Play Dangerous

Tempo estimado de leitura: 5 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo I

    Álcool, Drogas, Hentai, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência

    Boa leitura,jovens leitores !

    Suspirei sentada em uma poltrona vermelha antiga,observando o escuro,que me fitava com os olhos vermelhos dominado pela fúria visível. Travávamos um extensa batalha visual sob a escuridão daquela madrugada fria sem lua,do mês de Agosto.

    Sua raiva era visível em seus olhos ônix,envolto de veias,que deixava aqueles brancos mais vermelho sangue.

    O silêncio era mórbido. Ruídos só vinha do vento forte do lado de fora,que insistia tentar abrir as janelas dali.

    Me encostei na poltrona,olhando para um feixe de luz, da qual as cortinas não conseguiam tampar.Esse mesmo feixe,iluminava a boca daquele homem que se apossava na escuridão daquele lugar.

    Vi o mesmo,esbouçar um sorriso impregnado de maldades.

    - Sabe garota,quando eu era menor,costumava ficar sentado nessa sala no meio da escuridão.Sentada nessa mesma poltrona que estou.-ele deu uma pequena pausa e prosseguiu.- Me sentia bem,ficar assim,no silêncio da madrugada,somente ouvindo as vozes de meus pensamentos.Crianças,não.Quando se é criança possuímos varias manias.- disse ele,esbouçando um pequeno sorriso,sincero.- Minha filha tinha essa mesma mania que eu,ficava sentada em sua poltrona,mas em seu quarto.- por fim,parou,nos trazendo de volta para o silêncio.

    - Você...a amava ? - murmurei,cabisbaixa tentando enxergar minhas mãos.

    - Muito.-respondeu.- Mas,em silêncio.O mesmo modo que eu amava a minha mulher.

    Eu não sabia o motivo de estar puxando este tipo de assunto conosco.Era automático.

    - Mas no fim,isso permaneceu assim,em pleno silêncio,como a morte de minha mulher,e a morte da vida feliz que retirei de Rika. As vezes eu me sinto mal,mas ai eu penso que não há tempo para remorsos,elas se foram,ressentidas mas se foram.E eu só devo continuar,mesmo no caminho incerto,mesmo nessa vida incerta.

    O vi levantar,e andar com passos pesados sobre o chão de madeira,em meio a escuro.

    Foi ai que uma forte luz foi acendida,iluminando a escuridão,me fazendo piscar em algumas vezes.

    Comecei observar o lugar a minha volta. Estávamos em uma pequena sala,onde havia-se uma estante de madeira modulada empoeirada,lotada de livros,um mesa mas para o canto da sala,uma janela a esquerda,que possuía uma enorme cortina bege suja,a poltrona de couro preto,velha em que eu e ele estávamos sentados e um criado mudo ao lado da poltrona do mesmo.E em cima deste criado mudo,um revolver sobre um livro de capadura vermelha.

    - Já terminou de distinguir o local,minha querida ? - perguntou-o,se sendo em seu lugar,com um copo de uísque em uma das suas mãos.- Hm...acho que sim ! -sorriu,sínico.- Afinal,será o ultimo lugar que você verá,não é mesmo,criança ?

    - Você ainda conta com a vitória,mesmo a tendo perdido ? Velho,acho que não sou a criança por aqui.-respondi,seca.

    - Hm...Não mas interessa a vitória.Você tem toda a razão,eu perdi.E aceitei.Mas confesso,fiquei impressionada e ao mesmo tempo com ódio.É um grande desgosto,uma mulher de 22 anos,ter simplesmente acabado,levado a ruínas todo o império vassalo que construí. Realmente,te elogio por tudo isto.Por fim,te pergunto,como se sente defendendo uma justiça eloquente,em que a unica vitoriosa nisto tudo é ela,protegida pelos protagonistas anônimos ?

    - Eu não fiz isso pela justiça do mundo,e sim pela minha.Eu não me importo por ter sido a heroína anônima,só queria que minha vingança fosse penosa.Em que a justiça pudesse olhar os verdadeiros criminosos mascarados.-respondi,sem emoções perceptíveis.

