Continuando com um capítulo para cada uma das Sailors, lhes apresento o capítulo para minha querida Afrodite.
Este capítulo é dedicado a linda da Letícia, que me favoritou como autor*0*
Isso é muito importante para mim, Letícia, vc não tem noção. Obrigada mesmo =D
Como não sei qual das fics que vc está acompanhando, dedico este capítulo de smc e também te dedicarei de Suntuoso Passado =D
mais uma vez obrigada=D
A bola de vôlei quica para o outro lado da grande quadra na mansão Tatazuia, local onde a guerreira de longos cabelos dourados e bela voz reside atualmente.
Desde a batalha contra Galáxia, Mina Aino decidiu seguir em frente e realizar seu sonho de ser um ídolo musical. Ela batalhou muito para chegar ao topo e hoje em dia ela já é conhecida internacionalmente.
Nos shows e apresentações que ela fazia, reencontrou um velho conhecido, Taruko Tatazuia, um antigo ídolo e produtor japonês que foi jurado no primeiro concurso que Mina participou e que abriu um leque de possibilidades para a sailor. Neste reencontro iniciou-se uma parceria: conversas após apresentações, jantares depois de excessivos ensaios, sorrisos, viagens para apoiar ONG?s, lágrimas, jogos, boatos e, enfim, romance. Mina e Taruko se tornaram primeiro amigos inseparáveis para depois se apaixonarem perdidamente e casarem-se.
O amor entre os dois é belíssimo, Taruko é muito compreensivo e praticamente idolatra a jovem esposa sapeca. Só uma coisa Mina não conseguiu compartilhar com o marido: o segredo de que ela é uma sailor. Sempre se sentiu insegura com relação a falar sobre isso... Era muita piração a ideia de poderes e vidas passadas... Ela não queria isso, doía falar sobre isso...
Seus movimentos ainda são perfeitos, vôlei sempre foi seu esporte favorito. Porém a maestria dos seus movimentos, nem de longe se assemelham a confusão que reina em sua mente
?e se algo acontecer em um de meus shows?
?as vidas das pessoas que forem ver o seu show estarão em jogo?
- VOU COLOCAR UM BASTA EM MINHA CARREIRA? pronuncia em voz alta, fazendo o pobre Ártemis, que cochilava na bancada, quase cair.
- O quê? Como assim, Mina? Por que você largaria sua carreira...
- Uma decisão... não posso continuar... Isso implicaria em riscos demais. Eles são fortes ? os olhos anis da guerreira enchem-se de lágrimas. Ela respira fundo e arremessa a bola que estava em sua mão, a bola vai parar no outro lado e fica quicando ? Ártemis, sabe, temo pelos meus fãs. Os nossos inimigos estão descobrindo nossas identidades, eles desejam muito matar a pobre Rini ? uma lágrima, enfim, cai ?Você não viu? Atacaram uma criança que estava com a Rei, acabaram com um encontro da Ami com o Richard, atrapalharam o festival da Lita e o Kendi ainda saiu ferido. Ártemis, é questão de tempo para eles descobrirem quem sou, e ainda tem o Taruko... Ele não tem nada a ver com minha vida de Sailor, ele nem sabe que um dia eu fui Sailor... Se algo acontecer a ele... --- a guerreira olha para baixo com os olhos já inundado de lágrimas -- eu morreria...
Ártemis desce do lugar onde estava e fica andando entre as pernas da amiga ? Mina, acho que já é hora dele saber disso... Minha amiga, ele é seu marido... E também o único que não sabe, até sua mãe e seu pai sabem...
- Mas eu contei sobre a Sailor V, a justiceira, ele achou engraçado e falou que era fã dela, mas este papo de poderes e de vida passada... ? a loira balança a cabeça -- Não sei... Nem eu acredito ainda ? o corpo da bela Sailor Venus sacode com o choro ? Sei que tenho que ser a Líder, sou a Sailor que despertou primeiro e tenho responsabilidades... Posso cantar depois... Ser Sailor, é a minha missão agora, não vou fugir a isso...
- Mas Mina, a única coisa que você esta fugindo é de sua felicidade ? Ártemis tenta argumentar
- Certa vez, o Yaten dos Three Lights me falou que nada poderia comprometer minha missão, que a vida de cantora seria dura e que eu poderia negligenciar minhas obrigações como guerreira... Eu ignorei isso, pois sei que meus sonhos são também importantes. ? um pequeno sorriso de pesar se forma nos lábios finos da guerreira -- Fico feliz por não ter abandonado, pois sem ela eu não conseguiria conhecer o Taru-kun e ser uma cantora, mas agora o que estar em jogo é o bem-estar das pessoas que gostam de mim e isso eu não vou comprometer ? Mina sai correndo para o quarto, deixando Ártemis sozinho na quadra.
