Os personagens pertencem aos seus devidos donos. História feita de fan para fans, sem fim lucrativo. Plágio é crime! Crie vergonha na cara e dignidade em sua escrota vida e invente suas próprias estórias, se precisar de ajuda para isso pode contar comigo! ;}
W.A.N.D.A.
A história que ninguém contou.
? Por Paola Tchébrikov
Era uma vez uma vila ao norte das ruínas de Babylon, chamada Paraison. Sua localização, sua economia, sua população e seu reino eram o motivo pelo qual Paraison era próspera e segura. Vivendo no Século C depois da Grande Maravilha dos Ceús, era regida por seu Rei justo e forte, alguém cujo povo confiava de olhos fechados e mãos atadas.
Julyan era seu nome. Décimo primeiro filho da linhagem Panthers, casado com a bela Mikage, e pai de belas crianças, preocupava-se sempre com o reino, com seu povo, garantindo a todos uma condição de vida boa. Paraison era um ótimo lugar para se viver, ninguém tinha do que reclamar, exceto quando coisas como aquilo aconteciam.
? Ei, é sério que não temos outra escolha?
? Eu soube que não.
? Isso é horrível.
? Como as mulheres podem aceitar isso?
? Não há o que fazer!
? Não sei o que farei se for escolhido?
? Relaxa, você não será! Feio como é?
? Isso precisava acontecer logo em nossa geração?
? Silêncio todos! ? gritou o Rei, erguendo-se de seu trono; todos calaram-se no mesmo instante. ? Ótimo. Eu sei que muitos sequer entendem porque estão aqui. Acontece que hoje receberemos a visita de nossas amadas Deusas.
Um burburinho iniciou-se na multidão, o que fez o homem suspirar. Não podia brigar com eles, afinal, sabia como se sentiam.
? Não se preocupem. Vocês foram chamados por um simples motivo: é o momento de nossas Deusas engravidarem da próxima geração de protetoras, e elas precisam engravidar de moças. Para isso, é necessário que encontrem um ser mais fraco que elas, para que possam decidir por si mesmas sobre suas crias. É por isso que elas descem para a nossa vila. Damo-las filhas e, em troca, recebemos sua proteção.
? Hoje é o grande dia. As cinco Deusas já estão no palácio e irão escolher cada uma um homem de acordo com seu próprio gosto. Todo homem capaz de gerar filho pode ser escolhido. Elas não requererão a paternidade e vocês não se lembrarão de nada do que acontecer na presença delas. Aproveitem esta noite como uma noite única, vocês passarão a noite aqui e de manhã voltarão para suas casas. Todos os que não forem escolhidos cairão em sono profundo, ninguém saberá quem elas escolheram.
? Mas Majestade!
? Sem mas! Não se esqueçam de que seu Rei está no mesmo barco que vocês ? comentou suspirando.
O sol se punha no céu, e enquanto o manto negro da noite encobria a vila, o manto negro do receio encobria os homens. Até o Rei estava apreensivo. Era certo que todas as mulheres eram preparadas desde pequenas para que entendessem que a escolha das Deusas era inquestionável, mas era uma situação complicada. Muitas delas ? inclusive a rainha ? haviam sorrido, dizendo que nada podia ser feito contra, outras praguejaram, mas, no fim, suspirando, disseram que, ao menos, ninguém saberia quem foi escolhido e nem como havia sido.
? Muito bem, homens, é dado o momento em que receberemos nossas Deusas em nosso meio. Tratem-nas como mulheres normais, afinal, hoje elas serão isso: apenas reprodutoras. Que entre a Senhora dos Raios, Deusa Wabaru ? apresentou o Rei animadamente.
Da porta ao lado do trono apareceu uma mulher branca, de olhos vermelhos e cabelos alaranjados, trajando um quimono azul-escuro. Ela caminhou até as escadas do trono e sentou-se comportadamente, observando os homens com uma expressão séria.
