Escuridão

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    Capítulos:

    Capítulo 31

    Capítulo 31

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    oi povo...saudades?

    cri, cri, cri,... ok recado recebido... ¬¬

    bom nada a declarar...só um capítulo novo...tento postar outro mais tarde bjoss

    Um mês se passou. Mu estava na terapia com Dohko para voltar a falar. Assim que ele conseguisse isso, ele iria para uma assistente social, psicólogo e mais uma pá de coisas para ele voltar ou tentar voltar ?ao normal?.

    Com a ajuda do médico chinês, ele já estava bem melhor em sua recuperação das cordas vocais. Afinal ele emitia sons. Mas não conseguia falar. Isso querendo ou não já era um bom sinal. Suas cordas vocais estavam boas. Apenas algumas terapias e treinamentos para aquecê-las. Cantores faziam esses tipos de coisas antes dos seus shows. Pois se não o fizerem, ao final do show adeus voz, adeus garganta e adeus cordas vocais e olá bisturi em uma cirurgia.

    Com alguma sorte, Mu não irá precisar disso. Afinal ele só perdeu a voz. Mas pode recuperar. E Dohko fará de tudo o que estiver em seu alcance para tal.

    Milo finalmente aceitou o convite de Degel e de Camus para ficar na casa dos dois. Kardia também disse que será melhor. Ele também disse que ficaria na casa de Milo. Assim ela não seria invadida se tivesse alguém lá.

    Camus precisou esconder sua felicidade em saber que ele aceitou seu convite depois um bom tempo se negando a sair da casa onde ele morava. Degel ficou contente por ele ter aceitado o convite de muito tempo insistindo. Ele só ficou um pouco incomodado pelo irmão do policial mais novo. Kardia era uma presença muito marcante. A pele era morena pelo sol e ele lhe era muito bonito. O aquariano mais velho achou que ele tinha uma cara de drogado. Mas descobriu que estava engando. Kardia era um ex-policial. Ele saiu da corporação para cuidar de sua mãe que estava doente. Agora ele pretendia voltar, mas não sabia dizer se era como policial ou se ele ia fazer outra coisa.

    Kardia acabou por convidar sei irmãozinho e os primos aquarianos para um jantar mais tarde. Coisa que os três aceitaram. Milo foi que obrigado a aceitar o jantar com os outros três. Mas fora isso tudo certo.

    Tudo ia muito bem. Asmita estava andando por onde estava morando agora. Fudou tinha ficando em casa. Não estava disposto a sair naquele momento.

    Tudo ai muito bem até que Asmita foi abordado por Aspros. Seu irmão não tinha ido ou planejava alguma coisa.

    - Oi Asmita há quanto tempo não nós vemos!

    - Oi... Er... É Aspros certo?

    - Isso! Meu irmão é mais moreno que eu. Escute será que podemos conversar? Eu sei que você deve estar confuso com tudo isso. Confesso que eu também fiquei por um bom tempo. E eu num tive culpa dessa morte que te falaram.

    - Como sabe que eu fiquei... Pensando nisso?

    - Porque eu fiquei pensando nisso por um bom tempo quando ele voltou.

    - Hum... E que você quer conversar comigo?

    - Ele me pediu para eu vim falar com você antes dele. Eu sei que ele gosta muito de você. Então ele está meio que te devendo uma explicação. Afinal vocês sempre foram bons amigos.

    Os acusados de estupro foram mandados para uma prisão de segurança máxima. Lá eles teriam algumas sessões de tortura. Saga ainda não estava feliz com isso. Mas ir para um lugar e serem torturados seriam ótimos para eles. O dia chegou. Todos eles saíram algemados para dentro do veículo. Shaka estava acompanhando a tudo feliz. Ele e Saga estavam lá. Os acusados teriam o que mereciam naquela prisão. Um a um foram entrando no veículo. Ao menos Mu e mais alguns estariam livres daqueles seres.

    No final de tudo aquilo, eles ainda teriam que discutir o futuro dos arianos. Shion ainda estava com a ideia de fugir com seus irmãos. Genbu e Shaka não podiam deixar. Eles tinham que ficar até tudo acabar e eles estarem livres.

