Yearning

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 1
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 18 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    ... uma amizade que virou amor...

    Álcool, Homossexualidade, Nudez, Sexo, Spoiler

    O autor deste texto, Abel Araghon, diante de seus direitos impressos na lei brasileira, Lei 9.610/98, proíbe a divulgação de seu trabalho por terceiros, com ou sem permissão. Qualquer tentativa será previamente relatada ao dono do site e o autor punido. Sobre universos usados, marcas de roupas, comidas etc, dá-se os créditos aos seus devidos criadores. O texto está adaptado ao Novo Acordo Ortográfico, qualquer erro pode e deve ser relatado ao autor.

    Yearning é a continuação de Inevitable. :)

    Yearning

    ... uma amizade que virou amor...

    ? Por Lady Abel Oblivion Araghon

    ? Você está atrasado! ? reclamei quando o Kya Soul parou diante da entrada do hospital e o vidro do passageiro foi abaixado, possibilitando que eu encarasse o homem dentro do carro.

    ? Desculpe, eu não imaginava que ele fosse enrolar tanto. ? ele disse, passando a mão no cabelo. ? Podemos conversar no carro? Acontece que eu estou em um lugar que não podia estar. E se alguma ambulância precisar parar aqui?

    Suspirei, acenando afirmadamente enquanto abria a porta do carro preto e entrava, jogando minha mala no banco de trás e colocando o cinto de segurança, observando ele ligar o motor do carro e pôr-se a dirigir.

    A pele morena, as mãos grandes e firmes que seguravam o volante e o anel de namoro de prata que brilhava chamaram a minha atenção, e eu fiquei olhando para o volante por vários minutos, distraído.

    Mas de repente ele desligou o carro, soltando seu cinto de segurança e se inclinando na minha direção. Fiquei sem reação por alguns segundos, notando só agora que o carro estava parado em um acostamento e as janelas estavam completamente fechadas.

    O rosto másculo, de cabelos negros e belos olhos violeta, aproximou-se do meu, e os lábios exigentes me beijaram fortemente, sua mão indo à minha nuca enquanto ele aprofundava o ósculo, vasculhando cada canto da minha boca com intimidade.

    Suspirei contra seus lábios, erguendo as mãos e segurando em seu colarinho, retribuindo o beijo e deixando que nossas línguas deslizassem uma sobre a outra. Os dedos dele acariciavam minha pele com intimidade enquanto leves mordidas eram dadas em meu lábio inferior.

    ? Agora está melhor ? disse contra os meus lábios, rindo roucamente antes de voltar a sentar-se no banco do motorista, recolocando o cinto e ligando o carro, voltando à estrada.

    ? Ryan! ? repreendi-o rindo, vendo ele sorrir sedutor, sem tirar os olhos da estrada.

    ? Como foi o seu dia? Você estava distraído, quer dizer, está bravo por que eu me atrasei vinte minutos? ? perguntou sério, trocando a marcha do carro e acelerando, atravessando a longa avenida rapidamente.

    Estávamos indo a um encontro. Eu havia marcado um jantar em um restaurante com uma área privada. Havia sido difícil conseguir aquela reserva e, apesar de estarmos vinte minutos atrasados, o verdadeiro jantar seria servido apenas às nove horas, o que nos deixaria com apenas dez minutos antes de comer.

    ? Nada muito diferente do comum. Muitos pacientes, algumas cirurgias, enfermeiras atiradas e um único dono dos meus pensamentos ? contei sorrindo alegre para o meu namorado.

    ? Enfermeiras atiradas, hum? ? resmungou ele ficando carrancudo, diminuindo a velocidade do carro para fazer uma curva, saindo da avenida.

    ? Você só ouviu essa parte? ? perguntei fingindo uma voz indignada.

    ? Foi o que mais me interessou ? confessou, ambos rimos da brincadeira.

