Platinum Love. by: Isys Sutcliff .

Tempo estimado de leitura: 42 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Oneshot ( Em breve a minha irmã estará dando inicio a esta fic )

    Bissexualidade, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência

    A originalidade, a descrição dos fatos em detalhes extremamente bem utilizados, e os fatos durante a fic que nos dar a entender certas coisas , mas logo acabamos percebendo que não vai ser aquilo que estamos pensando mesmo em partes clichês você não vai esperar que aquilo vai acontecer, essa pra mim foi a melhor fic Yaoi que já li e não ! não sou homossexual , é que o enredo desta fic é tão impressionante que acabo me desligando das partes Lemon e me focando mais no enredo. daria um anime ou Light novel perfeita. Não sou o autor . estou postando esta fic aqui pois quero que todos tenham o mesmo prazer que tive ao ler esta fic ^^'' boa leitura a todos.

    ?O segure! Ele não pode bater a cabeça, segurem-na rápido. ?Ouço seus gritos de desespero como se fossem baixas lamuria em uma noite solitária. Meu corpo não me obedece, sinto minha cabeça pesar, meus olhos lagrimejam, meus membros queimam, uma forte dor no coração, mas nem sempre é assim às vezes paro de respirar e entro em coma. ?O que está acontecendo comigo? ?Estou me debatendo encima dessa cama, pois mais uma experiência desse médico de merda não deu certo.

    ?Ele parou Doutor. ?Afirma um enfermeiro depois da compulsão ter parado. Já posso ouvi-los, mas o som ainda está distante.

    ?Moki-kun acorde, você pode me ouvir? ?Minha vista ainda turva enxergava uma luz em meus olhos. ?Você está bem? ?Até parece que esse rabugento se importa comigo. ?Logo minha vista volta ao normal e consigo abrir meus olhos por completo. ?Isso! Bom garoto. ?Ele dá duas tapinhas em meu rosto. Ainda estou fraco não consigo me levantar.

    ?M-Mais um fracasso né inútil? ?O digo sarcasticamente. Mas levo uma bofetada que me faz virar o rosto.

    ?Inútil? Quem aqui é inútil? Pior é você que tem que ser uma cobaia para poder estudar em um Campos de elite.?É ele tem razão, depois que meus pais morreram fui adotado por uma tia que me abusava sexualmente, eu a matei quando completei meus dezoito anos. Fui preso, mas me mandaram pra esse hospital universitário para ser cobaia em troca de uma segunda chance, eu aceitei, pois sempre quis fazer medicina tecnológica.

    Estamos no milênio três, às coisas não mudaram muito, mas hoje em dia não sabemos facilmente o que é realidade e ficção. Meu nome é Mokituryro Quinze, sim meu sobre nome é um numero assim como todos habitantes dessa cidade. Por eu ser um de baixa classe social e ainda por cima uma cobaia do governo, minha numeração é de apenas dois números, as pessoas de elite são numeradas de quatro números e em diante. Faz oito anos que me usam com suas experiências, não sei para qual, mas sei que é para uma doença rara, certamente é para curar o filho de alguém da elite.

    ?Quinze-kun, vamos você tem que se alimentar. ?Essa é a Quatorze-chan, ela se matriculou junto comigo, também é cobaia. Preocupa-se de mais comigo, sempre logo depois das experiências ela paga meu almoço.

    ?Arigatou Quatorze-chan. ?A agradeço e seguimos para a sala de alimentação.

    ?Me chame de Nina, Quatorze fica um pouco pesado para você, já que tu és meu amigo. ?Sim somos amigos à oito anos.

    ?Gomen. Então vamos Nina-chan. ?Quando chegamos à sala de alimentação, logo vejo vários professores e médicos reunidos em uma das mesas. Isso não é comum, só acontece algo do tipo quando alguém muito poderoso resolve matricular seu filho aqui. ?Nina-chan o que será que está acontecendo? ?Sentamos em nossa mesa, ela só tem lugar para duas pessoas, e são selecionadas por ordem de numero, já que eu e a Nina-chan somos sequencia, tivemos a sorte de sentarmos juntos.

    ?Não diz a ninguém. ?Diz ela me puxando para mais perto. ?Mas ouvir dizer que o filho do presidente vai estudar aqui. ?Completou me soltando.

    ?Nani?! Mas um de elite para pisar em nós.

    ?Sim, e parece que ele possui uma doença rara, que pode leva-lo a morte só por apenas cortar o cabelo.

    ?Mas como isso é possível?

    ?Não sei, mas de certa forma são pessoas como ele que faz de pessoas como nós serem cobaias. Eu não sei até quando vou resistir, e se vou terminar meu curso antes de morrer por causa dessas experiências que nunca dão certo. ?A Nina-chan tem problemas de humor, ela tem um bipolaridade crônica que a transforma em uma pessoa bruta, também tenho o mesmo, mas no meu caso é pior, posso matar as pessoas e não me lembrar de como as matei.

    ?Mantenha a calma Nina-chan, você quer ser castigada? ?Quando saímos da linha, somos abusados sexualmente pelos nossos médicos, a Nina-chan por ser mulher é mais atingida do que eu, mas eu sei o quanto sujo você se sente depois do abuso, e sei também que não vamos durar muito tempo dessa forma, e esse é meu objetivo, quero ganhar minha liberdade para aproveitar o resto de minha vida livre e quero que seja com a Nina-chan, por esse motivo que, às vezes, peço que o castigo dela seja em mim, sou mais forte e os doutores aqui preferem meninos eles são mais carinhosos com nós, nos tratam gentilmente, mas com as mulheres são brutos e sadomasoquistas.

    ?Gomen Quinze-kun.

    ?Me chame de Moki onegai.

    ?Sim, Moki-kun. ?Logo ela volta a si, e nos alimentamos. As comidas aqui são todas enlatadas, não existem mais frutas ou alimentos que se possa considerar comida. Leio os livros de histórias antigas, e os humanos dessa época chamavam comida de ?pratos?, estranho não?

    ?Quatorze-san, você não compareceu ao 387º teste, o Doutor está lhe esperando para lhe dar a devida sentença. ?Avisa a voz robótica que fica na mesa de alimentação. Por serem codificadas com nossos dados, as mensagens são dadas diretamente em nossos nomes.

    ?Você faltou? Porque você faltou Nina-chan? Você sabe que quando falta a um teste, dez são diminuídos e ainda você é castigada.

    ?Gomen, gomen, fiquei sabendo que o seu 387º teste ia ser na mesma hora que o meu, fiquei muito preocupada não quis que você passasse por isso sozinho, vi você se debatendo pensei que você fosse morrer gomen. Tenho que ir receber meu castigo. ?Diz já se levantando da cadeira, mais eu a puxo pela mão.

    ?Espera, divida o castigo comigo. ?Podemos dividir nossos castigos, cinco teste diminuído para cada, e quanto ao abuso, é ao mesmo tempo, porém ao invés de uma hora é diminuído para meia hora.

