Xeque-mate, a virada

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 31
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 9 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 26

    Vigésimo sexto ato ? Destino traçado

    Álcool, Estupro, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Vigésimo sexto ato ? Destino traçado

    Lady Abel Oblivion Araghon

    Cloud abriu os olhos lentamente. Sua cabeça doía e seu corpo estava pesado. O breu diante de si fê-lo piscar várias vezes, e, mexendo as mãos, descobriu que estava amarrado.

    No instante seguinte uma brecha de luz apareceu, até que a luz inundou o local através de uma porta, por onde um homem alto e forte entrou. Estreitando os olhos, Cloud tentou enxergar algo, mas nada viu.

    ? Ei garoto, finalmente acordou ? a voz grossa e fria se fez soar, fazendo o rapaz sobressaltar-se, franzindo o cenho.

    ? Eu... ? tentou falar, mas sentiu a boca seca e a garganta arranhar. ? Onde eu estou...

    ? Você devia ficar quieto. ? murmurou o homem mal-humorado. ? Antes que eu decida matá-lo de uma vez.

    E, como havia chegado, o homem saiu, deixando Cloud lá, sem entender nada.

    O rapaz olhou para os lados, confirmando que não podia ver nada. Tentou mover as mãos, mas o aperto em seu pulso era forte, chegando a machucá-lo.

    Suspirando, Cloud fechou os olhos, desejando que tudo aquilo acabasse logo.

    ? Ei, ele está vivo? ? questionou uma voz masculina suave e rouca.

    ? Sim Senhor ? retorquiu outra mais grave.

    A conversa chegava aos ouvidos do rapaz como o zunido de um mosquito: distante e desconexa. Sentindo todo o seu corpo reclamar de dor, Cloud abriu os olhos, piscando várias vezes ao sentir a iluminação irritar seus olhos desacostumados a ela.

    ? Ele está acordando ? disse novamente a primeira voz.

    ? Eu... Onde eu estou? ? questionou Cloud baixinho.

    Não houve resposta. Ao contrário disso, seu rosto foi envolvido por uma mão firme e erguido, obrigando-o a olhar para cima.

    Olhos verdes, foi tudo o que Cloud viu.

    Na penumbra do local, os olhos verdes e iluminados se destacavam. O rapaz tentou soltar-se do aperto, mas não deu certo. E como se o que ele estivesse fazendo fosse errado, um tapa forte, que ecoou por todo o local, foi dado em seu rosto, fazendo-o virar-se com o impacto.

    ? Cale a boca! Você não tem direito algum de fazer perguntas, afinal, foi vendido para nós como prostituto, embora, pelos seus trajes, eu possa dizer que não seja qualquer um. Diga-me seu nome ? o homem de voz suave questionou, dispensando com a mão o outro, que saiu, deixando a porta aberta.

    ? E-Eu sou... Cloud... Strife ? o rapaz dizia lentamente.

    Como se entendendo que o rapaz estava com sede, o homem pegou uma garrafa que estava por ali e colocou na boca dele, deixando-o beber uma quantidade considerável. Um pouco de água escorreu para as roupas dele e caiu no chão.

    ? Pronto, agora você pode começar a contar quem é. ? disse ele cruelmente. ? Aliás, todos me chamam de Mahu. E você disse ser Cloud... Strife? Strife dos...

    ? Sim, da família Strife, de Avalanche ? completou Cloud, arfando depois do esforço de beber toda aquela água de uma vez.

    ? Oh, sim! De Avalanche do Sul! É o filho do Ministro da Saúde, né? ? perguntou divertido, passando a mão em suas roupas.

    ? A-Avalanche do Sul? ? indagou o rapaz confuso.

    ? Estamos em Avalanche do Norte, mais especificamente em Port'Oeste, em um galpão perto da Baia dos Deuses ? explicou Mahu, sentando-se em o que parecia ser uma caixa, ao lado de Cloud, com as pernas cruzadas e acendendo um cigarro.

    ? Co-Como? Eu estava no Centro, conversando com Aerith... ? Cloud tentava recordar-se o que havia vivido nos últimos dias.

