Em um barco perto da costa Raquel se lembra da conversa que teve com sua mãe antes da viagem, enquanto arrumava sua mala.
- "Eu tenho a confiança do espírito da água e sei que ele estará do meu lado, eu vou para o lugar do meu sonho, vou seguir o meu instinto." ? Raquel coloca as malas na porta de entrada.
- "Muito cuidado minha filha, aquela ilha é perigosa" ? Tânia dá o mapa e uma bússola para Raquel.
- "Vai estar tudo bem se eu tiver coragem!" ? ela dá um abraço em sua mãe e diz ao pé do ouvido ? Te amo Mãe.
Ela desce de uma embarcação com vários arqueólogos, ele vão para um pequeno hotel que tem capacidade de 20 pessoas.
- Você não é um pouco nova para ser uma arqueóloga? ? a recepcionista espanta-se com a menina.
Ela sorri para a atendente - Sou! Pior que sou! Eu tenho uma reserva e autorização da minha mãe que trabalhava nesta ilha. ? ela mostra o papel.
- Bom, está bem! Fique a vontade.
Já instalada Raquel admira a paisagem.
? Porque no meu sonho eu sinto tanto medo? Eu tenho que subir no ponto mais alto da ilha ? apreensiva ela olha o vulcão.
Quando chega lá em cima, ela olha para a mesma paisagem do seu sonho ? Aqui eu não sinto aquele desespero.
Ela olha para trás e vê a imagem dos cinco elementos entalhada na pedra, caminha lentamente, maravilhada com aquela escultura, quando a toca uma alma sai da imagem, um homem de cabelos negros e lisos usando trajes da antiga China a olha nos olhos e sorri.
- Finalmente você entendeu a minha mensagem, está na hora de prender os espíritos.
- Porque eu? ? ela coloca a mão no peito sentindo uma enorme apreensão no coração.
- Está no seu destino! ? [/i]ela se lembra do encontro que teve com o espírito da mulher-dragão[/i]. ? Você sabe que sua mãe veio a essa ilha, eu esperava a chegada dela para que você recebesse o espírito Yinglong, ela é descendente do grande dragão da Água.
- O que isso quer dizer? - ela sente-se confusa.
- Você não é impura, sua alma tem a mesma personalidade da água. ? ele passa a mão no rosto de Raquel e ela se lembra de sua outra vida.
Raquel vê cinco crianças com trajes chineses e aquele mesmo homem que estava em sua frente, lhe ensinando o significado do Yin-Yang, todos estavam rindo e ela o olhava com muito amor. ? Eu... si-sinto algo por você?
- Esse sentimento é de Yinglong, nessa vida você será feliz, mas não comigo. ? ele retira a sua mão e se vira olhando a paisagem ? Eu gostaria muito de deixá-los livres, mas a maldade humana os corromperia.
Raquel se lembra no momento que sentiu raiva do daquele homem estranho com olhar maldoso rindo e sua mãe caída aos pés dele.
Ela pensa um pouco antes de perguntar, porém seu anseio em seguir em frente é maior. ? Como posso prendê-los?