    Era engraçado ver aquelas enfermeiras novas me olharem com olhos desejosos, fazendo insinuações e puxando conversa. Os outros médicos e enfermeiros mais antigos riam discretamente, afinal, quase todos os funcionários do hospital sabiam que eu era homossexual e que tinha um namorado, que, aliás, era o meu melhor e antigo amigo, Ryan Makeyce, o advogado bonitão que ficou famoso ao defender um jogador de futebol de uma acusação de agressão feita por sua esposa ? uma agressão feita pelo amante e não pelo esposo.

    Bem, eu conseguia entender porque elas se interessavam por mim. Eu era alto ? pouca coisa mais baixo do que Ryan ?, possuía cabelos ruivos um pouco longos e belos olhos verdes. Tinha uma pele mais branca e, apesar de frequentar a academia junto com meu namorado, não era forte ou musculoso, apenas magro.

    Estava acostumado com o assédio das mulheres, mas não conseguia sentir nada por elas. A única pessoa que conseguia me excitar e me fazer pensar em si o dia inteiro era Ryan, a raposa astuta ? como fora apelidado por seu chefe no escritório de advocacia.

    ? Vamos ao Palace Paris Wakaba's, certo? ? questionou Ryan ao parar em um semáforo vermelho.

    ? Sim, nele mesmo ? confirmei assim que o sinal abriu, ele virou o carro para entrar na direita, uma rua longa. O restaurante ficava nela, mas o estacionamento não, o que faria ele virar a próxima esquerda.

    Observei o perfil daquele homem maravilhoso ao meu lado. Ele estava com uma calça social preta e com uma camisa branca, com os três botões de cima abertos, as mangas dobradas na altura do cotovelo e o cabelo curto e negro bagunçado elegantemente.

    Ele era perfeito, era o homem da minha vida. Dividíamos a moradia há mais de dez anos, embora estivéssemos dividindo um apartamento há oito. Ele era muito compreensivo e companheiro, e, principalmente, não invadia a minha privacidade. Era ele quem limpava a casa ? em grande parte do tempo ?, enquanto eu era responsável pela comida.

    O que significava que eu ficaria livre naquela noite, já que iríamos jantar fora. Como ambos trabalhávamos das oito às seis, almoçávamos no trabalho ou na rua, mas era sagrado que jantássemos juntos ? nem que ele tivesse que sair do trabalho e vir até onde eu estava com os meus colegas de trabalho, ou eu ter que pegar um táxi depois do trabalho para ir até o restaurante onde ele estava com algum cliente, para jantar com eles.

    Independente de onde fosse, em casa ou fora, fazíamos quase tudo juntos, e quando não dava avisávamos assim que possível.

    Eu gostava de tudo aquilo. Quer dizer, temos um relacionamento bom, mesmo que às vezes brigássemos para decidir o que comer ou qual era o melhor horário para sair de casa quando íamos visitar seus pais em nossa cidade natal.

    Não era nada muito diferente dos relacionamentos comuns, mas eu sabia que entre nós havia, na mesma medida do amor, amizade. Eu guardava um carinho muito grande por ele desde que ele, literalmente, havia salvado a minha vida.

    ? Você já pesquisou o preço das passagens para Londres? ? Ryan questionou repentinamente, entrando com o carro no estacionamento do restaurante e estacionando em uma vaga mais no fundo.

    ? Sim, mas ainda não comprei. Ia comprar hoje no almoço, mas aconteceu uma emergência e eu precisei operar uma criança com urgência ? respondi, soltando o meu cinto quando ele desligou o carro.

    Ryan, como sempre fazia, desceu do carro primeiro, dando a volta para abrir a minha porta ? era um verdadeiro cavalheiro. Enquanto esperava ele eu arrumei a minha gravata azul-escura, olhando a hora no relógio de pulso que eu havia ganhado no meu último aniversário dos meus sogros.

    ? E o almoço? ? perguntou depois de me ajudar a sair e ligar o alarme do carro, segurando a minha mão e entrelaçando nossos dedos.