    - Penosa ? Hm...Vocês foram tão eficientes que deu até uma nova cara para aquela justiça que se mantivera de aparências.-ele deu um pausa,levando seu drinque tomando um gole,e voltando a falar.- Você foi uma revolucionária,regrediu,revigorou tudo.Mas você sabe,a corrupção pode ter sim tido um final,para mim,só que não por causa disto que era deixará de ser existente.

    - Mas o que existirá no futuro não haverá importância. Não me interessa se existirá ou que já exista um corrupto pronto para dar um golpe no governo.- respondi me inconstando,olhando para o teto,aparentemente de madeira.

    - Chegamos em um assunto muito longe do que eu queria tratar,não é mesmo Sakura.-disse.- Você é uma ótima companhia para se conversar Haruno. Além disto,tem um beleza e uma pessoa perspicaz.Entendo o motivo da atração entre os Uchihas por você,querida.Vocês se combinam.Pena que nenhum dos dois irá lhe ver mais.Pelo o menos,daqui alguns dias você se reencontrará com um dos dois.Ou acho que um deles já se foram.

    Senti um estalo forte dentro de meu peito.Arregalei os olhos,abaixando minha cabeça vagarosamente.

    Aquelas lembranças se fizeram presentes,perturbando meus pensamentos.Eu me incriminava pela sua morte.Do jeito que esta situação sendo um grande vitória para mim,de outro modo para eles foram a desgraça entre todas.E nessa situação eu que era o bandido.

    - Pelo o visto aquele gelo seu derreteu totalmente.Que desprazeroso.-disse ele irônico,tomando o ultimo gole de seu uísque,e colocando o copo já vazio sobre o criado-mudo.

    Permanecia de cabeça baixa sentindo-o me fitar com aquele mesmo jeito de desagrado,enquanto meu pensamento insanos continuava a me atormentar com mesma imagens de seu corpo jogado sobre o chão em meio a uma poça de sangue corrente.

    - Fique tranquila Sakura,se tudo correr do jeito planejado,você também irá se encontrar com o seu amado.-sorriu sarcástico.

    - Filho da puta.-murmurei,levantando minha cabeça e o fitando raivosamente.

    - Educação hoje para os mais velhos não existe mais,não é mesmo ? Que pena.No meu tempo as crianças respeitavam os pais como se fossem Deus.-disse,e prosseguiu irônico.-Mas se pensarmos bem,você praticamente não teve pais,não estou certo Sakura ? - ele deu uma pausa esperando a resposta,e sorriu vitorioso,ao ver as minhas mãos se fecharem,formando um punho.-Claro que estou certo.Seus pais não foram pais suficientes para você.

    - Aonde você quer chegar ? - perguntei,relaxando minha mãos.

    - Sakura,vou lhe contar um história,uma das minhas prediletas. Conhece uma estória de uma criança,especificamente uma garotinha infeliz que passava suas vida sentada em um porão vazio,a frente de um janela ?

    Arregalei meus olhos,engolindo forçadamente minha saliva.

    Ao perceber minha reação,ele se animou novamente abrindo um sorrindo sarcástico,vitorioso.

    - Conhece está história,Haruno ?

    Abaixei minha cabeça novamente.Levantei minha cabeça,abrindo meus olhos,que fitavam o chão.Me aconcheguei na poltrona respirando fundo mal digerindo a calma.

    Era o que ele queria,e estava realmente conseguindo.

    Quando fora mesmo que eu perdi a antipatia ?

    Tentei abrir um dos meus sorrisos falsos,mas era como se meus lábios tivessem cansados,fazendo movimento algum.Tentei acalmar minha respiração,não obtendo sucesso.

    Forcei-me a levantar minha cabeça.Levantei meus olhos que perdiam a cor.O fitei com a expressão desesperada.

    - Isto quer dizer um sim.-sorriu sádico.


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