Gintama!

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    Capítulos:

    Capítulo 4

    Tanto o açúcar como a maionese podem ser prejudiciais para a saúde

    Álcool, Heterossexualidade, Spoiler

    Decidi postar dois capítulos para compensar não ter postado ontem.

    E se estiverem a gostar da minha fanfic, seria muito bom que comentassem dizendo o que acham dela.

    Numa certa manhã, todos os membros do Shinsengumi tinham sido convocados para a sala de reuniões pelo Matsudaira, que estava atrasado. Mas por mais estranho que parecesse, Hijikata não estava muito chateado, pois além de ser o dia de folga do Sougo, ele tinha conseguido o ultimo bilhete para o espectáculo no gelo do seu filme favorito, ?Yakuza vs Aliens?.

    ?O velho está demorando muito.? Suspirou Kondo, que já estava farto de esperar.

    ?Provavelmente deve estar disparando em pessoas inocentes, por diversão.? Respondeu Hijikata, enquanto acendia um cigarro.

    Uma hora depois, Matsudaira finalmente aparece. ?Desculpem pelo atraso, seus miseráveis, aqui o velho teve de alvejar a perna do novo namorado da Kuriko, para ele não se voltar a aproximar dela.?

    ?Afinal o que queres, velho, nós ainda temos muito que fazer.? Perguntou Kondo, impaciente.

    ?Não te exaltes Kondo. Hoje eu trago boas notícias!? Respondeu Matsudaira. ?Hoje teremos um novo capitão da 1ª divisão.?

    ?O quê?? Gritaram os membros do Shinsengumi, septo Hijikata que mostrava um sorriso que se podia descrever como assustador. De repente a sala de reuniões se tornou numa balbúrdia que foi rapidamente silenciada por três tiros que quase acertaram no comandante gorila.

    ?Calados! Deixem-me terminar.?

    ?Hei! Você quase me acertou!? Reclamou Kondo.

    ?Não te preocupes. A próxima eu acerto.?

    ?Esse não é o problema!? Gritou o Gorila.

    ?Agora deixem-me terminar. Como eu estava a dizer, encontrei alguém para cobrir o posto do Okita, mas é só por hoje.? Anunciou Matsudaira.

    ?Como assim?? Perguntou o vice-comandante.

    ?Um ex-jouishishi tinha tantas multas acumuladas que vai trabalhar hoje no Shinsengumi, como serviço comunitário.? Respondeu o chefe das forças policiais.

    ?Mas por que, no cargo de capitão?? Perguntou Yamazaki levantando o braço.

    ?Eu pude avaliar as suas habilidades e são bastante idênticas às do Hijikata.? Explicou o velho. ?Além do mais, quem melhor para entrar na mente de um Jouishishi, que um ex-jouishishi??

    ?E onde está ele?? Perguntou Kondo.

    ?Bem ele vinha atrás de mim até a um momento.? Disse Matsudaira reparando que não estava ninguém a espera no corredor. ?Maldição, ele voltou a escapar. Hei, vão procurá-lo, senão, eu terei de disparar em vocês.? E com isto a sala de reuniões ficou completamente vazia.

    Kondo e Hijikata procuravam pelo novo membro, que eles nem conheciam, na área dos dormitórios.

    ?Como vamos saber quem é ele, sem nem ao menos vimos o seu rosto.? Reclamou o vice-comandante.

    ?É fácil Toshi. Temos de encontrar alguém que não pertence ao Shinsengumi e que esteja a usar o uniforme.? Disse Kondo, com um tom mais positivo.

    ?Não acho que seja assim tão fácil, Kondo-san.?

    ?Hei! O novo membro foi naquela direcção? Gritou um homem de cabelo prateado, olhos de peixe morto vermelho-acastanhados e que usava um uniforme do Shinsengumi, apontado para o virar da esquina.

    ?Obrigado.? Responderam Kondo e Hijikata, virando a esquina que o homem tinha assinalado. Depois de correr um pouco, pararam.

    ?Toshi?? Perguntou o gorila com um sorriso nervoso.

    ?Sim, Kondo-san?? Disse Hijikata com uma expressão de como se não quisesse acreditar n?algo.