    ?Não, não quero isso, chega Moki-kun. ?Levanto-me lhe puxando para mais perto de mim, logo chamo atenção dos guardas que ali estavam. ?Não se preocupem, estamos indo para a sala de penitencia. ?Explico já saindo da sala de alimentação. ?Ao chegar na sala penitencial, as enfermeiras já sabiam que íamos dividir o castigo. Eu e a Nina-chan nos deitamos nas camas que ali tinha, e somos drogados por remédios estimulantes. Minutos depois já vejo a Nina-chan suar e pressionar suas pernas, eu também não estava diferente, a ereção é inevitável ficamos nessa tortura por dez minutos, quando já estamos altamente excitados, os doutores aparecem. Pegam-nos e nos deixam de costas em uma mesa. Quem vai me usar é o meu doutor ele ama quando eu divido a sentença da Nina. Mas isso pra mim é repugnante.

    ?Moki-kun você não precisava passar por isso. ?Alega com um tom de voz abafado, estamos na mesma posição, debruçados na mesa um ao lado do outro, ficamos assim por dez minutos, enquanto os Doutores se masturbam nos admirando. Quando já estavam sedentos eles nos penetram sem lastimar.

    Sempre quando estamos sendo abusados juntos, eu seguro na mão da Nina, que sempre chora ao levar tal violência em seu corpo. Ficamos nos encarando até os trintas minutos acabarem, às vezes eles são brutos com ela e percebo, pois sinto o seu forte aperto em minha mão, e nas maiorias das vezes ela me sangra, e isso só me causa mais ódio. Por nossa sorte, tudo é monitorado e os doutores não podem conversar conosco, e nem ir mais além que a cavidade anal. Mas os estupros nas meninas que acontecem as escondidas são inevitáveis, por isso não faço questão de ser abusado pela Nina-chan.

    Finalmente os trintas minutos se passaram, eles se vestem e se retiram da sala monitorada, em silencio. Eu e a Nina-chan ficamos lá sozinhos até o efeito da droga passar.

    ?Nina-chan você está bem? ?A pergunto após sentarmos no chão. Ela não se constrange de ficar desnuda em minha frente.

    ?Sim estou. Hoje ele foi meio bruto, mas estou bem. ?Continuamos com as mãos dadas, e ela acaricia a minha me encarando com um sorriso. ?Não se preocupe serei forte também. ?Abraço-lhe e com os efeitos das drogas ainda em seu sangue, ela se excita com meu abraço. ?Gomen. ?Lamenta-se ao corar.

    ?Não se preocupe, você está sobre efeito de droga, não tens culpa. ?Ela me beija repentinamente, não pude evita-la de fazer tal ação, olho para a janela onde ficavam os monitores e vejo uma moça acenando, porém continuo com o beijo. A moça se levanta toca no ombro dos outros dois homens que estava com ela e aponta para algum lugar, com isso os homens se retiram, e a moça faz um sinal de positivo com o polegar, e fecha as cortina da janela. Isso me fez pensar que ainda á pessoas de bom coração nesse hospital.

    Não é a primeira vez que eu a Nina-chan transamos, mas nós fazemos isso em nossos quartos, quando somos expulsos da sala de monitoramento antes do efeito da droga passar.

    ?

    Passaram-se dois dias depois daquilo. A Nina-chan hoje fará seu 383º teste, já que perdemos cinco ficaram 382 testes, temos que sofrer 500 testes, esse é o limite do corpo humano, por isso faço o possível de aturar todos os testes, se caso eu faltar um diminuirá dez como eu já tinha dito.

    ?Não se preocupe Nina-chan, hoje será apenas antibióticos, seu corpo suportará as dores, então seja confiante. ?A digo tentando anima-la.

    ?Arigatou Moki-kun. ?Beijo sua testa. E ela entra na sala de testes.

    Tinta minutos depois e nada dela sair da sala, as janelas de vidros estavam cobertas, não pude ver o que estava acontecendo lá dentro. Logo vejo duas enfermeiras correrem para dentro da sala, por estarem alvoroçadas deixaram a porta aberta, tentei entrar discretamente pondo um jaleco e uma mascara, e consegui. Mas a imagem que presenciei não foi nada agradável, a Nina estava jorrando sangue, só pude ver sua mão ensanguentada estirada em minha direção, corro e a seguro, mas os sons de seus batimentos cardíacos pararam, causando aquele irritante som agudo, ao descobrirem quem eu era me puxam, mas tento ficar junto da Nina, mas ela não se movia, e logo as lagrimas caem de meu rosto. Sinto algo fino em minha pele. Sim me sedaram. E aos poucos minha vista foi ficando turva, não pude salvar a Nina-chan de mais um fracasso desses cientistas.

    ?Acordo horas depois com impulsadas, e logo ouço certos afagos em meus ouvidos. ?Sua vagabunda! O que pensas que estavas pensando ao entrar naquela sala? Agora você vai ter o que merece. ?Eu estava sendo mais uma vez, abusado pelo meu Doutor.

    E logo volto a si ao me lembrar da imagem da Nina-chan naquela cama, empurro o doutor de cima de mim, o prendendo na parede pelo pescoço. ?Seu filho da puta, você nunca mais vai tocar em mim dessa forma. ?Continuo a apertar seu pescoço, ele tentava se soltar, mas já estava sem forças. Seu rosto logo vai ficando arroxeado, essa imagem me satisfazia. Vejo seu corpo todo amolecer e seus olhos revirarem. Finalmente ele estava morto. Visto-me e saio daquela sala as pressas. Sigo em direção ao meu quarto para pegar as coisas da Nina-chan e lhe fazer um velório digno, mas quando eu chego, vejo um albino de longos cabelos que chegara até seus tornozelos, pondo uma certa mala encima da cama dela. Lhe pego pelo pescoço o jogando na cama e subindo encima dele. Seus longos cabelos se espalharam pela cama, me parecia um anjo. ?Quem é você, o que fizeram com as coisas da Nina-chan?

    ?Solte-me onegai. ?O solto ao lhe ver chorar. ?Gomen-ne senhor, sou um aluno novo, me disseram que eu ficarei aqui até acharem outro quarto. ?Como assim? O hospital está tão lotado assim? Espera será que... Será que mataram a Nina-chan de proposito para da à vaga a esse garoto? Ele será uma nova cobaia?

    ?Quem é você como se chama. ?O pergunto saindo de cima dele.

    ?Chamo-me Mamoru Quatorze. ?Ao ouvi-lo não pude me conter, lhe ataquei novamente.

    ?Você não é Quatorze você não é Nina-chan.

    ?Solte-me senhor, esse é meu nome temporário.

    ?E como é seu verdadeiro nome?

    ?É... Mamoru cinco mil. ?Nani? Ele é um da elite.

    ?Você é filho de quem?

