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Fanfic localizada no meio da fanfic "Suntuoso Passado"
Antes de mais nada os personagens aqui presentes não me pertencem, são da digníssima Naoko-sensei.
Também gostaria de avisar que a imagem da capa também não é minha, mas está devidamente creditada... Quem quiser conhecer o deviantArt da autora da imagem é este:http://shadowsphere21.deviantart.com/art/Princess-Mercury-and-Zoisite-82106329
Mercury não considerava correto receber o príncipe de Elysion na Lua. Sim, ela tinha concordado que sua princesa amava ele e que apoiaria este romance impossível. Mas isso era demais!!!
?Por que não transpomos o impossível?
A voz daquele guerreiro sem nome ainda ecoava em seus ouvidos... Bem como o forte perfume de orquídeas que ele exalava. A rebeldia naqueles olhos verdes fez com que ela aceitasse entregar para a princesa roupas dos soldados lunares. Agora Serenity estava passeando com Endymion nas estufas lunares. Enquanto ela tentava solucionar, sentada no chão do corredor que levava às estufas, o que estava dando errado em um elixir de restauração de energias para a deusa.
Ela já tentara de tudo, mas os elementos revigorantes que ela selecionou não estavam dando certo... O elixir parecia fadado ao fracasso e isso, Mercury, não iria aceitar. Ela era uma garota orgulhosa e fracasso estava fora de seu dicionário...
Um dos soldados do palácio estava passando pelo corredor, ele não poderia ir para as estufas, pois seria difícil explicar o que a princesa fazia lá... A guerreira de Mercúrio aguardou a passagem do soldado, decidida a dissuadi-lo caso tomasse rumo às estufas, mas ele não passou. Ele se postou ao lado dela no corredor.
-- Alecrim ? ele falou ? tenho certeza que alecrim é o elemento que falta nesta poção.
Mercury elevou seus olhos para fitá-lo, mas a luz do corredor não permitiu a ela reconhecê-lo. Os longos cílios que emolduravam os olhos celestes da guerreira valorizavam a expressão de dúvida que ela assumira. O coração do soldado começou a bater mais forte. A proximidade da caneta dos lábios rosados entreabertos da guerreira chamava a atenção para eles. Bem como para o decote singelo do uniforme azul que ela usava.
? Você pode ter razão ? a voz dela o tira do transe que sua expressão lhe ocasionou.
? Tenho o costume de ter razão.
Ela sorri ? Humilde, você.
-- Um pouco. ? Ele curva as pernas e se senta do lado dela, ela o olha com estranhamento.
? É chato aguardar... ? ele sorri e, pela primeira vez desde quando estavam conversando, Mercury percebe quem ele é.
-- Não sabia que seria você, quem acompanharia o príncipe. ? ela volta a atenção para a fórmula que estava a estudar.
Mas ele não queria dividir a atenção dela com aquele pedaço de papel, já havia passado tempo demais a admirando de longe para agora que ela estava do seu lado perder para aquela poção. O rosto dela era muito bonito, com aqueles olhos grandes e inocentes, o nariz afilado e a boca pequena e fina. Ao longe ele estava se perguntando se algum dia eles foram beijado...
Qual seria a textura daqueles lábios finos e rosados?
Era ilógico pensar nela desta forma, ela nunca cederia a ele, mas não custava nada tentar. Um sorriso não percebido por ela forma-se nos lábios dele.
-- Me ofereci para isso... ? ela volta a olhá-lo com a bela sobrancelha arqueada, havia uma fúria em seus olhos, ele deveria está atrapalhando-a. Esta ideia o excitava, o semblante de calma que ela ostentava não era sua real forma, ele tinha certeza. Ele aproxima-se, deixando sua perna roçar na coxa desnuda dela e sussurra em seu ouvido ? Era uma oportunidade para vê-la.
Mercury se sobressaltou com a voz rouca que ele fez para falar-lhe isso. O local onde a perna dele tocou estava formigando. Ela tenta descer um pouco a saia na tentativa de cobrir a coxa, não conseguiu ? Não sei que interesse você tem em me ver...
-- Um grande interesse -- ele sorri de forma sedutora.
Mercury olha para cima, o que este homem tem? Já é ilógico o suficiente a princesa se apaixonar pelo príncipe de Elysion, a concentração de energia vai destruir o planeta... E agora isso? Ele deve está querendo somente brincar com ela. Pois bem, ela brincará também... Ela sempre foi boa em batalha de raciocínio, afinal ela é ou não é a melhor jogadora de xadrez do Milênio?
O primeiro passo é ceder, dar confiança ao adversário... Ela sorri e repete suas palavras em tom de dúvida ? Um grande interesse?
-- Sim... ? o guerreiro da terra se aproxima dela sedutoramente ? Você parece tão absorta em seu trabalho que me despertou algumas dúvidas...