    ? Errado. Você está nesse galpão há cinco dias. Ninguém sabe exatamente quem foi, mas recebemos uma ligação de alguém que desejava nos vender um ser humano. Você foi deixado em um carro em um beco e meus homens foram buscá-lo, deixando o dinheiro para o fornecedor lá ? contou ele, depois de tragar o cigarro e assoprar a fumaça pelo nariz.

    ? E-Eu fui vendido? Tráfico de ser humano? Eu não sabia que havia isso em Avalanch... ? Cloud dizia para si mesmo, mas foi barrado pelo homem.

    ? E não há. É por isso que tudo é feito secretamente. Aliás, vender o filho de um político foi um movimento perigoso, mas, ao que parece, ninguém deve suspeitar que você esteja tão longe de casa ? comentou ele indiferente.

    ? E-Eu mal posso acreditar nisso, quer dizer, vendido? ? disse o rapaz abalado.

    ? Acredite no que quiser, garoto. Daqui cinco dias o próximo navio irá desembarcar no porto e, dois dias depois, você estará sendo levado para outro país, para ser vendido como prostituto para alguém ? murmurou ele, jogando o cigarro no chão e pisando nele para apagá-lo.

    Ele levantou-se e caminhou até a porta aberta, saindo e fechando-a com um rangido ensurdecedor.

    Cloud ficou sozinho, remoendo tudo o que havia ouvido.

    Estava em um galpão, em Port'Oeste, Avalanche do Norte, e seria levado para outro país para ser vendido como prostituto para alguém. Ficara cinco dias dormindo, o que significava que estava sumido de seis a oito dias, se as negociações haviam acontecido rapidamente.

    Suspirou, olhando para o teto negro do local. Havia sido vendido por... Aerith. Não via mais ninguém que pudesse ter feito aquilo a ele. Quer dizer, a última coisa da qual se lembrava era de estar diante de Aerith e seu amante, Genesis, e da garota estar chorando e do homem estar avançando sobre si.

    Tudo isso porque seu avô havia achado que seria bom unir o neto a uma jovem que ele conhecia, e que tinha uma boa convivência, porque assistira ao neto dançando e conversando e rindo com a moça. E porque Aerith não queria casar-se com ele, porque estava apaixonada por um homem casado, que amava a esposa e que via na jovem apenas uma aventura.

    Balançou a cabeça negativamente, sentindo seu coração apertar-se cada vez mais no peito. Havia sido tolo de achar que ela sentia algo por si, que poderiam ter algo juntos, e se casarem, e serem felizes.

    Como fora tolo! Beijara-a como nunca havia beijado ninguém. Acreditara que finalmente havia encontrado a pessoa com quem queria passar o resto de sua vida, e lá estava ele: se entregando a uma garota que, minutos depois, apresentou-o a um amante e, juntos, jogaram ele para bem longe de Avalanche Central.

    Retiraram-no de sua casa, de seus familiares e de sua vida.

    Cloud fechou os olhos, deixando que as lágrimas escorressem por seu rosto.

    Dor, mágoa, tristeza e medo invadindo seu peito.

    ? Ei garoto, acorda! ? a voz fria e rude soou, fazendo Cloud acordar em um sobressalto.

    ? Eu... não consigo ver nada ? sussurrou, sentindo algo abafar sua respiração.

    ? E nem é para ver. Poderá retirar o pano quando chegarmos ao navio, antes disso, mantenha-se quieto e nos obedeça ? o homem voltou a dizer, e Cloud sentiu quando foi pegado e jogado sobre algo, logo sendo carregado de um lado a outro.

    Não entendia o que estava havendo. Havia muitas vozes, muitos barulhos, e sem poder se mexer ou ver, tudo o que ele podia fazer era confiar em sua audição. Ouviu gritos alegres, regozijos e pessoas se divertindo.

    Parecia que ninguém desconfiava que ele estava ali contra sua vontade. Será que ninguém sabia que aqueles homens vendiam pessoas? Não desconfiavam de nada?

    Cloud passou longas horas assim, balançando de um lado a outro, ouvindo vozes e não podendo fazer nada. Havia um pano em sua boca e, pelo que haviam dito, um capuz em seu rosto.

    É claro que, se alguém visse seu rosto, saberia quem ele era. Por isso estavam escondendo-o? Não conseguia entender.

