Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar.

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Na toca da cobra.

    Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Violência

    Boa leitura!

    Câmera ligada:

    ? Yo minna-san! Sou eu aqui de novo. Sentiram saudades? ? perguntou sorridente. ? Er... espero que sim! ? disse sem graça, olhando para o lado. ? Enfim, venho até vocês para dizer que no dia de hoje não poderei ficar falando sobre minha missão, por que tenho um trabalho para entregar na escola até sexta-feira e olha que maravilha, já é quinta, affs... ? ironizou, desanimado. ? Bom! Se vocês quiserem saber sobre o que é o meu trabalho, eu direi, hehe... eh... ? parou de rir olhando para o lado. ? Tenho que capturar uma cobra! É isso mesmo que vocês ouviram, uma cobra! Como eu sou um falcão muito hábil essa será uma tarefa fácil! Ou pelo menos eu espero que seja... Até mais!

    Desligou a câmera.

    (...)

    O moreno, sentado no sofá, lia o jornal quando o pequeno, sujo de terra, veio correndo até ele:

    ? Sasuke-kun?! Olha só o que eu peguei ? pediu mostrando as mãos.

    ? Hum. E o que seria isso? ? perguntou desinteressado.

    ? Ora! O meu trabalho de biologia sobre répteis, eu fiquei com o tema ?cobra? ? explicou.

    ? Hum, então você ta precisando ir ao oftalmologista! ? concluiu, com deboche.

    ? Ora, por quê? ? perguntou intrigado.

    ? Olhe bem para o que tem em suas mãos! ? mandou, apontando para as mesmas. ? Isso é uma minhoca! ? completou impassível.

    ? Er... e?

    ? Como assim ?e?? ? indagou incrédulo. ? Uma minhoca não é uma cobra!

    ? Jura? Elas são tão parecidas! ? disse surpreso.

    ? Tenso! ? falou olhando para o lado. ? Pelo menos você sabe o que é uma cobra?

    ? Hum... Uma minhoca super desenvolvida? ? perguntou sorridente.

    ? Er... tem certeza de que você é o meu outro ?eu?? ? inquiriu desconfiado.

    ? Lógico, porque a pergunta?

    ? Eh... esquece! ? disse dando de ombros e ligando a TV.

    ? Sasuke, eu preciso fazer esse trabalho logo, é pra amanhã... eh... ? explicava sem jeito. ? Cê não pode me dar uma forcinha não, hein parceiro? ? pediu com carinha de cãozinho abandonado.

    ? Aff... ninguém mandou você deixar pra última hora... Azar o seu e... ? foi interrompido.

    ? Se eu não entregar o trabalho pronto, você vai ser chamado na escola! ? avisou entediado.

    ? Pensando bem! Eu não tenho nada pra fazer hoje mesmo... er... ? disse desligando a TV. ? Olha só, eu vou te ensinar os conceitos básicos sobre esse réptil, porém a captura será por sua conta, ok? ? perguntou indiferente.

    ? Hai Sasuke-sensei! ? concordou com os olhinhos brilhando.

    ? Aff, que seja! Bem, vejamos... ?Cobra? é uma denominação genérica, as ?serpentes? são répteis pecilotérmicos e...

    Após meia hora de explicação:

    ? Entendeu?

    ? Hum... acho que entendi, você sabe muito sobre cobras, mas espera aí ? pediu pensativo. ? Se essas ?cobras? que tu disse são maiores que essa minhoca, como eu irei pegá-las? ? inquiriu intrigado.

    ? Não sei! Se vira! ? Ordenou, se levantando e seguindo para o quarto. ? Vou dormir e vê se não me amola ? falou fechando a porta.

    ? Vish! E agora? ? murmurou. ? Bem, vamos lá!

    (...)

    ? Ah que calor! Eu tô derretendo ? resmungava enquanto carregava uma folha de árvore para se proteger do sol quente. ? Acho que vou parar aqui e descansar um pouco! ? disse sentando-se debaixo de um cogumelo. ? Ahh! Aqui está tão fresquinho. Será que eu já to perto? ? perguntou-se olhando para trás. ? Aváh! Não estou nem a quarenta centímetros de distância da minha casa ? concluiu desapontado. ? Acho melhor voltar a caminhar, senão eu não volto hoje e não termino esse trabalho! ? finalizou seguindo a passos mais rápidos.

    Mais ou menos três horas se passaram:

    ? Amém ?Jesuis?! ? exclamou aliviado. ? Cheguei! ? disse colocando a mochila no chão e retirando os seus equipamentos. ? Hum, vejamos... er... Um rolo de linha, caixinha de palitos de fósforos, cadarço enrolado, uma venda, um dardo tranquilizante, eh... e uma tampinha de garrafa cheia de molho de tomate, hum... Aff, esqueci do pão! ? notou, indignado. ? Ah! Tudo bem, só o molho já está de bom tamanho ? disse virando a tampinha na boca. ? Ahhh! Que delícia! ? falou todo lambuzado de vermelho. ? Agora que eu tô cheio, vamos lá!

    Caminhou por mais alguns passos se aproximando de um buraco que havia no chão perto da árvore. Pegou seu equipamento, prendeu a linha em um galho fincado no solo, desceu pela abertura, até que pode sentir o seu pé tocando no chão. Depois de testar a firmeza do solo que pisava, soltou-se da linha e começou a caminhar.

    ? Nossa! Que escuridão ? observou, pegando um palito e acendendo-o. ? Oh merda, essa caixinha é muito grande, acho que vou ter de deixá-la aqui! ? decidiu, se virando para trás, agachando e a colocando no cantinho.

    Levantou-se e se virou novamente para o rumo que iria seguir, clareou com o fogo alguns centímetros a sua frente.

    ? Ahhhh! ? gritou de susto ao ver a cara gigante da cobra que o encarava com olhos malignos. Saiu correndo para a entrada, deixou o palito de fósforo aceso cair sobre a caixinha, acendendo os outros, enquanto se agarrava a linha para subir novamente, a cobra se aproximava quando de repente:

    ?Puff?... soltou um pum involuntário.

    ? Oops! ? exclamou envergonhado, pendurado na linha.

    O gás inflamável adentrou a toca arrastando consigo o fogo, explodindo-a por completa. Pôde-se ver um ?Sasukito? voando após ser ?cuspido? pelo impacto da explosão e logo veio o cheiro de queimado.

    ? ?Jesuis?, o que foi isso? ? inquiriu assustado, se aproximando um pouco da toca e encontrando uma cobra torrada. ? Vish! Deve tá morta, eu preciso de uma viva... Bem, vou ter de procurar outra toca ? concluiu juntando suas coisas e indo atrás da ?próxima vítima?.

    Poucos minutos depois.

    ? Querida ?chegueiii?... Ahhhhhh! ? gritou aterrorizado ao ver a cena. ? Nossa senhora da serpentina, o que é isso? ? indagou apavorado adentrando a sua ?toca?. ? Quem foi o vândalo que colocou fogo na minha casa com você dentro querida? ? perguntava desolado o ?alter ego? para a cobra morta. ? Seja quem for, pagará muito caro, ou eu não sou o Orochimaru-chi! ? afirmou com chamas nos olhos.


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