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é...acho que agora a porra ficou séria...
está declarado guerra...ou será que não?!kkkkkkkkkkkkkk
No dia seguinte, Kiki chegou mais cedo na faculdade. Uma péssima ideia. Os protões ainda estavam fechados e só tinha ele ali na frente.
Um pouco depois ele vê uma pessoa chegando. Não era nenhum amigo seu ou o seu primo Mu. Como o dia amanheceu nublado e com muita neblina, só tinha uma sombra. Ele sabia que seu dia havia começado ruim.
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O goleiro vinha caminhando bem lentamente. Ele gostava de chegar cedo para esperar por seu alvo. Porém, ele nunca chegava quando Harbinger queria. Sempre vinha mais tarde, ou com aquele primo mutante dele ou com aquele esquisito do virginiano. O taurino não contava com sua sorte grande. Assim que chegou perto dos portões da instituição de ensino, ele viu um ser ali parado. Mas por causa da neblina, não conseguiu ver quem era. Só viu assim que chegou ali. Ele logo abriu um sorriso macabro e malicioso ao ver que se tratava de seu mais novo alvo: Kiki.
O ariano se arrependeu de não ter saído um pouco mais tarde de sua casa. Agora ele estava alo parado na frente dos portões daquele lugar e justo com o taurino se aproximando dele. Era muito azar mesmo. Os deuses só podem estar lhe pregando uma pegadinha de mau gosto. O menor tentou ignorá-lo, mas ele já estava bem perto quase colado ao seu corpo.
- Oi Kiki. Que milagre! Você nunca chega cedo. O que aconteceu? Caiu da cama foi?
- Oi Harbinger. Não aconteceu nada agora me dá licença...
- Ei, ei, ei... Cadê aquele seu primo mutante Neandertal e aquele retardado do seu amiguinho esquisito?
- Pare de falar assim deles. Mu não é um mutante muito menos um Neandertal. Quanto ao Fudou, ele não é um retardado esquisito. Agora se der licença, tenho mais o que fazer até os portões se abrirem.
- Eu sei o que podemos fazer. Será divertido, bem rápido e dolorido. Ao menos para você.
- Escute aqui, se você for esmagar meus ossos até eles triturarem você está perdendo o seu tempo. Agora eu realmente preciso fazer uma coisa antes a faculdade se abrir.
Kiki já estava se virando quando é prensado na parede pelo corpo grande do goleiro. O medo passou a se apoderar de seu corpo. Ele estava sozinho com aquele grandalhão.
- Ora vamos. Garanto que não vai se arrepender de nada.
- Pois eu já me arrependi quando resolvi sair mais cedo de casa para esperar meu primo aqui.
- Hummm... Quer dizer que você marcou um encontro com seu primo nas portas da faculdade? Que coisa feia Kiki. Agora vem cá vem. Um simples beijo não tira pedaço de ninguém. E eu to morrendo de vontade de fazer isso agora. ? Aconteceu que o goleiro fez exatamente isso. Prendeu o menor nos braços e o beijou a força.
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Genbu estava indo para a faculdade para mais um dia de aula. Ele teria prova. E quis chegar mais cedo para rever umas coisas da matéria. Ele só não esperava chegar no bendito local e dar de cara com uma coisa que ele não gostou nenhum pouco. Viu seu grande amor nos braços DELE.
- Mas que diabos está acontecendo aqui?
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Faltavam poucos minutos para os portões serem abertos. Fudou vinha cabisbaixo desde que viu seu amigo nos braços de outro que não fossem dele. Ele pensou muito na possibilidade de algum dia, ele perder as esperanças em se declarar para o ariano. E mais uma vez a cena que presenciou no dia anterior lhe veio à mente. Genbu estava beijando o castanho na boca e ele parecia que estava gostando. O libriano parecia que sugava a força vital do mais novo pela boca. O jeito em que um se entregava ao outro era nítida. O virginiano notou que em seus olhos mais uma vez havia lágrimas. Ele diminuiu os passos. Não queria chegar lá e se caçoado mais uma vez por aquele goleiro de meia-tigela. Odiava ser o ?centro das atenções? para isso. Sempre que chorava ele chamava a atenção dos outros. Fudou respirou fundo várias vezes e ?engoliu? o choro. E continuou a passos de tartaruga até o lugar onde seria mais um dia chato cheio de romance por parte dos daqueles dois.
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Ao ouvir aquela voz, kiki tratou de olhar de volta tendo vista de que seu amor estava parado ali, bem diante dele. Como o outro não o soltava, ele implorou com o olhar por ajuda. É claro que Harbinger ouviu aquela voz irritante do seu rival. E só para deixa-lo mais irritadiço, ele não parou com o beijo forçado. O ariano em hipótese alguma havia entreaberto os lábios para corresponder. O menos intensificou o olhar por ajuda e foi concedido. Genbu partiu para cima do outro o arrancando dali. Como o taurino pode ter feito aqui? Aquele era território seu. O libriano estava sendo muito ignorante. Só agora se deu conta de que ele estava disputando o menos com o outro. Kiki não era um troféu para ser disputado como numa partida de futebol. O ruivo puxou seu pequeno para perto de si ainda olhando feio para aquele ser que era o goleiro de seu time. O castanho só dava graças aos deuses por ele ter aparecido aquela hora e o salvar daquele energúmeno.
- Obrigado pela ajuda Genbu.
- Eu quero saber o que foi isso. Qual dois vão falar o que aconteceu aqui? Vamos. Estou esperando uma resposta.
- Genbu eu posso explicar... Ele...
- Eu o agarrei a força. Por quê? Você vai fazer alguma coisa? Vai me bater aqui na frente da faculdade é? Estou esperando! Quero quebrar todos os seus ossos. Hahahaha.
- Ora seu desgraçado! Você vai me pagar por isso Harbinger.
- PAREM COM ISSO POR FAVOR!
- Kiki eu não falei com você. Falei com esse brutamonte na minha frente.
Harbinger ia retrucar o xingamento quando ouviram o som dos portões sendo abertos. O ruivo só o olhou feio e com muita raiva para o maior e entrou puxando o garoto pelo braço com uma força exagerada se sua parte. Eles só ouviram um ?Isso não vai ficar assim? do grandalhão. É isso não vai ficar assim. Ainda ao final daquele dia o libriano ruivo acertaria as contas com aquele brutamonte. O ruivo tinha aquela parada ganha. Ele sabia todos os golpes de artes marciais de todos os tipos. Afinal seu irmão mais velho era mestre nesses golpes. Ele dava aulas de artes marciais e dentre outras de seu amando país: China. Dohko lhe ensinou tudo o que sabia. Não era o jeito correto de se usar aquilo. O que lhe foi ensinado pelo outro chinês, era apenas para saber se defender quando estivesse em perigo. Mas para proteger o castanho ao seu lado ele faria qualquer coisa.