    ?Sou filho do... Do presidente. ?A raiva tomou conta de minhas ações e prendi mais o pescoço dele, o vi ficar ruborizado, mas nada me fazia parar de aperta-lo. Porém uns enfermeiros entram no quarto me puxando, e acabei o soltando desmaiado, todos correm para socorrê-lo e eu que ainda estava com o sague na Nana em meu corpo fui ignorado, percebo algo quente entre minhas pernas, e ao olhar para baixo vejo o feito daquele Doutor de merda escorrendo entre elas. Com ódio esmurro a parede a fazendo rachar. Pego uns dos enfermeiros que estava socorrendo o da elite e o espanco até ele parar de se mexer, o mesmo eu faço com o outro, meu rosto estava coberto de seus sangues. Porém... Porém algo me fez voltar a si, quando olhei para o filho do presidente. ?Ele estava se acordando e ao ver os enfermeiros com seus rostos desfigurados ele fica calmo e senta na cama, põe seus longos cabelos de lado e me encara.

    ?Eu sabia que isso ia acontecer, eu sei que sua amiga foi morta pra me por aqui, o hospital está sem vagas, o seu doutor pretendia te matar indo mais além que sua cavidade, uma hemorragia nessas condições seria consideravelmente um acidente. Mas acho que ele teve o mesmo fim que esses enfermeiros. Sinto muito pela sua amiga, mas não tenho culpa que meu pai esteja causando essa crueldade com vocês por causa de mim. Só me escute. Eu sou uma aberração, não me importaria de morrer, meu motivo de ter aceitado vim estudar aqui foi, tentar salvar os poucos jovens que restam como cobaias, pois todos serão assassinados até encontrarem a cura para a minha tão falada ?doença?. ?Fiquei em silencio enquanto ele se explicava. ?Meus cabelos são brancos e longos por eu não poder corta-los, meus olhos são vermelhos por eu ter excesso de sangue em meu corpo. As vezes eles ficam verdes ou azuis, depende de meu humor, mas ultimamente sempre estão vermelhos. ?Sento ao seu lado.

    ?Porque você não pode corta-lo? ?Pergunto-lhe retirando sua franja de seus olhos, o sangue que estava em minhas mãos acaba melando aquele tão macio fio alvo.

    ?Tenho minúsculas artérias em todos os fios de meus cabelos. Se eu cortar uma sangrarei, se eu cortar muitas, sangrarei até a morte.

    ?Nani como assim? ?Ele segura em uma mecha de seu cabelo e pega uma tesoura que estava encima do criado-mudo da Nina, e corta a mecha, e logo vejo ela sangrar. Como um cabelo pode sangrar? E a expressão que ele fez foi de dor.

    ?Se eu cortar mais que isso morrerei, já tentei me matar várias vezes dessa forma, mas meu pai me prendia em correntes eletromagnéticas, se caso eu pegasse algo de metal e encostasse em meus cabelos eu levava altos choques. Então eu disse a ele que se eu viesse estudar medicina, pararia de tentar suicídio, mas meu real motivo é destruir essa maluquice toda, não preciso de cura, não estou doente, eu simplesmente nasci assim.

    ?Mas, você disse que sabia que isso ia acontecer.

    ?Sim, eu vejo o futuro.

    ?Nani?!

    ?Estamos no milénio três, minha família é puro sangue, tenho em minha mente toda a vida de meus ancestrais e me lembro claramente de todas, as coisas são fáceis e previsíveis para mim, pois vivi muito, pensamentos, logicas, e um pouco de mistério me faz parar no tempo e ver o que vai acontecer, mas eu não posso fazer nada, se eu interferir morrerei. Não quero morrer antes de salvar as pessoas que sofrem por minha culpa.

    ?E quando você conseguir o que tanto quer, o que vai fazer depois? ?Ele fica pensativo e me encara.

    ?Não pensei nisso, tenho dezoito anos meus cabelos vão crescer mais, não quero ser uma aberração cabeluda, vão gerar perguntas que meu pai não poderá responder, pensei em encontrar alguém que me aceitasse, mas hoje em dia as meninas são interesseiras.

    ?É eu sei. ?Retruquei. ?A única que eu conhecia que valeria a pena morrer por ela, acabou sendo morta por sua causa, e de certa forma o ódio que eu deveria sentir por ti, não é mais existente em meu coração, agora vejo que você é tão vitima quanto eu. ?Depois do meu dito ele fica feliz como uma criança.

    ?Jura que você acha isso mesmo? ?O que deu nele? Ele está segurando minhas mãos ensanguentadas sem ter nojo.

    ?Éh acho que sim.

    ?Arigatou! Podemos ser amigos? ?Puxo a minha mão da dele e me levanto da cama pegando um dos corpos no chão.

    ?Não seja precipitado. Ajude-me com esses corpos, você aguenta com algum deles?

    ?Sim! ?Levamos pelos corredores os dois corpos, as pessoas ficavam sem entender o que tinha acontecido. ?Porque eles estão olhando?

    ?Não é muito comum no meio de minha fúria as pessoas que estavam presentes sobreviverem, você estava lá e está vivo. Eles vão me condenar com certeza.

    ?Por quê? Só porque você não matou uma pessoa?

    ?Não, é porque você é o filho do presidente, vão achar que sou mandantedo governo, você me trará muitos problemas e perguntas desnecessárias.

    ?Gomen, não pretendia causar tantos problemas.

    ?Cale-se e ande logo. ?Levamos os corpos para o necrotério e voltamos juntos para o quarto.

    ?Posso ficar com a cama...

    ?Faça o que quiser a Nina já está morta. Impedir-lhe de usar o canto dela, não a trará de volta certo?

    ?Ok. Entendi.

    ?Ok. Vou ao banheiro, quando o diretor vier me chamar diga que podem me castigar lá mesmo, não quero tomar banho duas vezes seguido.

    ?Está bem.

    Sigo para o banheiro, ponho a agua em temperatura máxima, acho que assim, de certa forma, me purificaria. ?O sangue tomava conta do chão revestido de azulejo branco. Essa situação não me é incomum, mas sempre me faz refletir. ?Ouço passos e agilmente corro para onde o individuo estava, lhe pego pelo pescoço o jogando no chão.?Nani?! O que você está fazendo aqui? ?Era o Mamoru.

    ?Gomen ter lhe assustado, mas também quis lavar todo esse sangue de meu corpo. ?Ele estava apenas de toalha, e com a minha agressão ele acabou ficando sem ela. ?Seus cabelos combinavam perfeitamente como azulejo branco do banheiro, as gotículas de agua avermelhada pingavam de meu corpo para o dele. ?Levanto-me.

    ?Levante-se, não me apareça assim novamente.

    ?Gomen. ?Desculpa-se se levantando. ?Se você quiser posso voltar depois.

    ?Não. Fique a vontade. ?Os chuveiros são um ao lado do outro, não me importei dele ter escolhido o que fica próximo ao meu.