    ? Eu almocei depois, uns dez minutos. ? dei de ombros, sentindo seus dedos irem ao meu pescoço, tirando a minha gravata e guardando-a em seu bolso, abrindo o primeiro botão da minha camisa azul clara. ? Só um? Você abriu três na sua.

    ? Só um, não quero ninguém olhando para o seu corpo, só eu posso ? comentou possessivo, beijando as costas da minha mão.

    Rolei os olhos, bufando levemente. Estávamos virando a esquina, algumas pessoas olhavam para nós com olhos analíticos, outros com certa repulsa, mas já havíamos vencido aquela etapa do nosso relacionamento.

    Meu namorado abriu a porta do restaurante para mim, deixando que eu entrasse primeiro.

    ? Senhores. ? cumprimentou um funcionário. ? Poderiam informar seus nomes para que eu possa verificar suas reservas? ? questionou ele polido, com uma espécie de agenda digital em mãos.

    ? Não fizemos reserva, era necessário? ? perguntou meu namorado rapidamente. Encarei-o com olhos cerrados, questionando silenciosamente sobre sua pergunta, afinal, eu havia feito a reserva alguns meses atrás.

    ? Sinto muito, Senhor, mas estamos lotados. É necessário fazer uma reserva pelo menos uma semana antes ? explicou ele pacientemente. Ryan me abraçou pelo ombro, sorrindo para ele com simpatia.

    ? Nem o terceiro andar está livre? ? ele questionou, recebendo um aceno negativo. ? Então acho que teremos que ir para o motel mais cedo e esquecer do jantar, querido ? comentou malicioso, belisquei sua mão fortemente.

    ? Pare com isso! ? repreendi corado, fitando timidamente o funcionário do restaurante, que nos olhava curioso. ? Não vamos a motel nenhum e não pretendo deixar de jantar, eu almocei tão rápido e tão pouco que estou morrendo de fome. ? disse dramático. ? Eu fiz a reserva, está no nome de Liam Arnoldiz

    Bruce ? eu havia lido seu nome na plaquinha informativa no uniforme azul e dourado ? fitou o aparelho em suas mãos, digitando algo rapidamente. Não demorou muito para ele erguer os olhos, sorrindo para mim.

    ? Doutor Arnoldiz, o chefe William mandou avisá-lo que estará indo conversar com o Senhor em breve. Seus lugares já estão dispostos no terceiro andar e o pianista estará começando sua apresentação depois das dez horas, como programado. Acompanhem-me, estarei levando os Senhores aos seus lugares ? disse formalmente, caminhando na direção de um elevador; Ryan e eu seguimos ele obedientemente.

    Entramos com ele no elevador e esperamos as portas se fecharem. Ele clicou no três e logo subíamos para o andar onde jantaríamos, em um espaço privativo. Ryan me puxou para ele, me abraçando pelas costas e dando várias beijos no meu pescoço, eu ri levemente, atraindo a atenção de Bruce, que sorriu para nós, voltando a olhar para frente.

    Dei no meu namorado um beijo na bochecha e, quando o elevador abriu, sai na frente dele, puxando-o pela mão, seguindo o funcionário do restaurante até uma das quatro portas que havia no longo corredor.

    Ele abriu a porta e parou ao lado dela, deixando que nós entrássemos. O lugar era muito bonito e sofisticado, possuía em um canto um elegante piano branco de cauda e, do outro lado, em frente à janela, uma mesa de dois lugares. Havia também uma fonte colorida, vários quadros abstratos nas paredes pintadas da cor da areia e um chão de piso laminado.

    As portas de vidro que ficavam de frente para a porta de entrada estavam abertas, de onde um vento suave entrava, deixando o lugar aconchegante naquela noite quente. A paisagem na frente do restaurante era linda de noite, com várias luzes acesas e um lago lá longe.

