A cor do pecado

  • Finalizada
  • Teruque
  • Capitulos 1
  • Gêneros Yaoi

Tempo estimado de leitura: 21 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Único

    Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Postando só as mais curtas por enquanto

    Tbm postada no Spirit...

    O sol da manhã começava a invadir o quarto pelas brechas que encontrava sobre a cortina que cobria a janela. Os primeiros raios já alcançavam a cama onde o homem de cabelos negros e pele alvo despertara graças à luminosidade que atingia seu rosto. Revirou algumas vezes, recusando-se levantar. Mas a responsabilidade falava mais alto e cedeu a tentação de continuar a dormir.

    Ogawa Takahiro, vulgo Asagi, trinta anos, professor de história em uma das melhores faculdades do Japão, divorciado recentemente. Vivia sozinho em uma casa consideravelmente grande. Mas não tinha tempo para se sentir solitário graças ao trabalho que lhe tomava boa parte do tempo.

    Além das obrigações como professor de faculdade, ainda arranjava tempo para dar aulas particulares para os alunos que sentiam dificuldade na matéria. Sua vida era totalmente dedicada ao trabalho.

    Sempre tentava tornar suas aulas divertidas e interagir com seus alunos, para assim aplicar a matéria de modo que todos conseguissem entender. Também mostrar que a história não está ?morta? e pode ser algo divertido de se aprender e ensinar.

    Com seus métodos especiais de ensino, não havia quem não divertir-se estudando.

    Não tinha problemas com seus alunos, sendo quase desnecessárias aulas particulares.

    Aliás...

    Não tinha problemas com aqueles que participavam das aulas. Porém havia um único aluno que era responsável por seu stress diário.

    Nakahama Yoshiyuki, vinte e um anos, quase nunca aparecia nas aulas, e quando isso ocorria, apenas dormia. Suas notas eram as mais baixas da turma.

    Asagi, como um professor de boa fama, não poderia deixar que um aluno prejudicasse seu nome. E também não conseguiria deixar de ajudá-lo por simples desencargo de consciência.

    .............................................................

    ..................................................

    ...........................................

    .................................

    .........................

    ................

    .....

    ...

    ? Muito bem classe, por hoje encerramos a aula. ? anunciava Asagi organizando todo seu material sobre a mesa ? Não se esqueçam que teremos uma prova na próxima semana. Então revisem a matéria. ? continuando a arrumar suas coisas enquanto os alunos se retiravam da sala ? Nakahama ? chamou sem desviar o olhar do que fazia ? Precisamos conversar sobre suas notas.

    ? Sensei, eu não me importo com isso ? respondeu sem a menor vontade. ? E também já tenho planos pro final de semana.

    ? Se não gosta, então por que escolheu esse curso? ? perguntou Asagi, recebendo um dar de ombros como resposta ? Nakahama, você já tentou pelo menos interagir com as aulas? Posso te ajudar a estudar. Mesmo que esteja nesse curso contra sua vontade, pode acabar gostando.

    ? Eu não quero. ? respondeu num impulso.

    ? Por que não abandona o curso então? ? não obteve resposta, soltando um longo suspiro ? Nakahama estou disposto a ajudá-lo. Mas para isso preciso que colabore também.

    ? Okay sensei ? respondeu com total pouco caso ? Eu aceito participar de suas aulas particulares.

    ? Uma aula experimental amanhã. Se não gostar conversarei com seus pais e daremos um jeito transferi-lo para um curso de seu aguardo.

    ? Por mim está ótimo ? dando de ombros ? Claro que a ultima coisa que desejava era passar meu precioso final de semana estudando.

    ? Te garanto que será bem mais divertido do que aquelas casas noturnas que costuma freqüentar.

    ? Duvido muito quanto a isso. ? sorriu sinicamente.

    ? Estarei ocupado na parte na manhã. Então amanhã a noite em casa é um bom horário pra você?