    ?Aquele não era o???

    ?Impossível Kondo-san. Deve ser a sua imaginação.?

    De repente ouviu-se o som de um tiro no exterior do Shinsengumi e eles foram ver o que se passava. Quando chegaram ao local de onde vinha o barulho, viram Gintoki que estava agarrado ao muro, com se o tentasse escalar, e um furo de bala, ainda a fumegar, a poucos centímetros da sua cabeça.

    ?Já te disse que tens de cumprir o serviço comunitário, senão, serás preso e isso não seria divertido.? Disse Matsudaira, que também estava lá e apontando a sua pistola para o mais novo membro do Shinsengumi.

    ?Que saco. Podiam ao menos pagar-me por este trabalho.? Reclamou Gintoki descendo do muro.

    ?Tu não sabes o que serviço comunitário significa, pois não?? Afirmou Matsudaira.

    ?É ele!? Gritaram Kondo e Hijikata, mentalmente.

    ?De todas as pessoas em Edo, por que é que tinha de ser ele?? Reclamou o vice-comandante, levando a mão há cabeça.

    ?Talvez não seja assim tão mau.? Disse o comandante, tentando ser positivo.

    ?Pois. Não vou deixar que isso estrague este dia.? Disse Hijikata baixando-se, pois viu que tinha deixado cair o seu isqueiro especial, mas mal pegou no isqueiro, um disparo de bazuca passou por cima dele.

    ?Tsc. Falhei.? Disse Gintoki, que estava com uma bazuca apoiada no ombro.

    ?O que raio estás a fazer?!? Gritou Hijikata, desembainhando a sua espada.

    ?Disseram-me que hoje tinha de substituir o Souichirou-kun.? Respondeu o samurai, com uma cara de tédio.

    ?Kondo-san. Isto não vai dar certo, trocaram-nos um sádico por outro. Sinceramente não sei o que é pior, se ele ou o Sougo.? Disse o vice-comandante tentando-se manter calmo.

    ?Eu também não estou confortável com isto. Hei! Shinpachi do Shinsengumi!? Disse o líder do Yorozuya, apontando para o Yamazaki, que tinha acabado de chegar ao local de onde vinha tanto barulho. ?Traz-me uma Jump e um copo de leite de morango. É uma ordem!?

    ?Sim senhor!? Respondeu ele, saindo a correr. Desde que o seu cabelo fora cortado pelo temível samurai, que Yamazaki tinha medo do que Gintoki podia fazer quando estava chateado.

    ?A mim parece-me que estás confortável demais.? Reclamou Hijikata tentando não cortar Gintoki às fatias.

    Yamazaki voltou rapidamente e agora, com uma mão segurava uma Jump aberta numa página à frente de Gintoki para ele ler e com a outra segurava um copo com leite de morando e uma palhinha para o samurai beber enquanto lia.

    ?Do que estás a falar? Eu estaria bem melhor em minha casa!? Teimou Gintoki. ?Sim, agora vira a página.?

    Hijikata cortou a Jump do samurai, quase cortando Yamazaki. ?Eu já estou a começar a ficar farto de ti!? Disse ele, encarando-o.

    ?Isso não foi simpático, Hijikata-kun. Você quer brigar? Porque seria um prazer acabar contigo.? Disse Gintoki, sacando a sua bokuto, do seu cinto.

    ?Podes vir!?

    No momento em que as duas espadas se cruzaram, os seus utilizadores levaram choque tão grande que até deitavam fumo da boca. Foi então que repararam que cada um levava uma espécie de coleira cibernética.

    ?O que raio é isto?? Perguntou Gintoki, tentando tirar a coleira.

    ?Estou farto que fujas, então coloquei-te uma coleira anti fuga, sem que tu percebesses.? Respondeu Matsudaira.

    ?Mas porque é que eu também tenho uma?? Reclamou Hijikata.

    ?No teu caso é diferente. Tu serás o seu observador e verificarás se ele cumpre as horas de serviço comunitário, mas se vocês se afastarem mais de 10 metros, serão electrocutados? Explicou Matsudaira.