    Tomando a dianteira da situação, Ryan me puxou na direção da mesa, puxando a cadeira para que eu me sentasse.

    ? Você faz eu me sentir como uma donzela delicada ? comentei rindo.

    ? Eu só gosto de zelar por você ? murmurou Ryan sentando-se diante de mim, sorrindo e entrelaçando nossas mãos.

    Ryan acenou para alguém atrás de mim, não demorando para um garçom aparecer ao nosso lado com uma garrafa de vinho branco em mãos. Ele explicou tudo sobre o vinho: a safra, ano, marca e preferência. Aceitei de prontidão a sugestão do restaurante, e o garçom retirou-se deixando a garrafa conosco.

    ? Vamos começar a tomar? ? perguntou Ryan.

    ? Sim, o jantar será servido às nove, como explicaram quando eu fiz a reserva ? disse vendo-o olhar para o relógio.

    ? Bem, falta cinco minutos ? resmungou rindo, dando de ombros ao encher duas taças para nós.

    Conversamos enquanto tomávamos o vinho, contando como havia sido o nosso dia. Ryan me contou sobre o novo caso em que estava trabalhando e como havia recebido um email de um outro advogado que queria conversar com ele na semana seguinte.

    Eu expliquei sobre o caso de um novo paciente do hospital, que estava fazendo terapia comigo. Também expliquei que havia recebido a ligação da faculdade que eu havia contatado perguntando sobre a possibilidade de começar uma pós-graduação, já que havia terminado minha última graduação há alguns meses.

    Em menos de dez minutos já estávamos jantando, brincando e rindo, discutindo sobre a viagem a Londres, sobre o casamento de um amigo em comum que estava se aproximando e sobre uma visita à família Makeyce, que ocasionaria em um reencontro com minha mãe, já que havíamos combinado que, na próxima visita nossa a eles, ela seria convidada.

    Desde que Beatrice descobrira que o marido assediava menores de idade havia se separado dele. Infelizmente nós havíamos nos distanciado no meio tempo em que eu havia ido morar com os Makeyce.

    Mas finalmente nós teríamos um reencontro e poderíamos conversar como há anos não fazíamos/havíamos feito.

    ? Hum, Ryan... ? murmurei ao sentir o sofá contra minhas costas.

    ? Eu passei as últimas três horas querendo arrancar sua roupa e transar com você onde estávamos ? ele comentou malicioso em meu ouvido, sabendo que eu era sensível naquela área e que eu não resistia à sua voz rouca e sensual.

    ? Mas vamos fazer no sofá? Eu comprei ele faz pouco tempo ? resmunguei, segurando-o pelos ombros.

    ? E é exatamente por isso que nós vamos fazer aqui. Eu quero estreá-lo ? disse Ryan, deslizando sua mão para o meu peito e começando a desabotoar os botões um por um.

    Não demorou para ele estar tirando a minha camisa, jogando-a para longe. Rindo, arqueou seu corpo sobre o meu, deixando que nossos lábios se tocassem levemente, me dando leves selinhos enquanto se apoiava nos joelhos e usava as mãos para abrir o meu cinto, retirando-o com um único puxão e jogando-o longe. Seus dedos afoitos abriam a minha calça com pressa.

    ? Ryan! Pare de espalhar a roupa, quem vai arrumar tudo depois é você! ? briguei, empurrando-o pelo peito para longe.

    Ele sorria, aquele sorriso travesso que eu conhecia desde a nossa adolescência e que me excitava muito, porque eu sabia que ele ia aprontar. Ele sempre aprontava.

    Ficando de joelhos no sofá, com meu corpo entre suas pernas, ele começou a desabotoar lentamente sua blusa, fazendo movimentos sensuais que me fizeram separar os lábios, respirando afoitamente. A língua suculenta deslizava lentamente de um lado ao outro pelos lábios finos, e eu queria chupá-la fortemente, enroscar minha língua na dele.

