Xeque-mate, a virada

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 31
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 9 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 19

    Décimo nono ato ? Limite rígido

    Álcool, Estupro, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Para os interessados: já escrevi e postei aquele extra que havia prometido. O título é "X da questão" e pode ser encontrado no meu perfil. Vão lá e descubram sobre o que é. :3 *apanha*

    Décimo nono ato ? Limite rígido

    Lady Abel Oblivion Araghon

    ? Está tudo bem. Independente do que tenha te assustado, já passou ? sussurrou Sephiroth para o rapaz, afagando-lhe os cabelos loiros e dando vários beijos leves no rosto suado.

    ? Me assustado? ? questionou Cloud confuso.

    ? Você estava me chamando enquanto dormia. Estou tentando te acordar há quase uma hora ? explicou o General.

    ? Chamando? Quase uma hora? ? ele murmurou para si mesmo, ainda confuso.

    Ao lembrar-se do motivo de, supostamente, estar gritando e dormindo como uma pedra, Cloud pulou na cama, sentando-se nela e assustando o mais velho, que olhou-o preocupado.

    ? Cloud? ? chamou Sephiroth incerto.

    ? Você confia em mim? ? questionou o loiro sem encarar o General.

    ? Claro que confio! Mas por que está perguntando? ? questionou preocupado, tocando as costas do rapaz e acariciando-a levemente, tentando passar a ele tranquilidade.

    ? O que vou te dizer agora pode ser chocante e difícil de acreditar, e se você não confiar em mim o suficiente, pensará que estou tentando criar uma confusão dentro do grupo FF ? respondeu Cloud, encarando-o sério nos olhos.

    ? Eu nunca pensaria isso de você. FF é tão importante para mim quanto você. Seja lá o que for, resolveremos juntos. ? comentou tocando o rosto apreensivo com as pontas de seus dedos. ? Agora desembuche antes que eu enlouqueça ? pediu, deitando na cama e chamando o rapaz para aproximar-se.

    Cloud sentou-se ao lado de um Sephiroth deitado de barriga para cima e encarou-o calmamente, deslizando os dedos nervosamente pelo abdômen definido dele.

    ? Eu não estava tendo um pesadelo. ? explicou, franzindo as sobrancelhas. ? Estava tendo uma experiência extra corpórea.

    ? Sua consciência estava em qualquer lugar enquanto seu corpo estava aqui, ao meu lado? ? questionou Sephiroth ironicamente. Cloud assentiu. ? Isso explicaria porque você não acordou quando te chamei. Mas a grande pergunta é: onde o seu consciente estava?

    ? Bem, eu fui levado por alguns corredores que nunca vi até uma cena bastante? intrigante. ? respondeu, encarando o teto. ? Eu vi o Reno conversando com um homem carece, com cavanhaque e com um jaleco de laboratório ? explicou voltando a encarar o líder.

    ? Hum, e o que eles estavam conversando? ? perguntou suspeito, reconhecendo quem era o homem descrito por Cloud.

    ? Sobre o Reno ter mandado ele ter enfraquecido a barreira e ele ter falhado, sobre ele ser o traidor e que, se ele contasse sobre o Reno, teria problemas ? disse o rapaz, afastando a mão do corpo do líder.

    Os dois se encararam por longos minutos. O rosto sereno de Sephiroth deixava Cloud cada vez mais apreensivo. Ele acreditava ou não em si? Achava-o louco ou já desconfiava?

    Cloud não sabia e não conseguia descobrir. Suspirando, virou-se, pronto para descer da cama e rumar ao seu quarto, no final do corredor, mas foi puxado pelo pulso para a cama e teve um corpo forte posto sobre o seu. Arregalou os olhos, surpreso, e suspirou de alívio ao ver o sorriso divertido nos lábios de Sephiroth.

    ? Você me enlouquece ? sussurrou o General, mordendo de leve o queixo do rapaz.

    ? Mesmo? ? questionou Cloud rindo.

    ? Nunca pensei que um dia encontraria alguém como você ? confessou, descendo os lábios para o colo do rapaz em uma sequência excitante de beijos molhados.