    E nem pôde, porque o som de algo se fechando e seu corpo sentindo o impacto com algo duro fê-lo arfar de dor. E quando, minutos depois, um movimento súbito fez sua cabeça chocar-se fortemente contra a parede, sua consciência aos poucos se esvaiu.

    ? Acordou, bela adormecida? ? questionou uma voz grave quando Cloud abriu os olhos lentamente.

    Dessa vez estava em um lugar claro. As paredes eram de madeira e, por uma janela, do outro lado do local, o sol entrava. A cabeça de Cloud doía e seus ouvidos zuniam. E, estava louco, ou o chão estava se movendo? Quer dizer, balançando levemente?

    ? Eu... Onde eu estou? ? perguntou confuso, sabendo que havia alguém ali porque havia escutado alguém comentar algo, que não entendera muito bem.

    ? Haviam me avisado que você era do tipo curioso ? aquela mesma voz grave soou de uma parte escura do local. Vasculhando o local, Cloud notou que havia muitas caixas e coisas pessoais, como malas de roupa, gaiolas de animais e outras coisas. Franzindo o cenho, perguntou-se mentalmente em que lugar louco estava.

    ? Eu não entendo ? sussurrou Cloud para si mesmo.

    ? Você está em um navio que transporta pessoas do porto de Avalanche ao de Tempestade. ? explicou suspirando. ? Na verdade você está escondido na parte mais baixa do navio, onde ficam as bagagens dos clientes. Eu sou quem cuida desse local, e também sou educador de prostitutos. Pode me chamar de Barret. Estaremos juntos nos dez dias em que o navio vai de um porto ao outro.

    ? Você... faz parte do pessoal do tráfico de humanos? ? questionou Cloud, engolindo em seco.

    ? Sou apenas um temporário. Meu trabalho é adestrar vocês. ? comentou de modo lascivo, levantando-se de onde estava e caminhando até Cloud. ? Eles pegaram um produto bom dessa vez, pena que eu não vou poder enfiar no seu cuzinho, porque o cliente da vez quer um virgem e blá blá blá. ? reclamou ele girando os olhos. ? Tempestarianos são muito frescurentos.

    ? E-Eu não entendo ? Cloud murmurou espremendo-se contra a parede do navio.

    ? Você só precisa me obedecer e aprender. Primeiro: qual é o seu nome? ? questionou aproximando-se ainda mais do rapaz, ficando em pé diante dele.

    ? Pr-Pra que você quer saber? ? perguntou apreensivo, encolhendo-se ainda mais.

    ? Tsc! ? reclamou Barret, erguendo a mão e dando um forte tapa no rosto de Cloud, fazendo seus olhos se encherem de lágrimas. ? Não faça perguntas. Você é um prostituto, um bichinho de estimação. Não lhe convém questionar ou reclamar. Vou repetir a pergunta e espero sinceramente que você tenha entendido o meu aviso: qual o seu nome?

    ? O... meu nome? ? perguntou ele confuso, seu rosto estava ardendo onde fora estapeado e sua visão estava embaçada por causa das lágrimas.

    ? Sim, como deseja ser chamado? ? ditou Barret impaciente, segurando o garoto pelo cabelo e virando seu rosto, fazendo-o encará-lo.

    Cloud estava sujo, fedendo e cheio de hematomas, além de haver sangue em sua pele e roupas. Devia causar nojo no homem, mas, como se achasse a aparência dele atraente, Barret arqueou-se sobre o rapaz e beijou-o rudemente com seus lábios secos e rachados, machucando os lábios suaves do rapaz.

    Suas mãos no cabelo dele eram como o ferro, e sua expressão era repleta de luxúria. Sua língua nojenta vasculhava a boca de Cloud com fervor, e ele, ainda chocado, só conseguia manter-se imóvel. Barret, antes de separar os lábios, mordeu fortemente a língua do rapaz.

    ? Nunca deixe uma pergunta sem resposta ? murmurou cuspindo o sangue que havia invadido a sua boca.

    ? Sou Matteo ? respondeu Cloud desanimado, usando o nome que sempre pensara em dar ao seu primeiro filho menino. Engasgando no seu próprio sangue, tossiu várias vezes, até Barret puxá-lo para o lado e abaixar sua cabeça, deixando que ele cuspisse o sangue.