-- Humm ? Mercury fez uma expressão questionadora ? Gostaria de saber quais dúvidas seriam estas.
-- Ouvi de sua princesa que era a Sailor mais inteligente ? elogiar, este é o começo de todo jogo de sedução.
-- Algumas pessoas pensam assim aqui no milênio. Mas não sei que dúvidas isso pode gerar ? ela olha-o intrigada ? Deseja ajuda em alguma questão?
-- Sim... ? ele retira o pergaminho que estava nas mãos dela e se aproxima mais. Ela olha-o assustada, estava nos planos de Mercury vencê-lo em uma batalha mental, mas a proximidade dele não estava ajudando-a a raciocinar. Antes que ela reivindicasse um distanciamento, ele completa ? Gostaria muito, muito mesmo, de saber qual é o gosto de seus lábios.
O guerreiro toca com as pontas dos dedos desnudos nos lábios da guerreira, ela involuntariamente estremece, ele sorri vitorioso ? O calor de sua carne também me gera inúmeras dúvidas, bem como o cheiro de seus cabelos...
A respiração de Mercury estava tão ofegante quando a dele e quando ele move-se para beijá-la, a perna dele esbarra na pilha de livros que ela havia selecionado para auxiliá-la no elixir e ela consegue se afastar dele. O que estava acontecendo com ela? O desejo daquele beijo se instaurara no seu baixo ventre e ela sentiu seu ponto mais intimo umedecer.
-- Está indo longe demais com a sua brincadeira, Sir. ? ela eleva-se. Já desistiu da batalha, sim, desistir não é algo que ela gostava de fazer, mas era melhor do que fracassar. Este foi um dos motivos para aceitar que a princesa prosseguisse com o romance com o príncipe. Tentar separá-los era fadado ao fracasso, bem como resistir a este homem de rosto delicado, cabelos vermelhos e intensos olhos verdes que avaliavam de forma ousada o corpo dela neste exato momento.
-- Não estou brincando ? ele também se eleva e volta a gingar o corpo esquio para próximo dela. Ele não era musculoso, mas com certeza possuía músculos bem torneados escondidos abaixo do uniforme lunar. A dúvida sobre como seriam suas formas se instaurou nela.
-- Eu já falei para parar ? ela recupera aos pouco a respiração, parecia que havia corrido ? Se não percebes, estamos no meio do castelo da lua, você é um intruso!
-- Que foi introduzido no castelo por vós e sua princesa ? ele sorri da cara de descontentamento que Mercury faz. Ela sempre foi uma mulher inteligente e sagaz, nunca ninguém conseguira fazê-la perder a fala e o fôlego antes, sim, a princesa da lua deixava-a impotente, mas este homem era diferente. Ele sorrir ? Você é uma covarde.
-- Não... sou ? ela fala entre fôlego.
-- Me prove... ? era algo ambíguo. Mercury não conseguia raciocinar, o espaço entre eles era ínfimo. Ele estava a sua frente, encostando-a contra a parede, ela podia sentir a respiração dele próximo ao seu cabelo, se ela elevasse o olhar se depararia com os lábios dele. Ela precisava aumentar a distância entre eles, mas sabia que qualquer movimento dela provocaria o toque, o toque naquela pele quente e sem dúvidas firme e suave.
Ela estava completamente sobre seu domínio, Zoicite sorria com este fato. Se qualquer um dos generais Shitennous os vissem o repreenderiam, isso era proibido! Quase tão proibido quanto o amor do Príncipe com a Princesa, mas Zoicite não ligava. Fazia parte dele esta loucura, este desejo louco de transgredir regras e se satisfazer. Ela estava olhando para baixo, não tinha coragem de encará-lo, ele sabia. A única coisa que ele não sabia era quanto tempo ela resistiria...
Eles não tinham tempo, não naquele momento... O mais sensato seria esperar ela dar o primeiro passo, mas que se foda a sensatez! Ele a queria e isso era a única coisa que importava...
Delicadamente, ele tocou o queixo dela - ela estremeceu, bom sinal. Sua pele do rosto era suave, ele o movimentou para encará-lo e seus olhos possuíam algo novo, desejo.
O toque dele causou o que Mercury temia, aquele toque gentil e quente fez com que ela desejasse mais e mais... Isso não era bom. O que ela era? Um animal no cio? Ia gritar, não se importava com a ameaça dele, não se importava com a promessa que fez à Serenity...
Mas nada fez... Ficou lá, encarando os lábios finos e firmes dele.
A vontade de beijá-la era intensa, bem como o desejo de realizar coisas mais... Somente esta aproximação e o cheiro salgado doce que ela emanava já o fizera endurecer. A calça estava pequena para o tamanho do desejo que tomou conta de seu corpo.
