Fall of Hyrule

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Primeiro Templo

    Violência

    Minha boca está seca igualmente aos lábios e a garganta. Olho para meu redor vendo apenas destruição e três pessoas idênticas a mim, com o mesmo estilo de cabelo, mesmo olhos e as mesmas expressão faciais. Só nos diferenciamos graças à cor dos uniformes que no meu caso é azul. Ao retirar a espada que me dividiu em quatro, cada um possuindo personalidades e especialidades diferentes do meu eu principal. Antigamente eu sentia que podia salvar todos de Hyrule e agora, só penso eu pegar minha vara de pescar e ficar o dia inteiro lá. Acho que podemos dizer que sou a parte calma.

    - Azul! Você está muito atrás, cadê sua garra! ? Exclama o eu de vermelho encarando-me.

    - Como não achamos nenhum local de pesca, poderíamos buscar insetos. Quem aceita? ? Pergunto com um grande sorriso no rosto.

    O eu vermelho cruza os braços e começa a resmungar baixo como se estivesse controlando para não me atacar. Mas a pior coisa era que não tinha nada bonito para olhar, apenas destruição ao meu redor fazendo me lembrar de minha antiga vida antes de envolver-me com aquela princesa e o ladrão de minha espada. Soltei o ar e o eu de roxo começa a falar brincando com as mãos, como se fosse um orador.

    - Lembro-me bem, deveria ter um vilarejo aqui próximo.

    - Quem sabe estamos no vilarejo, mas só que não existe mais. ? Acrescenta o eu de verde observando o redor e continua voltando a olhar para o roxo ? E por cima de tudo não vimos nenhum inimigo.

    - Que tal a gente... ? Falo, mas logo interrompido pelos outros três.

    - Calado Azul! ?Exclama os três olhando para mim.

    Eu estou sofrendo Bullying de mim mesmo? Penso desanimado por nem conseguir terminar a frase. Assim andamos e andamos até chegar um local onde era um grande lago, que atualmente é apenas terra e esqueleto de alguns peixes na superfície, o que me deixa mais triste. Não paramos a longa viajem até chegarmos a um grande templo que era para estar debaixo d?água, pelas elevações do local e os esqueletos dos animais marinhos espelhados para todo lugar.

    Descemos a elevação indo para uns trinta metros abaixo de onde estamos até chegar ao solo coberto de ossos.

    - Aqui está, o templo da água. Lembro-me da água gelada daqui. ? Diz o eu de verde relembrando o frio intenso.

    - Qual é. O bom que não vai ter toda aquela água para a gente nadar. ? Diz o rapaz de vermelho esticando o corpo e sacando sua espada andando até a entrada do templo.

    - Entrar naquele templo problemático novamente... pelo menos não estou sozinho. Tem três de mim na minha frente. ? Falo ficando por último enquanto caminhamos até o templo.

    Passou alguns minutos até chegarmos à entrada, ela está seca e cheio de plantas mortas e esqueleto de peixes cobrindo o local. Entramos no lugar e caímos numa rampa longa e depois em um precipício, passa um minuto até cair na água, cheguei até cinco metros de profundidade graças minha velocidade e em seguida fui à busca de ar, vendo uma escadaria em minha frente com uma porta com cadeado jogado no chão.

    Todos os outros submergiram depois de mim e o vermelho grita nadando até a escadaria.

    - Que sorte a nossa! Se não fosse essa água estaríamos mortos!

    - Sério?! ? Grita o roxo supresso.

    - Rápido, vamos sair dessa água. Precisamos resolver logo esse problema antes que algo ruim aconteça com a Zelda. ? Diz o de verde saindo da água caminhando pela escada.

    Todos saem da água indo para escadaria e em seguida caminhando até a grande porta, onde o eu de verde abre a porta levando a uma grande sala, com várias áreas laterais cheia de água e com várias pilastras ao redor sustentando o teto possuindo algumas tochas para iluminar o lugar, o piso está totalmente molhado e escorregadio, fazendo-me cair no chão.

    - Cuidado, sinto algo muito perigoso aqui. ? Diz o de vermelho.

    O chão começa a tremer fazendo todos de pé caírem no chão e uma abertura começa a surgir no centro da sala. Lá sai um grande esqueleto com altura de seis metros com três braços em cada lado ambos com espadas, vestindo uma armadura dourada bem detalhada, mas destruída pelo tempo.

    - O que é isso? ? Pergunta o eu de verde.

    - Pelo visto os monstros que derrotamos naquele tempo vão voltar. ? Diz o de roxo com um rosto fechado empunhando sua espada.

    - Quatro contra seis, se contamos pelas armas, claro. ? Diz o de vermelho girando a espada entre os dedos colocando o escudo na frente para proteger de algum ataque inesperado.

    - Lembre-se que esse lugar é escorregadio e pelo visto ele anda normalmente graças às botas dele. ? Diz o de roxo olhando para cima, a procura de alguma coisa.

    - Botas? ? Pergunta o de verde confuso.

    - Eu também percebi, aquela bota puxa o usuário para o chão, fazendo andar sem escorregar. Ele tem vantagem nessa área. ? Falo um pouco preocupado levantando do chão e pegando minha espada juntamente com o escudo.

    O esqueleto solta um rugido forte, mostrando sua força. O roxo avisa em seguida apontando para cima do lado esquerdo.

    - Ali! Tem uma elevação com o piso seco! Ele não chegará perto de nós, graças ao peso sobrenatural da bota de equilíbrio. ? Diz o roxo guardando o escudo em suas costas e em seguida girando a espada a trezentos e sessenta graus entre os dedos continuando ? Vermelho, cuide do inimigo. Azul dê cobertura ao vermelho jogando aquelas pedras para impedir os ataques críticos do inimigo.

    -Tudo bem! ? Exclamei em uníssono juntamente com o eu vermelho.

    -Verde, venha comigo. ? Grita o roxo desaparecendo de meu campo de visão igualmente ao verde.

    Eu e o vermelho ficamos cara a cara com o grande inimigo de várias espadas. Seus olhos vermelhos brilham intensamente e sua voz sem vida aparece.

    - Bem vindo ínfimos guerreiros, tuas sentença de morte começa agora.


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