    Quando Cloud foi solto, voltando a sentar-se no chão por sua própria conta, foi surpreendido ao ver o homem desabotoar sua calça e abaixá-la, ficando nu da cintura para baixo.

    Demorou segundos para Cloud entender o que aquilo significava. Significava o início de sua tormenta pessoal.

    ? Agora é a hora da sua primeira lição. Como eu não posso te comer, vou ter que te ensinar a fazer o serviço com a boca muito bem ? disse ele maliciosamente, lambendo os lábios.

    ? Não, por favor ? Cloud murmurou, tentando afastar-se do homem, mas ele foi mais rápido.

    Segurando o rapaz pelos ombros, aproximou-o de seu falo ainda flácido, usando sua outra mão para masturbar-se rapidamente. Cloud tentava se mexer, livrar-se daquela situação, mas tudo o que conseguiu foi um aperto mais forte em seus ombros e que as cordas que prendiam seus pulsos o machucassem ainda mais.

    ? Vamos, seja bonzinho ou será punido. Você não tem qualquer direito, como alguém que foi comprado, de resistir ou tentar fugir ? comentou Barret maliciosamente, puxando Cloud para frente e esfregando o rosto dele em seus pelos púbicos.

    Aquilo era uma provação de Kamará, o Deus do Destino? Ou será que Éra, a Deusa do Azar, estava rindo de Cloud? Não sabia, mas ao sentir o falo semi ereto daquele homem nojento ser colocado em sua boca, e ele ser guiado, pelas mãos dele em sua cabeça, para frente e para trás, fechou os olhos.

    As lágrimas que escorriam do seu rosto só faziam o homem rir ainda mais. E o gosto nojento dele em seus lábios ? por Zenoar, Deus dos Deuses!, quanto tempo fazia que aquele homem não tomava banho? ? fazia Cloud odiar cada vez mais tudo aquilo.

    Sua situação, sua existência, aqueles homens que lhe compraram, Aerith e seu amante e, principalmente, seu avô; odiava tudo.

    Tentou fugir da felação, puxando a cabeça para trás, remexendo-se, mas de nada adiantou. Ao levar um soco no estômago que fê-lo arquejar de dor, e ter sua cabeça empurrada ainda mais forte contra o membro sexual do homem, sentindo aquela coisa chegar em sua garganta, Cloud desistiu.

    Estava amarrado, seus movimentos sendo guiados por aquele monstro e suas esperanças sendo despedaçadas. Aquele seria o seu destino? Preferia morrer a ser o prostituto de um homem como ele.

    O vai e vém machucava seus lábios, e o som dos gemidos dele machucavam seus ouvidos. Não sabia o que havia feito para merecer aquilo, mas sabia que não havia para onde correr.

    Quando Barret gozou na boca do rapaz, sujando também seu rosto e seu cabelo, só deu tempo de Cloud virar-se. Logo ele vomitava tudo o que não havia comido naqueles últimos dias.

    ? Por agora é só, mas prepare-se. Teremos mais em breve. Você precisa estar um perfeito prostituto submisso antes de chegarmos ao porto de Tempestade.

    O som de uma porta se abrindo tirou Cloud de seus sonhos ? lembranças do tempo em que vivia na mansão da família, cuidava de seus assuntos e era feliz. Ele abriu os olhos preguiçosamente, sentando-se rapidamente no chão e encarando as pessoas que entravam.

    ? Como ele está? ? perguntou o homem de olhos verdes com quem Cloud conversara no galpão.

    ? Adestrado. No começo foi meio difícil porque ele é do tipo orgulhoso, nada que umas boas surras não ajudassem a controlar. Agora está dócil e obediente. ? Barret contou apontando com a cabeça para Cloud. ? É uma pena que eu não possa ficar com ele. Venha Matteo, eles irão levá-lo ao local onde te venderão ? chamou ele.

    Como se fosse um cãozinho obediente, Cloud levantou-se. Suas mãos ainda estavam amarradas nas costas, seus olhos azuis estavam opacos e sua cabeça baixa, como um perfeito submisso.

    Ele caminhou até o lado de Barret, recebendo do homem um beijo afoito e molhado, sem nem mesmo corresponder. Os dois que estava ali fora eles ? exatamente os que estavam no galpão ? olhavam a cena com interesse.

