Hahaha, ola galerinha, postando o ultimo capitulo escrito. Nesse, teremos o termino da luta de Féres com os Berserkers, sere que Dejanir vai conseguir derrota-lo? Teremos também a aparição do misterioso cavaleiro de Virgem e enfim, a Deusa Atena
Espero que curtam ^^
? Maldito!!! Vou te matar!
Dajanir perdera a sanidade, partira como um animal descontrolado para cima de Féres. O manto rubro negro tomava conta de seu corpo, a forma de uma grotesca serpente com pernas e braços humanos se formou, uma miniatura da criatura que vagava pelos confins do inferno, conhecida apenas nas mitologias de diversas nações, renasceu.
? Tsf...A Raiva e a chave para a derrota. Quando deixamos nos dominar pelo ódio, deixamos nossa guarda baixa, um erro grave diante de adversários como os cavaleiros de ouro.
Ao ver seu descontrolado oponente partindo com extrema animalidade ao seu encontro, Féres, calmamente o fitou. O cavaleiro de Peixes desviava de cada golpe desferido por um inimigo tomada pelo insano ódio. Com uma rosa branca em sua boca, Féres continuava desviando dos chutes, e socos.
Expelindo sangue pelo lugar onde seria a boca, Dajanir ou o monstro Berserker caiu de joelhos com as pernas fracas. O manto regrediu gradativamente até o guerreiro de Ares voltar ao seu estado normal.
? Quee..Mallldiiiçãoo... O que fez comigo? ? levantando-se com extrema dificuldade, Dejanir fitava o cavaleiro de ouro com extremo ódio ao notar que em seu corpo, existia inúmeras rosas vermelhas e em seu coração, havia uma rosa branca se tingindo de vermelho
? Como já deve saber, seu destino foi selado, alem das diversas rosas diabólicas que envenenam seu sangue, eu atirei-lhe uma ROSA SANGRENTA, uma rosa branca que ao ser fincada em seu coração, suga todo o sangue existente em seu corpo.
?Mal...mallditooo...Qua.quan.quando você...fez isso?? arfando e com poucas forças, Dejanir continuava a lutar contra um destino certo.
? Eu disse não disse? A raiva é a chave para a derrota, atacar um cavaleiro de ouro tomado pelo ódio é o mesmo que se suicidar. Eu atingi você diversas vezes e você nem foi capaz de perceber. ? o jovem da indumentária dourada caminhava imponentemente em direção ao, já derrotado, Berserker.
? Nããoo...pod..pode..seeer.
? Devo dizer que, é melhor deixarem de pensar que será como na mitologia, quando quase dizimaram o poder de Atena. Adeus, Berserker.? o olhar frio e palavras sem sentimentos do cavaleiro trazia a tona um sentimento de terror nos olhos, quase mortos de Dejanir.
O fim agonizante de Dajanir terminara, a morte do segundo guerreiro de Ares pelas mãos de Féres de Peixes fora assistida, não só por Pegasus, como também por diversos civis que não conseguiram se afastar da batalha.
? Não se aproximem daqui.? advertiu Theseus ao observar que, ainda havia resquícios do veneno de Cleonte. Aquela área ficaria interditada por dias.
? Vamos, Theseus, a Deusa Atena nos aguarda, os dois convidados levados por Anteros já devem ter chego ao topo das doze casas e nesse momento tenho certeza de que, todos os Santos de ouro estão reunidos no décimo terceiro templo.
Já se distanciando, Féres chamara pelo cavaleiro de Bronze. Seus destinos, seria o topo das doze lendárias casas zodiacais, onde, Féres é o guardião do décimo segundo templo.
? Certo, certo, mas me diga uma coisa, Féres, como você conseguiu derrota-lo daquela forma tão fácil? Eu tive problemas em me defender e atacar, como é possível? Assim como vocês, eu também alcancei o sétimo sentido!? acompanhando o santo dourado, Theseus, incomodado, questionava a facilidade com que o mesmo havia derrotado ambos Berserkers que haviam lhe dado tanto trabalho.