    O sargento engoliu em seco, sentindo leves mordidas serem dadas em seu pescoço. Esticou a mão, tocando o abdômen desnudo do General com leveza, mas a mão do mais velho foi posta sobre a sua, forçando-a a tocá-lo firmemente e fazendo-a deslizar por seu peito forte, pelo quadril estreito e pelo cós da cueca, que aparecia porque a calça era levemente folgada.

    Cloud deixou-se guiar, e quando sua mão foi solta, liderou os movimentos, deslizando-a para os ombros fortes, arranhando as costas arqueadas, tocando as omoplatas.

    Quando a boca de Sephiroth sobrepôs-se à de Cloud, o rapaz desceu a mão e colocou-a dentro da cueca do líder, acariciando-o lentamente, sentindo os gemidos que eram dados contra a sua boca e adorando aquilo. O General mordia seus lábios, puxando-os levemente, deslizando a língua de modo lento, enlouquecendo o rapaz que, sem outra escolha, sucumbia aos lábios, língua e dentes que seduziam-no pacientemente.

    Mas não era apenas Cloud que estava sendo seduzido. Os dedos macios, da mão pequena, no membro sexual já ereto e túrgido, deixavam Sephiroth com a mente turva. Aquele rapaz trabalhava muito bem com as mãos, e não demorou para seu falo ser liberto do aperto da calça e cueca, apenas para receber mais atenção da mão atrevida.

    Tão atrevida quanto seu dono.

    Despertando e causando sensações incompreensíveis no General.

    Sensação e sentimentos que eram compartilhados por Cloud.

    Sephiroth segurou o rosto do Sargento com as duas mãos, dando-lhe um beijo forte e íntimo, suspirando de deleite dentro da boca do outro ? o hálito morno causando-lhe arrepios ? enquanto gozava pelas carícias dele em seu membro sexual.

    Os jatos foram contra o tórax e a camisa de Cloud ? na verdade do General ?, e, diante de tal satisfação, o mais velho deixou-se cair sobre o corpo do rapaz, beijando-o nos cabelos loiros ao deixar que seu rosto ficasse próximo do ouvido do Strife.

    ? Você acredita em mim? ? questionou Cloud enquanto acariciava os fios albinos e longos.

    ? Sim. A pessoa que você descreveu é Albert, o Pesquisador-Chefe do laboratório e o único capaz de fazer algo por lá sem ser questionado. Eu não suspeitava dele, mas agora faz sentido ? respondeu o General, suspirando.

    ? E o que você pretende fazer? ? perguntou o rapaz curioso.

    ? Bem, de manhã eu faço algo. Agora eu acho que alguém precisa de uma ajudinha? ? sussurrou, sentindo algo pressionando seu abdômen. Sephiroth desceu a mão para a calça de Cloud, mas foi repelido pelo rapaz, que empurrou-o para o lado, levantando da cama em um salto.

    ? Precisamos resolver isso agora ? declarou o Sargento enquanto abria o guarda-roupa e pegava uma calça jeans e um sapato qualquer.

    Ele vestiu a calça e deixou que a camisa grande ficasse por fora dela. Dobrou as mangas até o cotovelo e, antes de sentar no sofá para vestir o sapato, pegou na parte do guarda-roupa do General uma camisa azul-claro limpa e com cheiro de roupa que acabou de ser lavada e um sapato para o outro, colocando sobre a cama.

    ? Por que está se vestindo? ? perguntou um Sephiroth intrigado.

    ? Vamos resolver esse assunto pendente agora ? respondeu o Sargento sério.

    ? Por quê? ? questionou o General, interessado.

    ? Porque aqueles dois precisam ser punidos para que tenhamos paz em FF ? murmurou Cloud enquanto abotoava os botões da camisa enorme em seu corpo.

    ? E não dá para resolver isso de manhã? Quer dizer, eles não vão fugir? ? Sephiroth começou a argumentar, mas ao ver o olhar de ódio que Cloud lhe lançava, engoliu em seco, deu de ombros e levantou-se, indo para o banheiro e levando suas roupas consigo.

    ? Precisamos aproveitar que Reno não está na mansão para interrogar o Pesquisador-Chefe ? explicou o Sargento ao terminar de se arrumar, entrando no banheiro.