    ?O quê?!? Gritaram Gintoki e Hijikata.

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    Enquanto isso ocorria, um certo sádico passeava pela cidade, aproveitando o seu dia de folga. Mas sem se dar conta acabou frente ao prédio do Yorozuya e algo lhe disse que devia entrar.

    Quando bateu na porta, Shinpachi, que tinha um olho negro e um inchaço na cara e na cabeça, abriu a porta e cumprimentou com um tom depressivo. ?Bom dia, Okita-san.?

    ?O que te aconteceu megane? Entrou numa briga de otakus virgens?? Perguntou Sougo.

    ?Socorro.? Foi à única coisa que ele respondeu.

    ?Hã??

    ?Ajude-me, por favor! Desde que o Gin-san foi levado por aquele velho das forças policias, que a Kagura-chan ficou a cargo do Yorozuya, estava tudo bem, até que ela enlouqueceu com o poder e se tornou uma ditadora. Ela me fez isto, apenas porque eu me enganei na marca de sukonbu que queria.? Respondeu Shinpachi desesperado. ?Por favor, Okita-san. Pare isto?.

    ?Não te preocupes. Ela vai passar de ditadora à escrava, rapidamente.? Disse Sougo com um sorriso sádico e entrando no Yorozuya.

    ?Como se isso fosse acontecer!? Implicou Kagura, que estava encima da mesa de Gintoki e os olhava com uma expressão de superioridade.

    ?Calma ai, China.? Disse o sádico, levantando os braços. ?Por que essa loucura toda? Será que estás naquele dia do mês??

    Kagura ficou quase tão vermelha como as suas roupas e gritou. ?Seu sádico pervertido!? Enquanto disparava com seu guarda-chuva, aleatoriamente, na direcção de Sougo e Shinpachi.

    Shinpachi teve algumas dificuldades em se desviar dos tiros, mas Sougo os desviou facilmente e disse. ?É óbvio que não serves para substituir o Danna.?

    ?Então o que sugeres?? Perguntou Kagura irritada e cessando fogo.

    ?Eu irei substituir o Danna.?

    ?O quê?!? Gritaram Shinpachi, Kagura e Aki, que saiu de uma passagem secreta que estava no chão.

    Todos os presentes começaram a encarar Aki em silencio, até que Kagura e Sougo perguntaram com uma veia pulsando nas suas testas. ?O que fazes aqui??

    ?Bem? Eu? Estava a testar as passagens secretas da minha irmã.? Respondeu ele nervosamente. ?Mas Kagura-chan, eu acho que não devias passar tanto tempo com este tipo, ele está provavelmente a pensar em fazer coisas pervertidas contigo.? Enquanto pensava nisso, uma gota de sangue começou a descer do nariz de Aki.

    ?Tu é que és o pervertido aqui!? Gritaram Kagura e Sougo, atirando o convidado indesejado pela porta do Yorozuya.

    ?Devias ser mais sincera com os teus sentimentos, Kagura-chan!? Gritou o jovem assassino antes de bater na parede de um dos edifícios em frente.

    Sougo fechou a porta e disse. ?Realmente, aquele cara é mesmo irritante.?

    ?Podes crer.? Concordou Kagura.

    ?Mas Okita-san, o que quis dizer com que ia substituir o Gin-san??

    ?Então, que hoje eu vou substituir o Danna.?

    ?Mas tu detestas trabalhar.? Relembrou Kagura.

    ?E desde quando o trabalho do Danna é um trabalho?? Disse o capitão da 1ª divisão do Shinsengumi. ?E um policial não tem de ajudar as criancinhas indefesas? Então é melhor eu ficar aqui para te proteger do ataques daquele stalker.? Disse ele com uma expressão sádica.

    ?Eu não preciso ser protegida.? Respondeu Kagura com as bochechas coradas.

    ?Sinto que estou a mais.? Disse Shinpachi enquanto via aquela cena.

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    Mais tarde, numa pastelaria, Gintoki e Hijikata estavam sentados numa mesa, comendo um Parfait e uma fatia de bolo coberta de maionese.

    ?Porque tivemos de ficar presos um ao outro, outra vez?? Perguntou o viciado em maionese irritado.