?Tsf, que chatice.
Indiferente, Féres, aguentou a insistência de Pegasus por uma hora até, enfim, resolver falar algo.
? Achei que tinha uma vaga noção da diferença do poder de quem acaba de alcançar o sétimo sentido e de quem o domina por completo. Aqueles Berserkers não passam de simples guerreiros, com um poder limitado, Theseus, em outras palavras, não possuem o sétimo sentido, me arrisco a dizer que nem mesmo possuem domínio sobre o sexto sentido ou como é conhecido por muitos, a Intuição.? apesar da explicação, Féres permanecia indiferente ao companheiro.
?Mas, porque eles pareciam tão fortes? Eu simplesmente não conseguia acompanha-los.
Bufando, Theseus tentava entender e acompanhar o ritmo dos passos do santo dourado, que por sua vez, tentava manter distancia de seu companheiro.
? É simples...? cessou seus passos e fitou friamente o companheiro de guerra. ? Lhe falta poder e habilidade, agora chega de conversa e vamos, Atena nos aguarda.
Correndo pelos inúmeros desfiladeiros que margeavam o Santuário, pulando pelos diversos morros que rodeava a entrada para a terra dos cavaleiros, Féres e Theseus seguiam firme e velozes em direção ao seu objetivo. Não demorara para alcançar o caminho que levava a primeira casa Zodiacal, Áries. Theseus abrira um largo sorriso ao avistar no horizonte o telhado da primeira casa zodiacal, fato que o fizera apertar os passos e passar por Féres.
? Lhemu! Lhemu!
Como um garoto desesperado para encontrar um conhecido que havia perdido, Theseus correra com todas as forças que tinha, contudo, encontrara uma casa vazia tomada pela penumbra das sombras. A primeira casa do Zodíaco, Áries, um lugar agradável, contudo, sombrio de pilastras jônicas que sustentavam um teto de gesso grosso com pequeninas esculturas da época..
? Onde esta Lhemu, ela disse que estaria aqui...
Theseus chegava, decepcionado em não encontrar sua amiga de infância e amazona de ouro de Áries, a primeira mulher a conseguir tal tento entre os guerreiros de Atena.
? Ei, Féres, você sabe de algo?? gritou ao perceber a aproximação do calado cavaleiro de Peixes.
? Já esqueceu do que te disse? Estão todos reunidos no décimo terceiro templo, ninguém vai estar... Apareça!!!
O cavaleiro foi interrompido pelo súbito aparecimento de um poderoso cosmo que entrara pela saída da casa de Áries. Desconhecedores de tal cosmo, ambos cavaleiros se colocaram em posição de defesa, Féres, com uma rosa negra em cada mão e Theseus, pronto para desferir seus meteoros.
? Não há porque se comportarem de maneira tão intimidadora, cavaleiros. Sou apenas um companheiro que viera a mando de Atena para pedir-lhes que se apressem.? uma luz dourada radiou pela casa de Lhemu, ofuscando a visão de ambos. ? Não demorem.
Após o brilho intenso, o cosmo desaparecera por completo, deixando um Pegasus perplexo e um Dourado pensativo.
? Mas, que porcaria foi essa?? entre perguntas e outras, Pegasus exclamava seus xingamentos.
? Vamos em frente...
"Será que ele saiu de sua casa para apenas entregar uma mensagem de Atena? Não, não, um homem como ele não sairia de sua casa para isso." Pensou o cavaleiro de ouro
? Féres, inferno! Pode me dizer o que foi que aconteceu agora?? correndo, ambos seguiam em frente, subindo as intermináveis escadarias dos doze templos.
? Theseus, se não estou errado, este que nos visitou, foi apenas uma projeção astral do cavaleiro de ouro de Virgem, assim como o guardião de próxima casa, Gêmeos, o cavaleiro de Virgem nunca foi visto por ninguém do Santuário, sabemos apenas que ele se chama Yaksha, conta os rumores que ele é a reencarnação de um espírito Budista que controlava as forças da natureza.
