Escuridão

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 35

    Capítulo 35

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    oi oi...a quanto tempo...como foram de ano novo? o meu foi...péssimo...mas num vou entra nisso kkkk XD

    bom depois de um tenebroso verão...eu vim postar mais um capítulo dessa novela mexicana..uehuehueh

    bjoss gnt fui

    Duas semanas se passaram depois que Mu desmaiou. Ele ficara desacordador um dia e meio. Quando voltou a si, o terror lhe veio. O medo de ser novamente estuprado estava em seu corpo e mente. Se antes ele já estava transtornado com o quase estupro seguido de quase morte imagine agora com o meliante a solta. Agora ele estava acompanhado de Milo. Ele deixou o cargo de escrivão apenas pra ficar no prédio onde o garoto morava. Ele e Camus ficavam ali, mas em horários diferentes. Milo durante o dia e o francês a noite. O grego poderia finalmente pensar no que fazer depois de noites e noites tendo sonhos absurdos com o colega francês. Ele sabia que agora teria que ir embora o mais rápido possível pra algum lugar longe do ruivo tentador. TENTADOR? Desde quando o escorpiano pensava no melhor amigo e colega de profissão desse modo? Ele só podia estar ficando louco. Desde que Tétis morreu ele vem sonhando com o amigo ruivo... E ruivo de novo? Camus se quer tem o cabelo vermelho. Então porque ele fala que o outro é ruivo? Bem em seus sonhos ele é ruivo sim. Aliá ele vem tendo sonhos cada vez mais... Embaraçosos que os anteriores. Definitivamente ele estava ficando louco.

    Uma semana se passou. E o casa dos irmãos ia sempre a mesma coisa. Só que um detalhe. Kanon e a equipe que estava com ele conseguiram prender um dos estupradores da família. Porém esse meliante não falou nada que ajudasse na investigação. Mas com ele continha uma chave. Saga logo enviou especialistas. Ele mandou que a partir de agora Aiolia assumisse a parte de onde aquela chave iria abrir. Kanon já tinha vasculhado uma parte de dentro da casa. Ele quase não encontrou nada. Penas algumas fotos da família e alguns brinquedos que muito provavelmente, pertenceria ao Mu e ao Kiki quando eram menores. O fogo destruiu muita coisa. Os corpos dos pais dos arianos acabaram ficando no local. Mas como o fogo consumiu muita coisa, esses mesmos corpos vivaram pó ali mesmo naquela casa. O jeito era de levar o Shion que é o mais velho para confirmar algumas suspeitas daquele caso.

    Os policiais acabaram achando uma papelada que no envelope estava escrito ?Importante?. O mesmo se encontrava lacrado. Aquele ?artefato? era no mínimo uma coisa muito rara. Ele estava um pouco chamuscado, mas nada que de fato comprometesse aquele envelope pardo.

    Se Shion soubesse o que continha dentro ou se soubesse com o que seus trabalhavam... Aquilo parecia mais um crime encomendado. Mas o único para confirmar as suspeitas era o próprio Shion.

    Mu estava ganhando do irmão menor no videogame. Cada um deles estava com seus respectivos bichanos no colo. Entanto isso, Shion resolvia uns assuntos no telefone. Como os mais novos não eram surdos nem nada, ouviram bem as palavras do mais velho: escolas e professores particulares. Desde que Kiki e Shion ficaram sozinhos, o de cabelos verdes terminou o ensino médio e o superior. E passou a dar aulas para Kiki que na época, ainda estava amedrontado de ir para uma escola. Agora com Mu em casa seria diferente. Ele começaria por algum tempo com professores particulares e só quando tivesse confiança em si mesmo, iria para uma escola. Enquanto não os dois não fossem para uma, Shion cuidaria da educação escolar de seus irmãos. Dohko, Genbu e Shaka acharam a ideia maravilhosa dos mais novos estudarem numa escola. E agora com o acompanhamento que Mu estava tendo com psicólogos e uma assistente social, seria ótimo para o garoto frequentar um lugar assim. O lilás dizia não estar pronto para começar seus estudos em alguma instituição de ensino mas era o melhor a se fazer. O menor não teve escolhas se não aceitar. Dohko faria o possível e o impossível para matricular os mais jovens na mesma instituição. Assim não ficariam sozinhos mesmo estando em salas e turmas diferentes.