    ? Estudar na sua casa sensei? Isso soou como uma tentativa de assédio.

    ? Prefere escolher outro lugar então?

    ? Não. A casa do sensei está perfeito. Pode ser bem interessante também.

    ? Apenas tire de sua cabeça idéias pervertidas e paralelas. Irei apenas de ajudar nos estudos.

    ? Ok! Ok! Não to tão desesperado assim a ponto de querer fazer algo com algum professor.

    ? Eu sei que não. Em todo caso nos vemos amanhã.

    Ruiza?s POV

    Droga.

    Eu não estava nem um pouco a fim de passar meu final de semana estudando. Mas por outro lado não estava com saco pra aturar certas pessoas que freqüentam as casas noturnas e nem pra fingir gentileza com ninguém.

    ? Hey! Ruiza! ? ouvi alguém me chamando quando já estava indo embora daquele lugar ? Hey!

    ? Hide-zou?

    ? Ia embora assim mesmo? Sem nem falar comigo? ? ele falava de um modo que parecia que eu fosse o ?vilão?

    ? Sem fazer draminha Hide, já não estou com um bom humor.

    ? Que bicho te mordeu? Ou bicha, sei lá. ? perguntava com escárnio ? Ta com cara de quem deu o cu e não gostou.

    ? Cala boca Hide-zou!!! ? esbravejei com ele.

    ? O que foi? É TPM? ? continuou a me provocar.

    ? O professor quer que eu tenha aulas particulares pra recuperar minhas notas ? disse tentando ignorar a grande vontade que eu estava de bater nele.

    ? O que? Como assim? E como fica nossa noitada de sábado?

    ? ?Como fica?. Simplesmente não irei.

    ? Não será a mesma coisa. As garotas vão perguntar de você.

    ? Elas podem muito bem se enroscar com outros.

    ? Nossa, que stress ? eu juro que ele continuar provocando, irei matá-lo.

    ? Isso é culpa do Ogawa-sensei. Não ficarei estudando porque quero.

    ? Ogawa, não é? ? ele parou por um momento, ficando de modo totalmente pensativo. ? Ele se divorciou recentemente, não foi?

    ? Sim, O que tem isso?

    ? E também não é alguém pra se jogar fora.

    ? No que está pensando Hide?

    ? Que tal fazermos uma aposta?

    ? Que tipo de aposta? ? prendendo finalmente minha atenção.

    ? Ogawa-san deve estar meio ?carente? após se separar recentemente de sua esposa. Sem falar que muitos venderiam a própria família por uma noite com ele.

    ? Aonde você quer chegar com isso? ? como se eu já não soubesse.

    ? Você é o maior puto da facul ? tem certeza que sou eu? ? Te desafio a levá-lo para cama.

    ? O que? ? incrédulo pelo que tinha acabado de ouvir ? Transar... com o professor?

    ? Isso é uma tarefa fácil para você. ? deu de ombros.

    ? Eu não sou nenhuma puta que fica dando o cu pra qualquer um.

    ? Mas não pensa duas vezes antes de comer uma. ? revidou.

    ? E o que ganho se eu conseguir? ? por que raios estou cedendo a isso?

    ? Diga seu preço.

    ? 6.000 ienes e mais o preço do lanche até o final do curso.

    ? Tenho direito a alguma foto ou alguma coisa como prova de que cumpriu sua parte corretamente?

    ? Vai querer um filme de todo o ato também?

    ? Isso seria perfeito ? respondeu sínico.

    ? Sim, muito perfeito. Não é você que será fudido mesmo.

    ? Não precisa aceitar se não quiser. ? dando de ombros e sorrindo sinicamente.

    ? Qualquer coisa é melhor que estudar. ? cedi por fim

    ? Estarei esperando por ?noticias? então. ? sorriu sínico, sempre sínico ? Te vejo segunda. Isso se conseguir andar. ? tinha que fazer alguma ultima zombaria antes de ir embora.