    ?Não costumo molhar meus cabelos, eles são difíceis de pentear por serem grandes, e se cair um fio já sinto dor e sangro.

    ?Gomen, isso é minha culpa, posso lhe ajudar a penteá-los.

    ?Arigatou.

    ?Os meus também, são um pouco compridos, e ficar um nó quando os penteio. ?Falo com um tom de humor, de certa forma me sinto bem perto dele. Ele sorrir, e percebo, até seus pelos pubianos são platinados. ?Eles também são artérias??Mamoru fica ruborizado com minha pergunta.

    ?Eh... ?O cobre desviando o olhar e corando-se. ?Não, não são. As artérias de meus cabelos estão ligadas ao meu cérebro, então os de baixo não tem nada haver.

    ?Ah entendo. Mas porque você ficou constrangido com a minha pergunta? ?Ele vira o rosto.

    ?É que eles não são comuns, são ralos e mal são percebíveis molhados. Sinto-me um doente, pelos pubianos costumam a ser atiçados. ?Ele tem razão, os deles são lisinhos ficam quase transparentes em sua pele rosada.

    ?Posso toca-los? ?Ele da um paço para trás pondo suas duas mãos entre as penas se curvando.

    ?Nani?! ?Pergunta-me assustado.

    ?Calma, estou brincando. ?Ele se sente aliviado, mas continua ruborizado.

    Logo ouço um forte barulho na porta do banheiro, era o diretor e o Doutor da Nina, entraram derrubando tudo.

    ?Moki Quinze! ?Grita o Diretor entrando na área dos chuveiros.

    ? Não estou fugindo, podem me castigar aqui mesmo. ?Digo abrindo meus braços.

    ?O que você está fazendo com o filho do presidente? Disseram-me que você quase o matou. ?O diretor se aproxima de mim e segura em meu pescoço o apertando. ?Você quer morrer? A morte da sua vadia não foi o suficiente?

    ?Senhor ele não fez nada comigo e nem tentou. ?Alegou o Mamoru. Mas uns enfermeiros chegam e o levam dali.

    ?Alejandro traga a vadia dele, acho que um castigo como esse já é o suficiente. ? O Doutor da Nina se retira, porém logo volta como corpo da Nina em mãos. O diretor me solta. ?Não se preocupe ela está com formol no pouco sangue que ainda restava, ela irá durar por três dias.

    ?O que vocês fizeram com ela? ?Os pergunto ao perceber manchas na pele da Nina que não estava no momento que ela morreu. ?Seus monstros, seus nojentos, seus necrófilos. ?Os xingos, mas eles continuam rindo e debochando de minha cara, se retiram me deixando com o corpo da Nina. A levo para meu quarto, chegando nele vejo o Mamoru ainda de toalha me parecia preocupado.

    ?Moki-kun você está bem? Eles te machucaram? ?Preocupa-se se levantando da cama, mas eu o ignoro totalmente e ponho a Nina sentada em minha cama, a escorando na parede. ?Quem é ela? ?Pergunta-me confuso.

    ?Ela é Nina a minha amiga que mataram pra por você no lugar dela.

    ?Nani?! M-Mas como? ?Ele aponta para ela e com a outra mão tampa sua boca e logo vejo saírem lagrimas. ?Gomen... Gomen... Pensei que seria forte, mas isso é de mais pra mim. Esse hospital é o cumulo do macabro. ?Fala pegando a tesoura que estava encima do criado mudo. Ao perceber que ele ia cortar seu cabelo, corro e seguro sua mão. ?Solte-me, chega, ela não foi a primeira a muitos assim, só de pensar a quantidade de pessoas que morreram e sofreram por dezoito anos me sinto uma aberração, uma praga na vida delas, e você?? Porque está me impedindo de fazer? É por minha causa que sua namorada morreu. ?Lhe calo com um beijo. Não sei o que deu em mim.

    ?Onegai, não me faça perder mais uma pessoa em que confio. ?Digo ao pausar o beijo. Ele chora e me abraça. ?Vamos pentear seu cabelo? ?Responde-me balançando a cabeça positivamente. O sento em uma cadeira de frente a um pequeno espelho, o mando segurar o creme que uso, e ainda soluçando ele o pega. Penteio seus longos fios com cuidado para não cair um fio sequer.

    Depois nos vestimos e ficamos sentados em minha cama ao lado da Nina. ?Isso pode parecer estranho, mas vou conversar com a Nina como se fosse nossa ultima conversa, espero que não me ache estranho. ?Aviso segurando na mão da Nina. Ele sorrir e segura na outra mão dela.

    ?Nós conversaremos com ela juntos. ?Tal ação vinda dele me fez chorar. ?Oras! O durão está chorando?

    ?Não, não estou. ?Digo tentando disfarçar e acabamos por rir.

    ?Não se preocupe, a Nina está feliz em está com você esta noite. ?Diz fixando seu olhar para sua cama.

    ?Como você sabe disso? ?O Mamoru aponta para a parede.

    ?Ela está aqui, sorrindo e chorando de alegria. ?Sinto algo pingando em meu braço olho para o corpo da Nina e o vejo lagrimejando.

    ?Nani?! Nina? Nina-chan. ?Não pude segurar as lagrimas. ?Como você a ver e eu não?

    ?Eu lhe falei, eu sou diferente. Se você quiser ela pode usar meu corpo pra falar com você.

    ?Sério? Isso é sério? Se for então faça. ?Minhas palavras de desespero saiam dramaticamente.

    ?Está bem. ?Mamoru se levanta e começa a fazer uma trança em seus cabelos.?Quando eu terminar de fazer a trança eu desmaiarei, prender minha pressão arterial fará que isso seja possível, só poderei ficar assim por dois minutos, se caso ultrapassar morrerei.

    ?Mas porque disso tudo? Ela não pode voltar para o corpo dela?

    ?Não, uma alma precisa de um corpo fresco e vivo. Então desate minha trança para que eu acorde.

    ?Entendo. ?Ele termina a trança e como dito, ele desmaia, segundos depois acorda. ?Nina-chan? ?Ele sorri e tive certeza que era a Nina.

    ?Moki gomen, não fui forte o suficiente. ?Levanto-me e lhe abraço.

    ?Não diga isso, eu que fui irresponsável, não cuidei de você como devia. ?Minhas palavras saiam acompanhadas de minhas lagrimas.

    ?Moki, quero que enterre o meu corpo junto ao do meu pai. Você faria isso pra mim?

    ?Sim farei. ?Eu realmente estava sentindo a Nina ali me abraçando. Beijo-lhe e ela me corresponde com lagrimas, o gosto das lagrimas são os mesmo do da Nina, isso é realmente possível?

    ?Tenho que voltar Moki, tenho que descansar. ?Sinto o corpo do Mamoru ficar gelado, tenho que desmanchar a trança, mas não queria me despedir da Nina.