    Aiacos pela primeira vez na sua insignificante existência conseguiu fazer ciúmes ao amigo norueguês. Em sua travessura, ele conseguiu dar um selinho no primo de Minos. Apenas para fazer ciúmes para o outro e conseguiu. Neste exato momento, o albino corria atrás do moreno para dar umas belas bofetadas na cara do outro. Pandora que tinha dado uma escapulida de seus afazeres no orfanato, não se aguentava de rir da cena que tinha presenciado. Radamanthys e Lune estavam com cara de paisagem observando os dois naquele chove e não molha. Um fugindo do outro como um rato foge do gato. Como aquilo já estava cansando a todos. O loiro colocou seu pé na frente de Aiacos que levou um belo tropeção e caiu no chão próximo ao seu sonho de consumo: o outro albino norueguês.

    Minos quando viu a cena do caindo em câmera lenta parou de correr e caiu no chão rindo da cara do outro. Os demais estavam se acabando de rir, quase fazendo xixi nas calças. Depois que a crise de riso passou Pandora foi a única que ficou pensativa. Ela queria muito saber o que foi feito de seu amigo Mu. Afinal ela e Sasha foram as únicas que tiveram um pouco de sorte de ficarem perto do ariano quando este ainda morava no orfanato. Geralmente era ela que achava o lilás no cemitério ou em qualquer outro lugar quando este dava de fugir.

    - Ei? Ei pandora? Que foi? Você ficou séria de repente. Está se sentindo bem?

    - Sim estou. Só estou preocupada com o Mu. Nunca mais tive notícias dele. Queria muito saber como ele está.

    - Deve estar muito bem. Afinal ele reencontrou seus irmãos. O gótico decerto já até se esqueceu de que nós existimos.

    - Credo! Que pessimista você está sendo. Eu não acredito nisso não. Ele deve estar bem, mas dependendo do que está acontecendo em sua vida, ele deve ter ficado meio aluado.

    - Vamos pensar que ele está bem. O que deve estar mesmo. É melhor assim nós não ficamos sofrendo por ele por não termos notícias suas.

    - Lune tem razão. Caso contrário ele procuraria no orfanato.

    - É vocês tem razão. Bom preciso ir. Já comprei o que precisava e estou cheia de sacolas de produtos de limpeza. Alguém me ajuda a carregar até em casa?

    - Claro! ? Todos disseram ao mesmo tempo.

    Máscara da morte agora interrogava o suspeito a mando de Saga. De todos, ele tinha o poder dominar e deixar suas ?presas? maninhas, mansinhas. E com um medo fora do comum. Mas com esse cara toda a sua seção de tortura não estava funcionando. Rock era muito reservado e não era de dar informações tão facilmente de sua quadrilha. Ele não participara do estupro, mas parece que foi ele a atear fogo na casa da família. Agora Mask ? como gostava de ser chamado ? tentava arrancar algo de sua boca. Mas seus métodos não mais eficazes com o grandão. Até mesmo com Shaka que consegue arrancar as informações precisas de qualquer meliante, este estava bem complicado. Tão complicado que o levaram de volta a cela, mas as interrogações iriam continuar no outro horário ou no outro dia.

    Genbu conseguiu dar uma escapulida de seu trabalho. Já estava no final do seu expediente e ele queria ir logo para a casa. Queria ver certo menino de cabelos acastanhados logo. Por mais que estivessem juntos, não era todo dia que podia ter o garoto só para si. E ele tinha saudades. Principalmente de fazer certas fantasias como na vez do chantilly. Hoje ele queria variar o cardápio de sobremesas. Ele passou rapidamente num mercado e comprou duas bandejinhas de morangos e uma lata de leite condensado. Essa noite ele deixaria o guri fazer o que quisesse consigo no começo. Mas na hora da relação sexual, ele tomaria as rédeas da situação.

    Mu fora o único a ficar em casa aquela noite. Ele colocava comida e água para os gatos que só sabiam olhar para ele com cara de comida. Seu irmão mais velho tinha saído com Kiki o deixando em casa com Dohko.