    ? Ele não está? ? questionou o General, não sabendo daquilo. Cloud, que escovava os dentes, acenou positivamente. ? E como é que você sabe disso?

    Eles continuaram se arrumando no banheiro compartilhado. Sephiroth prendeu os cabelos em um rabo de cavalo alto e foi buscar duas armas no quarto. A maior ele colocou na parte de trás de sua cintura e a menor ele colocou do mesmo modo em Cloud, abraçando-o pela cintura e beijando sua nuca enquanto ele escovava os dentes.

    Eles se fitaram através do espelho, a cena que se desenrolava mostrava um casal satisfeito, mas o peito de Cloud apertou-se ao pensar que, na verdade, não estavam tão satisfeitos assim.

    Sephiroth queria algo que Cloud não conseguia dar, quer dizer, não estava conseguindo, mas tentaria, pelo líder, vencer seus medos.

    ? Sephiroth. ? chamou depois que o mais velho soltou-o e ele cuspiu a pasta em sua boca. O General, que estava no quarto, murmurou que estava ouvindo. ? Depois que pegarmos Reno eu lhe contarei tudo o que você quiser saber sobre mim ? comentou, mas o outro apenas manteve-se quieto.

    Entendo que era aquilo, Sephiroth não pretendia dizer mais nada, Cloud caminhou para o quarto, vendo que o General esperava-o encostado no batente da porta, com os braços cruzados e os olhos fechados. Observou aquela cena por vários minutos, perguntando-se se ele pensava no problema com Reno e Albert ou na promessa que o rapaz fizera.

    Dando de ombros, Cloud caminhou para fora, não sabendo bem para onde ir, mas o General segurou-o pela mão e enlaçou seus dedos, guiando-o pelos corredores longos da mansão. O aperto de Sephiroth em sua mão era gentil. Ele com aquelas roupas normais e o cabelo preso daquele modo parecia um príncipe de uma ilha desconhecida vivendo um dia na metrópole de um país gigante.

    O Strife sorriu para si mesmo. Sephiroth ficava bonito de qualquer modo. No uniforme de General, na calça do pijama, só de cueca e até sem nada. Ele podia ser o que quisesse se não fosse o líder do Grupo FF: modelo, empresário, político?

    Político. Aquele pensamento fez a mente do rapaz nublar-se. Todos os pensamentos leves sobre o homem ao seu lado sumiram para dar lugar a uma preocupação e apreensão.

    Político.

    Cloud estava mais perdido do que cego em tiroteio.

    E aquele pensamento fê-lo rir, atraindo a atenção do General. Eles estavam andando pelos corredores há alguns minutos, Cloud reconheceu o caminho que faziam. Lá estava aquele longo corredor, e como se não sentisse nada por estar ali, Sephiroth continuou andando.

    Mas o rapaz sentia. Sentia uma sensação desconfortável no peito e estancou onde estava, fazendo o General parar para encará-lo, curioso. Os olhos azuis voaram para as paredes e sua testa encheu-se de suor.

    Demorou alguns minutos para Sephiroth entender o que acontecia com o Sargento. Mas quando ele notou o modo como o rapaz ficava cada vez mais pálido diante da luz suave das lâmpadas, lembrou-se do truque que impedia a aproximação de estranhos ou presenças indesejadas do laboratório.

    Aproximando-se do rapaz, beijou-lhe nos lábios lentamente, tocando-o na testa e escrevendo algo que Cloud não soube decifrar, mas que afastou no mesmo instante a sensação ruim que lhe apoderava. Os olhos azuis piscaram várias vezes, maravilhando-se diante do sorriso lindo que o General lhe dava, como se Cloud fosse a coisa mais importante na vida dele.

    Puxando-o levemente pelos dedos entrelaçados, Sephiroth incentivou-a a voltar a andar. O corredor, aos olhos do Sargento, tornou-se um mero corredor. Toda aquela sensação desagradável sumiu como fumaça enquanto o General abria uma porta de aço no corredor e deixava que o rapaz entrasse primeiro.

    O rangido da porta sendo fechada assustou Cloud, no mesmo instante em que uma cabeça aparecia na porta que antes Cloud observara a conversa reveladora de Reno e Albert.

