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Enfim, é minha primeira fanfic de dragões, sinto muito se ficou ruim =/
Olegon, a província dos dragões, com um líder, Karatos. Um líder tirano, quando algo é dito ninguém pode fazer absolutamente nada, afinal... Se chega na liderança usando a força. Então, um dia, Karatos decidiu que deveria procriar. Dentre todas as dragões, as sábias, as boas de caça, ele escolheu ela. De cor vermelha carmesin. De olhos negros e raivosos, não era demais, ela era a mais feroz dentre todas. Sempre escondida em sua caverna e longe de todos. Matava quem ousa-se se aproximar. Karatos achou um desafio e queria ela, Mentia, Ele queria a Mentia e estava preparado para tudo.
▬ Mentia hein... Ela parece perfeita para a mãe dos meus filhos, porém, é muita bravinha, alguém tem que pô-la no lugar que no qual pertence.
▬ Mas, senhor, tens outras fêmeas dispostas e totalmente saudáveis para suas crias, porque ela? ? Dissera Lie, companheiro fiel de Karatos, um dragão e porte pequeno, não ameaçador.
▬ Elas são muito fáceis. Eu quero um desafio...
Não tão longe dali Midori ouvirá o que Karatos ouvirá, de algum modo, sentiu ódio ao saber que alguém poderia capturar a sua amada. Sim, Midori amava Mentia em silêncio, pois ela nunca dera nenhum oi para o mesmo. Midori um dragão de porte médio, do tamanho de Mentia, de cor esbranquiçada. Diziam até que ele fazia parte dos Celestes por causa da sua cor cintilante. Ele irá protegê-la, mesmo que lhe custasse a vida e que ela nunca corresponderá o seu amor. Então, ele foi ao encontro de Mentia, para avisa-la que Karatos tinha um plano para ela. Mas antes mesmo de chegar uma rajada de fogo do céu desceu e direção ao Midori, que correu e conseguiu se salvar por pouco, era Mentia.
▬ O que você faz aqui? ? Desceu do céu, bufando de ódio. Afiando as garras, preparando-se para atacar.
▬ Calma! Eu apenas vim lhe dar um aviso!
▬ Que aviso? ? Ela se aproximava, mas, agora um pouco calma.
▬ Karatos... Vai toma-la como esposa...
▬ Eu já sei disso. ? Fechou as asas e se dirigiu à caverna. ? E eu já aceitei.
▬ Aceitou? Por quê? Por quê?
▬ Porque eu quis. Porque você se importa? Você tem a Dalila.
De fato, Dalila, uma dragão um pouco violenta, que só conseguiu ficar ao seu lado usando jogo baixo, como ameaça-lo de dizer para todos sobre o seu amor por Mentia.
▬ Por nada. ? Ele abre asas e voa distante de todos. Mas não de Dalila que consegue acha-lo.
▬ Ah, pelo visto já soube da grande novidade do século. Karatos conseguiu o que você não pôde fazer domar a fera Mentia.
▬ Calada, Dalila. Vá embora.
▬ Tão bravinho. Deixa-me aliviar essa dor no seu coração. ? Ela se aproximou roçando seu pescoço no dele.
Mas no fim, Mentia gostava de Midori. Mas seu orgulho era maior. Quando soube que ele estava com Dalila, resolveu então se entregar para Karatos.
Algumas semanas depois, Mentia morava com Karatos. Mentia tinha dado à Karatos 5 ovos que no qual ela ficava ao lado sempre para chocar, pois Karatos a obrigava.
▬ A senhora deseja algo? ? Perguntou uma servente, se referindo à carne fresca ou água.
▬ Não. Vá embora.
▬ Mas senhora...
▬ Vá embora! ? Ela rugiu alto, quase ensurdecendo a servente.
Mentia soubera que Dalila também dera ovos à Midori, o que a deixou em total choque. Dois ovos, que já tinha chocados e belos dois dragões machos tinham nascidos, tinham uma cor diferente. Uma cor esverdeada e um pouco azul na cauda.
Mentia queria morrer, e não queria conhecer os filhotes que fora forçada a conceber. Mentia queria morrer por amar Midori e ele querer outra quando ela estava sozinha. Então, Mentia apenas se levantou um pouco desajeitada, estava com fome e exausta. E assim com um bater de asas saiu daquele lugar. Deixando seus ovos para trás. Decidiu que antes de morrer, iria dizer à Midori que o amava. Mesmo que lhe custasse à vida. O céu estava azul cheio de nuvens, então ela decidiu se camuflar sobre as nuvens para vê-lo. Quando viu Midori, não poderia acreditar... Ele estava feliz com Dalila e seus filhotes. Pareciam ensina-los a voar. Uma lágrima desceu pelo rosto de Mentia, que nas suas últimas forças se dirigiu à caverna e voltou a cuidar de seus filhotes.
