O amor de Bulma e Vegeta

  • Alinitry
  • Capitulos 10
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    12
    Capítulos:

    Capítulo 7

    Confissão

    Heterossexualidade

    Dois meses haviam se passado e ele se quer me olhava, me evitava sempre como se fugisse de mim. Isso me doía muito mais fingia nem ligar ele não merecia meu sofrimento. Nesses últimos meses tentei de tudo para esquecê-lo, sai com belos rapazes, fui a inúmeras boates mais nada me fazia esquecer cada carinho que ele já me deu. Desci para tomar meu café e passaria o dia inteiro no laboratório, tentando esquecê-lo.

    Vegeta treinava na nave e sua mente fora mais uma vez invadida pela bela mulher de lindos olhos azuis, aquilo o estava enlouquecendo queria que ela estivesse em seus braços todas às noites que seu coração a desejava, mas se fizesse isso seria um fraco como Kakaroto. Aquele desejo só havia piorado nesses dois meses que ele tentou de tudo para se manter longe dela, a distancia o deixava mais furioso e impaciente. E pra piorar as coisas ela as vezes saia com alguns vermes e ele se segurava para não matar cada um deles só por abraçá-la. Aquilo estava o deixando revoltado, seu coração brigava com sua razão, e nenhum dos dois saia vitorioso.

    Longe dali, Eny passeava no parque e é surpreendida por uma voz:

    - É você, Eny?

    Ela se vira e fala:

    - Yancha?

    Ele se aproxima e fala:

    - Como você esta?

    - Bem e você?

    - Ótimo, você fica linda de grávida. Disse ele sorrindo.

    - Obrigado, e o que esta fazendo por aqui? Pensei que estava morando fora da cidade.

    - Vim resolver minha situação com a Bulma, pensei muito esses últimos meses e decidi pedir desculpas pelo ocorrido e reatar nosso namoro.

    Eny nem acreditou no que ouviu, tinha dó dele, já que Bulma estava perdidamente apaixonada pelo Vegeta, a causa da separação dos dois. Ela disse:

    - Entendo, mas acho que a Bulma já esta em outra.

    - Ela sempre arruma um otário, mas sempre continuou a me amar. Vai sair correndo quando me ver.

    - Humm. (Tenho que avisá-la o quanto antes).

    - Tenho que ir Eny, outro dia a gente se vê.

    - Até...

    Assim que ele sumiu de vista, Eny pegou o celular e ligou para sua amiga. Assim que ela a atendeu disse:

    - Bulma tenho uma noticia pra ti.

    - Diga...

    - O Yancha voltou e vai ai tentar reatar o namoro de vocês.

    Bulma ficou um minuto em silêncio e Eny disse:

    - Bulma acorda...

    - O que eu vou fazer?

    - Boa pergunta. Você tem que pensar ele ta, animadíssimo.

    - Não brinca tudo que eu não precisava agora é dele, pra complicar a minha vida mais ainda.

    - Se acalme e o receba bem e diga a verdade. Ele merece saber que te perdeu...

    - Parece tão fácil... Eny depois a gente se fala, vou pensar em alguma coisa.

    - Tchau miga...

    E as duas desligam o celular. Bulma ficou ali pensando em como iria se livrar de Yancha, mas a resposta não vinha, era simples só tinha que dizer que estava apaixonada pelo grosso do Vegeta e que ele nunca iria corresponder. Mas qual seria a reação do ex-ladrão? Iria dizer para esquecer o traste e ficar com ele, pois é uma perda de tempo tentar algo com o lunático príncipe. Mas eu não quero ouvir isso dele, já basta tudo que penso e ainda ter o Yancha o difamando vai ser ainda pior.

    Eu passei a tarde toda pensando mais nenhuma resposta vinha em minha mente. Era oito da noite quando sai do laboratório e resolvi jantar sozinha na cozinha, queria pensar um pouco mais. Assim que terminei meu jantar subi para meu quarto, tomei um banho e relaxei um pouco. Resolvi assistir a um filme para tentar esquecer tudo. Quando deu dez da noite ouvi passos na minha sacada fui até lá e encontrei Yancha com um buque de rosas nas mãos, ele sorria. Se ajoelhou no chão e começou a cantar...

    Avião sem asa

    Fogueira sem brasa

    Sou eu assim sem você

    Futebol sem bola

    Piu-piu sem Frajola

    Sou eu assim sem você

    Por que é que tem que ser assim?

    Se o meu desejo não tem fim?

    Eu te quero a todo instante,

    Nem mil auto-falantes,

    Vão poder falar por mim

    Amor sem beijinho

    Buchecha sem Claudinho

    Sou eu assim sem você

    Circo sem palhaço

    Namoro sem amasso

    Sou eu assim sem você

    Tô louca pra te ver chegar

    Tô louca pra te ter nas mãos

    Deitar no teu abraço

    Retomar o pedaço

    Que falta no meu coração

    Eu não existo longe de você

    E a solidão é o meu pior castigo

    Eu conto as horas pra poder te ver

    Mas o relógio tá de mal comigo

    Por quê?

    Neném sem chupeta

    Romeu sem Julieta

    Sou eu assim sem você

    Carro sem estrada

    Queijo sem goiabada

    Sou eu assim sem você

    Por que é que tem que ser assim?

    Se o meu desejo não tem fim?

    Eu te quero a todo instante,

    Nem mil alto-falantes,

    Vão poder falar por mim

    Eu não existo longe de você

    E a solidão é o meu pior castigo

    Eu conto as horas pra poder te ver

    Mas o relógio tá de mal comigo

    Assim que ele parou de canta pegou alguma coisa no bolso da calça e disse me mostrando um lindo anel de brilhante:

    - Sei que te fiz sofrer, e lhe peço perdão. Eu estava morrendo de ciúmes do Vegeta.