    ?Falta de imaginação do autor.? Respondeu o viciado em açúcar entediado. ?Hei Moça! Traga-me mais um Parfait e ponha na conta do Shinsengumi.?

    ?Nós temos trabalho a fazer, que tal começarmos.? Sugeriu Hijikata, antes que tivesse um ataque de nervos.

    ?Que saco. Estou sem motivação.? Suspirou Gintoki, enquanto comia o seu Parfait.

    ?Concentra-te, nos temos de encontrar este cara, ele é o líder de uma operação de tráfico de drogas que nós temos de desmantelar.? Disse o vice-comandante, mostrando uma foto de um homem com uma crista multicolor, dois piercings numa orelha e uma cara de tipo rude.

    ?Queres dizer aquele ali?? Falou o capitão temporário, apontado com a sua colher para traz de Hijikata.

    ?Achas mesmo que ele estaria num lugar tão público como este? Ele é quase tão procurado como o Katsura.? Mas quando Hijikata se virou quase se engasgou com o bolo que estava a comer. ?Impossível.?

    O dito traficante estava sentado numa mesa a poucos metros de distância e com mais alguns que deviam pertencer ao seu bando.

    ?Agora faz pouco barulho. Temos de segui-los para descobrir onde é a sua sede.? Sussurrou Hijikata tirando uns binóculos do seu casaco e começando a observar o grupo.

    ?Isto vai ser um dia longo.? Disse o samurai de permanente, num suspiro.

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    Enquanto isso passava, Kagura e Sougo estavam numa briga bastante destrutiva dentro do Yorozuya, quando de repente Otose entra, acompanhada de Tama e Catherine.

    ?Que barulheira é está?? Gritou Otose.

    ?Vocês, pirralhos! Dá para pararem de fazer besteira?? Gritou Catherine, mais alto.

    ?Hei velhas! Não vêm que estou ocupada?? Grito Kagura, ainda mais alto.

    ?Isto virou uma competição de gritos.? Opinou Shinpachi que estava com um sofá, atirado por Kagura, encima dele.

    Sougo bloqueou o guarda-chuva de Kagura com a sua katana e perguntou ?Então o que querem??

    ?Queríamos falar com o Gintoki-sama.? Respondeu Tama no seu tom neutral.

    ?O Gin-san está a cumprir serviço comunitário.? Disse o samurai megane, levantando-se com dificuldade.

    ?Mas eu estou a substituí-lo por hoje. Okita Sougo, prazer em conhecer-vos.? Falou o sádico, enquanto brigava com a Yato.

    ?Pois é! Estes quatro personagens nunca tiveram uma conversa entre si.? Reparou Shinpachi, mas todos o ignoraram.

    ?Tens dinheiro?? Perguntou Otose.

    ?Sim, por quê?? Respondeu Sougo, fazendo uma pausa na briga.

    ?Perfeito.? Disse ela estendendo a mão. ?Paga o aluguel daquele preguiçoso.?

    ?Porque é que eu deveria fazer isto??

    ?Diz no contrato que o dono da casa e do estabelecimento tem de pagar o aluguel.? Respondeu Otose

    ?Tens de tomar a responsabilidade. Afinal foste tu que disseste que ias substituir o Gin-chan.? Falou Kagura batendo com a mão no ombro do sádico.

    ?Suponho que não tenho escolha.? Suspirou ele, metendo a mão no bolso das suas calças. ?Hei! Onde está a minha carteira??

    ?Aqui.? Disse Catherine, atirando-lhe a carteira agora vazia e segurando num molho de notas.

    Ela e Otose saíram e Tama, antes de sair, fez uma reverência e agradeceu. ?Muito obrigado pela sua contribuição.?

    Kagura ria às gargalhadas. ?És mesmo um amador. Nós levamos anos a esquivar pagar o aluguel.?

    ?Não acho que isso seja motivo de orgulho, Kagura-chan.? Falou Shinpachi fazendo o seu trabalho de homem sério.

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    Hijikata e Gintoki tinham seguido o tal fulano e o seu grupo até um depósito abandonado e encontravam-se agora atrás do mesmo.