    Esse final de semana está prometendo muito...

    Asagi?s POV

    Sábado à tarde.

    Tinha terminado meus compromissos mais cedo do que esperava. O que era algo bom. Assim teria tempo de preparar uma aula mais interessante para meu aluno mais desinteressado.

    Claro que corria o grande risco dele nem aparecer, mas pelo menos a minha parte eu estaria fazendo.

    Dezoito horas em ponto. Horário combinado para inicio da aula. Ouço a campainha tocar nesse exato momento. Indo atender um tanto surpreso com a pontualidade.

    ? Então sensei, estou no horário? ? perguntou-me com um sorriso maroto em seu rosto.

    ? Pelo menos você apareceu e ainda foi pontual. ? lhe respondi sorrindo de canto, dando-lhe espaço para adentrar em casa.

    ? Bem jeitosinha sua casa, sensei ? comentou enquanto analisava cada canto do recinto com os olhos ? Mas e então. Como pretende me convencer a estudar? ? tentando me provocar com a pergunta.

    ? Gosta de jogos estilo RPG?

    ? Sim... mais ou menos ? respondeu parecendo confuso com minha pergunta. ? Mas o que tem isso? Não íamos estudar?

    ? Sim, mas por que usar o método convencional se podemos estudar de modo mais interativo? ? ele continuava confuso ? Apenas me siga, Nakahama.

    ? Ruiza.

    ? Como?

    ? Me chame de Ruiza, por favor sensei. Digamos que não gosto muito de meu nome. ? dando de ombros.

    ? Se prefere assim. Ruiza-kun. Se bem que esse nome soa ainda mais feminino.

    ? Eu não me importo. Na verdade até prefiro assim.

    ? Realmente você é estranho.

    ? Só não me adapto perfeitamente nesse mundo.

    ? Tenho a impressão você irá gostar da aula de hoje ? disse-lhe mantendo um sorriso no rosto.

    ? Ogawa-sensei... tenho mesmo que estudar? ? sua voz saiu manhosa

    ? Foi pra isso que veio, não?

    ? Sim, mas...

    ? Por que não deixamos a conversa paralela para depois? ? abrindo a porta do cômodo onde havia o guiado. Vendo sua expressão de surpresa ao ver seu interior.

    ? Isso é....

    ? É uma sala para simulação de jogos RPG.

    ? Mas como isso...

    ? Esse é o modelo 3D&T, um sistema mais simples que satiriza animes, mangás, jogos de lutas, Tokusatsus. Indicado principalmente para jogadores principiantes. E como um dos cenários mais comuns utilizados é os de fantasia medievais, se encaixa perfeitamente com o assunto discutido nas ultimas aula e que, alias, cairá na prova.

    ? Estudar história jogando RPG? Realmente seria bem mais divertido se fosse sempre assim.

    ? E então? Vamos estudar?

    ? Claro ? respondeu mostrando animação finalmente.

    ~ 4 horas depois ~

    Durante o jogo Asagi transformou o que seria uma aula chata e cansativa em um roteiro para uma aventura de RPG. Tornando tudo mais interessante e mais fácil de gravar a matéria. Aplicando um pequeno questionário com perguntas que viriam a cair na prova. Como se fosse uma quest para se conquistar experiência e pontos extras no jogo.

    ? Ogawa-sensei, acho que já terminei a ultima quest. ? entregando a Asagi os ?itens? requeridos durante a aventura junto com uma folha de resposta.

    ? Parabéns Ruiza-kun. Completou sua missão com êxito. ? disse Asagi ao conferir as respostas dadas por seu aluno.

    ? História é fácil demais ? disse com um ar de superioridade.

    ? Agora você diz isso ? rindo da atitude de Ruiza- Antes nem queria saber do assunto.

    ? É por que eu não sabia que existiam métodos divertidos de ensino ? fazendo bico. ? Quero ter mais aulas assim.

