|
Tempo estimado de leitura: 4 horas
16 |
Hoho....minna-san! Esse captulo foi...digamos, feito com muito carinho, espero que gostem!
Boa leitura!
? Hãn? Ela continua tão ingênua... Eu não sou digno de um sentimento tão forte como esse, eu...? ele pensou. ? Entendo, sinto muito por ter lhe preocupado ? disse para a jovem.
(...)
À noite já havia chegado, os jovens descansavam silenciosamente em seus quartos naquela pousada tranquila.
Já era quase meia-noite e uma certa loira caminhava na surdina tentando evitar o mínimo ruído para que não despertasse seus colegas:
? Ino-chan?! ? inquiriu a morena surpreendendo a outra que ficou pálida na hora. ? Er... aonde você vai a essa hora?
? Ora Tenten, eu... ? pensou o mais rápido que pôde ? ?banheiro?, é, eu vou ao banheiro! ? justificou-se notavelmente sem jeito.
? Hum... então tá indo no rumo errado, ele fica pra lá! ? ela avisou entediada, apontando para o lado oposto que a loira percorria.
? Er... e-eu sei que fica pra lá, eu é... ?Tenten vá dormir?! ? ela ordenou exaltada. ? Você não está me vendo, sou fruto da sua imaginação... você está dormindo neste momento.
? Se neste momento eu estou dormindo, porque primeiramente você me mandou dormir? ? indagou curiosa. ? É burrice mandar dormir alguém que já está dormindo... e se eu realmente estivesse dormindo... ? a garota então se beliscou. ? Aí! É possível sentir dor de verdade nos sonhos?
? Ar... c-claro que é! S-Super normal! ? a loira afirmou confusa.
? Então, se é normal eu sentir dor num sonho, sendo que não é verdadeira, seria considerada uma dor real ou imaginária? ? perguntou com o olhar zombeteiramente curioso.
? Er... a-acho que depende... ? tentava achar algum fundamento em toda aquela baboseira que já não estava mais sabendo como explicar.
? Mas se de fato você não sabe, então significa que eu também não sei, pois se você é fruto da ?minha? imaginação, consequentemente, os resultados de suas respostas serão baseados no meu conhecimento, pois o sonho de uma pessoa é constituído pela mente da própria, ou seja, não há como você saber de algo que eu não saiba... ao menos eu acho! ? explicou.
? Hãaaaaan?! ? ela inquiriu completamente transtornada, sentia sua cabeça rodar. ? Volte para o seu ?mundo?! Você não pertence a esta realidade ? a loira proferiu em uma medida desesperada de se livrar da outra.
? Porque não pertenço a esta realidade? Os sonhos pertencem a uma outra dimensão?
? Ahhh n-não sei! Eu... é ? a beira de pifar os neurônios que ainda tinha, a loira foi interrompida.
? De fato não há como você saber, afinal, eu não sei! Enfim, onde você está indo Ino? ? perguntou dando fim ao seu joguinho mental.
? Eu já disse que isso é um sonho, CACETE! ? a garota insistiu aparentemente nervosa.
? Você escutou o que eu disse? ? a morena inquiriu com deboche.
? Hãn?
? Não há como eu sonhar com o que eu não saiba... ou seja, com o que não existe dentro da minha mente. Sacou ou quer que eu desenhe?
? Não entendi! ? disse fazendo uma ?poker face?.
Tenten revirou os olhos e voltou a fitar Ino.
? Eu não sabia sobre sonhos serem de outras dimensões ou coisas desse tipo, na verdade eu nunca sonhei e se já, não me lembro ? explicou sarcástica. ? Hehe... danadinha, nessa direção ficam os quartos dos meninos, o que você... ? foi interrompida.
? Aff... o primeiro que conseguir te enrolar ganhará um troféu! ? ela concluiu desistente olhando pro lado.
? Eu tava te ?trollando? desde o momento que topei contigo aqui! ? disse caindo na risada.
? Ora sua ?demônia?, se já tinha sacado, porque você... sua maldita! ? falou irritada.
? Sua carinha te condena amiga! Anda, me diga que agora tô curiosa...
? Hãn?
? Como assim ?hãn?? O que tú ia fazer naquele lado? ? perguntou apontando para o mesmo.
? Aff... vem cá! ? a loira puxou a outra para seu quarto e fechou a porta. ? Olha só, vou falar aqui bem baixinho, só pra você e não é pra espalhar por aí, tipo, é pra tu morrer sem dizer pro pessoal o que ?acontecerá? nesta noite ? cochichou com Tenten e esclareceu tudo.
(...)
A ruiva dentro do quarto toda contente cantarolava enquanto terminava de arrumar a cama e logo se jogando na mesma.