    ?Não, fique mais um pouco. ?Ela sorrir, mas o nariz do Mamoru começa a sangrar e seu corpo estava mais gelado. Comecei a desatar a trança.

    ?Adeus Moki Quinze. Aishiteru! ?Essas foram suas ultimas palavras. Minha mão tremula minha vista embraçada das lagrimas, não facilitaram no desatar da trança. Mas acabei conseguindo, e o Mamoru desmaia em meus braços. O ponho em sua cama, ele ainda continuava frio. Fiquei sentado no chão de costa a cadeira que ficava de frente ao espelho de cabeça abaixada. ?Será que o Mamoru vai ficar bem? Mas logo sinto suas mãos em meus joelhos levanto a cabeça e o vejo sorrindo.

    ?Está feliz? ?Pergunta-me com um sorriso continuo.

    ?Você está bem? ?Fico sentado normalmente.

    ?Sim. ?Ele senta ao meu lado.

    ?Seu nariz sangrou, gomen.

    ?Não se preocupe, o sangue de meus cabelos estavam preso, ele tinha que sair por algum lugar certo?

    ?Sim, mas se eu não desatasse?

    ?Meu cérebro explodiria e eu morreria.

    ?Gomen, a Nina foi a pessoa mais importante pra mim.

    ?Eu sei. Como foi com ela?

    ?Eu a beijei. ?Mamoru cora ao me ouvir.

    ?Você me beijou novamente? ?Pergunta-me tocando em seus lábios.

    ?Sim, mas sentir os lábios da Nina, não os seus.

    ?Sim, mas de certa forma o corpo era o meu.

    ?Gomen por isso.

    ?Porque você me beijou? ?Alega ao me encara.

    ?Antes da Nina?

    ?Sim. ?Responde com precisão.

    ?Você ia tirar sua vida, então eu... eu não me senti confortável com essa situação, o beijo foi involuntário. Gomen.

    ?Não repita essa idiotice novamente. ?Avisa se levantando e se deitando na cama. ?Oyasumi.

    Volto para minha cama, e fico de mãos dadas com o corpo da Nina a noite toda.

    Ao amanhecer, faço todo o velório e Mamoru me ajuda em silencio, me parecia emburrado. ?Você está bem? ?O pergunto sentando no tumulo onde enterrei o corpo da Nina.

    ?Sim, gomen pela minha ignorância de ontem à noite. Eu nunca fui beijado por ninguém, nem ao menos recebi algum tipo de afeto, e você me mostrou isso em apenas um dia. Fiquei confuso, mas agora estou bem. ?Estou triste pela morte da Nina, mas eu passei esses oitos anos com ela, e o Mamoru nunca teve amigos. Isso me faz achar que a solidão é pior que qualquer experiência, ou dor.

    ?Não se desculpe. E não se preocupe não o beijarei mais. ?Ele para do nada, e fica com um olhar distante, logo vejo lagrimas de desespero em seus olhos, e ele se ajoelha com as mãos em sua cabeça, como se algo estivesse caindo sobre ele. Corro e me ajoelho diante dele. ?O que ouve você está bem?

    ?Uma bomba! Uma bomba! Irá cair no hospital muitas pessoas... elas... elas irão morrer. Vejo corpos, pedaços, destruição fogo. Vejo você... ?Ele fica a falar sem olhar pra mim e com a voz desesperada. ?Você irá morrer por minha causa. Ai! ?Grita pressionando sua cabeça.

    ?Mamoru o que estais vendo?

    ?Meu cabelo ele vai ficar preso em algo... Você tem que sair do hospital Moki. ?Avisa desesperadamente e me abraça. -Você não pode ficar no hospital. ?Seguro firme em sua cabeça e o encaro profundamente.

    ?Quando isso irá acontecer? ?Ele chora mais.

    ?Eu não sei, minhas visões nunca dizem datas, elas só aparecem, não sei se vai acontecer hoje, amanhã, daqui a um minuto ou daqui a um ano.

    ?Vamos voltar para o Hospital antes que sintam nossa falta, lá nós pensamos o que fazer.

    Então nós voltamos para o hospital, mais o Mamoru não parava de chorar. Entramos em nosso quarto e tento acalma-lo.

    ?Você tem que sair desse Hospital, onegai faça isso. ?Implorava-me. Essa situação estava me angustiando.

    ?Mamoru, vamos tentar decifrar quando essa bomba cairá no Hospital? ?Alego sentando ao seu lado na cama.

    ?Como?

    ?Tente ver mais coisas.

    ?Não dá, elas acontecem repentinamente, e só consigo revê-la trinta segundos antes de acontecer.

    ?Então me diga como irei morrer. ?Ele volta a chorar.

    ?Não, não quero que isso aconteça, não quero lembrar. ?Seguro em seu rosto virando para o meu lado e o beijo, lhe redirecionado a se deitar na cama. Fico encima dele e pauso o beijo.

    ?Você não quer que eu o beije, mas chora como um bebê só de pensar em minha morte, você não está se importando com as outras cobaias, você só está se importando comigo, afinal oque você quer de mim? Você me conhece?

    ?Eu... Eu apenas lhe via em minhas visões, você sorrindo comigo. Não pense que vim aqui a sua procura, pois não o via nesse hospital, eu simplesmente lhe via em lugares bonitos de mãos dadas comigo, éramos felizes. Mas me vem a duvida se isso era uma visão, pois agora... ?Volta a chorar. ?Vi você morrendo, como é isso? Quando lhe vi entrando nesse quarto e me pegando pelo pescoço logo chorei, não acreditava que era você. Então você matou aqueles enfermeiros, e não me matou. Depois me pediu gentilmente que lhe ajudasse com os corpos, e logo depois foi no banheiro, e depois penteou meus cabelos, as mesmas mãos que eu sentia em minhas visões. Estou confuso, estou com medo, não quero te perder. Não ache que mandei matar a Nina, não isso nunca, nem imaginei que fosse ela a pessoa que eu iria substituir... ?Esse baka e suas desesperadas palavras, claro que eu sei que ele não seria capaz de mandar matar uma pessoa, eu vejo a bondade em seus olhos embora eles sejam vermelhos.

    ?Cale-se. ?Tampo sua boca e me aproximo de seu rosto ainda a tampando. ?Se eu sou a pessoa de tua visão, então agora eu sei que sou especial por despertar sentimentos em um anjo como você. ?Suas lagrimas escorrem pela minha mão. ?Não morrerei. Prometo-lhe ficarei com você até as suas visões nos lugares bonitos acontecerem. ?Tiro minha mão vagarosamente e o beijo. ?Acalmou-se? ?Pergunto ao pausar.

    ?Saiba que eu sei manipular as pessoas, às vezes faço isso sem perceber, então quero que me responda. O que eu sou pra você? Porque você sempre me beija para me acalmar? E o pior como você descobriu que isso me acalma? ?Pergunta-me com um tom sério.

