Escuridão

Tempo estimado de leitura: 12 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 33

    Capítulo 33

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    nada a declarar.

    apenas agradecer aos fantasminhas camaradas pq eu sei q tem kkkk

    fui to morrendo de sono aqui... bye...

    Mu ?despertou? daquela sensação e empurrou o médico para longe. Ele foi se afastando de onde estava. Quase caiu da cama depois daquela separação brusca de lábios. Shaka estava triste e feliz ao mesmo tempo. Feliz por finalmente tê-lo beijado nos lábios, mas triste por ele ter se separado de uma maneira brusca. Parecia que ele tinha muito medo do que podia vir a seguir.

    O garoto ficou encolhido no chão entre sua cama e a de Kiki. Ele tremia. Shaka não teve outra saída a não ser se afastar e virar de costas para sair do quarto, mas antes que o fizesse, ele sentiu seu punho ser segurado com força pelo lilás. Ele tentou dizer algo, mas o loiro o interrompeu dizendo que aquilo o que aconteceu com eles foi um erro que não iria se repetir disse também que o esperaria na sala para o almoço. Ele ouviu Mu lhe chamar. O médico apenas parou na porta do quarto, mas se quer olhou para trás. E saiu deixando o menor ali chorando baixo.

    Assim que o loiro saiu do seu quarto, ele rapidamente procurou uma coisa e correu para o banheiro. Ele tinha que ser rápido. Antes que alguém entrasse lá. O adolescente olhou para seu punho que antes, tinha um belo corte que fizera alguns meses atrás. Mu fechou os olhos e abriu o corte mais uma vez com uma lâmina. Deixou com que o sangue escorresse para pia e abriu a torneira para ajudar com o escoamento do líquido rubro que saia de suas veias.

    Quando aquele líquido vermelho começou a ficar mais fraco, ele correu para o chuveiro. Ainda tinha que tomas um banho e cobrir aquele corte. Ele se sentia fraco quando abria daquela forma seu punho. Mas ele não era de reclamar ou qualquer outra coisa tipo.

    Mu gemeu baixo ao sentir a água quente do chuveiro em seu braço recém-aberto. Tinha que se acostumar com aquilo. Então ele tratou de tomar logo o banho e colocar as ataduras no punho. E uma camiseta de manga cumprida ajudaria nisso.

    Ao fim do banho, ele fez isso o mais rápido possível. Enrolou a atadura em seu corte. E foi terminar de se arrumar para o almoço antes que alguém venha a sua procura.

    Camus não parava de pensar no corpo escultural do outro. Milo era melhor do que parecia. Ainda mais com aquele corpo que Zeus lhe deu. Porque ele tinha ido ao quarto onde seu amigo estava se trocando? Agora não havia nada que o tirasse de sua mente. Infelizmente para piorar a situação do francês, Milo apareceu com o torso a mostra. Ele não achava de jeito nenhum o restante de sua farda. Já procurou nas malas, no guarda-roupa e nada.

    ? Escuta Camus... Você viu onde esta o restante da minha farda? Eu não a encontro em lugar algum...

    ? Ahh... Eu peguei. Estava dando um jeito pra você. Estava muito amassada. Venha comigo. E te devolvo.

    O grego seguiu o amigo. Ao entrarem numa sala, Milo localizou a sua roupa pendurada num cabide. Camus tinha tirado todos os amassados dela. Ela realmente estava impecável. Milo teve até dó de vesti-las. Ele não tinha tanta paciência em passar a sua roupa. Sem ser a farda, as demais ele passava de qualquer jeito apenas para tirar os amassados. Já na outra, todo o cuidado era pouco. A sua sorte era que Saga mais flexível. Ao menos com os cabelos, podiam ser longo. Afinal Milo estava pra sair da policia. Ele voltaria pra sua casa junto de seu irmão assim que caso da família lemuriana fosse resolvido. Muito deles iriam deixar a corporação.

    Camus fingia que ia ver alguma coisa naquele cômodo apenas para ficar olhando aquele homem que era de causar inveja em muitos homens. Ele viu Milo vestir a camisa e enquanto ele fechava os botões, Camus não parava de seguir com os olhos cada movimento do outro.

    Milo já tinha percebido, mas nada ditava. Ele tratou de fazer tudo o mais rápido que podia. Mas não pode deixar de comentar com Camus uma coisa.

    ? O que tanto olha Camus? Desse jeito vou pensar que você esta me devorando com os olhos.

    ? Ahh... Nada. M-me desculpe Milo. Eu já estava de saída.

    ? Ei, relaxa. Não há nada aqui você não tenha. Bom eu já terminei de me arrumar. Agora eu preciso comer uma coisa antes de sair.

    ? Então vamos. Eu já preparei uma comida rápida antes de sairmos.

    Kardia andava distraidamente na calçada da praia. Ele tinha muitas coisas na cabeça. As mortes da mãe, da cunhada e do sobrinho. E também sobre o que deveria fazer de agora em diante. Ele precisava ajudar o irmão a superar o que lhe aconteceu, mas Milo parecia muito distante. Ele estava muito triste com isso. Seu irmão precisa superar tudo isso infelizmente sozinho, mas sempre vai estar perto dele para o que for preciso. Kardia estava tão distraído que nem percebeu que deu um belo encontrão com alguém. Só percebeu quem era pelo mesmo sotaque francês irritante.