? Essa é a Rainha das Deusas, o sortudo que for escolhido por ela poderá compartilhar conosco da experiência. ? disse rindo e piscando, fazendo todos gargalharem, afinal, aquilo seria impossível. ? Akane, a Senhora do Ar, é a próxima ? disse apontando para a mulher com um sorriso pequeno nos lábios que entrava e se sentava ao lado da outra na escada, um pouco mais para baixo. Seus cabelos eram loiros e curtos e seus olhos azuis como o céu.
? Olá a todos ? disse acenando levemente com a cabeça.
? Vejam, temos uma Deusa gentil hoje em nosso reino. A próxima é Nadja, a Deusa do Fogo ? apresentou, sendo interrompido por uma menininha que, entrando no cômodo, logo pôs-se a gritar:
? Saco! Por que eu tenho que deixar esses macacos colocarem uma cria em mim? Não é mais fácil tentar a sorte de ter uma filha mulher com um Deus? ? reclamava a mulher, que mais parecia uma criança, de tão pequena que era. Seus olhos verdes brilhavam de fúria e seus cabelos róseos estavam completamente bagunçados.
? Teremos que dormir com essa garotinha? ? perguntou alguém na multidão.
? Garotinha?! Apareça e me diga isso cara a cara se você for homem! ? protestou raivosamente.
? Já chega, sua tampinha. Ou vou procurar um brutamontes para estuprá-la! ? protestou uma voz alta da porta ao lado do trono.
? Oh, lá vem Dalian, a Deusa da Terra ? disse o Rei rapidamente, todos fitaram a mulher com roupas decotadas e expressão safada. Os cabelos negros faziam os olhos castanho-claro brilharem como ouro.
Ela continuou gritando com a outra menor, logo arrastando-a pelo braço até a escadaria que levava ao trono e sentando na ponta direita, Nadja sentou no lado oposto, cruzando os braços e fazendo bico.
? Oh, essa está sendo uma apresentação e tanto, não?! ? comentou o Rei divertido.
? Aoi está atrasada ? murmurou Akane para Wabaru.
? Ela está fazendo de propósito, sabe que todos irão se encantar por ela ? disse a outra, continuando séria.
? Perdoem o meu atraso. ? disse uma voz serena, enquanto um corpo feminino e esbelto caminhava rapidamente até a frente do trono e inclinava-se em uma leve mesura. ? Sou Aoi, Deusa da Àgua. Estava conversando com alguns pássaros e perdi a hora ? explicou-se, desviando os olhos para o chão.
O silêncio que seguiu-se chegou a ser incômodo, o próprio Rei fitava a Deusa abismado. A expressão serena, os olhos lilases, os cabelos e as roupas em tons de azul surpreenderam a todos. Ela era linda, a mais linda de todas, transparente e pura como as águas de uma nascente.
? Tsc, a Aoi gosta de aparecer ? resmungou Nadja cruzando os braços.
? Você está com inveja porque é uma miudinha perdedora e sem graça ? provocou Dalian indignando a outra.
Enquanto as duas discutiam, Aoi caminhou lentamente até o trono e sentou-se no lado direito de Wabaru, evitando fitá-la por já saber que ela iria repreendê-la com os olhos.
O quinteto de Deusas estava formado e os homens fitavam-nas com atenção, receio, surpresa, admiração e expectativa, todos sabiam que seriam elas a escolherem os homens, e não o contrário.
Os minutos foram passando e elas permaneciam lá, sentadas, em alguns momentos conversavam entre si, apontando algum homem com o queixo, em outros simplesmente analisavam cada um dos homens.
Era uma questão de preferência. Eles seriam escolhidos diante de suas aparências. O que parecesse mais agradável ao olho da Deusa seria o escolhido para deitar-se com ela.
E foi quando o Rei saiu de seu trono e sentou-se junto aos homens que todos souberam: era o momento em que as deusas escolheriam seus parceiros.
