrer.?

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?Aniki!? Chamou um dos Yakuza. ?Estamos a ter problemas para conter uma refém.?

?Esta barulheira toda por apenas uma refém?!? Reclamou o líder entediado. ?Vamos, rapazes. Parece que ela tem de ser disciplinada.

Então o resto do bando começou a rodear Mizuki que os continuava a atacar com golpes certeiros e precisos. Os Yakuza estavam a ficar em desvantagem, até que um deles conseguiu apanha-la desprevenida e tentou ataca-la pelas costas, mas um cabo de vassoura o golpeou e atirou para longe, antes que conseguisse atacar Mizuki.

?Tens de estar mais atenta durante uma luta, Mizuki.? Falou Hijikata, o portador da vassoura, enquanto acendia um cigarro e se juntava à luta.

?Toshi-kun!? Exclamou Mizuki com um sorriso.

Um por um, os Yakuza eram derrotados por eles os dois, lutavam em perfeita sincronia sem dar qualquer hipótese aos seus adversários.

?Não pode ser.? Murmurou o líder quando viu que só ele estava de pé.

?Estás preso!? Exclamou Hijikata apontando-lhe a vassoura ao pescoço.

?Tu não me podes prender quando não estás de serviço.? Falou o líder confiante.

?Tens razão, ele não pode.? Concordou Kondo que apontava a sua espada para as costas do Yakuza.

?Mas nós podemos.? Completou Sougo que fazia o mesmo que o seu comandante.

?Kondo-san? Sougo? O que vocês estão fazendo aqui?? Preguntou Hijikata surpreso.

?Só viemos dar um pequeno passeio.? Respondeu o Gorila enquanto Sougo algemava o líder Yakuza.

?Mizuki!? Gritou Gintoki que entrou na geladaria seguido de Shinpachi, Kagura e Sa-chan. ?Afasta-te já desse cara.?

?Do que estás a falar, Onii-chan?? Perguntou Mizuki confusa.

?Onii-chan?!? Exclamou Hijikata ainda mais surpreendido.

?Não me leves a mal. Podes andar com quem quiseres, septo com este viciado em maionese.? Reclamou o albino

?Do que raio estás a falar, aberração do açúcar?? Perguntou Hijikata encarando Gintoki, enquanto faíscas saltavam dos seus olhares.

?Então é isso.? Falou Mizuki começando a ficar corada. ?O Onii-chan? também? gosta do Toshi-kun, não é? Bem, isso também é uma forma de amor, vou ter de aceitar.?

?No que raios estás a pensar?? Perguntaram irritados os dois rivais, enquanto os restantes conhecidos riam. ?E para de falar ao mesmo tempo que eu!?

Então os dois começaram a brigar e umas crianças aproximaram-se de Mizuki.

?Obrigado por nos teres salvado.? Agradeceu um pequeno garoto.

?Não foi nada. Eu apenas fiz o que achei certo.? Respondeu Mizuki.

?Nee-san, você foi incrível.? Falou uma pequena garota. ?Quando crescer quero ser como você.

Mizuki ficou espantada e emocionada com a fala da menina e respondeu com um grande sorriso. ?Muito Obrigado.?