Observo a minha versão vermelha e azul cara a cara com o grande esqueleto, ambos pronto para lutar. Olho para meu lado vendo o verde finalmente chegando ao topo da elevação de piso seco, onde arrumo minha nova armadilha para ajudar minhas duas versões encarando o gigante de ossos.
Começo a observar a vegetação local e percebo que aquele tipo traz um fruto azulado três vezes maior do que minha mão, mas ao ser retirado do seu meio ambiente ele explode após alguns segundos.
? Roxo o que está fazendo? Eles estão em perigo!
? Achei! ? Exclamo vendo o fruto circular de cor azulada e rapidamente continuo rasgando o fruto de seu ambiente natural ? Pessoal, abre caminho!
Jogo o fruto que começa a ganhar uma cor avermelhada, tocando no piso molhado rolando até eles. Azul e o Vermelho pulam para trás usando escorregando a três metros para trás graças ao pouco atrito e o fruto bate no esqueleto fazendo nada e depois ficou parado no chão voltando à cor normal.
? O que é aquilo que você jogou? Pode fazer o favor de usar um arco e flecha ou algo decente? ? Pergunta o Vermelho gritando com a voz raivosa.
? A gente perdeu o Arco junto com as flechas antes de entrar nesse futuro! E o que aconteceu para que aquela bomba não explodisse? ? Pergunto levando a mão até o queixo.
? Morram! ? Exclama o esqueleto levando sua espada para cima e finalmente atacando o vermelho, que defende rebatendo a lamina com sua espada.
O azul ataca dando um giro de trezentos e sessenta graus acertando a armadura do esqueleto duas vezes, fazendo-o recuar alguns passos e observo que nenhum arranhão foi feito no local atingido.
? Vermelho! ? Exclama o Azul defendendo um novo ataque do esqueleto.
O vermelho levanta sua espada fazendo com que uma aura vermelha tome conta da espada e de longe da um corte no vertical no vento, fazendo com que a aura vá em direção do esqueleto acertando-o em cheio, mas sem causar danos.
? Isso não fez nada? ? Pergunta o vermelho chocado.
Olho para a grama percebendo que um novo fruto surge e olho para o chão molhado, peguei o furto e demorei um pouco com ele em minha mão e em seguida joguei contra a parede o mais alto possível e assim a explosão surge chamando a atenção dos três lutadores.
? Água! Ela impede com que a explosão aconteça. Precisamos lançar essa bomba no esqueleto sem houver contato com o chão.
? E como podemos fazer isso? ? Pergunta o verde olhando para mim.
? Precisamos ser calculistas. O tempo que passou até a bomba explodir foi de cinco segundos, precisamos lançar a bomba no momento exato para explodir no esqueleto sem que toque no chão. ? Falo percebendo que o esqueleto volta a esquecer do motivo da explosão voltando a atacar os dois, dando múltiplos ataques.
? Deixa que eu faça isso. ? Diz o verde agachando-se e preparando para fazer o ataque.
? Tudo bem, vou para baixo ajudar os dois. Quando eu gritar agora você retira e espera dois segundos para lançar, entendeu? ? Pergunto sacando espada e escudo.
? Vai logo! ? Exclama o verde com um sorriso.
Então pulo de cima caindo no piso escorregadio de pé, quase levando a bunda ao chão. Olho para o Azul percebendo seu escudo sendo lançado na água e defendendo-se apenas com a espada enquanto o Vermelho defendia e atacava. Corro em direção deles e me jogo para trás caindo no chão e escorregando por debaixo do esqueleto saindo por trás dele e ataco cortando o osso da perna direita, fazendo perde o equilíbrio, usando uma de suas mãos para equilibrar. Levanto-me e corto do outro lado gritando.
? Agora!
O vermelho e o Azul me percebem afastando e fazem o mesmo e o verde finalmente lança a bomba em direção do inimigo, explodindo na hora exata espalhando seus ossos pela sala.
? Cara! Quase ia morrendo! ? Exclama o Azul cansado usando sua espada como bengala.
? Foi mal. ? Diz o verde rindo.
A fumaça começa a desaparecer lentamente e a parte do esqueleto continua lá, desmontado. Eu caminho até minhas duas versões quando os ossos começam a se unir novamente e ele volta ao normal com se nada tivesse acontecido, dando um ataque rápido em mim, acertando-me no peito superficialmente, fazendo recuar alguns passos.
? O que é isso? ? Pergunto levando a mão a ferida sentindo a dor.
? Azul! ? Exclama o vermelho acertando uma rápida espadada destruindo um dos braços dele.
? Entendi! ? Atende Azul rapidamente dando um giro acertando a perna esquerda uma das mãos, desprendendo de seu corpo.
? Segundo lançamento! ? Avisa o Verde lançando outra bomba explodindo na cara do esqueleto, novamente.
Eu sou rápido e entro na fumaça levantando a espada, fazendo ganhar um brilho da cor de minha roupa e antigo no meio da caveira, que desaparece junto com o resto de seu corpo virando pó negro.
A fumaça desaparece e olho para os três que começam a ficar relaxado, repentinamente um barulho de engrenagens começa a acontecer e a parede do local se move removendo toda água para outra sala escura onde não tinha dava para descrevê-la.
? Verde, do local onde você está consegue ver aquilo? ? Pergunta o Azul chamando minha atenção a ele enquanto apontava para dentro da nova sala.
? Meu deus... vocês subam aqui agora! ? Exclama o Verde.
Volto a olhar a nova sala quando começo a perceber o som de água vindo em nossa direção, muita água. Viro-me percebendo que o Azul e o Vermelho já estão a meio caminho e começo a correr enquanto a onda de três metros vem em nossa direção. Até eu ser engolido.