Babylon, Paraison, calada da noite.
A cidade estava quieta, silenciosa. Não havia homens caminhando pelas ruas ao encontro de suas amantes, nem mulheres perdidas procurando consolo. Nenhuma criança chorava seu choro noturno de praxe. Os cães não latiam, os gatos não saíam para seus passeios.
As corujas jaziam com seus olhos fechados.
Aquele era o sono da morte.
Toda noite em que as Deusas desciam à Terra para o ritual de procriação os habitantes dormiam profundamente.
Mas, apesar de todas as luzes estarem apagadas, era nítido que em cinco janelas da mansão havia gente acordada. A luz fraca do abajur deixava o fato evidente.
Aqueles eram os quartos em que as Deusas haviam levado seus parceiros. Ficavam em cantos opostos do castelo e permitiam que elas fizessem o que quisessem, como quisessem.
? O seu corpo é bem pequeno, não acha? ? questionou o homem enquanto deslizava seu dedo umedecido com saliva na aréola da Deusa, sentindo-a contorcer-se sob si.
? Ca-Cala a boca! ? resmungou ela, agarrando-o pelos ombros e cravando suas unhas no corpo dele.
Nadja gemeu levemente quando ele, sem paciência alguma, rasgou seu quimono, deixando-a nua em um piscar de olhos. O corpo infantil possuía uma pele branquinha, mas que ficava vermelha facilmente. E como se fosse uma mulher experiente ela se desdobrava diante das carícias dele, guiando-o a tocá-la em lugares íntimos e prazerosos.
O homem que deslizava a língua pelo clitóris dela lentamente, para cima e para baixo, era alto, forte e moreno. Os cabelos e olhos eram castanhos e suas mãos eram ásperas, arranhando levemente o corpo sensível dela.
Assim como a barba por fazer causava-lhe arrepios ao deslizar em sua pele macia.
Ela podia até ter aquela personalidade de criança rebelde e um corpo como de uma menina com nove invernos de vivência, mas, na verdade, era a Deusa mais velha entre as cinco. Nascera centenas de anos antes das outras Deusas, mas por ter a aparência de criança não haviam permitido que ela procriasse.
Mas, naquela geração, um Deus das Plantas garantira que, apesar de ela ter um corpo externo infantil, seu corpo inferno era totalmente capaz de gerar uma criança. E era por causa disso que ela estava ali, naquele momento.
? Ah, isso é bom? ? gemeu ela, segurando firmemente nos ombros dele. Inquieta, puxou-o para si, abrindo a camisa de botões dele rapidamente, querendo sentir sua pele nua contra a sua.
Ele, ousado, beijou-a fortemente, esfregando a elevação em sua calça contra o corpo dela, sentindo as unhas dela irem e virem em seu peito, causando-lhe certa dor, que apenas deixava-o excitado.
? Achei que você odiasse os humanos ? comentou, enfiando um de seus dedos nela, sentindo o corpo infantil arquear-se sob si, os seios que mal se sobressaíam se esfregando em seu peito.
? Cala a boca? Humano atrevido? ? gemia Nadja entre um suspiro e outro, movendo os quadris contra a mão dele quando um segundo dele foi adicionado nela.
? Você está gostando. ? disse ele divertido, beijando-a na orelha antes de descer a língua pela pescoço e colo expostos. ? Vamos, geme para mim. Você é uma delícia.
A sequência de obscenidades ditas por ele apenas fizeram-na gemer e pedir por mais, como uma cadela no cio. Aliás, ela era quase isso.
? Gosta disso, Rei? ? questionou a voz sedutora. ? Sua rainha deve ser bastante submissa.
Dalian estava sentada sobre o peito do Rei, arqueada sobre ele e lambendo-lhe o mamilo, dando leves mordidas no local, sorrindo safada.
Aquilo parecia muito divertido.