    E foi por isso que eu estiquei o braço, deslizando a mão pela elevação em sua calça, apertando-a levemente, ouvindo-o suspirar ruidosamente.

    A camisa dele foi jogada para longe, junto da minha, e minhas mãos se ocuparam de abrir seu cinto. Ele puxou-o, desfazendo-se dele enquanto eu abria o botão de sua calça e enfiava minha mão para dentro dela, deslizando por seu falo por cima da cueca boxer azul-escuro que eu mesmo havia colocado nele, pela manhã, quando vestimos um ao outro de modo lento e sensual, acariciando e apertando o corpo alheio.

    ? Liam, eu te quero, agora ? sussurrou Ryan lascivamente, debruçando-se sobre mim.

    Ryan me beijou intensamente, deslizando sua língua pela minha com habilidade, enquanto tirava rapidamente o resto das minhas roupas. Suas mãos deslizaram lentamente pela minha pele branca, acariciando-a delicadamente.

    Era prazeroso, mas, às vezes, aquele comportamento me irritava. Meu namorado era muito dócil e gentil, como se temesse me quebrar ao meio.

    Ao sentir os dedos de Ryan deslizarem lentamente por minha aréola, logo apertando levemente meu mamilo, suspirei de leve. Remexi-me sob o corpo do Ryan, levando minhas mãos à cueca dele e colocando a mão dentro da roupa íntima, tocando em seu falo semi ereto, lambendo os lábios ao senti-lo quente e pulsante em minha palma.

    Meu namorado suspirou, retirando rapidamente minha calça e cueca, logo eu estava nu diante dele, corado. Sem conseguir evitar, cobri minhas partes íntimas com as mãos.

    ? Está bancando o tímido agora? Esqueça, eu já vi tudo. ? disse ele maliciosamente, abaixando o tronco e beijando meu peito. Sua língua brincou com meu mamilo, mordendo-o e chupando-o antes de abandoná-lo, descendo e descendo até chegar a minha pélvis. ? Já toquei... ? sussurrou retirando minhas mãos do local e pegando meu membro sexual túrgido com suas mãos. ? Já lambi... Beijei... Chupei... ? ele fazia exatamente o que havia dito, lambendo, beijando e depois chupando meu falo levemente.

    Arqueei as costas, afundando meus dedos em seus cabelos ao sentir os beijos suaves que ele dava na minha glande, intercalando com algumas lambidas lentas que desciam até os testículos e voltando. Ele repetiu o ato várias vezes até decidir colocar meu membro sexual na boca.

    Eu juro que vê-lo, literalmente, engolindo meu falo era excitante demais para uma pessoa só. Eu gemi, balançando a cabeça de um lado a outro sobre a almofada fofa que ficava sobre o sofá, cor vermelho carmesim, destacando-se contra o couro negro.

    ? Ah, Ryan. Deus! Você me enlouquece quando faz isso! ? murmurei arfante, assistindo ao sorriso debochado que apareceu em seus lábios.

    Ele continuou com suas chupadas, deixando que meu membro sexual fosse fundo em sua garganta, dando longas lambidas nele.

    Eu queria matá-lo, envenená-lo com o meu amor, torná-lo só meu. Eu pensava no quão sexy, delicioso e só meu ele era quando senti aquele clímax intenso me tomar, passando por todos os poros do meu corpo até chegar ao local por onde ele sairia.

    Os jatos foram contra a boca do meu namorado, fazendo-o engasgar-se pela surpresa. Satisfeito, deixei que meu corpo desabasse sobre o sofá. Estava levemente desnorteado, por isso não liguei quando Ryan levantou-se do sofá majestosamente e caminhou até um corredor, sumindo.

    Uau! Ele era muito bom naquilo. Quer dizer, me fazia gozar tão rápido que eu sempre me perguntava se aquilo acontecia porque era com ele.