    As informações que davam da casa sempre eram suspeitas. Sempre com alguma movimentação estranha. Kanon já estava melhor do braço e voltou a agir lá. Ele e mais alguns policiais montavam armadilhas dentro e fora da casa. Depois do incêndio sofrido, um lugar da casa estava intacto. Como se fizerem uma reforma. A cozinha estava ?reformada? nada lembrava os escombros de antes. Tudo era seguro demais ali. Havia uma geladeira e as duas portas de antes. Claro que a geladeira era nova. Alguma coisa tinha lá dentro. Kanon não conseguia abrir as portas. Era muito estranho. A única janela que existia lá não dava para ver muita coisa. O local estava todo bagunçado. Com possas de sangue seco no local. O gêmeo mais novo queria poder entrar ali. Mas deixaria para outra oportunidade.

    Os vizinhos locais sempre lhe falavam coisas estranhas. Como muitos gritos e gemidos vindos de lá. Alguma coisa acontecia ali. E ele ficava apavorado só de pensar no pior.

    Mais alguns se passaram. Mu estava disposto para mais uma das várias sessões com Dohko. O rapaz já conseguia formas frases inteiro com sua voz. Mas ainda se cansava. Menos mas se cansava. Em algumas dessas sessões, Shion e Kiki estavam junto. O menor quase pulava no irmão do meio sempre que ele conseguia alguma coisa assim. Shion nem sabia o falar. Seu namorado estava fazendo milagre com o ariano ?mudo?.

    Genbu e Shaka apenas sabiam de algumas coisas dessas sessões, mas não queriam atrapalhar na recuperação. Eles sempre o encorajavam o menor a fazer. Genbu começou a procurar assistente social e psicólogo para o menor a pedido de shion. Ele não conhecia ninguém que pudesse ajudar nessa parte então o advogado iria ajudar. Nos tempos livres, sempre procurava uma escapa para se encontrar com o seu Kiki. O garoto havia esticado mais um pouco. Encontrava-se na mesma altura de quando Mu voltou para eles. O lilás cresceu mais um pouco também. Ano que vem faria dezesseis anos. E iria comemorar com seus irmãos. E isso o deixava muito feliz. Agora ele não se parecia em nada com o garoto que sofreu abuso. Ele ficava mais confiante a cada dia que passava. Mas ainda usava roupas negras. Às vezes ele tinha suas recaídas, mas sempre que tentava cortar os punhos alguém o impedia. Quando ele ficava sozinho um pouco que fosse ele cortava a pele. Nada que saísse sangue apenas ?arranhava? a pele. Mas vez ou outra, ele colocava força e saia um pouco. Nada sério. Ele prometeu que iria parar, mas não conseguia. O que o fazia esquecer-se de tudo o que já sofreu eram os felinos. Aquilo era melhor que qualquer coisa. Aqueles peludos realmente gostavam do lilás. Sempre nos seus pés lhe fazendo carinho. Kiki sentia ciúmes às vezes. Mas pegava leve, pois agora sabia do que tinha acontecido ao irmão. O de olhos verdes achou se diário e resolveu ler. Apenas uma página escrita. A do dia em que fora estuprado pela primeira vez. Escrever lhe era um jeito de desabafar. Então ele pegou uma caneta e começou a escrever.