Havia escolhido o Rei porque não conseguira escolher nenhum outro humano, e agora achava que fizera uma ótima escolha. Ele parecia um homem firme e decidido, inacessível, mas bastou Dalian deslizar os dedos pelo membro sexual dele para que o homem gemesse e a pose de Rei sumisse completamente.
Aquilo fê-la rir. No fim, plebeu ou nobre, humanos eram humanos. E eram tão volúveis ao sexo que era risível.
Entre os Deus o sexo havia apenas quando eles queriam, o que podia ser considerado frustrante para uma Deusa fogosa como ela. Adorava aquela coisa carnal e viciante. Era a única coisa capaz de acabar com o tédio criado pela eternidade.
Mas então os Deuses simplesmente estavam interessados naquilo tanto quanto estavam interessados em dormir.
Era frustrante.
? Vo-Você pretende me? ? começou o Rei, mas calou-se ao sentir as mãos ágeis deslizaram por sua braguilhar, abrindo o zíper de sua calça e abaixando-a juntamente com a cueca.
Como se lesse os pensamentos dele, Dalian abaixou-se e tomou o falo em seus lábios, deslizando lentamente, apenas na ponta. Rodeou-o com a língua e chupou levemente, distribuindo beijos por sua extensão.
? E-Eu quem devia estar fazendo isso em você ? disse ele vagamente, tampando os olhos com o antebraço.
? Sua missão não é me dar prazer e sim encher o meu útero de esperma. ? disse entre um beijo e outro. ? Não se preocupe, você terá a sua chance de me proporcionar prazer. Faremos isso a noite inteira.
Regozijando, Dalian desceu a boca para os testículos dele, lambendo-os rapidamente, revezando entre um e outro. Enquanto usava uma das mãos para masturbá-lo, levou a outra ao seu quimono, abrindo-o lentamente, logo retirando-o de seu corpo, jogando-o para o lado.
Abandonando as carícias, riu ao ouvir um murmúrio leve dele. Concentrou-se em arrancar-lhe a calça e a cueca, olhando com curiosidade para o corpo em boa forma do Rei, a pele dele era pouco morena, e seus pelos loiros ganhavam destaque juntamente com os olhos azuis.
Lambendo os lábios, deitou-se sobre ele, tomando seus lábios em um beijo faminto enquanto acariciava seu próprio corpo. Quando ele levantou uma das mãos, segurando-a pela cintura, Dalian parou tudo o que fazia.
? Não, pode ir parando. Fique quietinho, paradinho, que, dessa vez, eu irei comandar ? riu ao ver o olhar indignado dele, logo voltando a beijá-lo e a se acariciar.
? Hum, isso é bem excitante ? disse a mulher divertida, adorando os lábios que distribuíam beijos por seu pescoço e as mãos firmes que seguravam uma de suas pernas no alto, enrolada na cintura estreita.
? Nunca fez preliminares? ? questionou o belo homem de olhos prateados e cabelos da mesma cor.
? Os Deus demoram anos para procurar sexo, e é sempre aquela coisa crua, bruta e rápida, ou quando querem um herdeiro, onde são mais gentis e calorosos ? explicou, mergulhando suas mãos nos fios incrivelmente longos dele.
? É uma pena. Preliminares podem ser muito agradáveis ? respondeu agarrando-a pela cintura e colando os corpos, deslizando suas mãos para dentro do quimono dela.
As mãos atrevidas da Deusa correram pela nuca dele, entrelaçando os dedos em seus cabelos e puxando-o para si, para um beijo afoito e profundo. As línguas deslizavam uma sobre a outra, e o quimono indesejado foi retirado e jogado para o lado.
Lá estava aquela beldade, nua e à mercê daquele homem. Por uma noite, por algumas horas, para que saboreassem de tudo o que tinham direito.
Akane não tardou em subir no colo dele, tendo suas pernas entrelaçadas na cintura do homem e suas costas pressionadas contra a porta por onde haviam acabado de entrar.