? Vish! Vai chover... Karin arrumando a casa? ? o rapaz indagou com deboche.
? Foda-se! ? ela mandou mostrando-lhe o dedo do meio.
? Hoho... a educação passou longe hein ?animal??
? Aff Suigetsu, não vou gastar meu tempo ficando irritada contigo. Arrumei sim e daí? ? perguntou olhando ao redor. ? Tenho que manter esse lugar impecável, afinal, será o meu ninho de amor ? disse em seguida suspirando.
? Hehe... que porra você bebeu?
? Nada, seu idiota! Logo acharemos o Sasuke-kun, então este será nosso cantinho. Mataremos você e ficaremos apenas os dois juntinhos, no calor do amor! ? ela explicou pensativa imaginando o futuro tão sonhado.
? Aí, sorte a sua que sonhar não paga... ? ele falou com sarcasmo ? e na boa, você acha que isso vai acontecer mesmo? Ainda não vi nenhuma vaca criar asas.
? Haha... aí que você se engana meu caro, não é um sonho, é a realidade! Vou seduzi-lo e ele não resistirá a mim! E sobre vaca criar asas... como tem certeza que isso não é possível? ? ela indagou com cara de intelectual arrumando os óculos.
? Ué, nunca te vi voando! ? zombeteiro, ele respondeu.
? DESGRAÇADO! ? ela gritou indo pra cima do garoto. ? Eu vou te matar, caralho!
? Hahahaha... mas você não pode negar, essa foi demais! ? ele disse exibindo um sorriso amarelo descarado e caindo na risada.
? ?Morra diabo? ? ela berrou subindo sobre o jovem e o estapeando.
? Aí, podemos ficar a noite toda nisso, mas, amanhã a única prejudicada será você! Isso só vai te cansar.
? Er... eu te odeio, infeliz ? ela disse alto. ? Porque esse ?filho da mãe? não morre? Ar... vou dormir, humpf! ? perguntou a si mesma e seguiu bufando até a cama, deitando-se.
(...)
Entretido com seu caderno de rascunhos, o garoto naquele momento sem inspiração e com seus pensamentos distantes daquele cômodo.
? Sentimentos... como posso compreendê-los? ?inquiriu a si mesmo começando a traçar um esboço no papel. ? Ah... já está tarde, outro dia eu continuo ? ele concluiu colocando o caderno sobre o criado mudo. ? Nossa, é mesmo, esqueci de trancar a porta ? ele foi até a mesma, porém foi interrompido pelo rápido apagão que ocorreu, no entanto, logo voltou a luz e ele prosseguiu trancando a porta.
Então o rapaz se virou tomando o rumo de sua cama novamente.
? Hãn? ? arregalou os olhos assustado.
? Hello baby! ? a garota saudou.
? I-I-I-n... ? tentava dizer o nome, dando um tapa em si mesmo para parar a gagueira ? Ino-chan?! ? analisou ela dos pés a cabeça.
? Tá vendo isso tudo aqui? ? ela inquiriu dando uma voltinha. ? É só pra você! Gostou?
A loira trajava apenas um conjunto de lingerie vermelho, pequeno o suficiente para não tapar muita coisa.
? Er... eu ? tentava reunir palavras. ? Que sensação estranha é essa que tô sentindo? ? perguntou em pensamento a si mesmo. ? O que você está fazendo aqui?
? Ora, vim te ajudar!
? A-Ajudar?
? Sim! Você precisa de sentimentos. Então lhe darei o que quer! ? explicou se aproximando do garoto, agarrando-o pela gola da camisa e o jogando com força sobre a cama.
? Er... mas eu... ? ele contestou tentando se desvencilhar da garota.
? Oops! ? ela deixou a peça minúscula que cobria a sua ?comissão de frente generosa? cair propositalmente.
? Uau... ? o rapaz suspirou admirado, logo colocando suas mãos nos ombros da garota jogando-a na cama e ficando por cima. ? Sentimentos são... interessantes!
? Hoho... mais interessante ainda é explorá-los! ? a loira disse maliciosa. ? Diga adeus a sua inocência Sai-kun. Mwahahaha! ? ela pensou, pervertida.
(...)
No dia seguinte, o sol já havia nascido e sua luz que adentrava as vidraças da janela da cozinha, já clareava bastante o local. O jovem que vinha do corredor se aproximou da mesa:
? ?Ohayou? Sasuke-kun! ? saudou a garota ao redor da pia.
? Oi... ? ele retribuiu puxando uma cadeira e se sentando à mesa.
? Hehe... você está melhorando rápido hein? Já está até conseguindo caminhar ? falou sorridente.