    ? Olá. Desculpe-me, mas esta área é restrita apenas a pessoal autorizado ? disse o homem careca, caminhando para perto de Cloud calmamente.

    Quando ele chegou a poucos metros do rapaz, for surpreendido ao ser segurado por trás pelo General, que prendeu os pulsos dele nas costas com uma algema e puxou-o para uma porta que havia no fundo do cômodo, em um canto mal-iluminado. Cloud seguiu-o, hesitante, e quando viu Sephiroth sentar o homem em uma cadeira, pensou que talvez a coisa fosse ficar feias.

    ?Talvez a coisa fosse ficar feias? foi um claro eufemismo.

    Quando o General acendeu uma lâmpada amarelada, que ficava bem em cima de onde Albert fora colocado sentado em uma cadeira, algemado pelas pernas à cadeira, Cloud pôde ver a expressão furiosa e os olhos verdes tornarem-se mais escuros. Sephiroth pegou um balde que havia por ali, encheu de água, usando uma torneira predisposta na parede, e jogou no homem.

    Ele gritou, assustado, mas os três sabiam que nada resolveria, porque ninguém os escutaria ali.

    O Sargento foi surpreendido quando Sephiroth segurou-o pelos ombros, encarando-o profundamente nos olhos.

    ? Cloud, eu preciso que você me obedeça sem protestar dessa vez. Vamos até o laboratório. ? Sephiroth guiou o rapaz para dentro da sala de onde Albert havia saído, sentando ele em uma cadeira e ajoelhando-se diante dele, segurando-lhe o rosto. ? Escute: eu não quero que você contemple o que farei a seguir com o Albert. Você pode viver sem isso. Fique aqui, mexa em algo, ouça música ? ordenou, beijando os lábios do rapaz de modo lento e sensual antes de levantar-se e sair da enorme sala, encostando a porta.

    Cloud continuou onde estava, não entendendo muito bem o que havia acontecido segundos atrás. Sim, sabia que aquela expressão e aqueles olhos eram de alguém impiedoso. Sim, sentira certa pena do Pesquisador-Chefe. Sim, sabia que preferia não ver o que quer que Sephiroth pretendesse fazer com Albert. E sim, não podia fazer nada quanto ao sofrimento que seria infligido pelo líder ao careca, porque ele mesmo havia o denunciado e acreditava que ele precisava ser punido, se era mesmo um traidor.

    O pensamento ?e se? fez Cloud levantar rapidamente da cadeira, pronto para ir atrás do General e dizer que podia ser que o homem fosse inocente, mas ao pensar que Sephiroth não se deixaria fazer uma injustiça voltou a sentar, suspirando.

    Quando morava com seus pais adorava tecnologia. Havia aprendido bastante sobre o assunto, mas, ao olhar ao seu redor, notou que tudo aquilo era muito mais evoluído do que os brinquedos com os quais brincava quando menino.

    Pensou em tocar naquelas coisas, mas uma súbita hesitação fê-lo aquietar-se.

    Tudo bem que possuía certos conhecimentos sobre aqueles equipamentos e tudo bem que era o amante do General, contudo não sentia liberdade para estar ali ou mexer naquelas coisas. Não era 100% aceito pelos soldados e precisava fazer coisas que lhes mostrasse que era confiável, não o contrário.

    E foi pensando nisso que Cloud puxou sua cadeira para perto de uma mesa de computador, cruzou os braços sobre ela e encostou a cabeça, fechando os olhos e procurando relaxar.

    Não pensaria no que estava acontecendo na sala ao lado ? aliás, não conseguia ouvir um ruído ali dentro, a sala parecia à prova de sons ?, não pensaria que Albert merecia uma chance de se explicar e não pensaria no modo como Sephiroth ficara.

    Nem no fato de que ele parecia muito assustador naquele momento, embora estivesse tratando Cloud com sutileza e lhe dera um beijo ávido e arrebatador.

    Sorriu para si mesmo.

    Nunca imaginara um dia encontrar alguém como Sephiroth. Quer dizer, mesmo que os dois não fossem amante, com certeza adoraria passar horas conversando com o mais velho. Ele era inteligente, atencioso e intrigante, e fazia o Strife sentir-se quente, único e finalmente amado.