    ?Não sei responder todas, mas o que você é pra mim? Uma pessoa cuja existência me faz feliz e livre. Isso talvez seja o que os cientistas chamam de amor?

    ?Amor? Se for amor você se deitaria comigo? ?Deitar? Ele está falando de sexo? Ah é, passei tanto tempo fazendo isso a base de efeitos de drogas, que acabei me esquecendo de que se pratica também, com os efeitos dos sentimentos.

    ?Não, não gosto disso. Amor não tem nada haver com sexo.

    ?Entendo, é que meus pais eles sempre falam... ?O empeço de terminar.

    ?Seus pais são nojentos. ?Retruquei sem lastimar. ?Sinto suas mãos em meu rosto, acariciando-me, logo ele levanta suas pernas me encachando entre elas. ?Espera o que você está fazendo? ?Vai ser eu a fazer isso?

    ?Faça isso por mim, ou outros farão, e sendo com você não me importarei se acontecer com terceiros, sei que meu primeiro foi você. ?Alega desabotoando minha blusa.

    ?Porque outros irão fazer?

    ?Meu pai me prometeu ao meu tio em troca de continuar no governo. Serei dele quanto eu completar vinte anos.

    ?Nani?! O quão repugnante seu pai consegue ser? ?Ele sorrir corando-se. ?Não sei se vou conseguir, sou faço isso à base de drogas, eu não sei se ficarei pronto, ou se finalizarei.

    ?Tente. ?Alega interlaçando suas mãos nas minhas. Sinto-me estranho ao lhe ver ruborizado por esse motivo, tenho medo de suja-lo. ?Queres que eu comesse? ?Diz já mimoseando meu membro. O beijei, ele tira as sua mão de dentro de minhas calças e me abraça forte dando firmeza ao beijo. Ficamos numa espécie de atrito por um bom tempo. Até que eu não estava, mas aguentando e removi as calças que o vestia. Ele me responde com um sorriso e seu rosto estava altamente corado. ?Não tenha medo, só vai me machucar um pouquinho. ?Por ser sua primeira vez, a dor é inevitável. ?Lhe pego pela cintura o induzindo a sentar-se em mim. Mas ele rapidamente abre minhas calças removendo meu membro, sentando-se nele por si próprio.

    ?Es-Espere, assim irá... ?Me calo ao senti-lo sentar de uma vez nele. Ele me abraça. Afasto-lhe um pouco de mim e o vejo chorando. ?Você está bem? ?Me responde com um sorriso. ?Volto a lhe abraçar, e ele começa a se movimentar em mim, o seguro pelas suas ancas, e percebo, ele sangrou. ?Espere, você está bem mesmo?

    ?S-Sim... ?Pude sentir seus macios pelinhos se enroscando em meu abdômen junto com seu membro totalmente encharcado. Nunca senti algo do tipo, nem com a Nina era assim. Não era de se esperar, mas consegui finalizar, e após o feito ele me abraça fortemente e ficamos um bom tempo assim, até pegarmos no sono.

    ?

    Depois daquela noite não pude mais viver sem o Mamoru.

    ?

    Passaram-se dois meses. Mamoru não quis mudar de quarto, porém o Moki continuava sendo cobaia.

    ?Você está bem Mamoru? ?O pergunto, pois ele não se levantou da cama.

    ?Sim, não se preocupe, pode ir para seu teste. ?Aproximo-me dele e lhe viro, ele estava chorando.

    ?Vem cá! ?Abraço-lhe. ?Não se preocupe essa não é a primeira vez que irei fazer um teste.

    ?Mas me sinto mal. Você sofre continuamente por minha causa.

    ?Antes eu fazia por obrigação, mas agora eu tenho um motivo, certo?

    ?Como assim? ?Encara-me.

    ?Farei meus testes porque eu quero, meu doutor morreu eu poderia desistir, mas quero continuar ajudando em tua cura.

    ?Não tem cura Moki, as artérias estão ligadas em meu cérebro, não tem como curar algo assim. Você vai acabar se matando e me deixando sozinho. ?Seguro em seus cabelos o pondo para frente.

    ?Mesmo eu gostando desse seu estilo, mas você se incomoda com ele, você quer se livrar dele certo?

    ?Errado... Quer dizer, antes eu realmente queria ser curado, mas isso não é uma doença, é uma genética, quem sabe sou o primeiro de uma nova espécie humana.

    ?Não tinha pensado nisso, será mesmo que isso seja possível?

    ?Claro que sim, afinal de contas somos animais, não paramos de evoluir. Claro que essa tese pode ser possível.

    ?Mas, isso causará um caos cientifico, eles vão pegar você e fazer vários enxames, isso seria pior que eu continuar ser cobaia, então fique na sua, e não comente sobre essa tese a ninguém. Você me promete?

    ?Só se você prometer que essa será seu ultimo teste.

    ?Sim, se der certo. ?Beijo sua testa, logo depois saio do quarto me redirecionando a sala de teste.

    ?

    ?Ohayou Quinze-kun, você ainda quer continuar com isso? ?Pergunta-me o meu mais novo doutor.

    ?Sim. Quero!

    ?Sendo assim deite-se na cama, e não se preocupe, eu não faço parte dos Doutores que abusam de suas cobaias, tenho família: Uma esposa e dois filhos, essa é a minha mais nova. ?Diz ao mostrar uma foto de uma garotinha em sua carteira eletrônica. ?Esse é meu filhão, ele tem dezoito anos. E essa é minha esposa. ?Ele fala de sua família com certo orgulho e isso me faz sentir seguro nas mãos dele. ?Não concordo em fazer essas experiências com vocês, mas tenho que sustenta-los.

    ?Entendo. Si caso essa experiência me matar, diga ao Mamoru que siga em frente, e que eu... eu... Diga que eu o amo. ?Ele sorrir, e segura em minhas mãos.

    ?Eu sabia que vocês estavam juntos. Agora que tenho a certeza quero lhe dizer algo. ?Diz pegando minha ficha. ?Vou marcar aqui com fracassada a experiência, daqui a meia hora você finja que está tonto ok?

    ?Nani?!

    ?Não vou fazer experiência em você. Quero que viva para cuidar do Mamoru, o pai dele já roubou quase toda liberdade que ele tinha.

    ?Como você sabe disso?

    ?Eu sou o filho bastardo da família real. Acho que você já ouviu falar que as famílias do Mamoru são de linhagem pura, certo?

    ?Sim o próprio Mamoru me contou.

    ?Então, eu sou uns dos filhos fora do casamento do pai do Mamoru, meu irmão o presidente desse país.

    ?Nani?!

    ?Isso é apenas um detalhe, agora quero que você me prometa que irais cuidar dele por mim.

    ?Claro que prometo, quero todo o bem do Mamoru, pois eu o amo. Não suportaria vê-lo sofrer.

