Bruno- San? O que está fazendo a esta hora da noite?! Pergunta seu pai fazendo desaparecer a imagem assustadora e medonha a sua frente.
San- Ah nada pai! Eu só estava levando Layla para beber alguma coisa. Diz ela tirando o medo estampado em sua cara.
Bruno- San volte para seu quarto. Amanhã vamos acordar cedo, e quero que conheça Jery!Boa noite! Seu pai pega Layla de seu colo e desaparece em seu quarto escuro.
No dia seguinte:
Bruno- Vamos acordar San? Jery já está aí!
Ela se levanta da cama e vai até seu guarda-roupa.
Bruno- Bom dia San! Esse é Jery.
Jery- Prazer! diz ele estendendo a mão para cumprimentá-la.
San- O prazer é meu. Ela levanta sua mãe para retribuir a gentileza.
Jery- Bom... eu irei ficar aqui por uns tempos ajudando seu pai a cuidar direito dos girassóis! Ele ri e olha para Bruno.
Bruno- Como assim cuidar direito?! Ele retribui os risos.
San vai para o porão fora da casa, para não interferir nas idiotices de velhos!
Ela abre a porta grande e com poeira do porão e entra.
O porão era grande e longo. Havia muitas madeiras jogadas no chão, um carro grande e velho, muitas pilastras cobertas por poeira e cupins...
Ela não sabia o que estava fazendo ali, e nem sabia o que estava procurando!
De repente ela escuta barulhos baixos, mas assustadores de choro.
Então San começa a procurar de onde vinha esse barulho.
Atrás de uma grande e longa pilastra de madeira, ela vê um menino muito branco, cobrindo sua face.
San- O que foi? Como entrou aqui? Ela começa a chegar perto dele.
Ele não responde e nem olha para San.
Ela estende a mão e toca em seu braço branco e magro.
Então o garoto levanta sua cabeça devagararmente e San fica assustada com seu rosto cortado e seus olhos inteiramente brancos.
Ela se levanta desesperadamente e o garoto coloca sua mão na perna de San abaixo dos joelhos, deixando uma marca vermelha.
No hospital:
San acorda em uma cama, e ao lado tinha um aparelho respiratório, mas não estava ligado a ela. Então alguém abre a porta da sala azul clara e com camas vazias.
?Oi San eu sou a doutora Madson, eu gostaria de fazer algumas perguntas, certo?? Diz Madson segurando uma prancheta marrom escura e com um sorriso inocente na cara.
Ela senta na cama e Madson puxa uma cadeira a sua frente.
Madson- A sua mãe ou seu pai, batem em você?
San- Não.
Madson- Você tem uma irmã?
San- Tenho.
Madson- Eles dão atenção para você? E qual o nome dela?
San- Layla. Por que está perguntando essas coisas? E onde estão meus pais?
Madson- Estão na recepção. San eu vou ser sincera achamos marcas no seu corpo. E você sabe que isso não é normal!?
San- Eu só bati minha cabeça em uma pilastra de madeira, nada mais!
Madson- Tudo bem então. Pode ir para casa.
San sai da sala e vê sua mãe e seu pai sentados na recepção.
Deise- Vamos! Diz sua mãe logo se levantando quando vê ela chegando.
Eles entram no carro e tudo fica silencioso.
Bruno- O que aconteceu no porão San?
San- Eu vi um garoto chorando e fui ver o que era aí ele me atacou, ele tinha olhos totalmente brancos e...
Bruno- San! Fale a verdade, pare de inventar histórias de sua imaginação! Seu pai começa a gritar.
San- Pai! Eu não estou inventando. Tem alguma coisa naquela casa. Mas vocês não acreditam em mim!
Bruno- Já chega!
Deise- San os médicos disseram que você se machucou!
San- Vocês nunca acreditaram em mim, desde que Layla ficou muda! Vocês não superam ainda!
Bruno- Chega, dessa do carro agora! E você vai a pé pra casa! Jary está lá. Voltamos depois pra casa!
San abre a porta do carro e sai.
Seu pai dá a meia volta com o carro e San já consegue ver sua casa dali.
Ela depois de uma curta, mas cansativa viajem a sua casa; Vai até seu quarto e a outros cômodos da casa, para ver se Layla estava lá.
San- Layla! San grita, para que Layla aparece em algum lugar da casa.
San- Jary, você viu minha irmã mais nova? Pergunta ela ao lado dos girassóis.
Jary- Não San, eu não a vi, mas se você pudesse me dar um copo de água, seria muito bom. Está muito quente hoje não é? Ele para de regar os girassóis.
San- Claro, vamos pra cozinha.
Jery- Ahh como é bom beber uma água gelada depois de um trabalho no sol escaldante. Diz ele colocando o copo vazio em cima da mesa marrom de madeira. Eu vou lhe contar uma história!