Engolindo seco, Theseus sorriu timidamente, evidenciando o medo que crescera em seu âmago.
? Ei, Ei, espera um segundo...hehe, se for esse cara que você esta falando, eu encontrei com ele.
Féres o fitou com estranheza, tentando imaginar alguém como Theseus conhecer um cavaleiro que apenas Atena havia visto.
? Hehe, eu não tinha reconhecido sua voz, mas, é ele, sim, o homem de derrotou sozinho Aiacos e Minos.
Féres, novamente, cessou seus passos, dessa vez, na altura da casa de Escorpião.
? Aiacos e Minos, sozinho? Lembro-me de Atena me dizer algo sobre isso.
" Então, foi ele mesmo...Que tipo de homem é você, Yaksha?"
? Vamos, Theseus! Acenando positivamente, o cavaleiro de Bronze seguiu seu companheiro.
Poucos minutos separavam os dois últimos cavaleiros do topo do Santuário Ateniense, que nesse momento, estariam todos os Santos de Ouro e a amada Deusa da inteligência e justiça, Atena. A porta de mármore maciço, com adornos e gravuras detalhadas em suas extremidades, e maçanetas de puro ouro, separava o grande salão do mestre com a penumbra da sala que antecedia o trono do general de todos os cavaleiros. Quase uma hora após a entrada e o encontro de Peixes e Pegasus com Virgem, os cavaleiros chegam na bela e pesada porta do décimo terceiro templo.
Em seu interior, duas fileiras de colunas de mármore branco e polido, com pequenos detalhes dourados em suas extremidades sustentavam o teto . Grandes janelas horizontais com cortinas vermelhas iluminava o ambiente ao raiar do dia. Um grande tapete vermelho, levava o caminho diretamente ao trono do mestre do Santuário, que ficava ao fundo do templo. O grande mestre, estava acomodado no mesmo trono, com seu elmo dourado e seu manto negro, com ornamentos em diversas cores. Apenas a parte de sua boca era e seus longos cabelos loiros eram contemplados.
Ao entrarem no salão, Theseus e Féres se depararam com todos o santos de ouro distribuídos em duas colunas de seis e de frente um com o outro, começando por Lhemu de Aries e terminando no, agora, presente, Féres de Peixes. Anteros e Theseus ficaram próximos do trono do grande Papa ao lado de Dom Rafael III e Marco.
? Desculpem-me por esse pedido tão repentino, meus cavaleiros. Mas, a necessidade de realizar essa reunião é grande.
Sua suave voz de seda ecoara pelo salão papal, seus passos tímidos e calmos acompanhados do tilintar de um cajado de ferro, anunciavam a aproximação daquela que todos, protegiam.
Enfim, Atena, a senhora da Guerra, Deusa da inteligência e defensora da Paz, se revelara, mostrando sua bela de pele alva com olhar sereno e pacifico dotado do mais divino azul, quase lilás, com longos e esvoaçantes cabelos lisos e sedosos. A deusa usava um vestido branco, pinçado e longo, usava também uma tiara dourada e portava consigo o Báculo da Vitória ou a própria Deusa, Nike.
Dom Rafael, que já estava abismado e admirado com os jovens cavaleiros e, o Mestre do Santuário, fitou a jovem de beleza arrebatadora e pode entender as palavras de seu admirado amigo e Papa de Roma, que dissera que tal jovem era de fato, uma jovem de beleza divina e áurea nobre.
Marco, não conseguia desviar seu olhar dos santos de ouro, custando em acreditar no que seus olhos contemplavam. Ambos estavam há algum tempo esperando e não tiveram, até aquele momento, a oportunidade de ver Atena pessoalmente.
? "Então essa é a jovem garota?"? pensativo, Dom Rafael III, observou a Deusa.