    Asagi riu de sua atitude infantil ? Se continuar assim se sairá bem na prova e suas notas melhorarão bastante. ? disse com satisfação ao ver que tinha ganhado o interesse de seu aluno. ? Já está ficando tarde. Que tal encerrarmos por hoje?

    ? O que? Mais já?

    ? Já passa de dez da noite.

    ? Mas é sábado. ? continuou a insistir ? Quando saio a noite nunca volto tão cedo.

    ? Você não volta alias. ? corrigiu Asagi ? Passa a noite fora de casa. O que seus pais pensam disso?

    ? Eles não sabem ? respondeu fixando o olhar para um ponto vazio ? Eu divido um apartamento com um amigo. Já faz algum tempo que nem entro em contato com meus pais alias. ? Asagi se silenciou ao ouvir o desabafo do mais novo ? Provavelmente ele teve estar nas noitadas uma hora dessas. Aproveitando sem mim ? sorriu em falso, com total ironia.

    ? Você queria estar lá com ele?

    ? No começo sim. Não pensei que poderia ser tão divertido estudar. Posso dizer que comecei a gostar das aulas do Ogawa-sensei.

    ? Fico feliz em ouvir isso ? sorriu ? Bem, já que parece que você está ?pra fora? hoje, pode dormir aqui se quiser. Tem um quarto de hospede que não é usado há algum tempo, mas posso ajeitá-lo pra você.

    ? Isso seria ótimo ? disse sorrindo inocentemente por fora. Sendo que por dentro estava adorando a facilidade que estava sendo manter-se próximo ao seu professor.

    ? Bem... então vou arrumar o quarto para você. Se quiser tomar um banho antes de dormir sinta-se a vontade. Separarei umas trocas de roupas que te servirão.

    Assim que Asagi terminou de arrumar o quarto para o mais novo, este deixou sua mochila jogada no local, seguindo para o banheiro com uma troca de roupa separada para si.

    O professor vendo a falta de cuidado de seu aluno sorriu balançando a cabeça negativamente e juntando os pertences do jovem desleixado.

    Ao tentar organizar novamente a bagunça do quarto, deixa o celular do mais novo cair no chão. Pegando-o logo em seguida e encarando a tela que mostrava uma nova mensagem.

    ? Hide...zou? ? leu o nome do remetente, abrindo a mensagem como se fosse para ele ? Então é por isso que queria tanto dormir aqui, Ruiza-kun? ? sua expressão demonstrava seriedade e um grau de sarcasmo ao terminar de ler a mensagem.

    Ruiza?s POV

    Estava sendo mais fácil do que pensei.

    Quer dizer. Eu já consegui uma desculpa para poder passar a noite aqui. O resto seria bem mais simples.

    Claro que bancar o inocente em tempo integral não faz muito meu estilo, mas nesse momento estava sendo bem útil. Tudo que tenho que fazer agora é investir em minha manipulação e abusar de meus pontos de carisma...

    To achando que aquele jogo já ta subindo a cabeça...

    Em todo caso a vida é um verdadeiro jogo. Suas escolhas te levam a caminhos diferentes e ?itens? exclusivos.

    Assim que sai de debaixo do chuveiro, terminei de me secar e vesti as roupas que me foram disponibilizadas. Soou bem irônico, pelo menos para mim, apenas o fato de já estar usando as roupas daquele que eu desejava levar para cama. Tudo por causa daquela maldita aposta.

    Se bem que, bem lá no fundo, estou até gostando da idéia de ser passivo uma vez na vida.

    Irônico, não? Eu achei.

    Assim que sai do banheiro, me dirigindo para o quarto onde deveria passar a noite. Deparei-me com o professor encostado na parede, ao lado da porta.

    Simplesmente passei por ele, adentrando no quarto e sentindo uma atmosfera pesada naquele lugar.

    ? Deveria tomar mais cuidado com suas coisas ? disse cortando o silencio ? Principalmente se tratando de certos assuntos ? arremessando meu celular para mim.

