Guerra Santa - Conflitos Eternos

  • Thyr
  • Capitulos 5
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 41 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Pisces

    Álcool, Linguagem Imprópria, Violência

    Terceiro Capitulo. Neste aqui, o misterioso e peculiar cavaleiro de ouro de peixes vai dar as caras, vamos ver como vai ser a relação dele com o esquentado cavaleiro de Pegasus! Espero que gostem ^^

    Uma chuva meteórica de cosmo foi lançada na direção dos Inquisidores. A técnica lançada pelo cavaleiro de bronze devastou o solo ao redor de seu alvo, uma poeira mesclada com as lascas destruídas do chão manchado pelo sangue rubro de seus companheiros, subiu pelos ares cobrindo Sir. Willian e Gui Payens por completo.

    ? Isso é pelos meus amigos. ? disse Pegasus.

    ? Hehe, acha mesmo que algo simples como isso vai mesmo nos matar, cavaleiro de Atena. ? Falou Gui

    Entre as lascas do solo partido, a poeira levantada pela técnica do cavaleiro de bronze e silhueta sinistra de um homem trajando um armadura, até então desconhecida tomou forma. Um sorriso sínico nascia no local tomado pelo nevoa marrom.

    ? Meros cavaleiros de bronze não possuem força para nos derrotar. Disse Willian

    ? Willian, eu disse que eles mandariam um lixo, deveríamos ter matado aquele rapaz que deixamos fugir.

    Aos poucos a poeira se dissipava, e mais uma silhueta tomou forma, desta vez, era um pouco menor que a primeira, porem, exalava um cosmo medonho e sinistro.

    ? Nosso senhor Fobos não ira gostar de saber que deixamos um cavaleiro fugir, ainda mas se for uma fuga proposital com o intuito de usa-lo como isca.

    ? Não se preocupe, Gui, só matarmos esse cavaleiro que muitos outros viram. Nós Berserkers somos infinitamente melhores que esses lixos.

    O sopro do vento terminou de dissipar a nevoa que restava revelando assim a face e indumentária dos inimigos que se auto intitularam Berserkers.

    Sir. Willian, o Berserker maior, possuía uma armadura rubra, quase negra. Suas ombreiras eram grandes, com chifres, seu peitoral era similar aos olhos de um grotesco demônio com presas enormes. Sem elmo, Sir. Willian exibia um resto jovial de orbes azuis, com olhar sinistro e profundo, seus longos cabelos lisos esvoaçavam com o sopro dos ventos.

    ? Ola, cavaleiro de Atena, sou chamado de Sir. Willian por aqueles estúpidos Padres, mas especial para você vou revelar meu nome. Eu sou Cleonte de Quimera, Berserker do Batalhão do Medo.

    Ao lado de Cleonte, estava Gui Payens, um sujeito mais mirrado, também de indumentária rubra, quase negra e também com os mesmo traços de seu companheiro, porém, menor. Da mesma forma que seu companheiro, estava sem elmo, seus cabelos eram curtos e emaranhados, seus olhos eram verdes com uma intensa maldade refletida.

    ? Já que meu companheiro resolveu revelar seu nome, também farei o mesmo. Prazer cavaleiro, eu sou Dejanir de Leviatã, Berserker do batalhão do Medo. Não teremos piedade, cavaleiro de Bronze.

    ? Infelizmente para você, cavaleiro, nós Bersekers do batalhão de Fobos,somos considerados os melhores em destruir o cosmo e se compararmos nossa patente, diria que eu e meu amigo, estamos num patamar mais elevado do que um cavaleiro de ouro.

    Cleonte, dirigindo-se à frente e aproximando-se do cavaleiro de bronze, se manifestou, elevando seu cosmo rubro e exibindo uma face convicta e certa de que Theseus jamais seria capaz de vencê-lo.

    O cavaleiro de Pégasus permaneceu ao lado oposto dos Berserkers, fitando-os incrédulo do que ouvira e via à sua frente, contudo, seu cosmo não hesitou, pelo contrario só aumentou. Theseus permanecia sério e calmo, seus olhos castanho caiam sobre Cleonte, que estava se aproximando cada vez mais.

    ? Acha mesmo que vão me assustar?

    O cosmo azulado do cavaleiro se elevou, a indumentária da constelação de Pegasus ressoava em resposta ao poder de Theseus, seus punhos se fecharam e seu olhar, que nunca desviara do oponente se fechou, um sorriso nasceu na face do cavaleiro.

    ? Vejo que é um jovem muito imprudente, exibir tal vontade e coagem de nos enfrentar sozinho me faz duvidar de sua sanidade mental, mas, o que posso fazer?

    O solo onde Cleonte estava trincou, seu cosmo rubro o envolveu criando um áurea sinistra e trevosa. Seu corpo havia sido coberto pelo seu cosmo rubro e duas pelotas brancas surgiram onde estaria seu olhos, uma boca abriu e dela um ar grotesco de coloração esverdeada esvoaçou.