    Quando Ryan voltou, ele desligou a luz da lâmpada, ligando o abajur que ficava perto da minha cabeça, com sua lâmpada fraca e avermelhada e, sem qualquer aviso, pôs-se no meio das minhas pernas, deslizando um dedo molhado até a minha entrada e penetrando-a.

    A surpresa me fez gemer de dor e tentar afastá-lo de mim, mas ele sorriu, abaixando-se contra o meu corpo e me beijando carinhosamente nos lábios, sussurrando que tudo ficaria bem e que ele não podia mais esperar.

    Não havia qualquer chance de eu recusar aquele Deus grego, e foi por isso que, mesmo com lágrimas formando-se em meus olhos, engoli em seco, sorrindo para ele e sentindo o movimento lento de seu dedo em mim, entrando e saindo rapidamente. Um outro dedo juntou-se àquele, me deixando desconfortável, mas por amor a ele aceitei tudo quieto, fitando aqueles olhos de cor tão incrível com admiração e carinho.

    Mas quando Ryan parou tudo o que fazia, debruçando-se sobre mim, com os cotovelos sobre o travesseiro abaixo da minha cabeça, nossos rostos próximos e minhas pernas em sua cintura, senti quando ele penetrou apenas a ponta de seu falo em mim, parando para esperar eu me acostumar.

    Me acostumar? Uma ova! Com os olhos cheios de lágrimas, abracei-o pelo pescoço e, com as pernas, puxei seu corpo contra o meu, fazendo-o me penetrar em uma única estocada.

    Ele havia ido buscar o lubrificante e fizera o máximo possível para doer menos, como ele sempre fazia, mas doeria no primeiro momento do mesmo jeito, então eu simplesmente preferia que o prazer viesse logo.

    Ele beijou os meus olhos com carinho, esperando que a ardência inicial passasse.

    Quando eu estava mais calmo ele começou os movimentos, entrando em mim lentamente, saindo rápido, apenas para fazer tudo de novo. Seu corpo suado deslizava sobre o meu em uma dança erótica e sensual, e enquanto eu sentia ele entrar e sair de mim, um filme se passava na minha mente.

    Quando nos conhecemos, quando eu fui morar com ele em sua casa, quando nos mudamos para o apartamento, a nossa primeira vez juntos, nossos beijos ainda tímidos e quando dormimos ? sem malícia ? na cama dele, ambos bêbados e seminus, depois de uma noite de bebedeira com amigos e muitas gargalhadas.

    Ryan era a minha vida, o meu tudo. Ele havia sido quem me estendera a mão quando eu mais precisei. Ele me mostrou a solução e me ajudou a sair do buraco onde eu estava. Sua sutileza, gentileza e fé me trouxeram até onde estou, e eu não queria perder isso por nada nesse mundo.

    Não havia nada melhor para mim do que Ryan Makeyce, meu namorado bobo, brincalhão, gostoso e bom de cama.

    ? Ah, Ryan... Eu vou gozar... ? murmurei para ele, jogando a cabeça para trás, adorando a massagem de seus dedos em meu membro sexual já em seu limite.

    Mas parecia que ele estava pior. Gemendo e mordendo o meu queixo ele gozou contra o meu interior, estocando umas três vezes a seguir, enquanto intensificava os movimentos, logo me levando ao meu ápice também.

    Eu me derramei em sua mão e sujei nossos abdômens. Suspirando, Ryan caiu sobre mim, arfante, descansando a cabeça em meu peito. Eu o abracei pelas costas, beijando seu cabelo desgrenhado e acariciando suas costas e glúteos ? eu os adorava.

    ? Se você continuar me acariciando desse jeito eu vou querer a sobremesa ? ameaçou ele contra a minha orelha, mordendo-a levemente.

    ? Se ela incluir Ryan, Liam e sexo em seu contexto eu não a perderia por nada ? comentei rindo, sentindo ele me envolver com seus braços e levantar do sofá, me levando junto, e indo na direção do chuveiro.

    Parece que teríamos um pouco de divertimento embaixo d'água.


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