    ? Do que está falando? ? perguntei meio hesitando. E por que ele estava com meu celular?

    ? Você é masoquista, ninfomaníaco ou algo do tipo?

    ? Não sei do que está falando. ? tentando me manter indiferente a situação.

    ? Você só está aqui por causa de uma aposta, não é? ? me mantive em silencio ? Não tem um pingo de amor próprio, nem pelo próprio corpo.

    ? Não tenho mesmo! ? respondi elevando a voz ? Não vejo motivo nenhum pra isso.

    ? Nakahama... ? ele me chamou pelo nome, mas logo hesitou ao notar que eu estava a ponto de começar a chorar ? Ruiza, por que faz isso?

    ? Eu fui praticamente expulso de casa. Meus pais me criaram apenas por obrigação. O dia que me tornei de maior e sair daquele lugar foi sinônimo de alegria para eles. Ainda tive sorte de conhecer o Hide-zou, mesmo sendo um dos maiores responsáveis pelo meu ?desvio?.

    ? Você não está dizendo isso só pra se fazer de inocente, não é?

    ? É claro que não, porra!!! Eu tenho bons motivos para não gostar de meu nome, por ter uma vida desenfreada... eu... ? comecei a chorar cada vez mais.

    ? E acha certo se vender dessa maneira? Eu sei muito bem que não está fazendo isso de graça. Mas acha mesmo que vale a pena? - limpando as lagrimas que marcavam meu rosto.

    ? Não... ? respondi quase que num sussurro ? Mas não sei mais o que fazer...

    ? Primeiro comece escolhendo melhor seus amigos ? sua voz soou engraçada, mesmo dando a entender que estava falando sério.

    ? Desculpa sensei... sou um caso perdido, não?

    ? Talvez não... ainda. ? acabei sorrindo ironicamente mediante a sua resposta. ? O que pretende fazer agora?

    ? Eu não sei... me sinto sem rumo... outra vez...

    ? Se esse seu amigo que vem lhe causando parte de sua perdição. Então por que não se muda pra cá?

    ? Mas... sensei... eu... vim com segundas intenções aqui... e agora...

    ? Fique quieto. ? estranhei sua voz rouca e ainda mais sua atitude para me fazer calar. Ele roubou meus lábios em um beijo do qual eu não esperava, mas senti que devia retribuir o gesto ? Você apenas transa quando tem dinheiro envolvido ou ainda tenho chances de te roubar essa noite. Ainda irá receber sua ?recompensa? se cumprir a aposta, não é?

    ? Sen... sei... ? o que está acontecendo? Eu tinha vindo até aqui para seduzi-lo e levá-lo para cama e acabei caindo em minha própria armadilha.

    ? Então Ruiza-chan... eu te ajudo a vencer a aposta e você se muda para cá. Assim poderei monopolizá-lo mais vezes.

    ? Que professor mesmo tinha dito pra eu tirar idéias pervertidas da cabeça ontem? ? perguntei ironicamente.

    ? A culpa é sua por apostar o próprio corpo.

    ? Ogawa-se...

    ? Asagi ? cortando minha fala ? Também tenho minhas preferências de como gosto de ser chamado. E quem tem esse direito.

    ? Asagi-sensei ? chamei com uma voz manhosa ? Cuidaria bem de mim se eu ficasse?

    ? Melhor do que imagina ? começando a avançar sobre meu pescoço. Eu já começava a parecer com uma puta no cio, deixando escapar alguns gemidos arrastados enquanto ele marcava cada canto em que mordia.

    ? Estou aos seus cuidados Asagi-sensei ? respondi deixando um novo gemido escapar de minha garganta.

    Minha resposta foi o que bastou para que ele voltasse a capturar meus lábios novamente para mais um beijo, ainda mais necessitado. Cessando apenas quando nos temos conta que o ar era algo necessário para ambos.

