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Toda vez consecutiva que que o homem bem vestido adentrava o cômodo, seus olhos cansados caiam sobre sua atraente figura com a barba bem feita, ele a comprimentava ironicamente, enquanto continuava a sorrir debochado, pronto para dar inicio a mais uma sessão diária de tortura.
Ela gritava agonizando com a dor constante que envolvia sua áurea, proporcionada pelo outro demônio presente no recinto, seus pulmões sufocando pela abstinência de oxigênio, enquanto seu receptáculo engasgava-se com o próprio sangue.
Crowley sorriu cruelmente enquanto deslizava a faca sobre a pele da demônio, aproximando-se perigosamente da loira, seu sorriso alargou-se luxuriosamente enquanto aspirava sensualmente o cheiro que mantinha-se intacto em sua pele clara, uma agradável mistura entre canela e enxofre.
Tocou seus lábios suaves em seu pescoço, dando um breve beijo no local, logo em seguida mordiscando a pele sensível. seu corpo reagiu ao toque, dois dedos ergueram seu queixo e ela observou como como a áurea dele agitava-se luxuriosamente em contato com a sua.
Ambos eram desmasiadamente egoístas, motivados por seus próprios desejos. Nenhum dos dois, Crowley ou Meg, parariam até consiguirem o que queriam, e acima de tudo, ambos eram demônios, e isso era o que os tornava completamente iguais.
Ele atacou com ferocidade seus lábios, enquanto introduzia com violência sua língua na boca da demônio, mordendo fortemente o lábio inferior da loira.
Ao se separarem, foi inevitável o sorriso satisfeito que surgiu em seus lábios ao ver o pequeno corte presente no lábio de Meg, ele a encarou profundamente, sendo facilmente instigado a aproximar-se novamente dela ao ver a ira incontida transbordando dos olhos castanhos. Ele afastou-se, sendo atentamente observado pelos olhos escuros de Meg. Resmungado algo sobre a demônio que mantinha cativa.
Após uma rápida reflexão, Meg rapidamente chegou a conclusão de que entre todos os motivos que ela tinha para odia-lo, o fato de serem absurdamente parecidos em certos aspectos era o principal dentre eles.
Ela não sabia, mas o rei do inferno também compartilhava de sua opnião sobre serem iguais, e era isso que tanto o atraia nela, o que significava que sua obssesão não passava de pura vaidade.
Podia ser por vaidade ou não, mas internamente, Crowley adorava te-la como seu brinquedo, isso era o que lhe bastava no momento.