Ártemis está confuso, não sabe o que fazer, então liga para Lua e Serena...
Trintrinnn, o telefone sem fio do apartamento dos Chiba toca.
- Alô?! ? fala Serena, toda atrapalhada na confecção de um bolo
-- Boa tarde, Serena.
? Ártemis que maravilha, como está você e a Mina?
- Eu estou bem, obrigado. Mas tem algo me preocupando sobre a Mina... Ela quer desistir da carreira...
Serena se exalta e deixa derramar uma generosa porção de massa de bolo no carpete ? O quê? Como? Ela não pode fazer isso... É o sonho dela, ela lutou tanto por isso... ? a princesa da Lua para por um momento, deixa a massa do bolo na bancada e tem uma brilhante ideia ? Já sei o que fazer... vou aí, fazer uma visita... O que acha?
- Sim Serena, você sempre alegra a Mina... Acho que ela pode repensar sua escolha.
- Uhum, já sei o que fazer ?Serena fala sorrindo.
Ao desligar com Ártemis, nossa Princesa da Lua liga para todos, não dar para saber o que ela fala, mas parece ser algo bom^^(Vamos ter que espera XD)
***
Mais tarde no mesmo dia, Serena bate na porta da mansão de Mina e é recebida pela governanta, uma bela egípcia de pele bronzeada:
-- Oi Neith, tudo bem? ? Serena entra olhando em volta ? Gostaria de falar com a Mina, ela está?
-- Sim, senhora Chiba, irei chamar a Senhora.
Quando Mina vem, a futura rainha de Tókio de Cristal vira a amiga e a venda ? Tenho uma surpresa para você, vem cá...
- O -o quê?! ? Mina tenta retirar a venda, mas Serena segura suas mãos -- Serena, o que você está fazendo? Como assim?
- Vamos e não pergunte - Serena empurra Mina para dentro de um carro e a leva...
***
Chegando a um prédio antigo, Serena, agora acompanhada das demais Sailors, escoltam Mina para dentro do majestoso monumento e a senta em uma poltrona acolchoada.
Mina sente a presença de outras pessoas, parecia que ela subiu em algo, mas quando ia perguntar onde estava, a amiga tira a venda de seus olhos.
A visão é bela... Mina está em um camarote do anfiteatro de Juuban e abaixo dela há uma multidão de pessoas com faixas e cartazes. Pessoas, que agora que ela está sem a venda aplaudem-na. A loira, sorrindo se eleva da poltrona e vai para a barra do camarote para ver melhor. 200 ou seria 500 pessoas aplaudem com mais intensidade. No palco do teatro Taruko, seu marido, segura um cartaz gigante enfeitado com magnólias:
?Não importa o que acontecer, sempre te amarei!?
Lágrimas se formam no rosto da guerreira, só que desta vez não eram lágrimas de preocupação e angústia, mas lágrimas da mais pura felicidade. Ela, agora, tem certeza que deve compartilhar com este homem todos os seus segredos, pois será compreendida, que ele a ama e que ela deve confiar nele.
- Mina, se você deixar de cantar, somente vai fazer estas pessoas tristes e você também não será feliz. -- Serena sussurra no ouvido da amiga -- Antes de ser uma Sailor você é Mina Aino e sei que conseguirá conciliar tudo, afinal somos Sailors, não? Se todas nos desistíssemos de nossos sonhos pelas batalhas não sei o que aconteceria ? A princesa da lua envolve Mina em seus braços e ordena ? E, Sailor Venus, eu sou sua Rainha e ordeno que cante para nos...
- Uhum, ?quem é inteligente, obedece ao juízo? ? Mina em mais uma tentativa de usar frases feitas, que tanto amamos.
Uma grande gota surge nas testas de todas.
Ami corrige, sorrindo ? Mina, ?manda quem pode, obedece quem tem juízo?, sua bobinha, mas vem cá...
- Abraço em grupo ? fala Rei para todas.
As meninas se juntam num abraço em conjunto e Mina percebe que estava sendo boba que não vale a pena deixar de cantar, se ela fizesse isso deixaria de cumprir uma importante missão, a de ser feliz...
A guerreira de Vênus vai para o palco e é recebida por uma caloroso beijo do amado marido que se desloca para o piano e a voz da grande estrela pop, Mina Aino, enche o teatro onde estavam e alegra a todos.