    ? Espere aqui ? disse se afastando de mim e retirando-se do quarto. Deixando-me ainda mais confuso.

    Alguns minutos depois pude perceber seu vulto retornando para o quarto, mas parando encostado na parede do lado de fora.

    ? Asagi-sensei ? chamei.

    ? Ruiza, interprete a seguinte frase para mim ? espera ai. Estudar? Agora? ? ?Corpo pecaminoso, imaculado. Para alcançar a salvação deve sucumbir-se até a alma. Aceitando a punição sagrada.? Que época isso era visto como um modo de penitencia?

    ? Idade Média. Quando a igreja era o poder. Vista como o período negro cristão ? respondi ainda tentando entender o que se passava em sua cabeça.

    ? Correto. E como exatamente essas pessoas eram punidas? Levando em conta o ?desejo da carne?

    ? Chicotadas ? respondi, hesitando no momento que ouvi um estralo no chão.

    ? Muito bem Ruiza-chan. Agora a ultima pergunta: Você é um pecador arrependido?

    ? Sim... ? disse totalmente automático.

    ? Então prepare-se para receber sua punição ? entrando no quarto com um chicote em mãos e um sorriso sínico em seu rosto.

    ? Que tipo de professor é você?

    ? Sou do tipo único.

    ? Unicamente psicopata ? corrigi-o

    ?Veja isso como uma extensão extra de nosso jogo mais cedo.

    ? Uma versão Live Action, quer dizer. ? sorri com ironia

    ? Então pequeno pecador, está pronto para receber seu castigo? ? continuando com o jogo.

    ? Puna-me como se deve, senhor ? tirando a camisa que usava, deixando minhas costas totalmente expostas para ele.

    Senti aquela tira de couro ir de encontro com minha pele cinco, seis vezes. Percebi que ele não estava batendo com vontade (nas primeiras vezes). Mas o ultimo golpe valeu por todas as vezes anteriores e mais um pouco, fazendo-me gritar realmente alto. Lágrimas começavam a escorrer de meus olhos novamente, porem eu matinha um sorriso em meu rosto. Sim, eu sou masoquista.

    ? Você está sangrando ? anunciou o óbvio, utilizando um tom de escárnio. Passando a língua por toda a extensão marcada pelas chicotadas, fazendo-me soltar um gemido quase que prazeroso.

    ? Asagi-sensei, você é o próprio demônio.

    ? E você se entregou a mim. ? sim, praticamente vendi minha alma ao demônio.

    ? Asagi-sensei... me coma logo por favor... ? isso já tornava quase uma súplica. Eu necessitava disso.

    ? Tudo a seu tempo. Você mesmo disse: eu sou o próprio demônio. Ainda irei atormentá-lo muito antes de dar-lhe o que deseja ? sussurrando cada palavra em meu ouvido e mordicando a ponta de minha orelha.

    ? Asagi... por favor... ? eu implorava entre gemidos.

    ? Você é um garoto muito mal e impaciente ? me jogando sobre a cama. Eu senti minhas costas arderem com o mais simples toque com a superfície. ? Ainda tenho muito para ensiná-lo.

    ? Asagi-sensei me terá quanto tempo quiser. Passe as ?lições? aos poucos...

    Ele sorriu maliciosamente enquanto arrancava minhas roupas de baixo. O que me fez senti um grande alívio. E pegando meu membro em mãos, começou a me masturbar. Primeiro com movimentos lentos de vai e vem, aumentando junto com meus gemidos.

    Asagi era realmente um demônio, pois com apenas esse pequeno estimulo, me desfiz em sua mão.

    ? Você é tão fraco assim mesmo? ? provocando-me enquanto provava meu prazer entre seus dedos.

    ? Asagi... sensei... você não é humano...