    ?Fico tranquilo. ?Com um tom de alivio ele me abraça.

    Mas... o que eu pensava que seria o inicio de uma perfeita vida, foi apenas uma ilusão de momento. ?Vejo o Mamoru entrando no quarto em desespero, olho para a janela e vejo três mísseis vindos em direção ao hospital, O médico tio do Mamoru me puxa e me abraça junto com ele. Logo vejo o chão ceder debaixo de meus pés, eu tentei me soltar do forte abraço do doutor, mas ele não nos soltou e em questão de segundos só pude ouvir uma forte explosão e uma grande onda de vibração passando pelo meu corpo. Caímos por três andares em chamas, até chegarmos ao porão. ?Como sobrevivi? Não sei, só acho que o corpo do Doutor abasteceu a queda, e o seu jaleco de certa forma nos protegeu das chamas e do impacto das chamas. Acho que o peso de meu corpo com o peso do corpo do Mamoru fez com que ele não resistisse. Não sinto seus pulsos, só lamento... Mas espera cadê o Mamoru? ?Saio tirando todos os tipos de estilhaços que via a procura do Mamoru. ?Mamoru! Você está bem? Fale onde você está.

    ?Moki, eu estou aqui. ?Sua voz vinha de longe, mas acho que ele está em baixo desses destroços.

    ?Mamoru continue a falar para que eu possa seguir sua voz.

    ?Moki, gomen... ?Depois de remover um grande pedaço de gesso pude vê-lo e abraça-lo.

    ?Graças a Deus você está bem. ?Meu corpo estava machucado, minha pele estava com pequenas queimaduras, e poso sentir o cheiro de meu cabelo queimado. Espera cabelo. ?Mamoru, seu cabelo, ele está bem?

    ?Sim, ele é forte quando se trata de fogo ou puxão. Mas minhas pernas, eu não consigo movê-las. ?Tiro um pedaço de porta que estava sobre a perna dele, e vejo que ela estava gravemente ferida.

    ?Droga. ?Sinto cheiro de gás. ?Isso aqui irá explodir em menos de um minuto, temos que sai daqui Mamoru, então... ?Digo rasgando um pedaço de minha blusa e amarrado na perna do Mamoru. ?... Segure-se em mim e aguente firme.

    ?Não! ?Grita já chorando. ?Não ver que não temos como sair daqui? Deixe-me vá sozinho, não vou conseguir ir muito longe com essa perna. Se eu morrer aqui, será o mesmo de muitas pessoas ganharem sua liberdade...?Beijo-lhe o interrompendo. Como ele pode falar essas coisas? Se ele morrer morrerei junto.

    ?Não seja egoísta seu filho da mãe, não quero ver você morrer sabendo que eu pude fazer algo para evitar tal tragédia. ?Choro ao dizer tais palavras. ?Baka, baka... ?Encosto minha testa na dele acariciando suas bochechas. ?Não diga que vai morrer assim, não quero te perder. ?Ele chora junto comigo e segura firme em meu ombro, o levanto e corro para a porta de saída. Sair do porão foi fácil, o problema é subir, sem ter escadas. ?Lembro-me, aqui em baixo existe um túnel que leva para fora do hospital. ?Mamoru aguente firme, vou achar a saída eu prometo. ?Seguimos por um enorme corredor, posso ver corpos dos trabalhadores internos, ainda a fogo, mas aqui embaixo é frio, e são pequenas chamas. ?Chegamos na porta de entrada do túnel, como pensei ela é codificada. ?Mamoru tu consegues ficar em pé só um pouquinho?

    ?Sim. ?Diz já descendo de meus braços.

    ?Segure-se em algo, vou tentar abrir a porta. ?Passo o cartão que peguei do Doutor mais... ?acesso negado?.

    ?Espera me deixa tentar. ?Diz Mamoru se aproximando da porta. ?Se eu estiver certo, vai ter uma porta depois dessa, se essa abrir nós teremos apenas dez segundos para passar pela outra, pois a senha que vou usar e a de emergência. Não posso dizê-la em voz alta, caso ao contrário ela não abrirá, ou seja, tem que ser eu a fecha-la novamente. Se eu não fecha-la a outra não abrirá, então você tem que confiar em mim, e quando eu abrir essa daqui você correrá para a outra e vai me esperar.

    ?Não!

    ?Cale-se, se não for assim, nós dois morreremos aqui, o teto desse porão não suportará o peso dos granitos de dezesseis andares, então me escute. ?Afirma segurando em meu rosto. ?Quando eu abri-la você vai correr para a próxima porta.

    ?Ok, entendi. ?Ele põe a senha, e sim a porta abril.

    ?Vá corra para perto da outra, tenho que por a senha de novo, para ela abrir, essa aqui tem que fechar. ?Não estou gostando de nada disso. Mesmo assim eu o obedeço. Fico próximo a porta, e o Mamoru coloca novamente a senha, mas na metade dela, o teto começa a racha. Ele termina e como dito, a porta se fechou e a outra abriu.

    ?Vem Mamoru, temos apenas nove segundos até que ela se feche. ?Ele anda lentamente por causa da perna, vejo em seus olhos que ele está sentindo dor. ?Seis segundo e o Mamoru ainda está na metade do caminho. ?Venha rápido você consegue. ?Do nada ouço uma grande explosão, deve ter sido o gás de antes, mas o teto sede e uma grande quantidade de entulho caem encima do Mamoru, não acredito no que vi, pensei que tinha o perdido, mas... o vejo deitado. A porta começa a se fechar, os seis segundos tinham se passado, fico entre elas a impedindo de fechar até o final. ?MAMORU ACORDE VOCÊ CONSEGUE! ?Ele me ouve e logo se levanta, mas logo para, algo estava prendendo seu cabelo, lembro-me de sua visão, ele me disse que eu morreria por causa dele, e que seu cabelo estava preso em algo. ?Será que aqui é o nosso fim? ?Me desespero ao vê-lo sangrar, não só pelo nariz e sim também pela boca, minhas mãos não estavam mais aguentando a pressão da porta, mas... mas o Mamoru ainda está vivo, e a única coisa que eu posso fazer é confiar nele, eu sei que ele vai chegar aqui, não vai? Ele vai se soltar desses entulhos não vai? ?Minha lagrimas pesam em meu coração ao lhe ver nessa situação e não poder fazer nada.

    ?

    Mamoru ao ver o desespero de seu amado, tenta com todas suas forças se soltar do grande entulho que prendia seu cabelo. Ele o puxa com tanta força que acaba torando as pontas de seus cabelos, fazendo jorrar sangue em todo o ambiente. As mãos do Moki estavam sangrando, ele pressionada a massa de seu abdome para suas mãos, fazendo isso ele também sangra pela boca. O Mamoru consegue se arrastar até a porta e antes que o Moki perdesse as mãos, eles atravessam, caindo no outro lado. Só se ouve o resto no teto fazendo um grande estrondo na sala entre as portas.

