Obsessão

  • Scmds
  • Capitulos 5
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 4

    Contrato

    Álcool, Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Boa Leitura!

    ~S/H~

    Sakura desceu do táxi na Fifth Avenue, uma breve caminhada até o prédio que abrigava os escritórios da HCM e suspirou diante do tempo decididamente bom. O vento soprou em seus cabelos, indicando o frio que era inevitável. Os dias estavam ficando mais frios, enquanto o outono ia dando lugar ao inverno.

    Itachi vivia a uma curta distância no número 400 da Fifth Avenue, um empreendimento moderno, sofisticado, ao passo que Naruto vivia em Upper West Side, mais perto de Sakura. Ela estava convencida de que era a razão para Naruto nunca ter se mudado para mais perto do escritório. E Gaara vivia no número 1 da Morton Square, que dava para o rio Hudson.

    Sakura adiantou-se depressa até o arranha-céu de Midtown que abrigava a HCM e pegou rapidamente o seu passe de segurança para passar pela roleta até os elevadores. Naruto lhe dera aquele passe quando a levara para conhecer os escritórios da HCM alguns anos antes, mas ela não tivera de usá-lo com muita frequência, uma vez que estava sempre com o irmão quando aparecia para uma visita. Pelo que sabia, o maldito passe poderia não funcionar mais e ela teria de se registrar na segurança. Com esse tempo extra, poderia se acovardar e ir embora.

    Felizmente, não teve problemas.

    Sakura verificou o relógio quando entrou no elevador lotado e, então, foi para a parte do fundo, enquanto mais pessoas entravam. Faltavam cinco minutos para as dez, e ela odiava se atrasar. Não que estivesse atrasada ? ao menos não ainda ?, mas era o tipo de pessoa que sempre chegava cedo. O fato de atrasar-se deixava-a nervosa e ficava ansiosa em perceber que estava tão em cima do horário.

    Não que tivesse qualquer razão para o motivo de estar tão inclinada a obedecer à ordem de Itachi. Não era como se ele fosse pedir a sua cabeça caso se atrasasse. Mas ainda assim...

    Houvera algo na voz dele que a deixara cautelosa quanto a contrariá-lo. E, para ser sincera, estava ansiosa para saber por que ele a chamara de maneira tão imperiosa. TenTen a fizera tomar uma chuveirada e, depois, a ajudara a vestir-se como se ela fosse uma criança sem a menor ideia do que usar. Depois de escolher jeans que moldavam cada curva de seu corpo, escolhera um top e uma camiseta larga que deixava um ombro à mostra. Era curta na cintura e mostrava um pouco do seu abdômen, principalmente quando se movia da maneira certa.

    TenTen ajeitara e secara o cabelo comprido de Sakura, cacheando algumas camadas e, portanto, o resultado era um sexy ar de desalinho. Ela jurara que cabelos daquele jeito enlouqueciam os homens. Sakura não tinha certeza se queria enlouquecer Itachi. Claro, ele dominava cada uma de suas fantasias, não apenas as da adolescência, mas de adulta, porém, agora que as coisas tinham ficado mais pessoais, sentia o imenso poder que se irradiava dele. Aquilo a fazia sentir-se intimidada e a levava a pensar duas vezes se seria capaz de lidar com um homem como ele.

    Sakura aplicara o mínimo de maquiagem. Não que não a usasse, mas, de algum modo, usar maquiagem demais para aquele encontro misterioso com Itachi teria parecido uma medida... desesperada. Teria sido como sacudir uma tabuleta de néon declarando sua paixão e intenções. E se aquele encontro fosse por um motivo totalmente banal? Não se sentiria feito uma grande idiota aparecendo vestida para seduzi-lo apenas para descobrir que ele queria somente saber como estava? Quem poderia saber, afinal, o que Itachi estava pensando? Ele não era do tipo que divulgava seus pensamentos e sentimentos para o mundo.

    Quando faltava exatamente um minuto para as dez, ela deixou o elevador e se adiantou rapidamente até a área da recepção da HCM. Eleanor, a recepcionista, sorriu e cumprimentou Sakura conforme ela se aproximou. Sakura não teve tempo para ponderar se era maluca por ter concordado com aquele encontro, nem mesmo para se acalmar antes de entrar no fogo cruzado.

    Tinha apenas um minuto para entrar no escritório de Itachi.

    ? Itachi está à minha espera às dez horas ? disse, ofegante.

    ? Vou avisá-lo que você chegou ? disse Eleanor, pegando o telefone.

    Sakura virou-se, incerta. Não sabia se ele viria buscá-la, ou se teria de entrar. Sempre que ia ver Naruto, simplesmente entrava. Não havia espera quando tinha um horário marcado.

    ? Você pode entrar ? disse Eleanor.

