Capítulo 1

Um grupo de quatro amigos decidiu acampar numa mata não muito de longe de casa. Em apenas uma hora e meia chegaram ao lugar apropriado. Eles pegaram a trilha que dava acesso onde ficariam.

Depois de meia hora caminhando na trilha, Aiacos achou o local perfeito para se instalarem. Radamanthys, Minos, Lune e o próprio Aiacos começaram a montar a suas barracas. De todos eles, o albino mais novo foi o último a terminar de montar sua barraca. A dele era a maior. Aquela mini casa era de dar inveja em todos eles. Mas o pai do mais novo era rico então ele tinha condições de ter aquela ?coisa?.

Radamanthys era sério demais. Mas naquela noite ele estava mais sério. Motivo? Ele havia perdido Kanon em namoro, mas este por sua vez riu da cara do melhor amigo e disse que já estava apaixonado por outra pessoa. Depois desse ocorrido, o loiro descobriu por quem o geminiano estava apaixonado. Era pelo próprio gêmeo e detalhe: também era correspondido esse amor.

Aiacos e Minos que tiveram essa ideia louca de fazer um acampamento entre eles. Porém, o moreno teve a brilhante ideia de convidar o ?riquinho rico? para ir também. Afinal o mais novo era da família do outro albino. A única diferença era que Lune tinha mais dinheiro que Minos.

O moreno sabia que tinha alguma coisa entre dois familiares o problema era que ele também tinha sentimentos para com o mais jovem. Só que o moreno estava disposto a jogar um jogo com Lune e seria durante aquele acampamento.

Aquela noite estava um pouco fria. Como eles montaram as barracas uma de frente para a outra, no centro entre elas, eles fizeram uma fogueira. Juntaram algumas toras de madeira que tinham ali por perto e acenderam com um fósforo. Minos que não burro nem nada levou um violão e começou a tocar enquanto os outros preparavam uma comida. Como havia um rio bem adiante de onde estavam, optaram por comer um pouco de peixe. Os três amigos mandaram o loiro emburrado ir pescar para ver se o mau humor ia embora. É claro que o inglês ficou mais puto ainda. Além de perder seu amor ainda o mandaram ir pescar. Pescaria não era o seu forte. Nunca fora bom nisso. Assim que ele saiu rumo ao rio, o nepalês e os noruegueses não aguentaram mais e choraram de rir com a cara que o emburrado fazia. Realmente aquele loiro chato iria ter rugas bem mais cedo.

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Depois de comerem os peixes que o ?super rugas? trouxe, eles ficaram conversando coisas banais para tentar distrair o loiro que ainda estava muito emburrado e que por muitas vezes parecia ficar triste mas voltava a ficar sério e mais emburrado que antes. O nepalês puxou de sua mochila um pacotinho de pocky. Um biscoito japonês onde o palito doce era coberto de chocolate. Claro que ele trouxe um monte daquele doce. Ele queria brincar um pouco com Lune, mas agora não era o horário apropriado para tal.

Os três ficaram de olho no que ele estava comendo. Era estranho ver aquele maluco com um pauzinho doce na boca. Os dois mais velhos do grupo começaram a achar que ele estava aprontando alguma.

- Escuta Aiacos... Que merda é essa na sua boca? Deu pra comer pauzinhos doces agora?

- Isso não são pauzinhos doces é pocky.

- Poc... O que?

- Lune você é burro ou que? Nós estamos no Japão. É comum isso por aqui. Toma come um. Você vai gostar.

- Não obrigado. Não posso comer doces. Diferente do Minos, eu tenho tendência pra engordar.

- Oras... Mas o que um simples palitinho doce com cobertura de chocolate pode fazer nesse seu corpinho que, diga-se de passagem, é bem gostosinho hein?

- AIACOS...!

- O que? Eu estou mentindo por acaso hein Minos? Estou ou não estou hein Radamanthys?

- Realmente? Não. ? Radamanthys que estava até agora calado respondeu a pergunta.

- ... ? Minos se quer se deu ao luxo de responder.

- Escutem eu tive uma ideia. Vamos jogar um jogo?

- Iiiiii... Ele tá se achando o Jigsaw de Jogos Mortais. Tá qual é esse jogo? Matar a todos nós?

- Não. O jogo é assim. Cada um de nós morde uma ponta do pocky e tem que ir mordendo até os lábios se encostarem e...

- Eu estou fora. Vou dormir. Isso tudo é uma grande palhaçada.

- Tá nervosinho assim porque levou um fora foi?

- Não só não quero fazer isso.

- Você está é com medo. E também está chateado porque levou um fora do seu amor não correspondido. Hahaha.

- Ora cala essa sua boca.

- Duvido se o Kanon estivesse aqui você já toparia em fazer isso com ele. Ahh eu me enganei. Ele não está aqui e nem te amo. Ama o irmão dele. Você é um perdedor Radamanthys.

- Já chega. Agora você vai quem é o perdedor. O que eu preciso fazer com isso aqui?

- Aceita fazer uma demonstração aos dois ali?

-Aceito. Assim você para de me chamar de perdedor.

- Ui... Agora chamou pra briga.

- Cala a boca Minos. Bem Rada você coloca esta ponta na boca e eu coloco na outra ponta. Nós vamos morder até a gente se beijar. Apenas um selinho e nada de mais. Aceita? Se aceitar eu paro de te chamar de covarde.

- Aceito.

Os dois noruegueses se entreolharam assustados, mas não falaram nada. Queriam ver até onde aquela brincadeira ia dar.

Então os dois começaram a seção pocky. Cada um numa ponta do palito doce. As mordidas começaram. O pobre biscoito ficava menor a cada dentada que davam. Os outros dois apenas olhavam aqueles malucos, doidos, depravados,... E outros nomes lindos que os albinos pensavam. Aiacos e radamanthys deram suas últimas dentadas cada um e logo veio o selinho que o nepalês havia falado. O inglês estava carente que logo tratou de agarrar o moreno pelo pescoço e o beijou de verdade. Ambos estavam de olhos abertos. Aiacos fazia força para se soltar dos braços do outro até que o loiro percebeu o que fazia e o soltou voltando ao seu lugar. O moreno fez o mesmo e pegou outro palitinho com cobertura de chocolate. Ele queria beijar sim. Mas não o loiro ou o norueguês que atendia pelo nome de Minos.

- Então? Deu para entender o jogo que eu quero jogar?

- Jogue vocês três. Eu não quero.

- Você é um estraga prazeres Lune. Um palito desses num vai te engordar ou coisa parecida. Vamos. Pegue. Eu deixo você experimentar. Tem com cobertura de frutas se preferir.

- Tá. Tudo bem. Mas pode ser esse que está aberto.

- Você vai gostar. E pedir por mais.