    - ?Você deve achar que eu me esqueci de você não é? Mas não esqueci. Só que eu não estava em meus melhores dias pra escrever aqui. Aquele em que eu escrevia aqui e fui interrompido para conversar com os policiais que estavam lá pra me ver. Eu contei a eles o que te contei aqui. Eu chorei muito e um deles me ofereceu água com açúcar. Eu aceitei e logo voltei para meu relato. Quando terminei, eles foram embora e eu voltei para o quarto onde estava antes de ser incomodado. No decorrer daquela semana, o policial loiro voltou com um advogado que cuidava do meu caso. Eu havia sofrido agressões em meu rosto. Estava com meus olhos roxos por dois socos que levei. Eu sempre era ameaçado lá. E não podia contar a ninguém. Bom aconteceu que eu menti aos dois que foram me ver. Disse-lhes que havia batido meus olhos na cabeceira da cama. É claro que o advogado não acreditou e me perguntou realmente o que houve. Eu fiquei muito medo e não escrevi nada nos blocos de papel. Nesse mesmo dia eu fugi. Fiquei andando sem rumo. Eu era seguido de longe. Ou ao menos era o que pensei quando me puxaram para um beco escuro. Ouvi vozes e risadas dos outros garotos do orfanato. Eles tiraram toda a minha roupa, ou melhor... Eles rasgaram algumas peças de roupa. Eu implorava com o olhar para eles pararem com aquilo. Mas acabou é fui mais uma vez usado. Tive meu corpo violado mais uma vez ali naquele beco. Uma, duas, três... Eu perdi a conta de quantas vezes fui estuprado aquele dia. Eu só pensava em sair de lá e me matar. Meu corpo doía muito. Tem vezes que eu ainda sinto as dores daquele dia. Bom depois que eles usaram e abusaram de mim, eu me limpei como dava e sai correndo depois de me vestir com o que restou das roupas molhadas pela chuva. Olhei em direção ao orfanato e não senti vontade alguma em voltar para lá. E corri sentido contrário. Eu corria tão rápido achando que estava no beco que esbarrei em um grupo de pessoas e mesmo assim continuei correndo. Corri o mais rápido que minhas pernas permitiam. E entrei em um cemitério. E parei em uma lápide que por incrível que pareça era dos meus pais. Eu nem me lembrava mais disso. Na verdade eu nunca soube que eles estavam enterrados lá. Só descobri quando eu saia à noite pra vagar por aí... Eu ia para o cemitério à noite e descobri por acaso disso. Bem que estava com uma lâmina em minhas mãos eu ia cortar minha garganta ou punhos quando eu escuto uma voz atrás de mim. Era o loiro. Eu me virei e comecei a chorar. Cai no chão aos prantos ainda. O ouvi se aproximando de mim e se quer me mexi com medo de ser abusado de novo. Ele ficou conversando comigo até ele me abraçou. Depois de um tempo eu o abracei de volta e acabei desmaiando em seus braços. Só acordei bem depois. E no dia seguinte eu fui para o orfanato dizer quem foram os que me fizeram isso. Bom eles foram presos menos um que atingiu a maioridade e saiu de lá. Depois eu saí de vez de lá. Fui fazer minhas malas e o advogado me levou para o hospital onde um de meus irmãos estava lá em recuperação. Ele me pediu para esperar e entrou na sala. Logo depois, ele voltou e me chamou. Eu entrei na sala e meus olhos se encheram d?água. Esqueci completamente das dores em meu corpo me deixei ser abraçado por Shion depois de tanto tempo. Foi ai que Kiki me abraçou, mas só depois que eu mudei para a nova casa. Foi mais choro que o normal. Depois de algum tempo, Kiki está namorando com o advogado que me livrou de lá. Nunca mais ponho meus pés naquela casa. Bom num belo dia, diário, nós fomos à praia... Eu, Shaka, Genbu e Kiki. Mas fomos embora logo. Aconteceu algo ali perto e nós fomos embora para um pet shop. Foi lá onde consegui meus gatos que me ajudam muito. Num outro dia, todos nós fomos à praia. Eu, Shion, Dohko, Shaka, Kiki e Genbu. Meu irmão Kiki me arrastou para a beira do mar. Mas fomos impedidos. Meu maior pesadelo estava lá. O líder que comando o abuso no beco. Ele me agarrou para me livrar de Kiki porém ele grudou mais em mim. Ele se irritou e jogou meu irmão com tudo de encontro a areia. Ele ralou ambas as palmas de suas mãos e ambos os joelhos. Eu olhei para ele e ele entendeu o recado. Foi embora à procura de ajuda. Eu não sei o que aconteceu a partiu daí. Eu era arrastado para longe de onde eles estavam. Eu realmente estava perdido. Ele me levava para um quiosque onde segundo ele, trabalhava. O terror bateu a minha porta. Agora sim eu seria morto. Estuprado mais uma vez e com certeza seria morto. Fui puxado para uma porta que segundo ele não era o quiosque onde trabalhava. Fui prensado por ele. Esse meu algoz tentava abrir a porta daquele lugar, a minha sorte foi que Shaka me encontrou junto com outros policiais e de meu irmão Shion que era segurando por um policial. Sua vontade era de acabar com aquele desgraçado que estava me agarrando. Eu os ouvia discutindo para me largar. Meu algoz me virou de frente para ele, colando seu peito as minhas costas. Eu comecei a me sentir enjoado. Ainda mais quando eu o senti me mordendo, lambendo e beijando meu pescoço. Nessa hora, eu senti uma coisa afiada em minhas costas. E logo em seguida um líquido quente e com cheiro de ferro escorrendo pela mesma. Meu sangue escorria do corte que ele fizera. Eu já tinha lágrimas em meus olhos e numa fração de segundos eu reagi e o impedi de me fazer pior. Shaka conseguiu dar voz de prisão a ele. Eu caí no chão ainda em prantos. O loiro veio ao meu auxilio logo depois. Shion voltou para junto dos demais e eu segui com médico para um hospital dentro de uma ambulância. No hospital ele acabou me costurando. Aquilo me dificultou por alguns dias. Mas agora eu já estou melhor. Mas ganhei outra cicatriz ali naquela região. Hoje eu estou fazendo um tratamento para recuperar minha voz. Dohko é sempre muito prestativo nessa parte. Meu irmão tem um bom namorado com ele. Ainda tem algumas coisas que eu não te contei, mas algum dia eu conto do dia do bolo com cobertura de chantilly. Kiki ficou bem envergonhado com isso. Eu é claro ri muito. E também num dia em que sei com Shaka. Nós fomos dar uma volta ele comprou algumas frutas. Mas eu te conto outro dia. ?Isso eu ainda quero guardar comigo por mais alguns dias.?.