    Sakura virou-se depressa e, então, meneou a cabeça. Respirando fundo, seguiu pelo corredor, passando diante do escritório de Naruto até o final, onde o espaçoso escritório de canto de Itachi se situava. Fez uma pausa na porta, olhando para as unhas pintadas dos seus pés, que se destacavam nas sandálias de salto alto que TenTen sugerira que usasse.

    De repente, sentiu-se a maior idiota do mundo. O que quer que tivesse se apoderado de Itachi na festa da noite anterior provavelmente tinha sido mal interpretado por ela. E ela aparecera com uma roupa de arrasar.

    Estava prestes a dar meia-volta na direção do elevador, indo o mais depressa que as sandálias a levassem, quando a porta se abriu e Itachi Uchiha apareceu, fitando-a intensamente.

    ? Eu estava me perguntando se você havia mudado de ideia ? disse ele.

    Sakura corou com ar culpado, desejando que ele não pudesse ler seus pensamentos. Sua culpa provavelmente se evidenciava em seu rosto.

    ? Estou aqui ? disse corajosamente, erguendo o queixo para encará-lo.

    Itachi deu um passo para trás e fez um gesto amplo com o braço, indicando-lhe que se aproximasse.

    ?Entre.

    Ela respirou fundo e entrou na toca do leão.

    Tinha visto o escritório de Itachi uma vez, anos atrás, quando Naruto a levara para conhecer o andar que a HMC ocupava, mas estivera eufórica e não se lembrava de nada. Agora, estudou o interior do escritório de Itachi com grande interesse.

    Era um lugar de classe, caro. Mogno nobre, piso de mármore polido parcialmente coberto por um elegante tapete oriental. A mobília era de couro escuro com um ar antigo. Quadros adornavam três paredes, enquanto a última era tomada por estantes embutidas repletas de uma mistura eclética de obras. Itachi adorava ler. Naruto e Gaara provocavam-no quanto a ser um rato de biblioteca, mas era uma paixão que Sakura dividia com ele. Enquanto ele lhe dera o colar e os brincos que ela usara na festa na noite anterior, naquele mesmo Natal ela lhe dera a primeira edição autografada de um romance de Cormac McCarthy.

    ? Você parece nervosa ? comentou Itachi, interrompendo-lhe os pensamentos. ? Eu não mordo, Sakura. Não ainda, ao menos.

    Ela arqueou as sobrancelhas, e ele lhe indicou que sentasse diante de sua mesa. Puxando a cadeira, colocou a mão em suas costas e a guiou até o lugar. Sakura estremeceu ao sentir o calor do toque dele, e Itachi deteve sua mão por mais tempo que o necessário, mesmo depois que ela se sentou.

    Ele deixou os dedos escorregarem pelo ombro dela antes de finalmente contornar a mesa para ocupar seu lugar. Por um longo momento, fitou-a, até que um calor subisse pelo pescoço dela e se espalhasse pelas faces. Não a olhou simplesmente. Fez com que se sentisse devorada pelo seu olhar.

    ? Você queria me ver ? disse ela numa voz baixa.

    Itachi curvou os lábios.

    ? Eu quero fazer mais do que vê-la. Se eu quisesse apenas vê-la, teria passado mais tempo com você ontem à noite.

    Sakura sentiu-se ofegante e foi como se, por um momento, esquecesse até de respirar. Umedecendo os lábios, passou a língua pelo lábio inferior em seu nervosismo.

    ? Pelo amor de Deus.

    Ela arregalou os olhos.

    ? O que foi?

    Ele respirou fundo e cerrou os punhos em cima da mesa.

    ? Quero que você venha trabalhar para mim.

    Entre todas as coisas que Sakura achou que ele poderia dizer, aquela não era uma delas. Fitou-o com aturdimento, enquanto tentava assimilar o fato de que ele acabara de lhe oferecer um emprego. Deus do céu, estivera bem perto de bancar a grande tola. Sentiu o rosto afogueado em sua humilhação.

    ? Tenho um emprego ? falou. ? Você sabe disso.

    Itachi sacudiu a mão no ar e soltou um som de impaciência.

    ? Não é um emprego digno da sua capacidade e da sua educação e você sabe disso.

    ? Não é como se eu pretendesse que esse emprego fosse para sempre ? defendeu-se ela. ? Eles têm sido bons para mim e estão sem pessoal. Assim, prometi que ficaria até que consigam contratar outra pessoa.

    Ele a observou com impaciência.

    ? Há quanto tempo diz isso a si mesma?

    Corando, Sakura baixou o olhar brevemente.

    ? Você foi feita para ser mais do que caixa de uma confeitaria. Naruto não gastou todo aquele dinheiro e você não passou todo aquele tempo na faculdade para vender rosquinhas.