    ?

    ?Mo-Moki. ?Mesmo sem muita força, corro para socorrê-lo, pois ele não parava de jorrar sangue. Ajoelho-me o pegando em meu colo, rasgo outro pedaço de minha blusa e prendo as pontas de seus cabelos na intenção de estancar o sangue. Sento-me com ele em meu colo, ficamos um bom tempo assim. Eu apenas chorava lhe balançando e ouvindo suas lamurias. ?G-Gomen. Não pude r-realizar minha visão.

    ?Xiiiu. Fique calado, alguém vai nos ajudar. ?Eu estava em transe, chorava e ria, eu sabia que o Mamoru não tinha mais chance, mas... mas mesmo assim eu teimava com apropria realidade.

    Mamoru toca em meu rosto. ?Ai-Aishiteru M-Moki. ?O vejo fechar os olhos ainda com lagrimas, e sua mão deslizar de meu rosto ao chão.

    ?Mamoru... ?O balanço, mas ele não dar um sinal de vida. ?MAMORU! ?Desesperado eu lhe abraço chorando. Será que isso tudo era pra ter se acabado dessa forma, qual é o sentido da vida então? ?Vejo uma forte luz me segando. Ao clarear percebo que é alguém. ?Nina?

    ?Sim Moki-kun. Não chore dessa forma.

    ?O que está acontecendo? ?Ela se ajoelha diante de mim, e toca em meu rosto.

    ?Não quero lhe ver chorando. O Mamoru te amava, ele não ia gostar de lhe ver nessa situação.

    ?Mas... mas o que farei sem ele? E pra que você apareceu? Se você quer me agradar, então traga meu Mamoru de volta. ?A trato com frieza, mas ela me corresponde com um sorriso.

    ?É isso que você quer?

    ?Nani?! Como assim ?é isso que você quer?? é claro que quero se for possível, traga-o para mim Nina.

    ?Sim é possível, mas quando o Mamoru acordar ele não se lembrará de você. Você quer que ele viva mesmo assim?

    ?Não me importo. ?Acaricio o rosto do Mamoru. ?Só sua existência é o suficiente para me fazer feliz.

    ?Sendo assim. Você tem que dormir. ?Alega pondo sua mão em meu rosto. Acabo dormindo.

    ?

    Acordo em uma cama de hospital. ?Ele acordou. ?Ouço uma doce voz falar. ?Moço você está bem?

    ?S-Sim, acho que sim. ?Respondo com a voz graça. ?O que ouve?

    ?Você não se lembra? Você foi uns dos poucos sobreviventes do atentado terrorista de um ano atrás, ficastes em coma por doze meses e graças a Deus você acordou. ?Diz alegremente, seus olhos até lagrimejaram. Mas espera... UM ANO?

    ?Você disse um ano?

    ?Sim, eles até iam desligar os aparelhos hoje, pois o limite é de um ano, caso o paciente não tenha família. Você é um milagre garoto.

    ?

    Duas semanas depois já recuperado do coma, resolvi voltar no lugar onde era o hospital. E por incrível que pareça, continuava o mesmo prédio destruído e cheio de entulhos. Ouço vozes e me escondo atrás de uma pilha de tijolos. Vejo de longe era um carro de alto luxo. Um homem de boa aparência saiu dele, logo depois outra pessoa sai, vestindo um terno branco e um vasto chapéu. Estranho isso.

    ?Meu filho, esse lugar vale bilhões de dólares, porque você ainda está me impedindo de destruí-lo e vende-lo? ?Resmungou o d eterno preto.

    ?Porque tu falas assim comigo? Se quiser destruí-lo o destrua, mas eu lhe juro que não irei morar com meu tio. ??Com meu tio? Será que? ?O de terno preto estapeia o rosto do de branco fazendo com que o chapéu dele caísse. Com isso minhas suspeitas se confirmaram, era o Mamoru. ?Meu coração foi a mil, eu não sabia o que fazer. ?EU não sabia o que fazer, mas MEU CORPO... ele... já estava ensanguentado, em minhas mãos estava a gola do Pai do Mamoru e sua cara estava quebrada. Volto a si, e vejo que o Mamoru estava assustado. Lembro-me ele não se lembra de mim.

    ?Papa? Porque você fez isso com ele?

    ?Gomen, eu estava lá atrás e quando vi ele batendo em você não me cont...

    ?Arigatou. ?Disse com lagrimas. Fiquei sem entender. ?Pode parecer estranho, mas a muito tempo espero alguém de coragem para fazer isso com ele e me libertar de meu sofrimento e do meu tio. ?Ele me abraça. E como eu estava com saudades do calor de seu corpo. ?Você matou meu pai, em troca quero te dá algo. ?Alega, me desabraçando.

    ?Não precisa, eu sei o quão cruel ele era com você, e fique sabendo não era só você que queria vê-lo morto.

    ?Eu sei que não.

    ?Bom. Ajude-me com esse corpo, você aguenta com ele? ?O pergunto, me abaixando para pegar o corpo de seu pai. Mas logo o vejo parado, como se estivesse hipnotizado, e chora. ?A-Aconteceu algo? ?Ainda chorando ele toca em meu rosto.

    Com a frase do Moki o Mamoru tem um breve devaneio.

    [...] -Arigatou! Podemos ser amigos?

    ?Não seja precipitado. Ajude-me com esses corpos, você aguenta com algum deles?

    ?Sim! [...]

    O primeiro dia que eles se viram, esse dia tão marcante fez com que o Mamoru se lembrasse de seu amado.

    ?M...Moki Quinze? ?Ele sente um forte dor em sua cabeça, e acaba por se lembrar de todo o acontecido no dia do atentado. Ajoelha-se de dor e seu nariz sangra, Moki desesperado se abaixa para socorrê-lo.

    ?Mamoru você está bem? Você se lembra de mim? ?Ele me parece mais calmo, enxuga o sangue que escorreu de seu nariz e me abraça.

    ?Arigatou... Arigatou por ter voltado.

    ?Claro que eu voltei. Mas não entendo o porquê de você se lembrar de mim. ?Ele me encara e me beija.

    ?O amor não é lembrança, o amor é uma força oculta que permanece viva mesmo se o corpo estiver morto. Eu me esqueci de você, mas... ?Uma grande ventania toma conta do local, afastando as cinzas e deixando a mostra uma bela grama verde com pequenas flores rosa. ?...mas a minha visão de nós dois em um lugar bonito ainda permanecia em minha mente.

    ?Sua visão. Mas esse é o lugar bonito?

    ?Não é bonito para os olhos, mas aqui é o recomeço de nossa felicidade, e essa visão é a minha favorita. Então vamos fazê-la prevalecer Moki. Vamos ser feliz, assim como manda o meu futuro.

    ?Claro que sim, meu amor platinado. ?Se beijam.

    Fim...


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!