    ? Não olha por onde anda não?

    ? Desculpa. Eu estava distraído. Te machuquei?

    ? Ainda não. Ao menos não sinto nada.

    ? Ótimo. Então eu vou embora. Adeus.

    ? Ei espera. Você não é o irmão do Milo?

    ? Sim sou. Por quê?

    ? Por nada. Só espero que ele não quebre a casa em que está.

    ? Escute aqui seu francesinho duma figa... Milo não é nenhum retardado pra fazer algo do tipo.

    ? Ora kardia. Você esta cansado de saber que o Camus ama o idiota do seu irmão.

    ? Assim como você já me amou um dia? Espero que não. Bom vou indo agora Dégel. E desculpe pelo encontrão que lhe dei.

    ? Kardia? Você vai ficar quanto tempo?

    ? Só até o caso onde o Milo está cuidando mesmo que como escrivão da policia. Até qualquer dia desse francês.

    Kiki só não acordou naquele dia por causa do namorado. Caso contrário, ele ainda estaria dormindo na cama do mesmo. Infelizmente Genbu já estava atrasado para trabalhar. Mas como hoje ele entra depois do almoço, então daria tempo de almoçar e deixar o menor na casa do primo.

    O menino estava com o corpo dolorido. Aquela noite o advogado acabou consigo. Ele viu o mais velho arrumado pronto para sair assim que terminassem o almoço. Ele precisava chamar certa pessoa para depor. Ele estava adiando, pois mexer com isso não era seu forte. Ele preferia mexer com divórcios, adoções, e outras coisas que não envolvessem crimes de alguma forma. Mas como ele conhecia a família, ou melhor, como ele conhecia os irmãos era bem mais fácil. Ao menos Shion e Kiki. Do Mu ele nem se lembrava direito disso. Ele acredita que como morava em outro país era por isso mesmo que nem se lembrava.

    Assim que acordou, o menino tomou um banho rápido. E logo já estava almoçando com o maior.

    No apartamento da frente, todos agora almoçavam. Estava um silêncio de matar. Mu era o mais quieto dentre todos. Dohko, Shion e Shaka estavam falando de coisas que o menor se quer sabia do eu se tratava. Menos que ele, Mu, conseguia falar algumas palavras, ele nem abria a boca para incomodar em nada.

    Do nada a porta da frente se abriu e por ela, entrou o casal. Nessa mesma hora, o lilás se levantou e levou a louça suja para a cozinha. Logo em seguida, se retirou para o quarto. Dohko perguntou se ele não ia comer a sobremesa que o loiro tinha levado. Mu só sacudiu a cabeça em negação. Todos os presentes não entenderam nada. Kiki se despediu do namorado com um breve selinho e seguiu para o quarto que dividia com o outro irmão.

    Genbu se juntou bem rápido aos demais, mas logo se retirou. Ainda ia para o fórum.

    Quando o castanho entrou no quarto, ele viu o outro chorar agarrado ao travesseiro. O menor se aproximou e se sentou na cama. Mu deixou o travesseiro num canto e mudou de lugar. Ele tinha receio de todos quando neste estado. Seu irmão lhe perguntou o houve. E Mu lhe fala: Shaka, beijo, língua e errado.

    ? Como? Dá pra repetir?

    Um pegou um bloco de papel ali perto e escreveu algumas linhas.

    ? ?Eu fui acordado por um beijo do Shaka. Então eu acabei pedindo mais do que devia. Ele fez o que pedi, mas antes foi um selinho e eu disse que num era esse tipo de beijo que eu queria. Então ele me beijou como os namorados fazem. De língua. Mas eu fique com medo e o empurrei daí ele falou que isso não deveria ter acontecido e que foi um erro.?.

    ? Mas você gostou?

    ? M-mui-to.

    ? Sua voz esta quase sumindo... Fez esforço né?

    ? Sim.

    ? Não devia. Mu você ainda tem trauma do que lhe fizeram né? Eu sei que eu também sofri abuso quando era bem pequeno... Só que eu não me lembro de nada... Tenho alguns fleches, mas são passageiros. Quando eu conheci o Genbu, eu morria de medo. Demorou muito para eu o ver como um amigo. E olhe agora... Estamos namorando. Isso é errado eu sei... Mas eu amo muito aquele idiota metido a besta. E sei que você esta gostando do médico, e muito pelo visto. Mas vai com calma. Tente superar seus medos e esses traumas. Aquele cara estranho na praia já esta preso... Eu acho... Então não precisa se preocupar com ele. Aquele lá vai ficar um bom tempo preso.

    ? ?Não tenho tanta certeza quanto a isto. Ele é bem esperto... e infelizmente eu sinto que ainda vou me encontrar com ele ainda. E que será mil vezes pior.?.

    O castanho terminou de ler e acho estranho tudo aquilo. Mas ele também sentia que algo estava pra vim e boa coisa não será.


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