    ? Nunca pretendi que fosse um emprego de longo prazo!

    ? Fico contente em ouvir isso. Então, demita-se e venha trabalhar para mim.

    Itachi recostou-se na poltrona, observando-a intensamente enquanto aguardava a resposta.

    ? Qual é exatamente o tipo de emprego que está me oferecendo?

    ? Você será a minha assistente pessoal.

    A maneira como ele disse as palavras fez com que um arrepio percorresse a espinha de Sakura. A ênfase em pessoal não pôde passar despercebida.

    ? Você não tem uma assistente pessoal ? disse ela em tom acusador. ? Nunca teve. Você asdetesta.

    ? É verdade que você seria a minha primeira em um longo tempo. Sei que você se revelará uma funcionária bastante capaz.

    Foi a vez de Sakura estudá-lo. Estreitou o olhar enquanto lhe observava a expressão intensa, séria.

    ? Por quê? ? perguntou à queima-roupa. ? O que é que você quer, Itachi? E, aproveitando, explique sobre ontem à noite. Estou completamente às escuras.

    O sorriso dele foi lento e deliciosamente arrogante.

    ? Então, a minha gatinha tem garras.

    A gatinha dele? Sakura não deixou de notar o significado daquela palavra.

    ? Não brinque comigo. Algo mais está acontecendo aqui. Por que quer que eu venha trabalhar para você?

    Itachi moveu o lábio superior para cima e para baixo e respirou fundo enquanto a observava do outro lado da mesa.

    ? Porque eu quero você, Sakura.

    O silêncio pairou, envolvendo a sala, exceto pela pulsação dela nas têmporas.

    ? Eu n-não entendo.

    Ele abriu um sorriso predatório que a percorreu como se fosse seda macia.

    ? Ah, acho que entende, sim.

    Sakura sentiu uma onda de nervosismo invadindo-a. Aquilo não estava acontecendo. Tinha de ser um sonho.

    ? O que você sugere não é possível ? disse ela. ? Se eu trabalhar para você... não podemos...

    ? Não mesmo? ? perguntou Itachi, zombeteiro. Ele se inclinou mais na poltrona, indolente e confiante, enquanto se virava de lado para esticar as pernas longas. ? O propósito de você trabalhar para mim é que estará ao meu lado o tempo todo. E eu teria você quando quisesse e como quisesse.

    Uma onda de calor envolveu-a por inteiro. Ela se mexeu, inquieta, na cadeira, torcendo as mãos à sua frente.

    ? Isso é oprimente ? confessou. E era absurdo. O que poderia dizer? Estava sem palavras.

    Seu coração estava disparado no peito. Sabia que havia mais naquilo do que as palavras dele. Havia um poço de significado nos olhos ônix dele. Ela sentiu-se caçada. Perseguida.

    ? Venha aqui, Sakura.

    A ordem firme mas gentil penetrou na névoa de confusão que a envolvia. Arregalou os olhos quando o fitou, dando-se conta de que Itachi esperava que fosse até ele.

    Sakura levantou-se, as pernas trêmulas, e passou as mãos pelo jeans numa tentativa de se acalmar. Então, deu aquele primeiro passo e contornou a beirada da mesa até onde ele ainda estava sentado em sua poltrona executiva.

    Itachi pegou sua mão, entrelaçando os dedos de ambos e puxou-a para seu colo. Ela sentou-se desajeitadamente, mas ele a aninhou em seu peito. Afundou a mão livre nos cabelos dela, passando os dedos pelas mechas, enquanto a segurava com a outra mão.

    ? O relacionamento que estou propondo não é tradicional ? disse-lhe. ? Não a deixarei entrar nele às cegas, sem saber exatamente como você fica e o que você pode esperar.

    ? Quanta generosidade de sua parte ? disse ela num tom seco.

    Itachi deu-lhe um puxão de leve no cabelo.

    ? Atrevidinha. ? Manteve os olhos semicerrados enquanto a observava. Soltou a mão da dela e levou-a até sua boca, traçando-lhe os contornos dos lábios com a ponta do dedo indicador. ? Quero você, Sakura. E vou avisando. Estou bastante acostumado a conseguir as coisas à minha maneira.

    ? Então, você quer que eu trabalhe para você e você me quer. Fisicamente, quero dizer.

    ? Oh, sim ? murmurou ele. ? Decididamente.

    ? E esse relacionamento que você propõe. O que quer dizer exatamente com ?não? tradicional?

    Itachi hesitou apenas por um breve momento.

    ? Serei o seu dono ? disse à queima-roupa. ? De corpo e alma. Você pertencerá a mim.