    - Você já ta perdoado, Yancha.

    - Eu sei que nunca levei nosso relacionamento a sério, mas nesses últimos meses, pensei muito em nós, e decidi lhe pedir uma coisa. Bulma Briefs, aceita se casar comigo?

    Meu coração quase parou a hora que ele me mostrou o anel e disse a última frase, era sério ele realmente queria se casar comigo. O que eu vou dizer a ele?

    - kkkkkkkkkkkkkkkkkk.

    Olhamos para o lado e lá estava ele rindo sarcasticamente da situação.

    - Vegeta???

    - Vocês são realmente ridículos. kkkkkkkkkkkk

    - Como você ousa a escutar nossa conversa. Disse a ele revoltada.

    - Era impossível não ouvir meu quarto é ao lado.

    - Você é realmente mal educado.

    Ele desceu até a sacada e me disse:

    - Quero ver a cena ridícula, continuem.... kkkkkkkkkkkkk

    Yancha lhe disse furioso:

    - Pare de graçinhas e nos deixa a sós.

    - E se eu não quiser? Você vai me obrigar? Disse o príncipe o provocando.

    Yancha ia partir para briga quando entrei no meio dos dois e disse:

    - Se quiserem se matar, que seja bem longe da minha casa.

    - kkkkkkkkkkkkkk, realmente ela não gosta de você verme.

    - E como você sabe disso?

    - Simples se ela gostasse jamais te deixaria lutar comigo, ela sabe que eu te mato em segundos.

    Yancha olhou pra mim e perguntou:

    - Bulma, você me ama não é?

    - ...

    - Viu eu disse, ela nem consegue lhe responder, tenho pena de você.

    - Vegeta cala a boca e some daqui, você já se meteu demais.

    Ele me olhou e disse com aquele sorriso no canto da boca:

    - Eu já disse que quero ver o resto da cena.

    - Você é impossível... Quem sabe eu aceite assim pelo menos te deixo morrendo de ciúmes.

    Eu falei mesmo ele merecia ouvir a verdade, ele simplesmente me disse:

    - Não me faça rir, eu com ciúmes de uma tabua como você.

    - Eu sou linda pra sua informação, tem até homem me pedindo em casamento.

    Ele abriu um sorriso debochado e disse:

    - Ele deve ter um terrível mal gosto pra gostar de ti, mulher.

    Ele havia conseguido, eu queria matá-lo com minhas próprias mãos. Como ele teve coragem de dizer isso eu era linda e por algumas vezes ele havia até visto meu belíssimo corpo, como podia dizer tal absurdo. Eu apenas disse:

    - Eu cansei, você é um medroso irritante. Que se quer admite o que sente pelos outros e quando vê a pessoa sendo desejada corre pra se meter e começa a dizer asneiras.

    - Medroso é esse verme do seu lado, só vim aqui, pois achei ridícula essa cena. Por que não aceita e assim o belíssimo casal se une, o medroso e a tabua, perfeitos não?

    Fui até ele e dei um tapa em seu rosto que se quer deu resultado. Como ele ousa me dizer pra me casar com o Yancha sendo que o amo mais que tudo no universo. Isso só significava que ele se quer se importava comigo, então eu enfim tomei a minha decisão. Olhei pra ele e disse:

    - Que bom que você gosta da idéia, pode até ser nosso padrinho o que acha?

    Ele olhou com raiva e nada disse, olhei para o ex-ladrão e disse:

    - Eu aceito Yancha.

    Nem sei como tive coragem de dizer aquilo. Yancha me abraçou forte e disse

    - Eu sabia que ainda me amava.

    Apenas tive coragem de sorrir, olhei para o lado e Vegeta havia sumido, com certeza agora ele estava feliz. Yancha então tomou meus lábios e me beijou apaixonadamente...

    Voei até um vale que ficava ali perto, me sentia com um buraco no peito. Aquele beijo me destruiu por dentro, eu havia conseguido, a tinha perdido para sempre. Ainda teve a coragem de me convidar para ser o padrinho da maldita cerimônia. Talvez fosse melhor assim, a vendo nos braços de outro poderia me conformar a esquecê-la, ou talvez me convencesse de matar o verme outra vez e a roubar toda pra mim...

    Havia se passado algumas horas quando desci em sua sacada e a vi dormindo. Tinha tomado uma decisão iria embora e só voltaria quando aquelas sucatas aparecessem. Entrei em seu quarto e a vi com lágrimas no rosto, por que ela havia chorado? Emoção talvez devesse estar mega feliz por se casar com aquele verme. De repente a ouvi dizer:

    - Por que você... Complica as coisas... Se sabe que te amo.

    Ainda por cima sonhava com o verme realmente, se mereciam. Mas ela disse:

    - Te amo... Vegeta.

    Pensei que ela estive acordado, mas não ainda dormia profundamente. Então ela me amava, apesar de tudo que tinha feito a ela. Só sabia que sentia alguma coisa muito forte por ela, e que esse sentimento idiota me deixava louco de raiva por ela ter decidido se casar com aquele verme. Ela seria a mais bela e inteligente princesa dos saiyajin que idéia ridícula Vegeta. Ela é apenas uma terráquea inútil, por quem você morre de desejo. Eu ficaria por aqui mais algum tempo queria ver se ela teria coragem de se casar com aquele inútil, já que amava o poderoso príncipe dos saiyajins. Me aproximei dela, beijei seus doces lábios e fui para meu quarto, desejando que amanhã ela estivesse nos meus braços e tivesse largado aquele inútil.


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