    Mu terminou com seu relato breve. Ele agora estava mais leve. Mesmo que tivesse escrito em folhas de papel. Ele guardou o diário no local onde estava. E esqueceu por enquanto de que ele existe.

    Mais tarde naquele dia, Genbu convidou o primo e os irmãos arianos para jantarem em sua casa. Como os três são vegetarianos, uma comida leve e sem carnes exceto carne de soja. O advogado preparava a comida quando sua porta foi aberta. Dohko entrava por ela junto dos outros três arianos. Kiki simplesmente pulou no pescoço do outro. Nada muito escandaloso. Apenas para assusta-lo. E deu certo. Ele pulou ao sentir o outro fazendo isso. Os outros três acabaram rindo muito. Isso teria volta pela parte de Genbu.

    Depois desse inesperado ?momento surpresa? a comida saiu bem rápida. Eles se sentaram a mesa e começaram a comer a refeição.

    Uma coisa era certa. Genbu já pode abrir um restaurante. Vai se dar bem.

    Dohko ajudou o mais novo a lavar a louça suja. Eles ficaram conversando um pouco. Já Kiki jogava o seu videogame com Mu. Ele estava ganhando no jogo. Os mais velhos caiam na risada. Kiki sempre se gabou em ser o melhor naquele jogo, mas na verdade ele estava era perdendo. O menor era caçoado até pelo ruivo. Ele já estava cansado de perder e parou de jogar. Mu já estava com o jogo ganho mesmo. Eles conversaram mais um pouco até Shion julgar que já era bem tarde. Eles se despediram, mas quando Kiki foi se despedir do maior este o agarrou de tal forma que não o deixou ir. O jeito era ficar ali mesmo.

    - Você fica. E vai me pagar pelo o que fez comigo.

    - Shion me ajuda...

    - Nem vem... Você procurou.

    - Mu e você? Dohko?

    - Você procurou... Agora aguenta.

    - Só te peço uma coisa... Não machuque muito o meu irmãozinho tá bom Genbu?!

    - Não vou. Te devolvo ele amanhã.


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