O beijo tornou-se lento e sensual enquanto ele brincava com os mamilos rígidos, deslizando o dedo suavemente antes de tomá-lo em seus dedos e apertar rápido e em sequência um e outro, sentindo ela gemer contra seus lábios.
Separaram as bocas para tomar fôlego e ele não tardou em abaixar a cabeça, tomando um dos seios na boca e sugando-o, lambendo a aréola lenta e delicadamente.
Aquilo era uma loucura! Akane nunca havia tido seu seio na boca de um Deus, nem havia recebido mãos em seu corpo que fossem tão calorosas e atenciosas.
Será por isso que as Deusas que visitavam a Terra uma única vez para gerar uma cria nunca mais conseguiam se satisfazer com Deuses? Será que era por isso que a política de visita à Terra era tão rígida? E era por isso que as mulheres que desceriam eram escolhidas a dedo?
Akane não sabia, só sabia que o que estava tendo com aquele humano era muito bom, e que desejaria eternamente sentir aquilo novamente.
Agarrando-a pelas nádegas, ele afastou-a da porta e virou-se, caminhando na direção da cama. Akane riu, abraçando-o pelo pescoço e se esfregando nele, beijando seu maxilar várias vezes.
Quando ele colocou-a na cama lentamente, os dedos apressados dela se ocuparam de tirar a roupa de guarda do palácio do corpo dele.
? Ei, vamos, você ficará olhando para mim a noite toda? ? perguntou Aoi sorrindo levemente para o rapaz diante de si.
De cabelos loiros curtos e olhos verdes como o mar, o companheiro que Aoi escolhera não devia ter mais do que 17 anos.
Ele olhava para o corpo desnudo dela como se nunca houvesse visto outra mulher nua. Aquilo apenas fê-la sorrir ainda mais. Quando descera à Terra não pensara em que tipo de homem escolheria, mas quando viu aquele rapaz lindo, sorrindo no meio de vários garotos de sua idade, soube que queria que fosse com ele.
Não que fosse exigente demais, mas, se estava ali e podia escolher, que mal havia em deitar-se com aquele rapaz novo e belo?
? Bem, eu nunca fiz nada do tipo ? confessou ele, coçando a nuca enquanto desviava os olhos para qualquer lugar que não fosse as curvas daquela bela Deusa.
? Tudo bem, eu posso guiá-lo. Venha, podemos começar com você me dando um beijo ? Aoi esticou os braços, chamando-o silenciosamente.
O rapaz, calmo e hesitante, aproximou-se dela, colocando suas pernas ao lado do quadril de Aoi e seus braços apoiados na cama, ao lado da cabeça dela. Quando as mãos femininas envolveram o rosto fino e puxaram-no para o seu, ele fechou os olhos, encostando seus lábios nos dela.
Ficaram assim por longos minutos, e Aoi soube que, na verdade, havia superestimado o rapaz. Aparentemente nem sequer beijar ele beijara, o que fê-la sorrir contra os lábios dele.
Desceu uma de suas mãos ao queixo levemente pontiagudo e puxou os lábios dele para baixo, separando-os e logo introduzindo sua língua na boca dele.
O rapaz surpreendeu-se de início, ficando meio perdido, mas Aoi tomou as rédeas e explorou a boca dele com sua língua, sentindo que, aos poucos, ele ia se soltando. As mãos masculinas agora agiam, uma acariciando os fios loiros dela, na altura da orelha, e a outra desceu ao seio, apertando-o delicadamente.
Aoi arfou contra os lábios dele, arqueando o corpo, fazendo seus seios irem contra o peito dele, a mão que segurava um deles tornou-se mais firme, e ele apertou o bico dele lentamente, massageando-o com o polegar.