? Éh... ? ele concordou logo colocando os braços sobre a mesa apoiando o queixo sobre suas mãos com o olhar distante, direcionado à janela.
? Que nostálgico! ? exclamou enquanto terminava o preparo do café observando o rapaz.
? Hãn? ? inquiriu voltando sua atenção para ela.
? Vê-lo assim, me lembra dos tempos da academia ? explicou em seguida suspirando pesadamente voltando sua atenção para o que fazia, calando-se.
Após alguns minutos de silêncio ouviu-se um estômago roncar alto.
? Er... aguenta mais um pouquinho aê! Já tô acabando Sasuke! ? ela avisou olhando para o rapaz.
? H-Hum... t-tudo bem! ? ele disse corando envergonhado, olhando para o lado.
? Haha... ? conteve a risada logo pegando a ?travessa? retangular de madeira, seguindo até a mesa e colocando tudo sobre a mesma. ? São ?onigiris?! ? ela falou sorrindo. ? Coma devagar e mastigue bem! ? advertiu preocupada. ? Espero que goste!
? Hum... arigatou! ? ele agradeceu começando a comer. ? Por ?kami?, até que enfim comida de verdade! Já não tava aguentando mais aquela sopa rala ? pensou enquanto devorava os bolinhos de arroz. ? Oishii! ? proferiu contendo uma mordida.
? Er? Obrigada, eu acho! ? ela agradeceu o olhando espantada.
(...)
Reunidos à mesa na pousada:
? Itadakimasu! ? gritou se preparando para comer.
? Aff, menos escândalo aí... ô Naruto! ? pediu irritado.
? Ah... vá se ferrar pulguento chato! ? ignorou começando a comer.
? Ora seu... do que me chamou? ? indagou Kiba nervoso logo sendo impedido por Neji.
? Pessoal! Fui só eu que escutei ou ontem à noite vocês também escutaram barulhos estranhos vindo de algum dos quartos? ? inquiriu Lee se aproximando da mesa e se sentando.
? É mesmo, eu ia comentar isso! ? disse Kiba se acalmando em seu lugar.
? Eu também ouvi! ? sério, o garoto de óculos escuros se manifestou.
? Ahhhhhhhhhhhh! ? todos exceto Hinata e Shikamaru gritaram em uníssono.
? Aff... que encheção ? o preguiçoso resmungou.
? Hehe... a gente não te viu aí! ? o loiro falou coçando a cabeça, desconcertado.
? Hum, entendo Naruto-kun eu escu ? foi interrompido.
? Eram uns barulhos estranhos, tipo... ahhh, ohhh, ownn... ? gemia Lee tentando interpretar.
? Não era assim não! Tava mais pra... aiiiiiihhh, hummmm, ahammm! ? o outro imitou.
? Nossa! Foi assim mesmo Kiba? ? indagou a garota de coques tentando conter o riso olhando para a cara envergonhada de Ino e a de vítima do Sai, ambos também sentados à mesa.
? E-Eu não ouvi nada! ? o moreno se manifestou corado.
? Sério Sai-san? Eu ouvi muito bem! ? afirmou Neji.
? Hehe... acho que era a cadelinha do Kiba parindo ? o loiro provocou.
? REPETE SEU DESGRAÇADO! ? gritou se levantando e indo pra cima do outro. ? Akamaru é macho, porra! Vou arrebentar sua cara!
? O QUÊEE? ? berrou a loira se levantando e se juntando ao Inuzuka para bater no Uzumaki. ? Cadelinha... parindo? ? ela inquiriu furiosa com chamas nos olhos.
? Er... calminha pessoal! Eu é... ? ia se afastando, logo saindo correndo e sendo perseguido pelos dois.
? Vish! O Naruto e sua boca grande, que problemático! ? falou entediado.
? Você tem razão Shikamaru! ? concordou de boca cheia. ? Mas vem cá, se o ofendido foi o cãozinho do Kiba, porque a Ino se doeu também?
? É mesmo Chouji, porque será? ? indagou Tenten olhando com malícia e sarcasmo para o garoto pálido que não havia proferido uma palavra sequer, forçando o mesmo a abaixar a cabeça com o rosto ruborizado e continuar comendo em silêncio. ? Mas enfim, é a Ino-chan né? Hihi... vai saber o que se passa na mente dessa maluca! ? ela concluiu olhando para todos ao redor. ? Bando de virgens! Fala sério, uma cadelinha parindo? Só o Naruto mesmo... ? pensou.
? Será que se eu disser que fui eu quem fez aqueles barulhos conseguirei chamar atenção? ? em pensamento, perguntou à si mesmo o amante, digo, amigo de insetos que havia sido ignorado.