The Beautiful Angel

Meu nome é Laura, tenho dezoito anos e tenho olhos cor de mel, cabelos longos, lisos e cor de

avelã, pele clara e nariz fino.

Minha mãe é uma pessoa calma e animada, meu pai é um pai coruja e fala que eu tenho que viver

minha vida e parar de ficar enfiada os livros de fantasia e mitologia egípicia e grega.

Minha irmã tinha vinte e seis anos, iria se casar daqui à uma semana pois ela e seu namoardo já

tem um bebê, com quatro semanas e chamada Clara.

Meu pai quase teve um enfarto quando soube que minha irmã estava grávida, mas agora que é a-

vô, é um avô e pai coruja.

O nome da minha irmã é Juliana e de seu namorado é Breno, eu já o considerava um cunhado.

Pois ele é um amor de pessoa e minha irmã ele ama demais.

Estou animada, pois amanhã é o meu aniversário, dia dezoito de agosto. E sei que minha família

está aprontando alguma surpresa para mim, mas eu vou dar um jeito de escapar e só voltar à noite,

pois não gosto que fiquem se preocupando comigo, principalmente no meu aniversário, que é só

uma data em que eu fico um ano mais velha.

Eu fui para meu quarto quando comecei a sentir sono e vesti um short de algodão verde água e

uma camiseta branca com um ursinho fofo estampado nela, depois passei um creme de morango e

comecei a me cobrir, quando ouvi meu celular tocar:

-Alô, quem fala?- perguntei.

?Oi, Laura. Não está reconhecendo a minha voz?- perguntou uma voz meio rouca e grave.

?Oi, Breno. Tudo bem? É eu estou meio distraída hoje, como estão vocês?

?Bem, mas qual é o sabor de bolo que você mais gosta?

?Ah...-pensei por um tempo e disparei.- Chocolate com cobertura de chocolate branco, alguns mo-

rangos e um pouco de creme chantili. E vocês não farão uma festa para mim, tá. Vocês sabem que

eu não gosto de festas.

?E quem te disse que nós faríamos uma festa para você? Só uma lembrancinhas e tá ótimo!

Breno não pareceu nada convincente, suspirei e fingi que acreditei nele. Falamos mais um pouco e

depois nós desligamos o telefone.

Acordei sete horas da manhã, fui tomar um banho e vesti um short jenas curto e escuro e uma camiseta manga curta cinza. E calcei um All Star preto.

Hoje eu era maior de idade, podia fazer o que quiser, quem quiser e ninguém para me atrapalhar.

É claro que também não fazer nada de beber e começara virar uma drogada. Mas eu me sentia mais livre, com liberdade total; sem ter alguém para me desanimar ou estragar o meu dia.

Eu agradeçi a Deus, pois eu acordei duas horas antes do horário que minha família acorda. Pensei

um pouco e decidi que passaria o dia todo fora; caminharia até dar o horário dos shoppings abrirem

e depois eu não tinha mais nada em mente. Então peguei do meu armário uns duzentos reais, pûs ele

no bolso de trás do meu short.

Eu abri a porta do meu quarto com cuidado e silenciosamente, para não acordar os meus pais e consegui sair da casa sem ninguém me ver.

Estava um dia ensolarado e fazia uns vinte e dois graus, o que achei estranho, pois esse clima parece clima de primavera e nós estamos no inverno.

Andei por um tempo, observando a paisagem. Só que fiquei com uma leve impressão de que alguém estava me observando. A rua estava com algumas pessoas, mas ninguém parecia me notar,

nem me olhar. Todos estavam ouvindo música ou mechendo nos celulares ou lendo livros.

Eu decidi ignorar esse meu pensamento, pois estava com sono e eu poderia estar ficando louca.

Eu continuei andando sem pressa, olhando para as lojas fechadas e as árvores frondosas e cheias de flores.

Era uma paisagem e tanto. Mas eu olhei no meu celular e vi que eram já eram oito e meia; decidi caminhar por mais um tempo e depois voltar tudo e ir para qualquer shoping. Estava começando a

sentir sede e fome, peguei meu celular e vi que eram dez e vinte.

Peguei o metro e fui ao shopping mais próximo, fui ao Mc'Donalds e comprei um croisant de

chocolate e um chocolate quente com creme chantili.

Depois disso fui à Saraiva e comprei vários livros que eu queria, fiquei mais algum tempo lá e deu a hora do almoço e voltei para casa.

Abri a porta e vi a casa cheia de presente e toda minha família reunida lá:

?Feliz aniversário, Laura.

Todos gritaram e foram me abraçar. Ganhei de presente da minha irmã e meu cunhado um estojo

de maquiagem, minha mãe me deu um creme, óleo hidrante e sabonete de ameixa:

?Filha, esse é meu presente, do Breno, de sua irmã e sua mãe.

Eu deveria estar com cara de interrogação, pois meu pai riu. Ele me entregou um envelope, eu o abri:

-Não acredito, pai!- Eu comecei a pular e gritar histericamente:- Aaaahhhhh!Pai te amo, amo todo mundo!!!!! Aaaahhh!

Eu não acreditava que eu tinha ganhado uma passagem para Londres, de ida e volta. Ficaria um

mês lá. Essa era a a viagem dos meus sonhos, que eu planejava desde que eu tinha onze anos.

Passei a tarde inteira com minha família e minha sobrinha estava dormindo desde o almoço.

Assistimos dois filmes, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e Percy jackson e o Ladrão de

Raios. Às cinco horas da tarde, minha irmã, Clara e Breno foram embora e eu fui andar um pouco,

pois estava muito quente e parecia que ia chover, então como sempre preferi ficar mais sozinha nos

meus aniversários, eu iria rápido. E não queria pegar chuva.

Antes disso, tinha tomado um banho demorado e colocado uma blusa manga curta verde-água e

um short jeans escuro e meu querido All Stars preto.

Fui sem meu celular e sem nada, só sai mesmo para andar.

Cinco minutos depois que sai de minha casa, a chuva torrencial começou.

Comecei a correr, e escorreguei pois a rua era de paralelepípedos.

Mas antes de eu bater a cabeça no chão, um homem me segurou. Eu não tinha o visto antes, deveria estar andando atrás de mim.

Ele tinha olhos grandes, lindo, amendoados e uma cor de azul linda: azul cobalto.

Seus cabelos pretos estavam encharcados e sua pele morena era simplesmente linda.

Ele era um anjo que descera do céu para me salvar e impedir uma dor de cabeça;a única coisa que não via era suas asas. ?Talvez as asas eram invisíveis aos olhos mortais? pensei:

-Meu nome é Dhiren, mas pode me chamar de Ren. Eu estava andando atrás de você e vim te segurar. -Sorriu ele.''Nossa até o seu sorriso é perfeito'' pensei.

?Muito obrigada, mesmo. Mas agora tenho que ir para minha casa.

Eu me levantei e começei a andar:

-Ei, qual é seu nome?- perguntou ele.

?Laura.- gritei, pois já estva muto longe dele. Pude ver com minha visão periférica, que ele abriu

um lindo e maravilhoso sorriso.