Os movimentos do corpo dele logo denunciaram a ereção escondida na calça jeans. E Aoi, lambendo os lábios, desceu suas mãos para as nádegas durinhas, apertando-as levemente, rindo quando ele gemeu deliciado.
Não tardou em procurar o cinto da calça, visando desnudá-lo lentamente.
Adoraria ensinar os prazeres carnais àquele menino.
Wabaru se perguntava se havia errado em sua escolha.
Desde que os dois haviam chegado no quarto, nada havia acontecido.
O homem de cabelos negros curtos e olhos da mesma cor, profundos e hipnotizantes ? que haviam instigado-a ?, estava sentado em uma poltrona de frente com a cama, com a camisa branca de botões aberta e olhos cruéis que não abandonavam-na por sequer um segundo.
E ela, para sua total humilhação, estava sentada na cama, de cabeça baixa, brincando com seus dedos.
Seria a maior humilhação de sua vida, sem contar que os Deuses considerariam uma afronta que uma de suas Deusas não fosse devidamente tratada na Terra.
E seria muito pior, porque ela era a Deusa das Deusas. Rainha em seu reino.
Prevendo a confusão que se instalaria entre os Deuses e os humanos, e sabendo que, por causa dela aquele reino seria destruído, Wabaru engoliu em seco, escondendo seu orgulho e amor-próprio nas profundezas do inferno.
Respirou fundo, decidida, e ergueu os olhos, fitando-o com submissão e calma.
? Eu não gosto disso. Não gosto desta situação e não gosto de você ? ele disse, sua voz era rouca, grave e profunda, como a voz de alguém que dá um ultimato.
? Eu? não queria que fosse desse jeito. Mas é um acordo antigo entre esse reino e os Deuses ? comentou Wabaru, forçando-se a manter-se olhando-o com submissão e mantendo a voz baixa.
? E por que tinha que ser logo eu? ? perguntou, seus olhos semicerrando-se na direção dela.
? Eu o escolhi por seu físico, não sabia nada sobre você. Nem imaginava que era contra. ? respondeu, cruzando as mãos sobre o colo. ? Você é casado? Sua esposa não aceitou que você participasse e vocês brigaram? Então por que veio ao castelo? Tenho certeza de que o Rei não o obrigou.
? Não sou casado, e vim porque sou Ministro da Saúde. Decidi participar apenas para ver como era, mas não imaginava que seria escolhido, quando havia milhões de homens ao meu redor ? explicou, sua voz implacável não mudava em momento algum.
? Bem, eu não podia imaginar que você não queria participar, e também não tenho culpa se o escolhi. Não sabíamos nada sobre os candidatos, apenas precisávamos escolher um. ? Wabaru disse, e diante do silêncio dele, voltou a falar. ? Escuta, se eu não cumprir minha missão aqui porque um homem negou-se a fazer sua parte, os Deuses castigarão essa terra de modo terrível e cruel. Seria um insulto que um homem se negasse a dormir com a Rainha dos Deuses ? explicou suplicante.
Em um piscar de olhos ele estava sobre ela, encarando-a de perto. Sua respiração batia no rosto dela, lenta e profunda, e Wabaru sentiu seu coração dar um salto.
? Irei fazer isso porque é a minha obrigação. Meterei forte e fundo em você, e engravidar-te-ei em uma única ejaculação. Prepare-se ? avisou e, como se mostrasse que pretendia cumprir com o que disse, ele rasgou-lhe as roupas, apertando cruelmente o seio dela.
Quando o sol nasceu em Paraison, não havia resquícios de que as Deusas haviam descido à vila. Os homens acordaram deitados no chão do Salão Real, o Rei ressonava baixinho em sua cadeira e não tardou para que as mulheres entrassem rindo no local, em busca de seus maridos, namorados ou noivos, irmão, pais, parentes, enfim.
Aquela foi uma manhã repleta de comemorações, onde todos agradeciam pelo sucesso de mais uma geração sob a proteção dos Deuses.