    ?O meu celular não apanha sinal, não podemos chamar reforços. Temos, nós mesmos, de arranjar uma forma de entrar e apanhá-los de surpresa.? Disse o vice-comandante, mexendo no telefone.

    ?Tenho uma ideia.? Falou o samurai de cabelo prateado. ?Que tal nos infiltrar.?

    ?Não ia resultar. A minha cara é demasiado conhecida.?

    ?Não te preocupes, Hijikata-kun. Há um jeito.? Disse Gintoki com um sorriso sádico.

    ?Estou com um mau pressentimento.? Disse Hijikata, afastando-se um pouco de Gintoki.

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    Meia hora depois alguém bateu na porta do depósito e o líder dos traficantes foi abrir. Quando abriu a porta viu Gintoki e Hijikata, ambos vestidos de mulher, maquilhados e usando peruca.

    ?Desculpe. O meu nome é Paako.? Cumprimentou Gintoki fazendo uma voz feminina.

    ?E eu sou? A Toshiko.? Cumprimentou Hijikata num tom que parecia uma fusão de raiva e vergonha.

    Gintoki fez um esforço enorme, para não começar a rir e prosseguiu com um tom inocente. ?Nós viemos de Osaka para passarmos as nossas férias com uma amiga, mas ela teve uns problemas e só nos pode vir buscar amanha. Será que podíamos ficar cá, até ela nos vir buscar??

    ?Isto não vai funcionar.? Pensou Hijikata nervosamente.

    ?Claro. Não tem problema.? Respondeu o traficante.

    ?Não pode ser.? Pensou o vice-comandante travesti espantado.

    Então ?as? duas convidadas seguiram o seu anfitrião que ia uns passos mais a frente e sussurravam entre si.

    ?Não acredito que resultou. Afinal onde arranjaste estas roupas, perucas e maquilhagem??

    ?Tenho contactos num bar travesti.?

    ?Não devia ter perguntado.?

    Então eles chegaram a uma parte do depósito, onde estavam vários homens sentados em caixas de madeira vazias jogando as cartas e bebendo, outros pareciam guardar outras caixas que tinham ?mercadoria? escrita nelas.

    ?Atenção pessoal! Estás são a Paako e a Toshiko. Elas vão passar aqui à noite. Portanto comportem-se.? Gritou o líder para o seu bando.

    Os homens simplesmente gritaram e assobiaram.

    ?Prazer em conhecê-los.? Disseram Hijikata e Gintoki nervosamente.

    ?Então. O que vocês fazem?? Perguntou Gintoki.

    ?Traficamos drogas.? Respondeu o líder simplesmente.

    ?Que direto!? Pensaram os dois agentes infiltrados.

    ?E não têm medo que o Shinsengumi descubra?? Hijikata perguntou inocentemente.

    ?Aqueles cães do governo são estúpidos de mais para perceberem.? Disse o líder, soltando uma gargalhada.

    ?Tens razão. Especialmente o vice-comandante deles.? Concordou Gintoki.

    ?Do que estás a falar? Eu ouvi dizer que o Hijikata-san é SUPER maneiro.? Reclamou Hijikata, acentuando o super.

    ?Toshiko, querida. Deves estar enganada, ele não passa de um viciado em maionese e nicotina que parece que está chateado com o mundo.? Implicou Gintoki.

    ?Queres briga?? Disse Hijikata, voltando ao tom de voz normal.

    ?Vamos lá!? Falou Gintoki, também se esquecendo de seguir o personagem.

    Os dois começaram a brigar. Mas a meio da briga, a peruca de Hijikata caiu sem ele perceber. Todos os traficantes ficaram espantados, septo o líder que pegou a peruca e tocou no ombro do vice-comandante, chamando-lhe a atenção. ?Senhora. A sua peruca caiu.?

    ?Obrigado.? Hijikata agradeceu confuso.

    ?Aniki!? Gritaram os membros do bando.

    ?O que foi?? Perguntou ele irritado.

    ?Eles pertencem ao Shinsengumi!? Responderam os traficantes.

    ?O quê?!? Gritou o líder incrédulo.