Dias se passaram, semanas. Mas os ovos nunca se chocaram, Mentia estava triste e magra. Olhou para seus ovos. Decidiu quebrar um, estava vazio. E outro, e outro e outro. Estavam todos vazios. Mentia parou um pouco. Olhando as cascas vazias, gritou em fúria e em ódio. Ela porá a culpa em apenas um dragão, Mentia. Se ela não tivesse saído do lado dos seus ovos. Nada disso teria acontecido. Karatos ouviu seus gritos de fúria, foi ao encontro de Mentia. Viu as cascas e sentiu ódio de Mentia, soltou uma rajada de água na mesma que voou contra a parede da caverna que começou a desmoronar.
▬ Você matou meus filhotes, sua assassina! ? Gritava ele em plenos pulmões. Não parava de atacar Mentia que ficava apenas parada recebendo os ataques.
Pensara que também era culpa sua, ela não desejava seus filhotes então foi castigada. Mas logo se espalhou que Karatos ataca Mentia e chegou aos ouvidos de Midori que em fúria partiu em direção de Karatos que estava preparado para dá o último ataque em Mentia.
▬ Ela é uma assassina! Quebrou os ovos para que os filhotes não pudessem nascer!
Midori ficou estático, não acreditava no que ouvirá. Era verdade? Mentia seria capaz?
Mentia não queria olhar para Midori, estava fraca. Então, saiu o mais rápido que pôde dali. Voltando para a sua caverna.
Midori sabia onde ela estaria. Abateu um cervo e foi em direção à caverna de Mentia. Deixou o cervo bem próximo de Mentia que devorou na hora, estava faminta, afinal. Dias se passaram e Midori cuidou de Mentia, lambendo suas feridas, lhe trazendo água e comida. Mas ninguém dizia uma palavra. Até que duas semanas depois, Mentia se pronunciou.
▬ E a sua família Midori?
▬ Eles não são minha família...
▬ Como não? Seu filho e-
▬ Ele não é meu filho.
▬ Entendo...
Midori ainda lambia as poucas feridas que restava em Mentia. E disse.
▬ Tenho algo a lhe dizer, Mentia...
▬ O que?
▬ Eu te amo.
▬ Sabe, Midori... ? Ela olhou para o horizonte, o Sol estava se pondo ? Também te amo...
Midori se aproximou e Mentia, ela gentilmente deitou sua cabeça no pescoço de Midori.
Logo a fofoca se espalhou e chegou aos ouvidos da víbora Dalila que correu ao contar para Karatos. Karatos voou em fúria em direção da caverna, porém, algo como um arpão na sua asa esquerda e em seguida com a direta, o derrubando no chão e sendo prendido com correntes. Eram os humanos, pensaram que Olegon era livre de humanos, estavam errados. Logo chegaram dezenas de humanos que prendiam todos os dragões que viam mesmo os que tentavam voar. Dalila, chorosa por saber que seu filho fora levado foi em direção da fúria, Mentia que estava com Midori para ajudar a resgatar seu filhote.
▬ Por favor, Mentia... ? Nem terminou e uma carga de chamas queimou a asa direita de Dalila, Midori apenas observava.
Dalila sabia que Mentia e nem Midori iriam ajuda-la depois do que ela fizera a ambos. Então, baixou a cabeça e saiu vagarosamente sentindo ainda a sua asa arder. Com cuidado, Midori ajudou Mentia a levantar voo para deixar Olegon antes de serem pegos pelos humanos. Voaram durante alguns minutos e chegaram a um lago cristalino, por trás de uma bela cachoeira existia uma caverna. Entraram.
▬ Como os humanos conseguiram chegar a Olegon? Nenhum lugar é seguro mais.
▬ Verdade, mas eu vou te proteger, Mentia, eu te prometo.
▬ Midori...
Dias se passaram
▬ Vou buscar comida, fique aqui.
▬ Não, eu vou junto. ? Ela rosnou.
▬ Não, fique e cuide daqui.
Ela bufou. Ele voou. Midori passou o dia fora e quando voltou tivera uma surpresa e tanto. Um ovo. Mentia não sabia como dizer, então comera em silêncio, e depois fora dormir em silêncio. Passou dias e os dois permaneciam em silêncio. Até que o ovo deu sinais para chocar, uma leve rachadura. De dentro do ovo sai um dragão prateado, muito saudável. Ganhou o nome de Plaito. Mesmo temendo os humanos, os dragões acharam um novo lugar para se refugiar. Miestrom, Midori se tornou o líder, foi bondoso e atencioso. Plaito cresceu e tomou o trono de Midori, continuou o legado de seu pai. Em toda a vida de Mentia e Midori, tiveram apenas Plaito, porém, fora o orgulho de seus pais.