    Genbu tocou a campainha do apartamento da frente do seu procurando pelo namorado. Sua decepção só não foi maior, pois assim que estava quase entrando na casa do seu primo, o pequeno chega em casa com Shion logo atrás. O mais velho trazia algumas sacolas de compras. Os dois tinham ido comprar a janta num restaurante chinês. Dohko e seu amado estavam sem ânimo para cozinharem. Então os arianos saíram para comprar alguma coisa. E acabaram comprando a mais. Eles tinham certeza de que Genbu iria aparecer por lá não só para jantar como também para raptar Kiki por um tempo.

    Após terminarem o jantar, Genbu se retirou levando seu amado junto de si. Todos os presentes repararam na sacola que o advogado trazia nas mãos. O único que não deu muita bola foi o castanho. Seu namorado pretendia alguma coisa para mais tarde. E já sabia bem o que era.

    Antes de dar as costas a todos, Genbu contou a Shion que ele recebeu uma ligação da delegacia e que era o próprio delegado Saga. Ele queria saber se ele poderia comparecer amanhã sem falta para conversar com o mesmo. Mu e Kiki se entreolharam e depois olharam seu irmão. Dohko também ficou de olho no outro. Ele apenas abaixou a cabeça e fez um sinal de ?sim? com a mesma. De repente, bateu uma tristeza e medo no lemuriano mais velho. Mas se ele estava sendo convocado por um delegado, boa coisa não era.

    O advogado não entrou em maiores detalhes por causa dos menores. Não queria deixa-los mais nervosos ou preocupados como estavam agora. Depois disso, o ruivo voltou a puxar o castanho para seus braços e arrasta-lo para dentro de seu próprio apartamento. Ainda tinha planos para com o menor e não se quer adia-los nem mais um segundo.

    Mu percebeu a seriedade daquele clima que se formou n sala assim que entraram. Ele desejou uma ?boa noite? aos mais velhos e se retirou para o banheiro. Iria escovar os dentes e deitar logo em seguida. Ele estava mais calmo. Porém estava tomando um remédio para conseguir dormir um pouco. Não uma dose cavalar o suficiente para acordar no outro dia mais disposto e tem dado resultados satisfatórios. Dohko que administrava a medicação então não tinha erro. Ele apenas deixa o que era preciso do medicamento para que o lilás tomasse. Os outros comprimidos eram guardados noutro local longe do menor.

    Assim que om menos desapareceu pelo corredor, o libriano logo quis saber o que era aquilo que seu primo tinha dito àquela hora. E Shion só revelou o básico.

    - Meu pai era procurado por aqueles matadores. Mas eu também não sei de mais detalhes. Eu era muito novo quando descobri que ele começou a dever horrores devido não sei o que. E minha mãe era sua cumplice. Mas diferente do meu pai, ela sempre dizia que me amava e do independente do que acontecer ela ainda iria me amar. Mu era muito pequeno. Ele nem deve se lembrar dessa época. Só do ocorrido das mortes deles. Por muito pouco, nós não sobreviveríamos. Kiki estava num morre não morre horrível. Quando ele finalmente pareceu lutar para continuar vivo, eu tive que sumir do mapa com ele, mas é claro que eu o esperei recuperar um pouco. Mu não saia do coma. Era mais difícil fugir com ele assim. Então optei a levar o Kiki, mesmo do jeito que estava. Como o Mu também estava morre não morre eu fiz amizade com a Saori Kido. Ela estava lá por conta de uma gravidez de risco. Mas a criança infelizmente nasceu morta, então ela se apegou ao meu irmão. Eu não entrei em muitos detalhes do que me acontecia, eu pedi para que ela cuidasse de Mu até que eu pudesse voltar em segurança com Kiki. Eu realmente me arrependo muito de ter deixado meu irmãozinho para trás. Mas agora é tarde. E não adianta chorar pelo leite derramado.

    Dohko apenas escutava seus lamentos e nada ditava. Apenas enxugava seu pranto com os dedos das mãos e fazendo carinho nas longas madeixas esverdeadas de Shion.


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