    ?Este tipo é mesmo tapado.? Pensaram Gintoki e Hijikata.

    ?Ataquem!? Gritou o líder e todos os traficantes desembainharam as suas espadas, partido para o ataque.

    ?Tsc. Parece que fomos descobertos.? Falou Hijikata. ?Yorozuya. Sabes o que fazer??

    ?É só bater neles, até não poderem se levantar. Certo?? Respondeu o samurai com um sorriso desafiador.

    ?Exacto.? Disse o vice-comandante demoníaco com um sorriso semelhante.

    Então os dois retiraram as suas respectivas espadas, que estavam escondidas dentro dos kimonos e começaram a repelir e contra-atacar os ataques dos bandidos, em perfeita sincronia.

    Já tinham derrotado um terço deles, quando Gintoki falou. ?Hei! Mayora! Levanta a espada!?

    ?Para quê?? Hijikata obteve como resposta um empurrão de Gintoki que o atirou para o chão. O samurai de cabelo prateado pegou nos pés do vice-comandante e começou a andar as voltas, acertando com Hijikata nos traficantes. ?Para com isso!? Grito Hijikata, que já estava a ficar tonto. Deu um pontapé na cabeça de Gintoki, fazendo com que voassem para lados oposto, ambos aterrando encima de inimigos.

    ?Para que foi isso?? Gritou Gintoki furioso.

    ?Tu é que começaste!? Reclamou Hijikata, também furioso.

    ?Estás a ser infantil, Hijikata-kun.? Disse Gintoki levantando-se.

    ?Tu és o mais infantil daqui!? Gritou Hijikata pegando a sua espada.

    E com isto, começaram uma briga que mandava qualquer um que se aproximasse, pelos ares. No fim só sobravam de pé eles os dois e o líder dos traficantes.

    ?Muito bem, Hijikata Toshiro.? Falou o líder, sacando a sua espada. ?Mas tu e o teu amigo não me vão conseguir vencer!?

    ?Ele não é meu amigo!? Gritaram Gintoki e Hijikata em uníssono, com veias a pulsar nas suas testas e dando um pontapé conjunto nas partes baixas do líder, fazendo-o cair com a dor.

    Mais tarde, Hijikata conseguiu contactar Yamazaki que, juntamente com os reforços, levou os bandidos e formam-se todos embora.

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    Entretanto no Yorozuya, Shinpachi tinha acabado de arrumar a sala, Sougo dormia no sofá, com a sua famosa máscara e Kagura via televisão enquanto comia sukonbu.

    Então um alarme do celular de Sougo começou a tocar. Ele levantou-se e disse. ?Bem, está na hora de eu ir embora.?

    ?Adeus Okita-san.? Despediu-se Shinpachi, enquanto limpava algumas coisas com o espanador.

    ?Sim? Adeus.? Disse Kagura sem tirar olhos do televisor. Pelo tom da voz parecia estar ressentida por algo.

    ?Oi China! Não te esqueças que amanhã temos uma briga no parque.? Relembrou o capitão da 1ª divisão do Shinsengumi.

    Um sorriso convencido invadiu o rosto de Kagura. ?Podes crer! E vou acabar contigo.?

    ?Isso é o que vamos ver.? Falou Sougo antes de sair.

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    Hijikata, que ainda estava vestido de Toshiko, e Sougo chegaram ao mesmo tempo ao quartel-general do Shinsengumi. O sádico ficou encarando o seu superior durante um bocado, depois tirou-lhe uma foto com o celular e entrou no quartel-general sem dizer nada.

    ?Isto vai ser mau.? Foi à única coisa que Hijikata disse, quando ouviu imensas gargalhadas vindas do Shinsengumi.

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    Já no final desse dia, Hijikata, que usava agora com as suas roupas de folga, procurava o seu lugar para assistir ao espetáculo no gelo, quando ouviu uma voz familiar gritar. ?Vai Jou-aniki!?

    Quando chegou ao seu lugar, viu que sentado ao lado do seu assento estava Gintoki. Os dois se encaram por momentos e murmuram ao mesmo tempo. ?Maldição.?


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