    ? Matteo, hum? ? questionou o homem Mahu satisfeito. ? Vamos, ainda hoje você participará do leilão.

    Obedecendo-o, Cloud deixou-se ser lavado até um carro, onde ele foi posto no banco de trás, enquanto os outros dois iam na frente. A viagem de carro foi um pouco longa. O tempo todo o rapaz olhava para a janela, distante e melancólico.

    Não parecia aquele Cloud cheio de energia. Aliás, ele nem era. O tempo que ficara no navio com Barret, uns dez dias, como o outro contara, fora como um pesadelo no começo, até tornar-se uma realidade distante.

    Toda a dor, mágoa e medo sumiram. Ele estava vazio agora. Não culpava seu avô ou Aerith por sua atual situação. Muito menos desejava a morte ou voltar à sua antiga vida. Não queria nada.

    Era agora só uma carcaça.

    ? Veja o que você pode fazer por ele. ? ordenou o homem que parecia ser o líder daquele negócio. ? Dê um banho nele, troque suas roupas e prepare-o para a visita daquele negociador. Sabemos que ele pretende comprar alguém, mas ele deseja ver todos os produtos antes do leilão.

    ? Não é contra as regras? ? questionou ele com o cenho franzido.

    ? Ele só vai ver. ? disse balançando as mãos em negação. ? Ele é um cliente antigo, gasta muito conosco. Fazer um pequeno agrado, às vezes, não faz mal algum.

    ? Ele está bem tratado ? comentou o homem careca, tragando seu cigarro.

    ? Ele é muito belo, não acha? Estou apostando minhas fichas nele hoje ? comentou o dono do lugar, sorrindo satisfeito para um Cloud quieto, sentado em um canto do quarto repleto de prostitutos.

    ? Então ele será a atração da noite... ? observou o outro.

    ? Ora Rude, sabemos muito bem que você compra meus produtos para alguém, e não para você. Não acha que ele gostará muito desse? ? perguntou erguendo o rosto de Cloud.

    ? Creio que ele seja extremamente satisfatório. O que me intriga é o valor final ? contou batendo seu cigarro no cinzeiro.

    ? Sobre isso eu não posso fazer nada. Mas venha ao leilão e o assista. Se, no final, achar que ele não vale a pena, temos vários outros produtos disponíveis para a noite de hoje ? ofereceu, apontando para as mais de dez pessoas espalhadas pelo cômodo fechado e quente.

    Rude ficou alguns minutos fumando e observando aquele rapaz loiro ser acariciado pelo dono do lugar. Na verdade, ele era perfeito. Fazia perfeitamente a vontade de seu líder: pequeno, fofo e obediente.

    ? Você foi vendido e comprado como um objeto. ? observou Sephiroth trincando os dentes. ? Eu não sabia sobre esse tráfico de ser humano.

    ? Eles estavam funcionando ainda exatamente porque ninguém sabe ? comentou Cloud suspirando, sua maior vontade era pegar aquele grupo de safados e acabar com aquele ato cruel.

    ? Mas e então? O que aconteceu depois? Quem era esse tal de Rude? ? questionou o General interessado.

    ? Bom, eu fui leiloado como a atração principal da noite e fui vendido pela maior quantia da história do local, o que deixou o dono muito feliz. ? contou com a alegria que o fato causava. ? Rude era o Coronel de CI, e ele estava lá representando Rufus.

    ? Então foi nesse momento que você foi parar na mão daquele ordinário... ? comentou Sephiroth para si mesmo. ? E foi por isso que ele te chamou de Matteo ? comentou para si mesmo.

    ? Sim, eu gostava bastante desse nome e até pretendia pôr no meu filho, mas agora não quero nem saber dele... ? disse Cloud apertando os olhos.

    ? Bem, se você quiser um filho, podemos adotar um recém-nascido, você pode escolher um nome ? disse o General fitando o teto, um pouco envergonhado.

    Rindo, Cloud segurou o rosto do líder e lhe deu um leve selinho.

    ? Vamos dar um passo de cada vez, ok? ? pediu sorrindo amavelmente para o líder.

    ? Ok, agora volte à história... ? ordenou com a voz brincalhona, fazendo cócegas no amante.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!