    Oh, alto lá. Aquilo soava tão... pesado. Ela nem sequer conseguia assimilar o fato em sua mente. Sentindo a boca seca, tentou umedecer os lábios, mas conteve-se quando se lembrou da reação dele quando fizera isso momentos antes.

    ? Guiarei você através disso ? disse ele num tom mais gentil. ?Não vou atirá-la aos lobos. Serei paciente enquanto você vai aprendendo que tipo de relacionamento eu espero.

    ? Nem sequer sei o que dizer agora ? falou ela.

    Ele afagou-lhe o maxilar e a face com a mão. Seus olhares se encontraram, os lábios estavam muito próximos.

    ? Acho que é aqui que você me diz o que pensa ? disse Itachi. ? Você me quer tanto quanto eu a quero?

    Ah, Deus, aquilo estava mesmo acontecendo? Ela ousaria dizer as palavras em voz alta? Era algo como estar na beirada de um arranha-céu olhando para baixo. O vento no rosto, sabendo que um passo em falso e a queda seria inevitável.

    Ele percorreu o contorno do seu maxilar com os lábios, apenas roçando-lhe a pele. Mordeu-lhe o lóbulo da orelha, o que a fez estremecer.

    ? Diga-me o que eu quero saber ? ordenou ele numa voz rouca, sussurrando ao ouvido dela.

    ? S-sim ? balbuciou Sakura.

    ? Sim o quê?

    ? Sim, eu quero você.

    A admissão escapou na forma de um suspiro, deixando os lábios dela com relutância. Não conseguia nem sequer fitá-lo nos olhos.

    ? Sakura, olhe para mim.

    Houve algo na calma autoridade na voz de Itachi que ela assimilou. Fez com que ficasse totalmente ciente da presença dele, de Itachi como homem. E a fez desejá-lo ainda mais.

    Ela virou o rosto para fitá-lo, viu o brilho em seus olhos. Itachi pegou o seu cabelo novamente, afagando as mechas.

    ? Tenho um contrato ? disse. ? Ele descreve cada detalhe do relacionamento que proponho.Quero que o leia cuidadosamente neste final de semana e, então, quero a sua decisão na segunda-feira.

    Ela piscou rapidamente, tão aturdida que não encontrou as palavras de imediato. Quando, enfim, as encontrou, a voz lhe pareceu pastosa.

    ? Um contrato? Quer que tenhamos um contrato?

    ? Não precisa soar tão horrorizada ? disse ele numa voz calma. ? É para a sua proteção. E a minha.

    Sakura sacudiu a cabeça, confusa.

    ? Eu nem sequer entendo.

    ?Meus gostos são extremos. Leia o contrato e, como falei, leia-o cuidadosamente. Então, conclua se pode se comprometer com o tipo de relacionamento que exijo.

    ? Você está falando sério.

    Itachi franziu as sobrancelhas, apertando os lábios. Então, inclinou-se para a frente, abraçando-a com mais força pela cintura para impedir que caísse do seu colo. Abrindo a gaveta da mesa, pegou um documento volumoso preso com um clipe.

    Colocou-o no colo dela.

    ? Pegue o fim de semana. Leia tudo. Certifique-se de que o entende. Gostaria da sua resposta na segunda-feira de manhã. Se há coisas que você precisa esclarecer, poderemos conversar a respeito na segunda.

    ? Então, é isso ? declarou Sakura, ainda atônita com tudo aquilo. ? Vou para casa, leio o seu contrato e, então, nos encontramos na segunda-feira para finalizar os termos do nosso relacionamento?

    Itachi apertou os lábios novamente, mas assentiu.

    ? De maneira sucinta, sim, embora você faça as coisas soarem bem mais frias do que são.

    ? Não sei se podem ficar mais frias ? disse ela. ? Você faz isso soar como um negócio, como se fosse um contrato do seu hotel ou dos resorts.

    ? Não há negociação ? falou Itachi num tom suave. ? Lembre-se disso. Leia o contrato. Assine-o, ou não. Mas se o assinar, estará de acordo com aquelas cláusulas.

    Sakura correu a mão pelo documento digitado e, em seguida, ergueu-o do seu colo. Respirou fundo, então, saindo do colo de Itachi. Teve de se apoiar com a mão livre na mesa enquanto a contornava até a frente. Se ao menos suas pernas cooperassem.

    ? Como chegou aqui? ? perguntou Itachi.

    ? Peguei um táxi ? respondeu ela numa voz baixa.

    Ele pegou o telefone.

    ? Providenciarei para que o meu motorista a leve de volta ao seu apartamento e para que a traga até aqui na manhã de segunda-feira.

    ? Você está tão certo de si mesmo ? murmurou Sakura. ? De mim.

    Ele afastou o fone do rosto enquanto a observava.

    ? A única coisa de que estou certo é que esperei tempo demais para ter você.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!