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Cântico da saudade
? Por Paola Tchébrikov
O sol que se punha no céu,
Trazendo seus raios à escuridão da minha vida,
Eram como a luz de uma lâmpada,
Que ilumina aquilo que está ao seu alcance.
Minha escuridão era um bálsamo de alívio,
Ela estava ali comigo sempre que eu precisava.
Aliás, ela sempre estava,
Porque ela fazia parte de mim.
Somos aquilo que acreditamos.
O que acreditamos é o que nos faz sermos humanos.
Repletos de esperanças, sonhos, fantasias.
Pessoas fantásticas, aproveitando a vida.
Eu sou aquilo que sou.
As pessoas veem aquilo que lhes convém.
Não sabem o que há dentro de mim.
Não podem prever minha dor.
Nem conhecer minha solidão, minha escuridão.
Meu caminho também não conhecem.
Mas eu sigo em frente.
Eu sigo a luz.
O sol a minha frente.
As sombras me perseguem.
Não importa onde eu vá, o que eu faça.
Não importa nada senão viver.
Há um limite entre o que se pode fazer,
E o que não se pode.
Eu estou no meio-termo.
Eu odeio tudo isso.
Mas não importa.
Porque a vida segue.
Os pássaros voam.
Nada para.
Eu sou o sol que ilumina o dia.
Eu sou o seu sol.
Eu te ilumino.
É, eu faço isso.
E enquanto eu estou aqui, escrevendo este poema.
Você está em algum canto do mundo.
Onde você está?
Eu não sei.
Procuro em todos os cantos.
Quem me dera se eu te achasse!
Você se foi e nem me disse adeus.
Você se foi...
Se um dia nos reencontrarmos.
Espero que você esteja bem.
Eu não estou bem, nunca estive.
Mas eu vou superar.