    ? Como você já disse: sou um demônio ? eu começo a acreditar que isso seja realmente verdade ? Agora que tal provar um pouco de seu próprio ?remédio?? ? me puxando para seu colo e levando sua mão lambuzada a minha boca ? Seja um bom garoto e limpe tudinho.

    Acabei sucumbindo a essa ordem. E sinceramente provar meu próprio gozo foi uma experiência horrível.

    Enquanto eu fazia o que me foi ordenado, Asagi retirava suas roupas debaixo, com certa dificuldade contando com apenas uma mão livre para isso. Assim que conseguiu, puxou-me de volta para seu colo.

    ? Parece que limpou direitinho ? analisando ?meu trabalho? ? Então Rui-chan... você me quer? ? utilizando de uma voz sedutora e hipnotizando.

    ? Sim...

    ? Sim o quê?

    ? Eu quero você dentro de mim agora, Asagi-sensei. Eu preciso de você.

    ? Você não faz idéia de como fica fofo implorando desse jeito ? eu, pela primeira vez, corei com um de seus comentários. ? Mas seria muita maldade invadi-lo sem nem prepará-lo antes.

    Arrumei-me em seu colo, ficando de frente a ele e puxando sua camisa ? Tira. ? pedi.

    Esboçando um novo sorriso se livrou rapidamente de usa ultima peça de roupa. Puxando-me para mais um beijo. Mais rápido que os anteriores, mas com a mesma intensidade.

    ? Chupe-os ? levando dois de seus dedos a minha boca.

    Mais uma vez fiz o que me foi ordenado. Encharcando-os o melhor que pude.

    ? Assim já está bom ? posicionando o primeiro dedo sobre minha entrada.

    Contrair-me com a invasão, mas me acostumei mais rápido do que esperava. Logo sentindo um segundo dedo me invadir, iniciando um movimento de vai e vem.

    Continuo a dizer que Asagi não é humano. A habilidade dele para extinguir a dor tão facilmente não era normal. Ou talvez meu psicológico já estivesse preparado para isso, ignorando boa parte da dor. Mas ainda teimo na primeira opção.

    ? Asagi-sensei... eu quero você... ? meus olhos continuavam mareados. Ora ou outra algumas lágrimas ainda teimavam em escorrer, mas já não me importava mais com isso.

    ? E logo me terá ? retirando seus dedos de dentro de mim e me roubando um selinho antes de posicionar seu membro sobre minha entrada.

    Com o volume bem maior me invadindo, me contrai gemendo terrivelmente arrastado. Dessa vez demorei um pouco mais para me acostumar. Mas logo aquela dor se tornou em prazer e comecei a sentir as estocadas que eram lançadas contra meu corpo.

    Senti minha próstata ser atingida diversas vezes durante o processo, arrancando os mais doces gemidos meus e trazendo satisfação ao demônio que se aproveitava de mim.

    Não demorou muito para que eu chegasse ao meu limite com essas estocadas tão certeiras. Asagi se desfez dentro de mim pouco depois, devido a contração do espaço.

    ? Demônio ? voltei a dizer a ele, recuperando lentamente minha respiração. Estirando-me sobre a cama. E foda-se as costas totalmente detonadas.

    ? O que foi? Quer ir de novo?

    ? Uma vez basta por enquanto ? respondi ? Eu acabaria morrendo bem antes de encerrar uma segunda vez seguida. Ainda sou um humano normal.

    ? E fraco ? completou-me rindo.

    ? Realmente tenho muito que aprender ? esbocei um breve sorriso.

    ? Aprenderá com o tempo ? beijando minha testa.

    Ouvi meu celular tocar, mas não quis atender.

    ? É aquele seu amigo. Tem certeza que não quer atender?

    ? Foda-se ele. ? respondi ? Preciso descansar agora. E posso falar com ele depois.

    Ele riu me dando um novo selinho. ? Então boa noite meu pequeno aluno.

    ? Boa noite... sensei... ? adormeci rapidamente, deixando-me levar pelas caricias que recebia de meu querido professor.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!