    Pegasus, por um breve momento hesitou ao ver aquela figura grotesca se formando a sua frente, contudo, rapidamente voltara ao normal. Dejanir, que estava logo atrás de Cleonte, sorriu com a súbita "transformação" de seu companheiro.

    ? Você não sabe se segurar, não é mesmo, Cleonte? Cavaleiro, infelizmente para você, sua vida esta acabada.? gesticulando, Dejanir provocava o jovem santo de Pégasus.

    ? O manto do Medo, o cosmos dos Berserkers possui uma característica singular, meu caro. Ele nos envolve com uma extrema intensidade que nos transforma em bestas selvagens, cada um de nós do batalhão do medo possui uma singularidade em seu manto e infelizmente para você, Cleonte é o que possui a mais temida entre nós, afinal, o simples toque da Quimera é capaz de envenenar qualquer ser vivo, inclusive sua amada Deusa Atena.

    O Berserker de Quimera estava tomando a forma da criatura mitológica, um animal com cabeça de cão, braços com garras afiadas e um rabo de serpente. O simples fato dele respirar já causava o envenenamento de diversas pessoas, que mesmo longe, caiam mortos sem a proteção do cosmos.

    ? Maldição, isso ta ficando complicado, eu devo...Merda!

    Cleonte o atacou com extrema ferocidade como um animal movido pelos seus instintos, Theseus tivera tempo apenas para cruzar os braços em "x" a frente da face e se defender do potente soco que o Berserker desferiu, tal ataque o atirou para longe, quebrando algumas pilastras próximas da praça e destruído o solo quando caiu. O ataque de Cleonte não cessou, envolto de seu cosmo rubro e insano, ele atacou com mais ferocidade e com suas garras a mostra, o cavaleiro de Pégasus contra atacou, contudo, seus meteoros não surtiram efeito algum contra aquela besta descontrolada.

    Theseus confirmara arduamente o rumor sobre os Berserkers, de eles serem guerreiros ferozes e sanguinários. Diante de tal animalidade, o santo de Pegasus apenas, conseguia se esquivar dos golpes e desferir alguns golpes, sem muito efeito.

    ? Droga, eu não posso deixa-lo me tocar, caso contrário estou acabado.

    ?Desista Pegasus, você não é capaz de derrota-lo, aceite sua derrota e morra de uma vez. Nada e nem ninguém nesse mundo a capaz de resistir ao veneno da Quimera.

    ? Nada e nem ninguém? ? O Berserker de Leviatã surpreendeu-se ao ver a silhueta do recém chegado. ? Vocês Bersekers são tidos como selvagens e sanguinários, que prezam e violência, eu me pergunto, o que será de vocês ao serem tocados pelo doce frescor das rosas vermelhas?

    De postura imponente, o cavaleiro que se aproximava tinha em sua mão esquerda uma rosa vermelha. Sua armadura cintilava como uma estrela em seus primeiros dias de vida, sua capa esvoaçava de acordo com o movimento do cavaleiro e o vento que soprava suavemente pelo local, seus cabelos azulados dançavam com o ritmo do sopro divino, sua bela face, arrebatava o coração de qualquer donzela diante de sua presença.

    ? Ma...Ma...Mas... que belo!? surpreso ao ver a beleza do cavaleiro a sua frente, Dejanir arregalara seus olhos. Ele pode contemplar a aparição de um santo de ouro. ? Quem é você?

    ? Féres, cavaleiro de ouro de Peixes.? sua voz grave contrastava com sua bela e delicada face, seu cosmo dourado emanava com extrema intensidade engolindo o cosmo de seus oponentes.

    Cleonte parou de atacar o cavaleiro de Pegasus e voltou suas atenções ao santo de ouro e como uma besta feroz partiu em uma desferida insana contra Féres, todo o cosmo trevoso do Berserker explodiu pelo ambiente, e Féres permaneceu imóvel, com sua face calma e imutável.

    ? Tsf...

    A desferida passou direto, Cleonte acertara o solo, destruindo-o em diversas partes, seu cosmo continuou emanando de uma forma violenta e, muitas outras pessoas morriam devido ao veneno que seu manto jogava pelo ar. Caindo de joelhos, o Berserker expelia sangue pela boca, sentindo uma grande dormência em suas costas, quatro rosas vermelhas estavam cravadas no mesmo local da dormência . Féres, por sua vez, havia desviado de seu oponente com certa facilidade e agora estava acima de uma das pilastras destruídas pelo cavaleiro de Pégasus.

    ? O que você fez? Seu desgraçado!!

    ? Hunf...Rosas Diabólicas Reais.? disse calmamente com uma rosa vermelha em sua boca. ? Essas rosas vermelhas farão com que caia em um estado de sono profundo e lentamente sentirá sua vida se esvaindo de seu corpo.

    ? Maldito!

    O cosmo animalesco de Cleonte abaixou, pouco a pouco ele perdia a força e caia de bruços, seu olhar estava perdido no tempo, seus pensamentos em queda livre, e seus sentidos se quebrando um a um.

    ? De...jan...ni...? seu cosmo se perdeu, Cleonte de Quimera, perdera sua ultima centelha de vida.

    ? Você sera o próximo, Berserker.


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