    Tudo o que havia passado com Rufus havia sido uma experiência ruim que não desejava para ninguém. Mas Cloud era positivo e via naquela tormenta uma chance de se reerguer emocionalmente e aprender a dar valor à vida. As pessoas murmuravam muito de seu pouco sofrimento, e quando encontravam algo complicado, desistiam.

    Mas ele não. Vencera e agora gozava da recompensa. Sentia-se satisfeito, mas não podia deixar que uma pessoa destruísse seu paraíso.

    Bocejou, deixando que seu corpo relaxasse e sua mente ficasse limpa de pensamentos. Aquela posição não era a mais confortável, pior, o fazia lembrar-se das vezes em que dormira em pé, acorrentado ao teto, ou com a cabeça encontrada na parede, passando frio.

    Não demorou muito para Cloud cair em um sono leve e agradável, sonhando que finalmente vivia livre dos males do mundo e feliz ao lado da pessoa que amava.

    ? Hum? ? gemeu o rapaz contra o peito do General.

    ? Shii, continue dormindo, eu resolvo tudo ? comentou o líder calmamente, empurrando com o pé a porta de seu quarto e entrando, fechando-a com um chute.

    Sem hesitar ou pensar duas vezes o mais velho deitou o loiro na cama, retirando o sapato social dos pés pequenos e a calça jeans, jogando ambos para o lado, antes de afastar-se e retirar sua própria roupa.

    Pensou seriamente em ir buscar a calça do pijama que deixara no banheiro, mas resolveu deitar só de cueca mesmo.

    E foi o que fez.

    Deitou e puxou Cloud para que repousasse em seu ombro, cobrindo seus corpos antes de cheirar os fios loiros, fechando os olhos.

    ? Hum? E o Albert? ? disse o rapaz de modo desconexo. Sephiroth ignorou, achando que ele estava falando só por falar ? falando dormindo ?, mas quando ele se remexeu, mostrando que esperava, o General suspirou.

    ? Eu o fiz confessar. E ele confessou tudo: seu envolvimento, quem é o mandante, quais foram os planos e quais serão os próximos ? contou, afagando as costas do rapaz por baixo da blusa.

    ? Certo. E o que faremos com Reno? ? perguntou curioso, bocejando e mostrando que, mesmo cansado, não desistiria da conversa.

    ? Reno terá o que merece. Já tenho em mente o que farei com ele, mas só poderá ser feito amanhã. Precisarei conversar com Tseng e Cid e que você, Kadaj, Vincent e Zack fiquem atentos e a postos, caso ele faça alguma gracinha e/ou tente fugir ? contou, e Cloud notou o tom de prazer que havia na voz baixa e rouca.

    Não conseguiu conter o calafrio que atravessou seu corpo diante do que pensava que podia estar passando na mente do General. Quando Sephiroth notou isso, riu, abraçando ainda mais seu garoto e beijando-o na testa várias vezes, sabendo o quanto Cloud andava fazendo de benéfico não só para ele, mas também para todo o Grupo FF.

    Albert havia sido a cartada final que precisava para pegar Reno sem que ele pudesse negar ou fugir. Tudo o que precisava o Pesquisador-Chefe possuía: era uma testemunha, tinha provas vivas e não hesitaria em contar ao Conselho que Reno merecera a punição que seu líder, o General Sephiroth, decidira ser mais apropriado a ele diante das circunstâncias.

    Afinal, traição dentro de um grupo era uma das coisas mais inadmissíveis que havia. Só não era pior do que assassinar o General ? o que, segundo Albert, era uma meta de Reno.

    ? Sephiroth, por favor, seja cuidadoso e não se arrisque muito ? pediu Cloud com voz sonolenta, ainda de olhos fechados.

    ? Não se preocupe, Cloud, apenas durma. Deixe que eu cuidarei de tudo, não há motivos para preocupação. Afinal, Reno está mexendo com Sephiroth, General de FF, e não perde por esperar ? comentou convicto, satisfeito consigo mesmo.

    Cloud deu de ombros, se aconchegando ao líder e se deixando levar pelo sono.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!