Sua mão estava no delicado queixo dela, apressou-se a pôr a outra mão em sua cintura e eliminar toda e qualquer distância existente entre ele. Começou a beijá-la, primeiro delicadamente, selinhos que cobriam seus lábios e o queixo dominado pela mão. Depois apertou mais o corpo dela no dele e tentou aprofundar o beijo. Mercury apesar de quase completamente entregue, resistiu, mas não por muito tempo. Abriu os lábios para o hálito fresco daquele homem que nem o nome conhecia. A sensação era intensa, quente. Estava quase que completamente úmida. Mercury deslizou as mãos por cima da jaqueta que ele usava, mas não era aquilo que ela desejava, queria a pele dele aquela pele quente e bem torneada escondida por aquele pedaço de tecido. Abriu-a e começou a explorar seu peitoral desnudo.
Ele gemeu entre o beijo e começou a tomar posse do pescoço dela mantendo uma trilha de saliva por onde a língua dele passava.
-- Seu gosto é bom... ? ele falou com voz rouca em seu ouvido. Mercury somente gemeu, não poderia formular palavras, qualquer ação neste sentido levaria-na a afastar o corpo dele do dela...
Os dedos fortes dele deslizaram pelas cortas de Mercury ameaçando a abrir o vestido. Isso ela não poderia permitir... Estavam no meio do corredor do castelo. Com muito pesar afastou o corpo dele do dela.
Ambos estavam ofegantes, mas ele não desistiria tão fácil. Jogou a jaqueta que ela havia aberto para longe e investiu mais uma vez para ela. Uma mão passou pela sua nuca arrepiando seus cabelos azuis curtos, enquanto a outra voltou para a cintura, evitando que ela fugisse ? Lady Mercury, sei que você quer isso tanto quanto eu...
A distância fez bem para Mercury, ela recuperou um pouco da sanidade que ele havia tomado com aquele beijo ? Não... ? o ?não? dela fez somente se intensificar o desejo dele, que voltou a beijar o pescoço da guerreira. ? Aqui... não...
Ela segurou o rosto bonito dele e implorou ? Vamos para outro lugar, meu quarto... pode ser...
Apesar dele gostar da adrenalina de ficar nestas condições em um local tão público quanto o corredor do castelo proibido aos habitantes de Elysion, o convite dela foi mais atraente. Ele aproximou os lábios do lóbulo da orelha dela, mordeu-o delicadamente ? Ia adorar... -- ele colocou os braços dela sobre o pescoço dele, sempre hipnotizando-a com seus olhos, deu impulso e elevou-a a seu colo. Passou o rosto por seu pescoço e sussurrou em seu ouvido ? Me guie até ele...
Ir pelo corredor do castelo sendo levada por um guerreiro de um reino tabu era demais para Mercury, mas por que ela estava gostando? A adrenalina embebida no desejo que ela possuía por aquele homem fazia-a querer esta loucura. Quando ela ficou tão ousada?
Seu quarto era no mesmo andar das estufas, no térreo, ela queria esta proximidade com o solo, com a água. Algumas portas se passaram e enfim chegaram à porta de seu quarto.
Não fomos vistos...
Esta nota de alívio preencheu a mente de Mercury, já seu guerreiro inominado empurrava a porta com os pés.
O quarto da guerreira era na verdade um pequeno apartamento com sofás brancos confortáveis na parte inicial e uma mesa de centro de vidro bem organizada. Ao fundo havia um balcão de mármore branco e vidro que fazia divisa para uma limpa e pequena cozinha. Ao lado era possível ver um grande aquário com diversos peixes multicoloridos e uma estante abarrotada de livros. Logo atrás o que mais interessou o guerreiro: uma grande cama de plumas com edredom branco acolchoado.
Ele rumou para a cama, voltando a envolver a guerreira em seus beijos. Ele colocou-a em sua cama que cedeu pelo peso dos dois. A respiração quente dele a fez tremer por antecipação, ou foram as mãos másculas e o jeito que ele as movia por sua coxa e cintura, elas roçavam sua pele fria de maneira tão carinhosa e sensual que quase a fez gemer.
Ele montou sobre a cintura fina de Mercury, afastando a boca da dela, enlouquecida de desejo ela fez um muxoxo de reclamação ? Nãooo..
Ele sorri com prazer ? Então peça para eu continuar...
-- Continue ? ela implorou...
-- Zoisite... ? ele a beijou no pescoço enquanto abria o uniforme dela e expunha o soutie de cetim ? Chame meu nome...
? Continue... Zoisite.
Ele sorriu e caiu faminto em seus seios rosados. Adorando a forma que o peito dela arfava e como ela, a garota arrogante e sabe-tudo, implorava para que ele não parasse.